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Os homens também sofrem de depressão pós-parto. Pode ser tratado? – DW – 17/12/2024
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Um teste de um novo programa de terapia cognitivo-comportamental pode fornecer um passo em direção a um maior apoio aos novos pais que vivenciam depressão pós-partoque é pouco reconhecido nos homens.
Embora a depressão pós-parto seja comum em mulheres – afetando cerca de 25% das novas mães – ela também afeta 10% dos novos pais. O impacto emocional e psicológico sobre os homens pode ser igualmente profundo.
Uma nova intervenção de formação parental que destaca os marcos do desenvolvimento infantil e a parentalidade baseada em brincadeiras mostrou-se promissora para os homens com esta doença. Os resultados do teste de 18 meses foram publicados na revista Psiquiatria JAMA.
Entre os 357 novos pais divididos em dois grupos de ensaio, aqueles que realizaram o programa “Aprender Através da Brincadeira Mais Pais” mostraram uma redução nos sintomas depressivos. As crianças também foram beneficiadas.
“Os filhos de pais (que) receberam a intervenção apresentaram melhor desenvolvimento social e emocional em comparação com os filhos de pais (que) não receberam tratamento”, disse o líder do estudo, Ishrat Husain, da Universidade de Toronto, no Canadá.
A depressão pós-parto em homens é difícil de detectar, novos pais pediram ajuda
As taxas de depressão e depressão pós-parto são maior em países de renda média baixaonde o acesso à avaliação e ao tratamento de saúde mental baseados em evidências pode ser limitado.
O último estudo de Husain surgiu do trabalho com mães que controlavam a depressão pós-parto em Paquistão.
“Durante o trabalho do nosso grupo com mães que sofrem de depressão pós-parto no Paquistão, fomos abordados pelos seus parceiros para desenvolver intervenções semelhantes para elas”, disse Husain.
O tratamento de Husain para a depressão pós-parto é um dos muitos que estão sendo testados em todo o mundo.
Em termos gerais, concluem que intervenções de apoio semelhantes são moderadamente eficazes no tratamento desta depressão tanto em homens como em mulheres, especialmente quando juntamente com antidepressivos.
Especialistas dizem que o principal problema é que a depressão pós-parto em homens é um problema pouco reconhecido, por isso as pessoas muitas vezes não percebem que tratamentos eficazes estão disponíveis.
Há também pouca investigação sobre os factores socioculturais associados à depressão pós-parto e se as mudanças a nível político, como a licença parental para os pais, ajudam a psicologia das famílias.
A verdade sobre a depressão pós-parto
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Como a depressão pós-parto difere entre homens e mulheres?
Embora as mães com depressão pós-parto muitas vezes demonstrem tristeza e ansiedade, os homens podem apresentar sintomas que são menos facilmente reconhecidos como depressão. Os sinais comuns incluem:
- Irritabilidade ou raiva: os pais podem ficar mal-humorados ou propensos à frustração.
- Retirada: Eles podem se isolar de suas famílias ou evitar o vínculo com o bebê.
- Comportamentos de risco: Alguns envolvem-se no uso de substâncias, jogos de azar ou outras ações impulsivas como mecanismo de enfrentamento.
- Mudanças relacionadas ao trabalho: O trabalho excessivo ou uma queda repentina na produtividade podem ser sinais de evitação ou sentimentos de inadequação.
- Sintomas físicos: Fadiga, dores de cabeça ou alterações no apetite podem acompanhar lutas emocionais.
Foi demonstrado que a depressão pós-parto em um dos pais prejudica o desempenho cognitivo da criança, distúrbios de comportamento e insegurança de apego.
Estes problemas podem persistir até ao final da infância e adolescência, aumentando a importância de encontrar tratamentos eficazes para a depressão pós-parto.
Da gravidez à paternidade – em boa forma
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O que causa a depressão pós-parto?
