NOSSAS REDES

MUNDO

Pix acima de R$ 5.000: Lula faz campanha contra fake news – 14/01/2025 – Mercado

PUBLICADO

em

Catia Seabra

Antes mesmo de assumir a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), o ministro Sidônio Palmeira encomendou às agências encarregadas da comunicação do governo uma campanha de esclarecimento sobre as novas regras de monitoramento da Receita de transações por Pix.

Na terça-feira (13), um dia antes da posse de Sidônio, a Secom solicitou às agências a apresentação de uma estratégia de comunicação digital para combate à desinformação sobre a falsa taxação do sistema de pagamento.

O briefing enviado foi sucinto: informar que não haverá taxação de operações via Pix. O prazo para entrega das peças foi de menos de 24 horas, encerrando-se ao meio-dia desta terça-feira (14), data da posse de Sidônio.

Essa urgência foi justificada pela rapidez com que se disseminou versão de que o governo passaria a tributar essas transferências por Pix. Na avaliação de integrantes do Executivo, a oposição está vencendo essa batalha nas redes sociais.

Nesta terça-feira (14), um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em que o parlamentar critica a medida da Receita e afirma que o governo “só está pensando em arrecadar, sem te oferecer nada” e fala em “quebra de sigilo mascarado de transparência” atingiu mais de 100 milhões de visualizações no Instagram.

Segundo relatos levados ao governo, pequenos comerciantes passaram a recusar pagamento via Pix, exigindo dinheiro vivo.

As novas regras entraram em vigor no início do ano e determinam que operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento, como bancos digitais, deverão notificar à Receita Federal operações que ultrapassem o montante de R$ 5.000 por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil mensais no caso de pessoas jurídicas.

Essas transações abarcam o Pix, inclusive considerando operações entre contas do mesmo titular.

A norma já se aplicava para bancos tradicionais e cooperativas de créditos. Agora, passa a valer para novos integrantes do sistema financeiro.

O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou um vídeo na sexta-feira (10) em que fazia um Pix para o estádio do Corinthians e rebatia fake news sobre taxação. O valor da doação foi de R$ 1.013, numa menção ao número de urna do PT, 13.

“Por que que eu tomei essa decisão? Porque tem uma quantidade enorme de mentira desde ontem em todas as redes sociais dizendo que o governo vai taxar o Pix. E eu quero provar que é mentira”, disse.

O gesto do presidente e os comunicados oficiais não foram suficientes para aplacar o clima de desconfiança nas redes sociais e nas ruas. Há, entre aliados do presidentes, quem defenda a revogação da medida.

Em comunicado, a Receita reafirmou que não existe tributação sobre Pix e que a Constituição proíbe impostos sobre movimentação financeira.

“A Receita Federal, portanto, não cobra e jamais vai cobrar impostos sobre transações feitas via Pix. O que está ocorrendo é apenas uma atualização no sistema de acompanhamento financeiro para incluir novos meios de pagamento na declaração prestada por instituições financeiras e de pagamento”, disse o Fisco em nota.

A Receita justificou a medida apontando que ela aumenta o controle sobre operações financeiras e facilita o combate à sonegação de impostos e à evasão fiscal.

Mas a oposição se valeu da medida para afirmar que essa, na verdade, é a taxação do Pix.

Após ter repostado comentários críticos à medida, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi às redes afirmar que mobilizaria a bancada do PL contra a ampliação da fiscalização da Receita.

“Vendo que o Pix movimenta, por dia, mais de R$ 100 bilhões, Lula da Silva determina a Receita Federal ache uma forma de pegar parte desse dinheiro”, disse Bolsonaro. “Diaristas, camelôs, cabeleireiras, jardineiros, pedreiros, taxistas, palhaços de festa, ajuda a filhos/netos, vendedores de pipoca, etc”, poderão ser obrigados a entregar parte de seu ganho para o Imposto de Renda”, afirmou.

