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‘O Último Azul’ vence prêmios de júris paralelos em Berlim – 22/02/2025 – Ilustrada

'O Último Azul' vence prêmios de júris paralelos em Berlim - 22/02/2025 - Ilustrada

O filme “O Último Azul”, do cineasta Gabriel Mascaro, venceu, neste sábado, dois prêmios de júris paralelos à competição principal do Festival de Berlim, onde o filme disputa o Urso de Ouro. Um deles foi o prêmio do júri ecumênico, uma premiação independente dado ao diretor cuja obra comova por sua temática espiritual, humana ou social.

O outro foi o prêmio do júri de leitores do jornal alemão Berliner Morgenpost, escolhido por um júri de 12 membros. Segundo os votantes, “O Último Azul” aborda “a idade, a liberdade, a autodeterminação e amizade em um mundo distópico e hostil de um jeito alegre e colorido. Uma joia de esperança.”

“Eu venho de um país onde temos enfrentado esses desafios sobre a aceitação de diferentes perspectivas e religiões”, afirmou Mascaro sobre o prêmio do júri ecumênico. “Estou muito emocionado em ver todos unidos pelo cinema, pela arte e diversidade. Estou muito feliz por ter conquistado esse prêmio.”

O filme de Mascaro imagina um país que despacha idosos a partir dos 75 anos para colônias, que soa como eufemismo de um governo de slogans e publicidade. A protagonista, Tereza, vivida por Weinberg, prestes a ser exilada, resolve fazer uma coisa que nunca fez na vida e, para tanto, parte em uma jornada pelo único caminho clandestino que lhe restou, os rios amazônicos.

Com uma participação pontual, Santoro dá lastro internacional ao filme no papel de Cadu, um barqueiro que aparece no caminho de Tereza. A obra, exibida nos primeiros dias do evento, é uma das favoritas à estatueta, liderando em avaliações positivas nas tabelas de críticas de revistas como a Screen International.



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