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onde assistir, escalações, horário e detalhes do Campeonato Argentino

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O jogo entre Argentinos Juniors e Banfield promete uma disputa acirrada, válida pela 22ª rodada do Campeonato Argentino de 2024. O confronto será realizado nesta segunda-feira, 11 de novembro, no Estádio Diego Armando Maradona, em Buenos Aires. A partida está programada para as 21h (horário de Brasília), e os torcedores podem assistir ao vivo pela transmissão da ESPN4 e também pelo serviço de streaming Disney+. Esse duelo traz à tona a expectativa de um embate estratégico, com ambas as equipes em busca de um resultado positivo para subir na tabela de classificação.

Onde assistir ao vivo e horário do jogo

Para os torcedores interessados em acompanhar o jogo, a transmissão ao vivo estará disponível no canal ESPN4 e na plataforma Disney+. O jogo será exibido a partir das 21h (horário de Brasília), proporcionando a oportunidade de acompanhar cada detalhe da disputa entre essas duas tradicionais equipes argentinas diretamente de Buenos Aires. A partida é uma excelente oportunidade para ver em campo dois times que, apesar de ocuparem posições próximas na tabela, apresentam estilos de jogo distintos.

A situação das equipes no Campeonato Argentino

Ambas as equipes encontram-se em uma situação difícil na competição, lutando para melhorar suas posições na tabela do Campeonato Argentino. Atualmente, o Argentinos Juniors ocupa a 23ª posição, somando um total de 23 pontos. O desempenho do time inclui seis vitórias, cinco empates e dez derrotas, além de um saldo de 17 gols marcados e 22 sofridos. Esses números refletem a dificuldade do time em encontrar consistência nos resultados, o que o coloca na parte inferior da tabela.

Já o Banfield aparece logo abaixo, na 24ª colocação, com 22 pontos. A equipe acumula cinco vitórias, sete empates e nove derrotas, com um saldo de 20 gols marcados contra 27 sofridos. Esses dados mostram que, assim como o Argentinos Juniors, o Banfield tem encontrado obstáculos para consolidar seu jogo, evidenciando uma campanha marcada por irregularidade. Esta partida representa, portanto, uma oportunidade crucial para ambos os times melhorarem suas campanhas e se distanciarem das últimas posições.

Histórico de confrontos entre Argentinos Juniors e Banfield

O confronto entre Argentinos Juniors e Banfield possui uma longa história no futebol argentino. Em 38 partidas disputadas entre as duas equipes, o Argentinos Juniors levou a melhor em 17 jogos, enquanto o Banfield conquistou 10 vitórias, e 11 confrontos terminaram empatados. Esse retrospecto revela um equilíbrio considerável entre os times, com uma ligeira vantagem para o Argentinos Juniors em confrontos diretos.

Na última vez em que se enfrentaram, o Argentinos Juniors saiu vitorioso ao vencer por 4 a 2 em casa, em um confronto realizado pela fase de grupos da Copa da Liga Argentina, já nesta temporada. Esse resultado recente pode servir como um incentivo para a equipe, que tentará repetir o desempenho positivo e conquistar mais uma vitória contra o adversário.

Desempenho recente das equipes

Os últimos jogos de ambas as equipes refletem as dificuldades encontradas na temporada. O Argentinos Juniors vem de uma derrota por 2 a 1 para o Defensa y Justicia em partida realizada fora de casa. Esse revés marcou o terceiro jogo consecutivo sem vitória para o time, que também empatou com o líder Vélez Sarsfield em 1 a 1 e sofreu uma derrota por 2 a 1 para o Platense, em partida disputada como visitante.

Nos últimos 14 jogos pelo campeonato, o Argentinos Juniors conseguiu apenas duas vitórias, ao lado de seis empates e sete derrotas, o que reflete a instabilidade do time na competição. A equipe tem lutado para encontrar uma formação que consiga equilibrar o setor defensivo e o ataque, pois os números indicam problemas tanto em criar oportunidades quanto em evitar os avanços adversários.

