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Parlamentares cobram do MEC desenvolvimento de esc…

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Parlamentares cobram do MEC desenvolvimento de esc...

Nicholas Shores

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Cinco deputados e um senador fizeram um requerimento ao Ministério da Educação (MEC) cobrando informações sobre as ações e a previsão orçamentária para o “desenvolvimento de escolas antirracistas”. 

Os parlamentares do chamado “gabinete compartilhado” querem saber o que a pasta está fazendo para garantir o ensino sobre história e cultura afro-brasileira.

Para eles, a falta de avanço na implementação da lei que instituiu essa disciplina no currículo oficial das redes de ensino demonstra a necessidade de um “esforço coordenado” entre governos, escolas e sociedade civil para a “formação continuada de professores”.

O requerimento ao MEC leva em consideração uma pesquisa do Observatório Fundação Itaú, em parceria com o Equidade.Info, que revela que 54% dos professores de educação básica reconhecem casos de discriminação racial entre estudantes. 

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O mesmo estudo aponta que 21% dos professores brancos disseram não saber o que fazer em casos de racismo dentro da escola.



Os integrantes do gabinete compartilhado questionam o MEC sobre a existência de programas e ações para a capacitação de profissionais de educação, o uso de materiais didático-pedagógicos e paradidáticos capazes de apoiar estratégias para uma educação antirracista e o resultado da adesão dos entes federativos à Política Nacional de Equidade.



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O motivo do pedido de André Janones para extinção…

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O motivo do pedido de André Janones para extinção...

Nara Boechat

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O deputado federal André Janones (Avante-MG) encaminhou um ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a extinção do Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro. No documento, o parlamentar argumenta que o pedido “fundamenta-se na necessidade de proteção do regime democrático brasileiro, que tem sido alvo de sucessivos ataques e ameaças originados e fomentados por figuras de liderança e membros do partido requerido”. Janones menciona os atos de 8 de janeiro de 2023 e o atentado a bomba em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 13 de novembro, e afirma que o Ministério Público Federal (MPF) deve “atuar com rigor para a defesa da ordem constitucional”.

“A continuidade das práticas do Partido Liberal representa uma ameaça direta à ordem democrática e à paz social. O apoio a discursos de descrédito institucional, culminando em atos de violência, demanda uma intervenção enérgica para preservar a estabilidade do Estado Democrático de Direito”, diz o deputado na petição enviada no dia 14 de novembro.





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Paes dispara contra Moro e Bretas em troca de farp…

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Paes dispara contra Moro e Bretas em troca de farp...

Lucas Mathias

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), trocou farpas com o senador Sergio Moro (União/PR) nas redes sociais nesta sexta-feira, 22. Ex-juiz da Lava-Jato, Moro foi chamado de “lixo” pelo alcaide, que criticou sua atuação no Judiciário e afirmou que ele “destruiu a luta contra a corrupção graças a ambição politica”. A postura de Paes veio depois de o congressista dizer que o prefeito tinha amigos “delinquentes”. 

A discussão começou com um print compartilhado por Paes, em que aparece uma publicação de Marcelo Bretas, juiz responsável por conduzir a Lava-Jato no Rio. Em seu posicionamento, Bretas cita trechos do Código Penal usados para “avaliar a relevância de uma ação criminosa”, numa crítica velada à postura do ministro Alexandre de Moraes no inquérito que apura a trama golpista contra o Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Ao comentar o que publicou Bretas, Paes foi direto: “Delinquente sendo delinquente!”, escreveu. 

Poucas horas depois, Moro decidiu se posicionar e saiu em defesa do ex-colega de operação. “Delinquentes eram os seus amigos que ele prendeu”, escreveu, em referência especialmente ao ex-governador do Rio Sergio Cabral, no passado aliado do atual prefeito carioca.

https://twitter.com/eduardopaes/status/1859910193946972525

A tréplica de Paes foi ainda mais incisiva. “Vocês dois são o exemplo do que não deve ser o judiciário. Destruíram a luta contra a corrupção graças a ambição politica de ambos. Você ainda conseguiu um emprego de ministro da justiça e foi mais longe na política. Esse aí nem isso. Ele era desprezado pelo próprio Bolsonaro que fez uso eleitoral das posições dele. E quem me disse isso foi o próprio ex-presidente. Recolha-se a sua insignificância. Aqui você não cresce! Lixo!”, retrucou, já na manhã desta sexta. 

