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PIS/Pasep: prazo de saque termina nesta sexta-feira (27) – 23/12/2024 – Mercado

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PIS/Pasep: prazo de saque termina nesta sexta-feira (27) - 23/12/2024 - Mercado

Júlia Galvão

Cerca de 240 mil trabalhadores ainda têm direito de sacar o abono do PIS/Pasep de 2024 até o dia 27 de dezembro. O valor total é de R$ 218,9 milhões.

O último lote do ano foi liberado em novembro pelo MTE (Ministério do Trabalho e do Emprego) com R$ 27,7 milhões. Ao longo de todo o ano de 2024, o ministério liberou cerca de R$ 27 bilhões para o pagamento do benefício.

O valor do abono pago em 2024 varia entre R$ 118 e R$ 1.412, dependendo da quantidade de meses trabalhados ao longo do ano-base de pagamento, que é 2022. O calendário foi unificado e teve como base o mês de nascimento do trabalhador.

Os trabalhadores que quiserem sacar o abono no fim do ano devem ficar atentos ao funcionamento das agências bancárias. No dia 25 de dezembro, não haverá expediente, e o cliente não será atendido presencialmente nas agências. Na véspera de Natal o atendimento ao público será reduzido, assim, as agências ficarão abertas somente das 9h às 11h.

Os valores que não forem sacados até o dia 27 serão devolvidos ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), mas é possível requerer o dinheiro em até cinco anos, contados a partir do encerramento do calendário.

É comum que trabalhadores se esqueçam de sacar o abono por não saberem que possuem direito ou porque seus dados foram fornecidos incorretamente por empregadores.

O governo já divulgou as datas de pagamento do abono do PIS/Pasep de 2025, que é referente aos dias trabalhados em 2023. Os pagamentos começarão no dia 17 de fevereiro. O governo conseguiu aprovar no Congresso para restringir a abrangência do abono do PIS, que integram seu pacote fiscal.

Hoje o abono é devido a quem recebeu, em média, até dois salários mínimos no ano de referência. Com o projeto aprovado no Congresso, que agora vai para sanção presidencial, foi criada uma regra de transição, que vai reduzir aos poucos a renda máxima das pessoas com direito, até chegar ao limite de um salário mínimo e meio. Em 2025, terá direito o trabalhador que recebeu dois salários mínimos do ano-base, que é 2023 (equivalente a R$ 2.640). A partir de 2026, o valor para ter acesso será corrigido pela inflação. A cada ano a renda máxima continuará sendo reajustada pela inflação até que seja equivalente a um salário mínimo e meio.

O QUE É O ABONO SALARIAL?

O abono salarial é um benefício anual no valor máximo de um salário mínimo vigente na data do pagamento. Ele é assegurado aos trabalhadores que recebem em média até dois salários mínimos de empregadores contribuintes do PIS ou do Pasep.

QUEM TEM DIREITO?

Para ter direito ao abono salarial, o trabalhador precisa estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter exercido atividade remunerada formalmente por ao menos 30 dias no ano-base do pagamento, com remuneração média de até dois salários mínimos.

Além disso, os dados do trabalhador devem ter sido informados corretamente pelo empregador na Rais (Relação Anual de Informações Sociais) ou no eSocial.

COMO CONSULTAR SE TENHO DIREITO AO ABONO SALARIAL?

Você pode consultar se tem direito ao abono no aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou no portal do Gov.br. A Caixa Econômica e o Banco do Brasil também oferecem canais de consulta.

COMO É FEITO O PAGAMENTO DO PIS?

Os trabalhadores vinculados a empresas privadas recebem o abono salarial do PIS por meio da Caixa Econômica. Se você tiver uma conta na Caixa, o valor será depositado diretamente. Caso contrário, pode sacar o dinheiro nas agências, terminais de autoatendimento, lotéricas ou pelo aplicativo Caixa Tem.

A Caixa organiza os pagamentos do abono salarial de acordo com a seguinte prioridade para o calendário de 2024:

  • Crédito em conta-corrente ou poupança Caixa: Para quem já tem uma dessas contas, o valor é depositado diretamente, podendo ser acessado via cartão de débito, no aplicativo da Caixa ou no banco pela internet

  • Poupança Digital Social (Caixa Tem): Se o trabalhador não tiver conta na Caixa, uma poupança digital é aberta automaticamente, com movimentação pelo app Caixa Tem

  • Saque com cartão social: Se a abertura da conta digital não for possível, o saque pode ser feito com o cartão social em lotéricas, terminais de autoatendimento ou agências da Caixa

COMO É FEITO O PAGAMENTO DO PASEP?

