Chuva e caminho seguro
A população de São Paulo resolveu continuar com políticos incompetentes, sem a menor preocupação com quem fica sem luz, com árvore matando pessoas ao cair (“Chuva causa alagamentos, derruba árvores e deixa 320 mil sem luz em SP“, Cotidiano, 21/12). Quem votou neles não pode reclamar. Estava claro que tudo ia continuar assim. Pena de quem não votou e agora paga pelo erro dos outros.
Leonilda Pereira Simões (São Paulo, SP)
Decisões controversas
No escurinho da famigerada Câmara paulistana, os vereadores aprontam essas safadezas (“Câmara de SP libera barulho sem limite em shows e obra que levará a corte de 10 mil árvores“, Cotidiano, 21/12). Se a imprensa jogar mais luz nessa gente, talvez fique mais fácil fiscalizarmos.
Karina Kanazawa Rienzo (São Paulo, SP)
Refúgio do canalha
Segundo Samuel Johnson, “o patriotismo é o último refúgio do canalha”, mas, de acordo com Millôr, “no Brasil é o primeiro” (“PF prende radialista bolsonarista que havia quebrado tornozeleira eletrônica“, Brasília Hoje, 20/12).
Gildázio Garcia (Ipatinga, MG)
Senhor dos livros
Estou triste, e o meu coração está enlutado. Descobri e, por 20 anos, considerei o Sebo do Messias o meu oásis dos livros e das revistas nas travessias acadêmicas e profissionais (“Morre o fundador do Sebo do Messias, casa longeva de livros em São Paulo, aos 83“, Ilustrada, 20/12). Meus sentimentos de pesar a todos familiares e a todos os que tiveram esse privilégio de tê-lo conhecido. Descanse em paz.
Antonio Carlos Pereira Britto (Brasília, DF)
Lula e a Marinha
Maquiavel considerava “a desgraça da Itália” o fato de o país ter força armada composta de exército mercenário. Assim, o rei Carlos 8º da França tomou a Itália sem dificuldade. O “Príncipe” que sustenta seus domínios com mercenários nunca terá posição firme, “pois são soldados ambiciosos, sem disciplina nem fé, covardes”. Lula perdeu a chance de firmar sua autoridade, talvez porque não a tenha mais (“Vídeo fez Lula ameaçar demitir comandante da Marinha“, Política, 21/12).
Alberto A Neto (Fortaleza, CE)
Natali
Uma tristeza (” Morre o jornalista João Batista Natali, que desvendava música clássica e geopolítica “, Política, 21/12). Lembro um tempo atrás, quando ele esteve mal. Convivemos muito em Paris, nos anos 70. Era muito bem informado e bom analista.
Renato Janine Ribeiro (São Paulo, SP)
Triste pela perda deste jornalista que sempre fui fã! Adorava ler seus artigos, fossem de política, da França ou de música.
Maria Aparecida Oliveira (São Paulo, SP)
Natali foi meu mentor na Folha. Ele pedia para eu parar de fazer aniversário, pois, se não, ele se sentiria muito velho. Ao que eu respondia que ele nunca seria velho. Natali foi e sempre será eterno. Obrigado, amigo.
Rogerio Alves (São Paulo, SP)
Lembro-me de ler seus textos ao longo de décadas. Fará falta.
Flavio Calichman (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de Casa Flora Importadora e Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão).