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Parlamentares governistas defendem pacote fiscal a…
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Nicholas Shores
Os parlamentares do chamado “gabinete compartilhado”, todos da base do governo Lula, apresentaram um pacote de ajuste das contas públicas alternativo ao proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O objetivo, dizem, é garantir direitos sociais, combater privilégios e “supersalários” e limitar incentivos tributários.
São quatro projetos de lei, um projeto de lei complementar e dez emendas que tratam de temas como critérios na concessão de benefícios tributários, teto remuneratório, regras de aposentadoria e pensões de militares, isenção de Imposto de Renda, BPC e Fundeb.
Compõem o “gabinete compartilhado” o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) e os deputados federais Camila Jara (PT-MS), Duarte Jr. (PSB-MA), Duda Salabert (PDT-MG), Pedro Campos (PSB-PE) e Tabata Amaral (PSB-SP).
Veja, abaixo, as propostas do grupo:
Supersalários
- O PL 4.839 de 2024 define que, nos casos de acumulação lícita de cargos públicos, o teto remuneratório constitucional deverá incidir na soma das remunerações, e não em cada remuneração individualmente, como é entendido pelo STF;
- o PL 4.835 de 2024 define a obrigatoriedade do compartilhamento de bases de dados, por parte da administração pública, para permitir a fiscalização da acumulação ilegal de cargos e do recebimento de verbas remuneratórias acima do teto;
- uma emenda que o grupo vai apresentar à PEC dos supersalários visa limitar as verbas indenizatórias a até 10% do teto.
Militares
- O PL 4.841 de 2024 visa equiparar as regras de pensão e proventos dos militares às regras do Regime Geral da Previdência;
- também determina que a majoração da contribuição padrão passe para 14%, que haja diferenciação no tempo de contribuição de oficiais e praças e que a idade mínima para entrada na reserva seja de 55 anos para oficiais e 53 anos para praças.
Imposto de Renda
- O PL 4.840 de 24 eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para 5.000 reais e, como contrapartida, institui o modelo de tributação mínima da alta renda (quem recebe acima de 50.000 reais por mês), com escalonamento menos conservador que o do governo federal;
- a alíquota seria de 10% sobre renda anual a partir de 600.000 reais, 16% sobre renda anual a partir de 900.000 reais e 20% sobre renda anual a partir de 1,2 milhão de reais.
Incentivos tributários
- o projeto de lei complementar 227 de 2024 estabelece a necessidade de Lei Complementar específica para a concessão do benefício, com prazo limite de 5 anos, e a obrigatoriedade de retorno social mensurável, bem como transparência quanto ao impacto orçamentário dos incentivos.
Benefício de Prestação Continuada (BPC)
- Os parlamentares prepararam seis emendas ao projeto do governo em tramitação na Câmara que revertem a alteração do conceito de pessoa com deficiência feita pelo governo, criam critérios para avaliação biopsicossocial e livram pequenos agricultores e povos e comunidades tradicionais dos novos requisitos para concessão do benefício;
- o grupo também quer garantir que não haja a limitação de obtenção de BPC ou aposentadoria por pessoas da mesma família.
Fundeb
- Os parlamentares vão apresentar uma emenda supressiva para tentar barrar a mudança no uso do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que veem como um corte no orçamento do Ministério da Educação.
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Lula cobra respeito de Zema a acordo para pagament…
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Gustavo Maia
Na entrevista que concedeu na manhã desta quarta-feira a rádios de Minas Gerais, o presidente Lula foi questionado sobre as críticas do governador Romeu Zema aos seus vetos à lei que instituiu o programa de renegociação de dívidas dos estados e disse que o adversário político deveria “apenas respeitar” o acordo para o pagamento do calote bilionário.
O petista destacou a atuação do agora ex-presidente do Senado, o mineiro Rodrigo Pacheco, na construção do Propag: “só aconteceu porque o companheiro Rodrigo Pacheco se dedicou para que a gente pudesse concluir esse acordo”.
“Então, para mim, é muito estranho, depois de fazer um acordo de uma dívida 191 bilhões de reais, em que o estado de Minas Gerais tinha dificuldade até de pagar a taxa de juros, a gente faz um acordo em que Minas Gerais deixa de pagar o juro e nós colocamos no acordo que 60% do que Minas não pagar deverá ser investido na educação, saneamento básico, habitação, para que esse dinheiro possa causar benefício direto ao povo de Minas Gerais”, declarou o presidente às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH.
“E quando eu fico sabendo que o governador de Minas Gerais tem feito críticas, diz que vai recorrer para derrubar o veto que eu fiz, eu fiz o veto em tudo aquilo que a Advocacia-Geral da União disse que era inconstitucional. E fiz o veto consciente de que eles podem derrubar, o Congresso Nacional tem soberania para derrubar o veto. E eu tenho soberania para recorrer, ou seja, é um processo normal. O que eu acho que é o governador deveria apenas respeitar que nós fizemos uma coisa que eles não conseguiram fazer. É importante respeitar”, comentou Lula.