Para os servidores públicos, o Pasep é pago pelo Banco do Brasil.

Os clientes do Banco do Brasil que têm conta-corrente ou poupança recebem automaticamente o crédito do benefício. Beneficiários que não possuem conta no Banco do Brasil, mas têm o CPF cadastrado como chave Pix, também recebem o valor diretamente em suas contas.

Aqueles que não se encaixam nessas opções podem:

  • Sacar o valor diretamente em agências do Banco do Brasil, apresentando um documento de identificação (físico ou digital)
  • Solicitar a transferência por meio de TED (Transferência Eletrônica Disponível) para outras instituições financeiras pelo app Gov.br ou no site do Banco do Brasil.

VEJA O CALENDÁRIO DO ABONO DO PIS/Pasep 2025











Mês de nascimentoData de pagamento
Janeiro17 de fevereiro
Fevereiro17 de março
Março e abril15 de abril
Maio e junho15 de maio
Julho e agosto16 de junho
Setembro e outubro15 de julho
Novembro e dezembro15 de agosto



Leia Mais: Folha

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Dicas para quem vai viajar com os amigos pela primeira vez – 23/12/2024 – Folhateen

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Dicas para quem vai viajar com os amigos pela primeira vez - 23/12/2024 - Folhateen

Ana Clara Cottecco

As férias escolares já estão aí e o clima fica cada vez mais quente com o verão que acaba de começar. É nessa época que muitas pessoas se programam para viajar com os amigos.

Mas essa experiência precisa ser muito bem planejada para que nada saia do controle. O Folhateen conversou com jovens que já passaram por perrengues ou tiveram boas experiências, para que eles dessem as suas dicas a quem vai viajar sem os pais pela primeira vez.

Organização

Pode parecer clichê, mas organizar tudo que for possível com antecedência pode garantir uma viagem muito mais tranquila. Na hora de arrumar a mala, pense como os seus pais e separe tudo aquilo que eles costumam separar: documentos como RG, passaporte e carteira de motorista, além dos comprovantes de vacinação e de pagamento que forem necessários.

Segundo a estudante, Brisa Raposo, de 19 anos, organização é algo básico, mas muitas vezes negligenciado. “É bom combinar pra não levar coisas em duplicidade, tipo secador de cabelo e chapinha, que só ocupariam um espaço desnecessário”, diz. Assim, o grupo pode levar menos peso e escolher outras coisas que gostariam de levar.

Alimentação

Planejar como vai ser a comida antes da viagem também pode facilitar no dia a dia. O ideal é comprar alimentos fáceis de preparar para fazer menos bagunça na cozinha, ter menos louça para lavar e poder gastar maior tempo com as atividades. Planejar quais serão as refeições ajuda a não perder tempo tentando inventar qualquer coisa na hora da fome.

Para Carlos Eduardo Duarte,que tem 19 anos, tentar comer fora ou pedir comida o máximo possível (desde que o orçamento permita) é a melhor opção para tentar evitar todos esse estressse. Mas fazer churrasco em pelo menos um dos dias da viagem é uma boa dica, diz ele.

Saber levar na esportiva

A estudante Brisa relembra que viagens levam a um tipo de convivência completamente novo entre os amigos. Pessoas que estão acostumadas a passar apenas algumas horas por dia juntas terão de ficar dias inteiros grudadas.

Por isso, saber lidar com os problemas que vão aparecer com maturidade e paciência é de extrema importância. “É importante respeitar o espaço do outro, dividir as tarefas. Por exemplo, quem lava a louça ou arruma o quarto. Isso ajuda muito pra evitar briga e manter a amizade intacta”, afirma a estudante, que já viajou com seus amigos diversas vezes.


Dinheiro vivo

Uma coisa a que os jovens já estão se desacostumando é andar por com dinheiro de papel, em cédulas. Mas ter sempre uma quantia de emergência na carteira pode ajudar muito se for necessário. A gente nunca espera que o celular fique sem bateria, o cartão não funcione ou não haja sinal para maquininha, diz Camila Toniato, também de 19 anos, “mas essas situações podem acontecer e ter um dinheirinho no bolso pode te ajudar a se virar”.

Kit de primeiros socorros

Camila também dá a dica de sempre ter a mão um kit de primeiros socorros com remédios mais simples, para dor de cabeça e alergia, e curativos caso alguém se corte. Ela conta que em uma de suas viagens, por exemplo, um amigo dela foi mordido por um cachorro, e o kit acabou se mostrando útil.