O Banfield, por sua vez, também apresenta uma campanha instável, com desempenho semelhante ao do Argentinos Juniors. A equipe busca melhorar seu jogo e conquistar pontos importantes que a afastem da zona inferior da tabela, além de aproveitar a oportunidade de enfrentar um adversário direto na disputa para consolidar uma vitória fora de casa.

Prováveis escalações e esquema tático

Abaixo estão as prováveis escalações dos times para o confronto, com base nos últimos jogos e nas escolhas mais recentes dos técnicos.

Argentinos Juniors (4-4-2):

  • Goleiro: Diego Rodríguez
  • Defensores: Fernando Meza, Jonathan Galván, Tobías Palacio, Sebastián Prieto
  • Meio-campistas: Alan Lescano, Gastón Verón, Franco Moyano, Nicolás Oroz
  • Atacantes: Maximiliano Romero, Leonardo Heredia

Essa formação apresenta um esquema tático com uma linha de quatro defensores e meio-campistas posicionados em linhas paralelas, buscando manter o controle do meio-campo. A presença de Romero e Heredia no ataque sugere uma estratégia de explorar jogadas rápidas e a tentativa de finalizações em profundidade.

Banfield (4-3-3):

  • Goleiro: Marcelo Barovero
  • Defensores: Emanuel Coronel, Alejandro Maciel, Luciano Recalde, Emanuel Insua
  • Meio-campistas: Yvo Calleros, Jesús Soraire, Ignacio Rodríguez
  • Atacantes: Juan Pablo Álvarez, Bruno Sepúlveda, Milton Giménez

O Banfield, com uma formação ofensiva de 4-3-3, conta com três atacantes para pressionar o setor defensivo adversário e buscar o gol com intensidade. O técnico da equipe opta por um meio-campo coeso que apoia tanto a defesa quanto o ataque, oferecendo suporte para a linha ofensiva composta por Sepúlveda, Álvarez e Giménez.

Fatores que podem influenciar o jogo

Este confronto possui alguns aspectos que podem ser decisivos para o resultado final, incluindo:

  • Local da partida: A partida acontece no Estádio Diego Armando Maradona, o que oferece uma vantagem ao Argentinos Juniors, que conta com o apoio de sua torcida em casa.
  • Histórico recente: O último confronto terminou em vitória do Argentinos Juniors, o que pode dar à equipe um impulso de confiança, embora o Banfield esteja determinado a reverter esse cenário.
  • Posição na tabela: Com as equipes em posições próximas e com campanhas semelhantes, o jogo tem potencial para ser equilibrado, com ambos os times buscando evitar uma nova derrota.
  • Pressão psicológica: A proximidade das últimas colocações e a necessidade de pontuar podem colocar pressão adicional sobre os jogadores, influenciando o ritmo do jogo.

Principais pontos do confronto

  • Estilo de jogo: O Argentinos Juniors, jogando em casa, pode adotar uma postura ofensiva, explorando as fragilidades defensivas do Banfield. Já o Banfield, com sua formação 4-3-3, pode apostar em contra-ataques rápidos.
  • Setor defensivo: A defesa de ambas as equipes tem sofrido durante a temporada, sendo esta uma oportunidade para os atacantes de ambos os lados.
  • Intensidade da partida: Com a necessidade de vitória para ambos os lados, o jogo tende a ser disputado em alta intensidade, especialmente no meio-campo, onde os times devem lutar pela posse de bola e construção de jogadas.

Arbitragem e equipe de campo

O árbitro principal da partida será Nicolás Ramírez, conhecido por sua experiência em jogos importantes do campeonato. Ele será auxiliado por Lucas Germanotta e Iván Aliende, com Diego Ceballos responsável pelo VAR. A presença de um sistema de assistência de vídeo pode ser um fator de segurança para corrigir possíveis erros de arbitragem, garantindo um jogo mais justo e minimizando polêmicas.