A Receita, no entanto, afirma que a medida visa melhorar o “gerenciamento de riscos pela administração tributária”.

“A Receita Federal busca aumentar a transparência e o monitoramento de operações financeiras, que podem ter reflexo tributário”, diz o órgão em artigo de perguntas e respostas divulgado depois que preocupações com o monitoramento ganharam força nas redes sociais.



Leia Mais: Folha

Advertisement
Comentários

Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

MUNDO

Lula planeja roteiro internacional focado em Ásia e clima – 13/03/2025 – Mundo

PUBLICADO

em

Lula planeja roteiro internacional focado em Ásia e clima - 13/03/2025 - Mundo

Ricardo Della Coletta

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer dar foco especial à Ásia e à agenda do clima em suas viagens internacionais de 2025.

Os detalhes do roteiro de Lula para este ano ainda estão sendo definidos, mas os primeiros destinos confirmados e os em negociação indicam que o petista busca fortalecer o relacionamento comercial do Brasil com grandes mercados asiáticos, para além da China.

Isso não quer dizer que ele pretende reduzir o nível das relações com Pequim, com quem o Brasil registrou um superávit de US$ 30,8 bilhões em 2024 —está no radar, inclusive, uma possível viagem à capital chinesa ainda no primeiro semestre. Mas a diplomacia brasileira procura argumentar, com o roteiro, que o governo está trabalhando para aumentar a presença comercial brasileira em outros países importantes da região.

Em outra frente, o presidente quer aproveitar a cúpula global do clima (COP30). que ocorrerá em Belém em novembro, para pressionar outros países a apresentarem suas metas de redução de emissões, as chamadas NDCs.

Lula realiza uma viagem oficial a Tóquio de 24 a 27 de março. Em seguida, emenda uma visita a Hanói, no Vietnã, até o dia 29. A visita de Estado ao Japão será a de grau mais alto dentro da hierarquia da diplomacia nipônica, e uma recepção desse escalão não ocorria desde 2019, quando o país recebeu Donald Trump, então em seu primeiro mandato.

No caso do Japão, um dos principais pleitos é tentar abrir o mercado local para a carne brasileira.

Um interlocutor no governo Lula ouvido pela Folha disse esperar avanços nesse tema, mas adiantou que um anúncio oficial de abertura será difícil de ocorrer.

No caso do Vietnã, o objetivo é fazer um aceno a uma das mais dinâmicas economias asiáticas, com quem o Brasil tem um crescente fluxo de comércio —cresceu 14% no ano passado, para US$ 7,7 bilhões.

Em Hanói, Lula deve ainda fazer um apelo às autoridades vietnamitas para que o país apresente sua nova NDC. Até o momento, poucos países atualizaram suas metas, e conseguir um comprometimento do maior número de governos possível até a COP30 é visto como fundamental para o êxito da cúpula.

É também com esse objetivo, de pressionar pela apresentação das novas metas, que Lula e o secretário-geral da ONU, António Guterres, convocaram para abril uma reunião virtual com diversos líderes internacionais. Ainda na esfera do meio ambiente, Lula trabalha para participar, em junho, de uma conferência da ONU sobre oceanos, em Nice (França).

Entre abril e maio, Lula ainda tenta encaixar uma visita ao Chile para uma reunião sobre democracia e combate a extremismos.

Trata-se do seguimento de um primeiro encontro realizado em Nova York, no ano passado. A confirmação dessa viagem, no entanto, depende da coincidência de agendas de Lula, do presidente chileno, Gabriel Boric, e do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez.

Em maio, Lula planeja uma viagem à Rússia para participar, a convite de Vladimir Putin, das tradicionais celebrações da vitória soviética sobre a Alemanha nazista na 2ª Guerra Mundial.

A diplomacia brasileira trabalha com a hipótese de, no mesmo deslocamento, Lula realizar uma visita oficial a Pequim, para participar de uma cúpula da China com os países da Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos).

