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Pesquisa diz que sono em regiões industrializadas é melhor – 05/03/2025 – Equilíbrio

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Pesquisa diz que sono em regiões industrializadas é melhor - 05/03/2025 - Equilíbrio

Michael Peel

Pesquisadores descobriram que pessoas de sociedades de alta tecnologia desfrutam de um sono mais longo e de melhor qualidade do que aquelas que vivem em ambientes não industrializados, mas sofrem mais com perturbações potencialmente prejudiciais ao ritmo biológico natural.

As descobertas desafiam a ideia de que a dependência tecnológica está causando uma epidemia de privação de sono, mas apoiam a tese de que fatores como falta de luz solar e uso de telas emissoras de luz azul podem ter efeitos prejudiciais.

O estudo faz parte de um esforço crescente para entender como aspectos da vida urbana podem contribuir para fadiga, transtornos depressivos e doenças como obesidade e câncer.

Isso sugere que a história pode ser algo diferente da “epidemia de insônia” que alguns pesquisadores indicam ser uma consequência das condições do século 21.

“A ideia de que o sono está piorando por causa da modernidade tem sido a narrativa dominante por mais de uma década”, diz David Samson, principal autor do artigo publicado no periódico Proceedings B da Royal Society.

“Nossa pesquisa nos mostra nuances. O sono em economias de larga escala é muito melhor do que nas de pequena escala.”

O estudo analisa as causas subjacentes dos problemas de sono que foram estimados em afetar mais de 90 milhões de pessoas somente nos Estados Unidos. A pesquisa analisou metadados de estudos realizados entre 1967 e 2022 em 21 países, incluindo sociedades altamente industrializadas e não industrializadas.

As pessoas dormiam em média cerca de 45 minutos a mais a cada noite nas sociedades industrializadas, descobriu a pesquisa, por um total de pouco mais de sete horas. Aqueles em um ambiente industrializado pontuaram 14% mais alto em “eficiência do sono”, uma medida da proporção do seu tempo na cama que um indivíduo passa dormindo.

Mas os pesquisadores encontraram uma história diferente quando examinaram a função circadiana, ou os estados físicos, mentais e comportamentais que o corpo experimenta em um ciclo de 24 horas. O estudo sugeriu uma “associação negativa significativa entre a sociedade industrial e uma redução na função circadiana”, diz o artigo.

Outros estudos sugeriram que a interrupção dos ritmos circadianos normais pode ter impactos prejudiciais e abrangentes na saúde, devido a efeitos como inflamação e supressão do hormônio regulador do sono, a melatonina.

A disfunção circadiana tem sido associada a um risco maior de câncer de mama, aumento do risco de doenças cardiovasculares em trabalhadores noturnos e problemas de saúde mental.

Uma possível explicação para as descobertas do estudo é que as pessoas que vivem em ambientes industrializados aproveitam os benefícios do sono proporcionados por comodidades como ar condicionado e roupas de cama confortáveis, disseram os pesquisadores.

Por outro lado, eles enfrentam mais exposição à luz gerada artificialmente, desde postes de luz até telas de smartphones, o que interfere nos ritmos circadianos.

As sociedades industrializadas devem “manter totalmente os principais ganhos tecnológicos na segurança do sono”, mas fazer mais para “sincronizar nossos relógios circadianos com o mundo natural”, diz Samson.

Isso poderia incluir “biomimética” para criar doses de luz brilhante pela manhã e “temperaturas oscilantes que aumentam suavemente com o sol”, acrescenta.

A pesquisa “interessante e bem pensada” sugeriu ideias como “as casas do futuro poderiam ser mais bem equipadas para manter nossa saúde circadiana”, afirma Malcolm von Schantz, professor de cronobiologia na Universidade de Northumbria.

“As janelas de aeronaves modernas podem ser escurecidas ou clareadas com o toque de um botão”, ele diz. “Será que as janelas das casas do futuro serão programadas para começar a deixar a luz azul passar durante a manhã, mesmo antes de acordarmos?”