Aspectos relevantes do Campeonato Argentino

A temporada de 2024 do Campeonato Argentino tem sido marcada por uma disputa acirrada entre as equipes, com variações frequentes na classificação. Times de diferentes posições têm conseguido resultados surpreendentes, destacando a competitividade do torneio. Argentinos Juniors e Banfield, apesar de estarem na parte inferior da tabela, fazem parte dessa dinâmica, tentando alcançar posições superiores e conquistar um lugar mais seguro na competição.

A seguir, um resumo dos principais dados sobre o jogo:

  • Data: 11 de novembro de 2024
  • Horário: 21h (horário de Brasília)
  • Local: Estádio Diego Armando Maradona, Buenos Aires, Argentina
  • Transmissão: ESPN4 e Disney+
  • Competição: Campeonato Argentino 2024
  • Posição dos times na tabela: Argentinos Juniors (23º) e Banfield (24º)

Cronologia das últimas partidas

Os resultados recentes de Argentinos Juniors e Banfield oferecem um panorama dos desafios enfrentados por ambas as equipes:

  1. Argentinos Juniors
    • Derrota para o Defensa y Justicia por 2 a 1
    • Empate com Vélez Sarsfield em 1 a 1
    • Derrota para Platense por 2 a 1
  2. Banfield
    • Empate com o Godoy Cruz em 1 a 1
    • Vitória sobre o Huracán por 2 a 0
    • Derrota para o Independiente por 3 a 1

Esses resultados indicam a oscilação de desempenho dos dois times, reforçando a expectativa de uma partida intensa e imprevisível.

Expectativas dos torcedores

Os torcedores aguardam ansiosamente pelo duelo, que promete movimentar o Estádio Diego Armando Maradona. O apoio das torcidas desempenha um papel fundamental nos jogos, sendo especialmente significativo para o Argentinos Juniors, que busca aproveitar essa vantagem para conquistar um bom resultado.

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Cop29: Oferta de financiamento climático de US$ 250 bilhões do mundo rico é um insulto, dizem críticos | Cop29

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Cop29: Oferta de financiamento climático de US$ 250 bilhões do mundo rico é um insulto, dizem críticos | Cop29

Fiona Harvey, Patrick Greenfield, Dharna Noor and Adam Morton in Baku

Os países em desenvolvimento reagiram com raiva a uma oferta de 250 mil milhões de dólares em financiamento do mundo rico – consideravelmente menos do que exigem – para os ajudar a enfrentar a crise climática.

A oferta constava da minuta do acordo publicado na tarde de sexta-feira no Cop29 cimeira climática no Azerbaijão, onde as conversações deverão prosseguir após o prazo das 18 horas.

Juan Carlos Monterrey Gómez, o enviado climático do Panamá, disse ao Guardian: “Isto definitivamente não é suficiente. O que precisamos é de pelo menos 5 biliões de dólares por ano, mas o que pedimos é apenas 1,3 biliões de dólares. Isso representa 1% do PIB global. Isso não deveria ser demais quando se fala em salvar o planeta em que todos vivemos.”

Ele disse que 250 mil milhões de dólares divididos entre todos os países em desenvolvimento necessitados equivalem a muito pouco. “Não dá em nada quando você divide. Temos contas na casa dos milhares de milhões para pagar depois das secas e das inundações. O que diabos farão US$ 250 bilhões? Isso não nos colocará no caminho de 1,5°C. Mais como 3C.

De acordo com o novo texto do acordo, os países em desenvolvimento receberiam um total de pelo menos 1,3 biliões de dólares por ano em financiamento climático até 2035, o que está em linha com as exigências mais apresentadas antes desta conferência de duas semanas. Isso seria composto pelos 250 mil milhões de dólares provenientes dos países desenvolvidos, além de outras fontes de financiamento, incluindo o investimento privado.

As nações pobres queriam que uma parte maior do financiamento principal viesse directamente dos países ricos, de preferência sob a forma de subvenções em vez de empréstimos.

Grupos da sociedade civil criticaram a oferta, de diversas maneiras descrevendo-o como “uma piada”, “uma vergonha”, “um insulto” e o norte global “jogando pôquer com a vida das pessoas”.

Mohamed Adow, cofundador do Power Shift Africa, um grupo de reflexão, disse: “As nossas expectativas eram baixas, mas isto é uma bofetada na cara. Nenhum país em desenvolvimento cairá nesta situação. Não está claro que tipo de truque a presidência está tentando usar. Já decepcionaram a todos, mas agora irritaram e ofenderam o mundo em desenvolvimento.”

O valor de 250 mil milhões de dólares é significativamente inferior à oferta de 300 mil milhões de dólares por ano que alguns países desenvolvidos estavam a ponderar nas conversações, tanto quanto é do conhecimento do Guardian.

A oferta dos países desenvolvidos, financiada pelos seus orçamentos nacionais e pela ajuda externa, deverá constituir o núcleo interno de uma liquidação financeira “em camadas”acompanhada por uma camada intermédia de novas formas de financiamento, tais como novos impostos sobre combustíveis fósseis e atividades com elevado teor de carbono, comércio de carbono e formas “inovadoras” de financiamento; e uma camada mais externa de investimento do setor privado, em projetos como parques solares e eólicos.

Estas camadas representariam 1,3 biliões de dólares por ano, que é o montante que os economistas calcularam ser necessário em financiamento externo para os países em desenvolvimento enfrentarem a crise climática. Muitos activistas exigiram mais – números de 5 ou 7 biliões de dólares por ano foram apresentados por alguns grupos, com base nas responsabilidades históricas dos países desenvolvidos por causarem a crise climática.

pular a promoção do boletim informativo

Este último texto é o segundo de uma presidência policial cada vez mais combativa. O Azerbaijão foi amplamente criticado pela sua primeiro rascunho na quinta-feira.

Haverá agora novas negociações entre os países e possivelmente uma nova ou várias novas iterações deste projecto de texto.

Avinash Persaud, ex-assessor da primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley, e agora conselheiro do presidente do Banco Interamericano, disse: “Não há acordo para sair de Baku que não deixe um gosto ruim na boca de todos”. , mas estamos à vista de uma zona de pouso pela primeira vez no ano.”



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Mandados de prisão do TPI: Netanyahu é certamente um criminoso, mas… | Conflito Israel-Palestina

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Mandados de prisão do TPI: Netanyahu é certamente um criminoso, mas… | Conflito Israel-Palestina

Ontem, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, “por crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos de pelo menos 8 de outubro de 2023 até pelo menos 20 de maio de 2024”, de acordo com o TPI Comunicado de imprensa.

Foi também emitido um mandado de detenção para o comandante militar do Hamas, Mohammed Deif, embora este detalhe específico continue a ser totalmente ignorado pelo establishment israelita, que prefere permanecer em pé de guerra devido à sua suposta vitimização singular. Aos olhos de Israel, a decisão do TPI constitui uma demonstração horrível de anti-semitismo e até de apoio a “terror”.

Entre as acusações de crimes de guerra contra Netanyahu e Gallant estão as de que “ambos os indivíduos privaram intencionalmente e conscientemente a população civil em Gaza de objectos indispensáveis ​​à sua sobrevivência, incluindo alimentos, água, medicamentos e suprimentos médicos, bem como combustível e electricidade, de pelo menos pelo menos 8 de outubro de 2023 a 20 de maio de 2024”. Esta última data refere-se ao dia em que o procurador do TPI apresentou os pedidos de mandados de detenção e não é, obviamente, uma indicação de que os crimes de guerra israelitas na Faixa de Gaza tenham diminuído ao longo dos últimos seis meses.