O principal evento internacional de junho deve ser a cúpula do G7 no Canadá. A presença de Lula, no entanto, depende de um convite dos canadenses, algo que só deve ser definido após as eleições naquele país.

O petista foi chamado para as últimas duas cúpulas do G7, no Japão e na Itália. Caso o convite se confirme, ele pode interagir pela primeira vez com Trump —embora, ao menos por ora, seja difícil imaginar uma reunião bilateral entre eles.

No início de julho, Lula receberá no Rio de Janeiro os governantes do Brics para a cúpula do grupo.

No mês seguinte, pode ir à Colômbia para um encontro da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica), novamente com a meta de fortalecer a posição da presidência brasileira da COP30.

Com o mesmo objetivo, Lula tenta organizar uma reunião com países insulares às margens da Assembleia-Geral da ONU, em setembro, em Nova York.

Antes de recepcionar os líderes na COP30, o presidente trabalha para fazer uma nova incursão pelo Sudeste Asiático e investir no relacionamento com os emergentes da região. A perspectiva é que ele seja convidado para um encontro de líderes da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático) na Malásia e aproveite a ocasião para viajar à Indonésia (país recentemente incorporado ao Brics).

O calendário internacional de Lula para este ano deve ser concluído com uma viagem à África do Sul, no fim de novembro, para a cúpula do G20. Em dezembro, Lula deve ser o anfitrião de uma cúpula do Mercosul, que ocorrerá no Brasil.



Leia Mais: Folha

Continue lendo

MUNDO

Donatella Versace é irmão enquanto se afasta como diretora criativa | Versace

PUBLICADO

em

Donatella Versace é irmão enquanto se afasta como diretora criativa | Versace

Morwenna Ferrier

Pela primeira vez em quase 50 anos, Versace não será mais projetado por uma versace.

Três décadas depois de começar a trabalhar para a empresa – e 27 anos depois de assumir o cargo de diretora criativa após o assassinato de seu irmão, Gianni – a designer Donatella Versace anunciou que deve deixar seu papel na marca italiana a partir do final de março.

“Foi a maior honra da minha vida continuar com o legado de meu irmão Gianni”, disse ela em comunicado na quinta -feira de manhã. “Ele era o verdadeiro gênio, mas espero ter um pouco de seu espírito e tenacidade.”

Gianni e Donatella Versace. Fotografia: Paul Schmulbach/Shutterstock

De abril, Dario Vitale, 41, ex -diretor de imagens da Miu Miu, a marca irmã mais ousada da Prada, será o diretor criativo da Versace. Versace não deixará a empresa – em vez disso, ela se tornará embaixadora da marca principal, cuidando (entre outros papéis) filantropia e molho no tapete vermelho. Do novo papel, Donatella disse: “Continuarei a continuar o apoiador mais apaixonado da Versace. Versace está no meu DNA e sempre no meu coração. ”

Versace, a filha mais nova e única de uma costureira em Reggio Calabria, nasceu em 1955, uma década depois de seu irmão mais velho, Gianni. Embora ela tenha saído de casa para estudar em Florença, junto com Santo, o irmão do meio que dirigia o lado comercial, ela estava muito envolvida no negócio da família como apoiador e uma musa para o irmão. Em 1989, 34 anos, ela começou a trabalhar na Atelier Versace e, em 1993, tinha a única responsabilidade criativa por versus a linha de difusão mais barata da Versace.

Foi depois do assassinato de Gianni em 1997-o designer de 50 anos foi baleado fora de sua casa em Miami Beach-que Donatella, inesperadamente, foi impulsionado para o melhor emprego. Apesar de não ter treinamento formal na moda, ela herdou um negócio de US $ 807 milhões (£ 623 milhões) e 130 lojas em todo o mundo. Falando sobre esse tempo no The Guardian em 2017, ela disse: “Nos primeiros cinco anos, fiquei perdido … cometi muitos erros. Eu diria a mim mesma … não tente ser Gianni! ”

No auge, sob Gianni, Versace especializado em uma estética, sinônimo de “flashion” e vulgaridade e linhas de frente estreladas. Mas com um talento para contar uma história através das roupas, Donatella ficou tão entrelaçada com o visual.