Leia Mais: Folha

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A Rhineland da Alemanha celebra o carnaval com segurança rígida – DW – 27/02/2025

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A Rhineland da Alemanha celebra o carnaval com segurança rígida - DW - 27/02/2025

Enormes multidões de foliões fantasiados foram para as ruas alemãs na quinta-feira, quando as muito amadas celebrações do carnaval começaram, com os dois Renânia Carnaval bastiões de Colônia e Düsseldorf um foco da Ferrymaking.

Os Revellries do Carnaval, que continuarão até a quarta -feira de cinzas (este ano em 5 de março), estão este ano sendo monitorado pela polícia ainda mais cautelosamente do que o normal Em meio a ameaças relatadas circuladas nas mídias sociais, embora o Departamento Federal de Polícia Penal da Alemanha (BKA) tenha dito que nenhum era particularmente credível.

A segurança aumentada também ocorre após vários ataques ao público nos últimos meses, inclusive no Cidade do Ocidental da Alemanha de Solingenem Aschaffenburg no sul e, mais recentemente, no Capital da Baviera de Munique.

Polícia de Colônia integra a segurança

Embora o BKA tenha chamado as ameaças de “publicações de propaganda”, a polícia do estado do norte da Reno-Westphalia, onde estão localizadas Colônia e Düsseldorf, estão levando a questão a sério.

A polícia de Colônia disse que a situação era “mais tensa do que nos anos anteriores” e anunciou que estava intensificando a segurança com 1.500 policiais, 300 trabalhadores do Departamento de Ordem Pública e 1.200 funcionários de segurança privada.

As barreiras também deveriam ser criadas para proteger contra ataques de rampa de carros, enquanto os policiais farão mais cheques de faca.

O chefe da polícia de Colônia, Johannes Hermanns, disse na quinta -feira que até agora não havia grandes incidentes de segurança no centro da cidade.

“Do ponto de vista da polícia, a situação tem sido muito acalmada até agora. A cidade está bastante cheia, mas há muito menos pessoas nas ruas do que no ano passado”, disse ele ao The Daily Local Colônia Stadtanzeiger.

Grupo de policiais que patrulham ruas em Colônia
A polícia em Colônia está em vigor durante as celebraçõesImagem: Thomas Banneyer/DPA/Imagem-Aliança

Incentivo de carnaval

Um porta -voz da polícia de Düsseldorf também disse que haveria um destaque policial maior do que nos anos anteriores.

O ministro do Interior do Estado, Herbert Reuls, disse que 9.900 policiais estariam de serviço no estado na quinta -feira.

No entanto, em um discurso marcando o dia, o prefeito de Colônia, Henriette Reker, incentivou os foliões a não serem questionados pelas ameaças, algumas das quais supostamente foram feitas pelo grupo terrorista “Estado Islâmico” (é).

“Não vamos deixar terroristas ou islâmicos tirar nosso senso de vida. Podemos nos contar com sorte por termos o Fastelovend”, acrescentou ela, usando a palavra no dialeto local para o carnaval.

As celebrações culminam em Rose na segunda -feira (este ano em 3 de março), com milhares de pessoas se vestindo em fantasias e se reunindo nas ruas para desfiles em grandes cidades e pequenas aldeias em toda a região da Renânia.

Grupo de pessoas em trajes de cores vivas
Esses foliões parecem ininterruptos por ameaças on -lineImagem: Hesham Elsherif/Getty Images

Cotas em perigo

Segundo alemão Tradição do Carnavalna quinta -feira antes de Shrove terça -feira se chama Weiberfastnacht (aproximadamente “velhas empregadas domésticas”).

No dia, as mulheres têm permissão para assumir simbolicamente o controle na Renânia, onde as duas cidades estão situadas, demonstrando seu poder cortando gravatas de homens-uma prática de décadas que está diminuindo em meio a uma crescente falta desse item de roupas.