Saber onde você está

O estudante João Vitor Kawada, 20, recomenda pesquisar informações sobre o lugar para onde se está indo. Em uma de suas viagens, ele e uma amiga acabaram indo passear de caiaque em um rio com jacarés. Ainda bem que nada aconteceu, mas eles tiveram um baita susto. Além disso, saber um pouco mais sobre a cultura local, principalmente se ela for muito diferente daquela a que está acostumado, vai evitar choques culturais e possíveis situações vergonhosas.

Registre o momento

Momentos de viajar com amigos criam memórias para o resto da vida. É importante não se esquecer de registrar o quanto pudermos.

“Às vezes a gente está tão absorto que se esquece de tirar fotos, gravar vídeos. E a melhor parte e ter essas lembranças guardadas depois”, afirma Brisa.





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Após 34 anos, mãe reencontra filho sequestrado; ‘pedi a Deus’

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O cão da raça golden retriever adotou os filhotes abandonados pelos pais. Eles estão em ameaça de extinção. - Foto: Potawatomi Zoo.

Após 34 anos, a mãe Iraci Marreira conseguiu reencontrar o filho Josenildo, que foi sequestrado quando tinha apenas 11 anos. Ele saiu de casa para vender salgadinhos e nunca mais voltou. Iraci nunca desistiu de procurá-lo.

O reencontro aconteceu de forma inesperada: Josenildo bateu na porta de uma tia em Santa Catarina. Ao ver o filho, Iraci não teve dúvidas: era ele, o menino que ela buscou por tanto tempo.

Em 2024, essa história emocionou o Brasil e viralizou. Essa foi uma das histórias mais lidas aqui no Só Notícia Boa e não poderia ficar de fora do nosso especial de fim de ano.

Certeza eterna

Iraci jamais abriu mão de reencontrar o filho. Ao redor dela, muitos tentavam convencê-la do contrário.

Ela chegou a ser “preparada” para a morte do filho. Mas, como mãe que sente sempre, não aceitava.

Em 1995, quando foi ao ar a novela “Explode Coração”, que falava de crianças desaparecidas, a Iraci teve a certeza de que iria rever o filho com vida.

Ela procurou ajuda do Centro Brasileiro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.

No entanto, veio a decepção: a funcionária disse que após tantos anos, Josenildo estaria com outra aparência, bem diferente da foto que mãe levava com ela. Veio a tristeza, mas jamais a desistência.

Lembranças da infância 

Josenildo, por sua vez, levava com ele as memórias de criança.

Nas andanças até o Acre, perguntava aqui e acolá, falava do pai que era policial militar e foi assassinado e da mãe, quituteira.

De tanto perguntar, andar e vasculhar, o homem chegou à casa da tia materna.

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Dois nomes

Se de um lado do país, a mãe procurava o filho incansavelmente. O mesmo ocorria com o filho.

Josenildo, batizado Francisco, fugiu da casa da mulher que o sequestrou, viveu nas ruas, cometeu pequenos furtos até se acertar. Mas nunca tirou da cabeça que iria reencontrar a mãe biológica.

Assim, o homem deixou Santa Catarina de carona e com a ajuda de um aqui e outro ali até chegar no Acre e bater na porta da tia.

Mudança de nome

Após o reencontro, o problema de identidade. Por questões legais, ele teve de refazer sua carteira de identidade.

Na certidão original de nascimento o nome é Josenildo da Silva Marreira, nascido em Rio Branco no dia 1º de julho de 1975.

Porém,  nas conversas com a mãe Josenildo mostrou um outro registro feito no município de Senador Guiomard (AC), no qual está escrito que seu nome é Francisco Araújo Tigre, nascido em 4 de outubro de 1980.

Com autorização judicial, agora tem os dois nomes e usa das duas famílias que a vida lhe deu. Passou a se chamar Francisco Josenildo da Silva Marreira Tigre.

“O que facilita a minha vida é que todo mundo só me chama de Neguinho. Assim, ter esse monte de nome não muda nada”, afirmou ele.

Josenildo desapareceu na busca pelo pai. A mãe Ira reencontra o filho sequestrado 34 anos depois. Jamais desistiu. Foto: O Globo/Arquivo Pessoal

 

Informações de O Globo



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A receita de Rachel Roddy para um ensopado de peixe sociável | Frutos do mar

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A receita de Rachel Roddy para um ensopado de peixe sociável | Frutos do mar

Rachel Roddy

UMsegundo a associação cultural Livorno Euro Mediterrâneoo nome da sopa sociável da cidade, cacciuccoé emprestado da palavra turca Pequeno (pequeno). A razão para isso, de acordo com os mitos de origem e a etimologia mais plausíveis aceitos pela ciência linguística, é a introdução em uma taverna livornesa (possivelmente por um comerciante marítimo turco) de uma sopa de peixe turca chamada sopa de peixe. A receita engenhosa e rapidamente adotada exigia Pequeno peixe (peixes pequenos) e Pequeno foi emprestado e virou cacciucco.