Nos últimos anos, Paes chegou a ser alvo de investigações da Lava-Jato, mas foi absolvido dos inquéritos por falta de provas. Marcelo Bretas, por sua vez, corre o risco de ter seu registro cassado no Conselho Nacional de Justiça. Ele é alvo de três reclamações disciplinares que tramitam em sigilo.



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Colunistas de VEJA analisam indiciamento de Bolson…

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Colunistas de VEJA analisam indiciamento de Bolson...

Da Redação

O indiciamento de Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas pela Polícia Federal no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado e os próximos passos da investigação serão temas do programa Os Três Poderes, de VEJA, desta sexta-feira, 22. A edição, com apresentação de Ricardo Ferraz e comentários dos colunistas Robson Bonin, Marcela Rahal e Ricardo Rangel, será transmitida, a partir das 12h, no YouTube de VEJA e no streaming gratuito de VEJA, o VEJA+.

O saldo positivo do governo Lula na reunião da cúpula do G20 e o esperado anúncio do pacote de corte de gastos também devem ser abordados no programa.

A ÚLTIMA PEÇA

Reportagem de capa de VEJA desta semana mostra como a conspiração golpista dentro do Planalto empurrou a trama para o colo de Jair Bolsonaro. A descoberta do plano – que previa os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes – contribuiu para o indiciamento do ex-presidente e expôs o radicalismo de alguns militares que faziam parte ou estavam próximos do governo anterior. A VEJA, Bolsonaro negou que tenha discutido a ideia de matar alguém. Entre os acusados pela PF pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa estão, além do capitão, Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres e Valdemar Costa Neto, entre outros. Agora, caberá à PGR decidir se denuncia ou não os suspeitos.

DELAÇÃO MANTIDA

O STF decidiu manter a validade do acordo de delação premiada feita pelo tenente-coronel Mauro Cid, após ele prestar depoimento por cerca de três horas ao ministro Alexandre de Moraes. O militar é um dos 37 indiciados pela PF pela suposta tentativa de golpe de Estado. O acordo de colaboração do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro ficou sob risco após investigadores apontarem omissões entre o que ele havia revelado e o que foi encontrado em seu celular, principalmente sobre o plano para matar Lula. Segundo o advogado de Cid, Cezar Bitencourt, ele “respondeu a todas as perguntas e ratificou o que já havia afirmado”.

NOVA PREVISÃO DE HADDAD

O pacote de corte de gastos do governo será anunciado até a próxima terça, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na próxima segunda, segundo ele, a equipe econômica vai apresentar a Lula a minuta dos atos, que envolvem o envio ao Congresso de pelo menos uma proposta de emenda à Constituição e de um projeto de lei complementar. O petista já fez outras previsões para o anúncio do pacote fiscal antes – que não se concretizaram diante das dificuldades nas negociações dos ajustes. “Nós vamos bater com ele a redação e, ao fim da reunião de segunda-feira, nós estaremos prontos para divulgar. É uma decisão que a comunicação [do governo] vai tomar”, afirmou Haddad.

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ENFIM, DEU CERTO

Anfitrião da reunião de cúpula do G20, o governo Lula apostou no pragmatismo, com temas palatáveis, e alcançou um saldo considerado positivo por especialistas. Conforme mostra reportagem de VEJA, o Planalto pôde comemorar o sucesso do encontro. “A diplomacia brasileira foi inteligente ao buscar não os resultados ideais, mas os possíveis”, avalia Guilherme Casarões, professor de ciência política da FGV. “Lula saiu fortalecido”, acrescenta. Sob todo o processo, pairou a ausência de Donald Trump, de quem se espera travar a maioria dos consensos obtidos quando voltar à Casa Branca, em janeiro.

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