A tradição de Weiberfastnacht de permitir que as mulheres levassem datas de comando de volta à Idade Média no que era então um aumento radical de papéis convencionais de gênero.

Editado por: Sean M. Sinico



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Guia cego domina com toque, cheiro e som paisagem nos EUA – 05/03/2025 – Ambiente

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Guia cego domina com toque, cheiro e som paisagem nos EUA - 05/03/2025 - Ambiente

Fernanda Ezabella

Ron Peterson, cientista e engenheiro naval aposentado, tem uma técnica peculiar para encontrar três espécies de salgueiro que crescem lado a lado numa reserva de 930 hectares no sul da Califórnia (EUA), a menos de 2,5 km da fronteira com Tijuana (México).

“Eles estão a 29 passos à esquerda desta ponte”, explica Peterson, 74, para um grupo de sete pessoas que o seguem pelas trilhas da Reserva Nacional de Pesquisa do Estuário do Rio Tijuana, na cidade praiana de Imperial Beach. “Uma pedra no chão marca o local.”

Peterson, docente voluntário da reserva desde 2015, ficou cego há seis anos, tendo perdido 95% da visão. Depois de um período perdido, sem saber como continuar colaborando com o local, resolveu apostar nos seus sentidos.

Hoje sabe identificar cerca de 50 espécies de plantas nativas da reserva pelo toque, cheiro ou som, e passou a compartilhar seu conhecimento em caminhadas gratuitas uma vez ao mês.

“Espero criar um pouco mais de apreço pelas plantas nativas, não apenas com a visão, mas com os outros sentidos, até mesmo um pouco com o paladar”, diz Peterson, acompanhado de sua cão-guia, uma labrador chamada Gidget.

O estuário é banhado pelo encontro do mar californiano com o rio Tijuana, que começa nas montanhas mexicanas. A área foi praticamente um depósito de lixo até os anos 1980, quando o governo federal norte-americano criou a reserva e iniciou o reflorestamento. Ainda assim, o local enfrenta problemas até hoje com as águas poluídas que chegam do México.

Ao chegar nos salgueiros, após os 29 passos, Peterson demora um pouco para encontrar a pedra. Todo mundo no grupo ajuda. “Funciona 9 em cada 10 vezes”, ele brinca, aliviado ao achá-la.

Peterson balança a mão em busca das folhas dos salgueiros e identifica um a um. O primeiro é um salgueiro-de-arroio, com folhas alongadas e grossas, algumas com uma protuberância característica, parte de uma larva de mosca. O segundo é um salgueiro-estreito, com folhas mais finas e delicadas, e o terceiro é um salgueiro-negro, fácil de reconhecer pelas folhas de margens serradas.

A experiência é sensorial e coletiva. Muitas vezes, Peterson pede ajuda do grupo e pergunta se a planta está em flor, ou se ainda tem folhas. Sua favorita é uma chamada “bladderpod” (Cleomella arborea), cujo cheiro peculiar lhe rendeu o apelido de “peido de bruxa”. Seus frutos são vagens infladas que, quando secam com as sementes dentro, fazem barulho como um mini chocalho.

O som também ajuda a encontrar a erva-limão, um arbusto de folhas ásperas e sementinhas escorregadias. “Quando está florido, fica lotado de abelhas. E quando escuto o zumzumzum, não vou colocando a mão, não”, avisa. Sem abelhas, ele tira uma das sementes para experimentar. “Sabor limonada”, declara.

As sálvias se entregam de longe pelos perfumes, assim como a artemísia-da-Califórnia, um arbusto de minúsculas folhas verdes-acinzentadas, sem muita personalidade, porém muito aromática. É também conhecida como “colônia de caubói”.