Oficialmente, os militares israelitas mataram quase 45.000 palestinos em Gaza desde outubro de 2023, embora o verdadeiro número de mortos seja, sem dúvida, muitas vezes maior. E embora um comitê das Nações Unidas tenha recentemente considerado que os métodos de guerra de Israel na Faixa de Gaza são “consistente com genocídio”, o TPI não chegou a chamar Israel nesta frente, em vez disso especificando que o tribunal “não pôde determinar que todos os elementos do crime contra a humanidade de extermínio foram cumpridos”.

É claro que todo e qualquer reconhecimento internacional do comportamento criminoso de Israel é moralmente significativo, dado o modus operandi do país, segundo o qual o direito internacional é feito para ser violado – mas apenas pelo próprio Israel. Não é por acaso que nem Israel nem os Estados Unidos, o principal apoiante de Israel e actual cúmplice do genocídionão são partes no TPI.

Se a “justiça” internacional não fosse completamente selectiva e governada por um flagrante duplo padrão, os EUA teriam a sua própria infinidade de crimes de guerra pelos quais responder – como o massacre desenfreado de civis no Afeganistão e no Iraque sob o disfarce da chamada “guerra”. sobre o terror”.

Entretanto, não está muito claro por que razão o TPI não conseguiu detectar “todos os elementos do crime de extermínio contra a humanidade” por parte de Netanyahu e Gallant. Afinal de contas, privar conscientemente uma população civil de tudo o que é “indispensável à sua sobrevivência” pareceria ser uma forma bastante infalível de garantir, bem, o extermínio.

Também é “indispensável para a sobrevivência” não ser bombardeado até a morte enquanto todo o seu território é pulverizado. E para esse fim, talvez, o TPI tenha “encontrado motivos razoáveis ​​para acreditar” que tanto Netanyahu como Gallant “têm responsabilidade criminal como superiores civis pelo crime de guerra de dirigir intencionalmente um ataque contra a população civil”.

Mas atribuir tal culpa individual é uma mera gota no balde da “justiça”. No final das contas, o Estado de Israel como um todo tem “responsabilidade criminal” pela usurpação de terras palestinas e pelo envolvimento em 76,5 anos (e contando) de limpeza étnica, deslocamentos e massacres. Tudo isto ao mesmo tempo que leva um sector da população palestiniana à resistência armada e, assim, converte-os em alvos da continuada criminalidade israelita.

Dada a longa história de Israel de desrespeito às resoluções das Nações Unidas, a presunção do país de que também deveria ser imune às decisões do TPI não é nenhuma surpresa. Embora Israel não reconheça a jurisdição do TPI a nível interno, Netanyahu e Gallant poderiam, em teoria, ser presos se viajassem para qualquer um dos tribunais 124 Estados-membros. Escusado será dizer que esta não é uma eventualidade que será encorajada pela superpotência reinante no mundo.

E, no entanto, este não é o primeiro desentendimento de Israel com o TPI. De volta em 2019após quase cinco anos de “investigação preliminar”, o tribunal anunciou que a então procuradora Fatou Bensouda estava “satisfeita” por haver uma “base razoável para iniciar uma investigação sobre a situação na Palestina”.

Isto não significava, claro, que a referida investigação estivesse prestes a começar – a eterna burocracia e a lentidão são a marca do direito penal internacional. Em vez disso, foi simplesmente estabelecido que havia uma “base razoável para acreditar que crimes de guerra foram ou estão a ser cometidos na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza”.

Bem, sim. E essa “base razoável” já existia há cerca de sete décadas.

De qualquer forma, as ruminações de Bensouda ainda eram maiores do que os israelenses podiam suportar. O Jerusalem Post, por exemplo, publicou um expedição da advogada israelense Nitsana Darshan-Leitner – intitulada “Recusando-se a jogar o jogo do TPI dos palestinos” – em que o autor acusou o tribunal de servir como uma “arma escondida” contra Israel.

Afirmando que não havia “nada mais sexy para Bensouda do que o conflito israelo-palestiniano”, Darshan-Leitner concluiu: “Sabíamos que Bensouda estava cansado de perseguir ditadores africanos e líderes tribais brutais, e queríamos mostrar que o TPI era um tribunal com um alcance verdadeiramente internacional”.