Seja qual for a origem da sopa, uma receita feita a partir de um amálgama de peixe teve o ambiente mais favorável num próspero porto marítimo da Toscana com o seu amálgama de comunidades, bem como na chegada do tomate à cozinha quotidiana, no final do século XVIII. O cacciucco em evolução refletiu tudo isso, por isso não admira que tenha se tornado um símbolo da cidade. Neste ponto, devo mencionar também o cacciucco da cidade de Viareggio, 50 km ao norte de Livorno, que também é tão apreciado e variado quanto os cozinheiros que o preparam. Cacciucco, em todas as formas, ilustra lindamente a teoria do historiador alimentar Massimo Montanari de que (frequentemente) a palavra-chave na evolução das receitas é “encontro”: “Quanto mais numerosos e interessantes os encontros, mais rico é o resultado”.

E o cacciucco é rico em sabor – fantasticamente – e isso graças ao primeiro passo (em algumas versões): cozinhar alho, pimenta vermelha, tomate, vinho e peixe ósseo, depois passar tudo por uma peneira para obter um caldo de sabor profundo que manchará sua camisa quando você comê-la. Peneirar é uma etapa complicada, mas que vale a pena e, uma vez feita, basta adicionar o restante do peixe na ordem do tempo de cozimento e fazer torradas.

Quanto aos peixes, utilize o que estiver disponível, pensando amplamente em três grupos e sabendo que você pode adaptar e trocar. O primeiro grupo é dividido em dois, que podem ser pedaços diferentes do mesmo peixe: os peixes ossudos, menores e com cabeças (300g) para o caldo, e os pedaços de peixe mais carnudos (400g). Ao comprar, verifique o atualizado regularmente Conselho de administração marinha diretrizes para opções sustentáveis; fale com um peixeiro; procure pescada, escamudo, coley, maruca, robalo, tainha, bacamarte, tamboril, badejo, rodovalho, monótono, solha, pargo, solha, linguado e raia. O segundo grupo são os cefalópodes, e você quer cerca de 400g deles: choco, lula, polvo, fresco ou congelado, que muitas vezes cozinha mais tenramente. O último grupo são os mariscos: 300g de berbigão, mexilhão ou amêijoa.

A observação de Montanari sobre sopa também se aplica ao caccuico, qualquer prato servido de uma panela na tigela de cada comensal, e uma ação de enorme e comum significado de convívio, especialmente nesta época do ano. Se, porém, na hora de servir ou comer houver gotejamento, não demore nem se acanhe: jogue vinho branco ou sal em um pano, ou diretamente na camisa da pessoa.

Ensopado de peixe sociável, inspirado em um cacciucco à Livorna

Serve 6

Azeite
3 dentes de alhodescascado e picado
1 pimentão vermelho pequenopicado
1 raminho de sálvia fresca
400g de tomate em lata esmagado
1 copo de vinho tinto
300g pequeno
peixe ósseo
Alguns ramos de folhas planas
salsinhaseparados em talos e folhas
400g choco ou lulalimpo e cortado em rodelas
400g de rabo de tamboril, bacamarte ou pargo
cortado em pedaços
6 camarões grandes ou lagostins (opcional)
300g de amêijoas e/ou mexilhõesencharcado se necessário
Torrada com alhopara servir

Trabalhando em uma panela grande em fogo médio-baixo, aqueça quatro colheres de sopa de azeite e frite o alho, a pimenta e a sálvia por alguns minutos. Adicione os tomates e o vinho, cozinhe por alguns minutos e depois adicione os pequenos peixes ósseos e os talos de salsa. Cozinhe por 15 minutos, tempo durante o qual o peixe desmoronará completamente, depois passe tudo por uma peneira.

De volta à panela vazia, aqueça mais três colheres de azeite e adicione as rodelas de lula ou choco, mexendo até ficarem brancas. Adicione o caldo, deixe quase ferver e cozinhe, mexendo de vez em quando, por 40 minutos, até que as lulas estejam bem macias. Se o caldo parecer muito denso, adicione um pouco de água quente.

Adicione os pedaços de peixe e os camarões / lagostins, se for usar, certifique-se de que o fogo está suave, tampe a panela e cozinhe por cinco minutos. Adicione os mexilhões/amêijoas, tampe novamente e cozinhe por mais três ou quatro minutos, ou até as conchas abrirem (descarte as que não abrirem). Junte as folhas de salsa picadas e sirva com torradas esfregadas com alho.



Leia Mais: The Guardian



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