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ONG resgata mais de 30 gatos do aeroporto de Congonhas – 06/03/2025 – Gatices

ONG resgata mais de 30 gatos do aeroporto de Congonhas - 06/03/2025 - Gatices

Sílvia Haidar

A ONG Confraria dos Miados e Latidos resgatou mais de 30 gatos que viviam em uma área do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, que precisou ser demolida por causa do projeto de ampliação para a construção de um novo terminal.

Os felinos eram alimentados por funcionários de uma empresa aérea e acompanhados pela ONG desde 2021. A Confraria já havia resgatado de lá 50 bichanos que eram sociáveis e foram adotados.

No entanto, os outros eram ariscos e não gostavam de contato com humanos. Para respeitar o bem-estar desses animais, os voluntários colocaram em prática um método chamado CED (Captura, Esterilização e Devolução). Dessa forma, já castrados, eles puderam continuar no local, mas sem se reproduzirem.

Desta vez, contudo, a remoção definitiva dos felinos tornou-se indispensável. “Em uma situação normal, esses gatos seguiriam no local, alimentados, monitorados e já sem risco de reproduzir”, explica a veterinária Tatiana Sales, fundadora da Confraria dos Miados e Latidos.

Para facilitar a captura, a ONG instalou câmeras de monitoramento com visão noturna e capacidade para até 300 horas de gravação. As imagens ajudam a identificar os hábitos e trajetos de cada um. “A maior preocupação, no momento, é ter certeza de que nenhum gato ficará para trás. Estamos analisando minuciosamente as imagens das câmeras e as ações de captura continuarão até que todos tenham sido resgatados”, afirma Adriana Tschernev, diretora-executiva da Confraria.

Para oferecer um novo lar adequado aos animais, a ONG está construindo um espaço exclusivo, projetado para simular o ambiente da antiga colônia.

“Vamos replicar o máximo possível da vida que eles tinham: acesso a jardins com árvores, nenhuma convivência forçada com outros animais e interação limitada com humanos. Temos um compromisso com a manutenção de laços afetivos entre os gatinhos e, por isso, eles não serão separados e nem confinados num abrigo tradicional”, conta Tatiana. “Muitos passarão a vida toda conosco, precisamos garantir que tenham a melhor vida possível.”

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