O AS Monaco estava quase acostumado a vencer as adversidades nesta temporada da Liga dos Campeões, pronto para ignorar as lacunas conhecidas contra os grandes times europeus. Na viagem a Londres frente aos Gunners talhados para este tipo de encontro, o clube do Principado não conseguiu, no entanto, fazer o peso, desta vez, derrotado tanto pela meticulosidade do adversário como pelos seus repetidos erros (0-3).
Adi Hütter e os seus homens nunca encontraram a solução, apesar de algumas ações obtidas durante os raros momentos de hesitação dos seus adversários. Pescoço a pescoço na piscina individual antes do início do jogo, Mônaco (16e10 pontos) e Arsenal (3e13 pontos) estão agora separados por uma certa diferença, o que não deve contudo comprometer a qualificação da ASM para o resto da competição. Para isso, os monegascos terão que mostrar uma cara completamente diferente nas próximas duas partidas europeias: em casa, contra o Aston Villa, no dia 21 de janeiro, e fora, contra a Inter de Milão, no dia 29 de janeiro.
O que lembrar
O perigo era conhecido e o AS Monaco não conseguiu contê-lo. Bukayo Saka é o homem do momento do Arsenal e mais uma vez provou isso no Emirates Stadium. Acostumado às façanhas individuais, o extremo inglês virou raposa de superfície na noite de quarta-feira ao marcar os dois primeiros gols da partida, como oportunista. Na última conquista dos Gunners, ele provocou o gol contra de Thilo Kehrer ao tentar um chute de pé direito.
1-0, 34e : Myles Lewis-Skelly manda um passe direto e profundo, que Gabriel Jesus desvia em direção ao eixo, onde Bukayo Saka surge para finalizar com a planta do pé.
2-0, 78e : Radoslaw Majecki não é rápido o suficiente para limpar a bola, Kai Havertz aproveita para atrapalhar. O couro cai nos pés de Bukayo Saka, que só precisa abrir o pé para a dobradinha.
3 a 0, 88ᵉ: em cobrança de falta rápida dos Gunners, que aproveitaram a desatenção da defesa monegasca, Leandro Trossard cruzou na segunda trave. Bukayo Saka controla e segue com um chute da direita, desviado para os próprios gols por Thilo Kehrer.
- A frase. “Voltámos com melhores intenções na segunda parte, mas cometemos erros que nos mataram”proferido por Eliesse Ben Seghir ao microfone de Canal+.
Apesar de um primeiro período fracassado, os monegascos não hesitaram no segundo tempo e conseguiram algumas situações para voltar à igualdade. Antes de afundar no final da partida, com dois gols evitáveis. O primeiro é um presente oferecido pela defesa do ASM aos Gunners, enquanto no segundo, toda a defesa monegasca fica passiva na cobrança de falta rapidamente executada pelos jogadores do Arsenal.
Apesar de um placar claro, e de uma derrota clara, os monegascos conseguiram, por vezes, mostrar um pouco de sua competência, o que salva a nota em nossa escala esportiva, que vai de “A” a “E”. A B−, portanto, em particular para destacar o desempenho da equipe anfitriã.