Na terça-feira, 12 de novembro, os deputados franceses rejeitaram a parte das receitas do projeto de lei das finanças (PLF) para 2025, que foi significativamente revista durante a sua apreciação na Assembleia Nacional.
O texto foi rejeitado em votação solene no Palais-Bourbon com 192 votos a favor e 362 contra.
Profundamente revisado pelas emendas apresentadas principalmente pela Nova Frente Popular (NFP) e pela União Nacional (RN), o projeto foi finalizado durante a noite de sexta para sábado.
Eric Coquerel, presidente (La France insoumise) do comitê de finanças, recebido na rede social “Este orçamento é o orçamento da Nova Frente Popular, é o orçamento que o povo francês escolheu no dia 7 de julho”estimou o deputado (LFI) Aurélien Le Coq.
Este novo montante continha 75 mil milhões de receitas adicionais “proposto ou apoiado pelo NFP sobre rendimentos muito elevados e grandes empresas” e menos 17 mil milhões com a redução do IVA, a ajuda às comunidades, a eliminação dos impostos sobre a electricidade, o empréstimo alargado a taxa zero.
O ministro do Orçamento, Laurent Saint-Martin, denunciou-o na rede social um “overdose fiscal de 35 mil milhões de euros que não poupará ninguém”.
O projeto de orçamento inicial para 2025 previa poupanças enormes de 41,3 mil milhões de euros e 19,3 mil milhões de euros em receitas adicionais através de um aumento significativo de impostos. O texto agora seguirá seu percurso legislativo no Senado.
O mundo com AFP