Os cientistas não têm uma resposta definitiva sobre o que causa a depressão pós-parto.
Husain explicou que a depressão pós-parto em homens e mulheres se deve a uma combinação de fatores. Estes incluem fatores biológicos como vulnerabilidade genética à depressão, fatores como baixa autoestima e fatores sociais como o tensão financeira e isolamento social que muitos novos pais vivenciam.
Para as mulheres, gravidez reconfigura partes de seus cérebros. As mulheres também experimentam alterações nos níveis hormonais na transição para a gravidez e após o parto. Estas alterações hormonais podem perturbar a regulação do humor, especialmente em pessoas mais suscetíveis às flutuações hormonais.
Naturalmente, estas mudanças não ocorrem da mesma forma para os homens. Mas estudos mostram que os homens experimentam mudanças hormonais quando se tornam pais.
“Estudos em homens com depressão pós-parto mostraram alterações na estrutura e função cerebral dos pais em comparação com homens sem filhos, bem como diminuição dos níveis de testosterona em futuros pais”, disse Husain.
Os pesquisadores estão trabalhando para entender como esses sistemas interagem e por que algumas pessoas desenvolvem o pós-parto e outras não. A esperança é que eles possam desenvolver novas maneiras de detectar e tratar melhor a depressão pós-parto tanto para mães quanto para pais.
Editado por: Matthew Ward Agius
Fonte:
Husain MI, Kiran T, Sattar R, et al. Uma intervenção parental em grupo para depressão pós-parto masculina: um ensaio clínico randomizado em grupo. Psiquiatria JAMA. Publicado on-line em 02 de outubro de 2024.doi:10.1001/jamapsiquiatria.2024.2752
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Brasileiro doa para Corinthians, mas não para ONGs – 17/12/2024 – Papo de Responsa
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17 de dezembro de 2024Há algum tempo, trabalho com promoção da filantropia e da cultura de doação, e a vaquinha online criada pela Gaviões da Fiel, torcida organizada do Corinthians, tem provocado muitas discussões ao meu redor.
A campanha que pede doações para quitar a dívida contraída pelo clube na construção de seu estádio, a Neo Química Arena, foi lançada no dia 27 de novembro, e conseguiu arrecadar R$ 25 milhões na primeira semana.
Entre gestores de organizações sem fins lucrativos, que dependem de doações para realizar seu trabalho, paira certa surpresa.
O principal motivo é que a razão mais comum apresentada pelas pessoas para não doarem, depois da falta de dinheiro, é desconfiança em relação à honestidade e à transparência das organizações sociais.
Não é preciso ser nenhum profundo conhecedor dos meandros dos esportes para saber das várias denúncias de má gestão dos recursos contra o Corinthians e, sejamos justos, contra quase todos os grandes times de futebol do país.
Outra fonte de indignação é a “causa”: é difícil aceitar que as pessoas doam para pagar um estádio, mas não se mobilizam para salvar vidas. Ao navegar em qualquer site de campanhas de arrecadação online, encontram-se dezenas de pedidos para cirurgias, exames e tratamentos que não atingem a casa dos R$ 2.000, que dirá dos milhões.
Por último, chama a atenção o poder financeiro do beneficiário das doações. Trata-se do Sport Clube Corinthians Paulista, que, em julho deste ano, anunciou novo contrato de patrocínio no valor de R$ 309 milhões até 2026 e cujos “funcionários da bola” têm salários de milhões de reais.
Percebe-se que as motivações que levam corintianos a depositar milhões na vaquinha do clube não obedecem à lógica aplicada na hora de fazer doações para organizações sem fins lucrativos.
É por isso que a mais antiga e tradicional pesquisa que avalia o comportamento do doador brasileiro, a Pesquisa Doação Brasil, elaborada pelo Idis (Instituto pelo Desenvolvimento do Investimento Social), não leva em consideração doações para igrejas, clubes, amigos ou familiares.