Na sequência, ele apontou que o ex-governador Fernando Pimentel, do PT, pagava a dívida de Minas Gerais e conquistou na Justiça junto à ministra Rosa Weber o direito de não pagar, “mas quem conquistou esse direito na verdade foi o Zema, que entrou no governo depois [em 2019]”.
“Então, durante todo o período que ele governo, ele não pagou. Todo o período. Agora que ele tem que pagar, é importante que ele compreenda que o Propag é um acordo muito bom para Minas Gerais, para os prefeitos de Minas Gerais, para o povo de Minas Gerais, para o povo brasileiro e para o governo brasileiro. Não é um acordo que beneficia o governo brasileiro, beneficia os estados que estavam devendo, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, muito mais esses estados que não pagaram e estão sendo beneficiados agora. Então o que eu acho importante é apenas o bom senso”, afirmou o petista.
“Eu não tenho o hábito de falar mal de governador, não tenho porque ele fui eleito pelo povo, ele foi eleito pelo povo, a nossa relação tem que ser democrática, civilizada, republicana, para que a gente possa governar cada um cumprindo com a sua função. O que eu acho é que nós fizemos uma coisa extraordinária. As pessoas têm que lembrar que essa dívida não é de agora. Essa dívida subiu de 119 bilhões para 191 bilhões de reais”, concluiu.
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Corrupção: STF: fraudes já envolvem empreiteiras e…
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José Casado
Na véspera do último Natal foram descobertos desvios de 1,4 bilhão de reais por fraudes em licitações e contratos do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) na Bahia.
As fontes desse dinheiro público foram emendas parlamentares ao orçamento, manipuladas em trapaças realizadas por “empreiteiras, agentes públicos e políticos após a execução das obras”, conforme relato da polícia ao Supremo Tribunal Federal.
No centro das investigações estão parlamentares, dirigentes e filiados de oito partidos políticos (União Brasil, MDB, PT, PP, PSD, PSDB, Republicanos e Solidariedade), o que motivou a remessa do inquérito ao STF.
O inquérito começou restrito à seção baiana do DNOCS, Departamento Nacional de Obras Contra a Seca. Porém, relatórios da Receita Federal indicaram movimentação financeira suspeita de empresas e de pessoas sem renda compatível com o volume de negócios realizados a partir de 2019 no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Tocantins e Rio de Janeiro.
A polícia informou ao Supremo estar mapeando a “trilha financeira” que julga “essencial para a identificação de desvios no DNOCS e em outros órgãos públicos” e considera “indispensável” para demonstrar como o dinheiro das emendas foi aplicado “de forma irregular”.
No STF decidiu-se que, a partir desta semana, dois juízes serão responsáveis pela condução do caso das emendas parlamentares.
Flavio Dino seguirá na apuração das irregularidades na destinação das verbas orçamentárias na Câmara e no Senado, em processos legislativos caracterizados pela falta de controle e de transparência.
Kássio Nunes Marques vai ficar com o inquérito sobre fraudes e desvios em licitações e contratos da Coordenadoria Estadual da Bahia do DNOCS e em outros órgãos públicos.
Há dois anos o STF pede ao Congresso e ao governo informações detalhadas sobre parte das emendas parlamentares ao orçamento, com autores anônimos e dinheiro público em volume bilionário com destino incerto — em muitos casos, desconhecido. É o chamado orçamento secreto.
Até agora, pouco se sabe. As investigações começam a jogar luz sobre o caso, que tende a se transformar em escândalo político.
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PSD segue União Brasil e também defende seu minist…
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Nicholas Shores
Pouco depois de a bancada do União Brasil na Câmara defender a “permanência” de Celso Sabino e Juscelino Filho nos ministérios do Turismo e das Comunicações, foi a vez de o líder do PSD, Antonio Brito, declarar que os deputados da sigla haviam demonstrado, em reunião nesta terça-feira, “satisfação” com o trabalho do ministro Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), que participou do encontro.
Em meio às especulações sobre a possibilidade de uma reforma ministerial no governo Lula, os três ministros correram à Câmara em busca de apoio das bancadas de seus respectivos partidos.
No último sábado, quando foi demitido temporariamente da Agricultura para retomar o mandato no Senado e votar em Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a presidência da Casa, Fávaro ouviu perguntas de colegas do PSD no plenário sobre a possibilidade de deixar o ministério – que seria alvo da cobiça de Arthur Lira (PP-AL) para o caso de o governo quisesse convidá-lo para a Esplanada.
“A chance de isso acontecer é zero”, respondeu Fávaro aos interlocutores.
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