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Pacote de corte de gastos frustra mercado e dólar…

Pacote de corte de gastos frustra mercado e dólar...

Marcela Rahal

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O governo federal detalhou nesta manhã o pacote de corte de gastos anunciado nesta quarta-feira, 28, que estima uma economia de R$ 327 bilhões até 2030. Entre 2025 e 2026, o impacto deve ser de quase R$ 72 bilhões, se as medidas forem aprovada ainda neste ano no Congresso. O pacote mexe na aposentadoria dos militares, revisão de benefícios sociais como BPC e Bolsa Família, abono salarial, reajuste de salário mínimo atrelado as regras do arcabouço fiscal, entre outros.

O anúncio veio junto com a proposta de aumentar a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e o aumento de impostos para quem recebe mais do que R$ 50 mil mensais. O mercado reagiu mal ao pacote e o dólar bateu na casa dos R$ 6 pela primeira vez na história. Economistas acreditam que a proposta não é suficiente para o equilíbrio das contas públicas e ainda entendeu viu a decisão do IR como mais uma despesa.

O ministro da fazenda, Fernando Haddad, minimizou a reação. Segundo ele, o presidente Lula não pode considerar só o ponto de vista dos agentes financeiros.

Em entrevista ao Ponto de Vista, de Veja, o vice-líder do governo na Câmara, Pedro Paulo, afirmou que o pacote é completamente insuficiente e não propõe mudanças “estruturais” para resolver o problema das contas públicas. O parlamentar é autor de uma PEC alternativa à proposta apresentada juntamente com os deputados Kim Kataguiri, do União, e Julio Lopes, do PP. Os parlamentares começaram a recolher assinaturas para protocolar a medida. A ideia da proposta é economizar R$ 1,1 trilhão em 6 anos, com medidas como a desvinculação de benefícios, revogação de pisos para Saúde e Educação e limitações para os chamados supersalários. Acompanhe o Giro Veja.





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