Esse tipo de doação não é impulsionado pelo desejo de transformar a realidade social, mas pela vontade de apoiar uma instituição da qual o doador se considera integrante, seja uma igreja, seja um time ou até mesmo a própria família.
Assim como o frequentador de uma igreja quer que ela permaneça ativa porque isso lhe faz bem, o corintiano quer que o Corinthians continue existindo para que ele possa ir ao estádio acompanhar os jogos, vibrar nas vitórias, sofrer nas derrotas e, acima de tudo, sentir-se fazendo parte de uma imensa comunidade.
O sucesso da vaquinha do Corinthians diz muito mais sobre o profundo senso de pertencimento que une seus torcedores do que sobre a cultura de doação do brasileiro. Tomara que o Brasil, um dia, tenha uma torcida tão apaixonada pelo país quanto a do Corinthians, capaz de se mobilizar tão generosamente para solucionar seus problemas.
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Produção de aço bruto no Brasil cresce 5,6% em um ano
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17 de dezembro de 2024 Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil
De janeiro a novembro deste ano, o volume da produção de aço bruto no país foi de 31,1 milhões de toneladas (t). O resultado supera em 5,6% o registrado entre janeiro e novembro de 2023.
Na comparação dos dois períodos, as importações, o consumo aparente e as vendas internas cresceram 24,4%, 9,6% e 8,7%, respectivamente, conforme aponta o Instituto Aço Brasil, em balanço divulgado nesta segunda-feira (16).
A previsão é de que, ao se computar os resultados de dezembro, o ano de 2024 termine com produção de 33,7 milhões de t. No acumulado deste ano, o pior índice foi o referente a exportações, que somaram 8,8 milhões de t até o momento, 18,5% a menos do que o mesmo período do ano passado.
Em coletiva de imprensa, a organização sublinhou como os três principais setores que dependem do aço contribuíram para o desempenho apresentado: o de automotores teve alta de 12,1%, enquanto o de máquinas e equipamentos e o da construção civil registraram variação positiva de 1% e 4,1% respectivamente.
China
O presidente executivo do instituto, Marco Polo de Mello, aludiu a um quadro que compila dados sobre o histórico de alguns países quanto ao consumo da liga metálica, ao longo de 43 anos. No Brasil de 1980, a proporção média era de 100,6 quilos por habitante, passando para 110,8 em 2023. A variação do país foi de 10,1%, ao passo que a da China, por exemplo, foi de 1.863%.
O país asiático foi mencionado como um fator de preocupação, por estar, na avaliação de Mello, praticando uma atividade “predatória”, dominando as exportações.
Mello afirmou que um dos temas que predominaram foi a transição energética, sobretudo pela Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças do Clima (COP29), realizada no mês passado em Baku, no Azerbaijão, e que a indústria de aço e a de ferro são responsáveis somente por 4% do volume de gases de efeito estufa emitidos pelo Brasil. Em âmbito global, a porcentagem é de 7%, frisou ele.
Ao citar os números, o representante do instituto pediu que outros ramos econômicos sejam cobrados de modo proporcional pelos danos que geram. O agronegócio, por exemplo, responde por 32% das emissões, e o setor de energia, por 24%.
Mello enfatizou, ainda, a importância de se delimitar o que é meta estabelecida pelo governo brasileiro e o que está ao alcance do setor. “Só vamos assumir metas factíveis”, declarou.
O executivo do instituto usou como exemplo os Estados Unidos que, segundo ele, após ter passado por um boom na produção de automóveis, aproveitou as unidades como sucata, que entende como uma das soluções para a transição energética.
A segunda delas, complementar, seria a utilização do hidrogênio como substituto, no processo de descarbonização do aço, o que, criticou Mello, exigiria da Petrobras uma posição “menos monopolista”. Para fechar um conjunto de ferramentas, a indústria de aço necessitaria de R$ 180 bilhões para tornar viável a transição para energia limpa.
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