Falando em sexy, a Al Jazeera tem observado que, como resultado da contínua insolência de Bensouda, o chefe da espionagem israelita, Yossi Cohen, “intensificou a guerra secreta no tribunal que Israel tem travado desde que a Palestina aderiu ao TPI em 2015”. A Mossad começou a interceptar as comunicações de Bensouda e ela relatou ter sido “ameaçada pessoalmente”. Ela deixou o cargo de promotora em 2021, mesmo ano em que a “investigação sobre a situação na Palestina” finalmente começou.

Agora resta saber o que os israelitas têm nas mangas neste último confronto jurídico internacional. Mas à medida que a “situação na Palestina” avança rapidamente e o genocídio se intensifica, há uma base razoável para acreditar que a justiça não é, em última análise, uma opção.

As opiniões expressas neste artigo são do próprio autor e não refletem necessariamente a posição editorial da Al Jazeera.



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um arquivamento do caso e uma investigação judicial paralela em andamento relacionada ao papel de Emmanuel Macron

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um arquivamento do caso e uma investigação judicial paralela em andamento relacionada ao papel de Emmanuel Macron

A fábrica da Alstom em Séméac (Altos Pirenéus), 15 de fevereiro de 2019.

Em 2014, o ramo energético (“Power and Grid”) da multinacional francesa Alstom, especializada em transportes, foi comprado pela gigante americana General Electric (GE) por 12,3 mil milhões de euros. Dez anos depois desta controversa operação de venda, O mundo tomou conhecimento de que o arquivamento do caso foi pronunciado por um juiz de instrução num dos aspectos do extenso caso Alstom investigado pelo sistema de justiça francês; mas também que foi realizada uma investigação judicial desde dezembro de 2022 sobre outra parte do caso, ligada ao papel desempenhado por Emmanuel Macron quando era Ministro da Economia, de agosto de 2014 a agosto de 2016. Esta investigação em curso tem como alvo os atores que potencialmente se beneficiou de um suposto esquema corrupto em torno da referida operação de vendas. Contactado, o Eliseu não respondeu.

Em 25 de outubro, foi emitida uma ordem de demissão no âmbito de uma investigação judicial realizada por “corrupção de funcionários públicos estrangeiros” e ocultação deste crime. Esta investigação dizia respeito às dezenas de milhões de dólares em subornos pagos a responsáveis ​​estrangeiros, sobre a alegada decisão ou validação de executivos da Alstom, do início dos anos 2000 a 2011, para adquirir contratos, nomeadamente em Taiwan, na Indonésia, no Egipto e na Arábia Saudita.

Em dezembro de 2014, a empresa Alstom foi condenada por este “sistema de retrocesso” pela justiça norte-americana a pagar uma multa de 772 milhões de dólares (630 milhões de euros) no âmbito de um processo de confissão de culpa. Um dos executivos franceses do grupo, Frédéric Pierucci, foi condenado a trinta meses de detenção nos Estados Unidos. Na altura, o CEO da multinacional era Patrick Kron, que beneficiou de um bónus de 4,1 milhões de euros, em dezembro de 2014, pela operação de venda do ramo de energia à GE, depois de uma pensão de vários milhões de euros, em janeiro de 2016. , após sua saída do grupo.

Anticor solicita continuação da investigação

“A investigação demonstrou que a empresa Alstom implementou um sistema corrupto para facilitar a obtenção de contratos internacionais, contando nomeadamente com duas entidades suíças e britânicas para a assinatura de contratos intermediários e o pagamento de subornos, desenvolve uma fonte judicial. Os vários actos de corrupção identificados pela investigação já foram alvo de sanções por parte de diversas autoridades estrangeiras. Se a escala, a repetição e a duração ao longo do tempo dos atos de corrupção no seio do grupo Alstom levantam questões sobre possíveis falhas dos órgãos de governo, as informações judiciais não permitiram implicar gestores ou executivos franceses do grupo. »

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