“Sinto o cheiro à distância. Foi assim que a encontrei hoje”, diz Peterson, encorajando a turma a esfregar as mãos nas folhas, sem arrancá-las, e levar ao nariz. “Li que os caubóis passavam no corpo antes de ir aos bordeis. Já os nativos kumeyaay passavam no corpo antes de ir à caça para disfarçar seu cheiro.”

Em frente a um arbusto de flores amarelas, uma malva-indiana, ele nos pede para primeiro sentir as orelhas macias e aveludadas de Gidget, uma cadela pouco disciplinada que adora um cafuné. Depois, tocamos na folha da malva, e nos surpreendemos com a similaridade.

No corredor dos beija-flores, uma parte da trilha repleta de flores que os passarinhos adoram, nos deparamos com os arbustos floridos da gambélia-da-Baja. As flores são muitas, pequenas, tubulares e vermelhas, imitando lábios exagerados.

“Apelidamos de Mick Jagger”, brinca Peterson. “Parte meu coração que não posso mais ver essa flor.”

A melhor época para visitar o estuário é em abril, pico da primavera. No verão, quando não há chuvas, muitas plantas entram em dormência e o cheiro predominante é outro. A água do rio espalha um odor que aflige os moradores de Imperial Beach. Com a precariedade de estações de tratamento de água, a praia fechou para banho por quase três anos e reabriu em 2024.

“Às vezes sentimos odores chatos à noite”, afirma Peterson. “Minha mulher e eu quase apreciamos isso porque mantém nossa cidade pacata, mais barata. Tem um certo estigma. No entanto, não viramos Ocean Beach ou La Jolla, que ficam lotadas de gente.”

A proximidade da reserva com o México traz desafios. No Google Maps, é possível ver como a fronteira encerra o estuário como uma régua, com o lado mexicano extremamente urbanizado e o lado americano, semisselvagem, cortado por estradas patrulhadas por agentes federais.

Peterson explica que, com o crescimento da população em Tijuana, as estações de tratamento estão sobrecarregadas, e suas bombas sofrem com infiltração de areia e deixam de funcionar.

Ele nunca viu imigrantes ilegais atravessando a reserva, mas os encontra ocasionalmente chegando via mar em pequenas embarcações. “Perto de nossa casa, eles abandonam seus pequenos barcos e jangadas e saem correndo pela areia”, diz.

O americano, que cresceu na Virgínia e trabalhou na Flórida antes de se mudar para a Califórnia, trabalhou 40 anos como engenheiro da Marinha, desenvolvendo software para submarinos e navios de alta velocidade.

“Era divertido. No entanto, em última análise, fazia sistemas de armas. Muitas vezes me peguei pensando: ‘Queria ser um guarda-florestal!’. Queria estar na natureza, não na frente de um computador.”

Ao se aposentar na Califórnia, começou a fazer trabalho voluntário no estuário. Ele removia plantas invasoras, plantava nativas e fazia manutenção das trilhas. Quando decidiu iniciar as caminhadas, fez 14 horas de treinamento para virar docente da reserva. Hoje também é voluntário no Braille Institute e na Universidade de San Diego.

“Quando você perde a visão, você pode cair num buraco. E o trabalho voluntário te ajuda a sair dessa. Você para de pensar constantemente nos seus problemas e pensa nos outros”, diz. “Foi o que realmente funcionou para mim.”



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Missões da Lua, Musk V cientistas, esperma e longevidade – podcast

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Missões da Lua, Musk V cientistas, esperma e longevidade - podcast

Presented by Madeleine Finlay with Ian Sample and Nicola Davis, produced by Tom Glasser, sound design by Tony Onuchukwu, the executive producer is Ellie Bury

A amostra de Madeleine Finlay e Ian discutem três histórias de ciências intrigantes da semana. De dois desembarques privados da lua até a controvérsia sobre a contínua associação de Elon Musk da Royal Society e um novo estudo fazendo um vínculo entre saúde dos homens e qualidade de esperma

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Elon Musk sobrevive como membro da Royal Society, apesar da raiva entre os cientistas

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