Uma das poucas marcas com um designer que é tanto um embaixador visual das roupas quanto o cliente – sem mencionar uma das poucas mulheres em um melhor emprego em uma casa de moda – a Versace não apenas usava a marca, mas também se tornou. Instantaneamente reconhecível, em 2015 Ela até apareceu brevemente como o rosto de Givenchy.

Jennifer Lopez, com Donatella Versace, no vestido de ‘selva’ que inspirou tantas pesquisas que inspirou o Google a criar imagens do Google. Fotografia: Luca Bruno/AP

Embora o status de Versace na cultura popular tenha surgido no relógio de Gianni-ele projetou o vestido de pinos de segurança de Liz Hurley e coreografou o show de 1991, no qual os supermodelos Naomi Campbell, Cindy Crawford e Linda Evangelista Synched Lips-Who Michael’s Freedwalk-To Other Freathing, que foi para a Linca e a Freatheliny, que foi a Linca e a Donatella, a Donatella. O vestido de “selva” de Jennifer Lopez usado no Grammy em 2000. A roupa gerou tantas consultas de pesquisa que O Google foi inspirado para criar o que agora é o Google Images.

Pule a promoção do boletim informativo

Apesar de algumas quedas – Donatella tem sido vocal sobre seus vícios e a empresa quase pediu falência no início dos anos 2000 – ela se transformou na figura reconhecível da empresa, uma campeã dos direitos LGBTQ+ e um caráter amado na indústria da moda.

A mudança na liderança marca não apenas uma transição histórica para a marca, mas também a financeira. No comunicado na quinta -feira, John D Idol, diretor executivo da Capri Holdings, dono de Versace, bem como Michael Kors e Jimmy Choo, chamou a decisão de “parte de um plano de sucessão pensativo”.

Pensa -se também que o grupo Prada, dono de Miu Miu, quer comprar versace e possui uma janela de licitação exclusiva da marca – e que Vitale fornecerá uma nova onda de energia. Durante seu mandato no MIU MIU, a marca registrou um aumento de 58% na receita, para € 649 milhões (£ 544m). As vendas aumentaram 93% no ano passado.

Vitale não é um nome bem conhecido na moda. Mas há rumores de que ele era um candidato a papéis em Bottega Veneta e Gucci. Em sua própria declaração, agradecendo a Donatella, ele descreveu sua nova posição como “um privilégio”.



Leia Mais: The Guardian

Continue lendo

MUNDO

Meu hijab, minha escolha | Islamofobia

PUBLICADO

em

Meu hijab, minha escolha | Islamofobia

Cinco mulheres britânicas compartilham suas experiências pessoais de sofrimento de discriminação no Reino Unido porque usam o hijab.

A islamofobia levantou sua cabeça feia em tumultos raciais na Grã -Bretanha em agosto de 2024 e ataques a muçulmanos e mesquitas no Reino Unido aumentaram desde 7 de outubro de 2023.

As mulheres têm sido alvos de abuso tanto quanto homens.

Neste filme, baseado completamente em seus próprios testemunhos, cinco mulheres muçulmanas britânicas compartilham suas experiências em entrevistas francas e muitas vezes emocionais e íntimas. Eles desafiam as percepções ocidentais do hijab como um símbolo da opressão feminina e a descrevem como uma poderosa expressão de comprometimento com sua fé, que as define como mulheres fortes e independentes.

As mulheres descrevem a luta que dizem que enfrentam dignidade e respeito na sociedade britânica, onde são frequentemente insultados, atacados e discriminados, principalmente no mercado de trabalho. Este filme é uma exploração de por que muitas mulheres muçulmanas optam por usar o hijab e também um instantâneo de atitudes britânicas com o Islã e a discriminação no Reino Unido hoje.



Leia Mais: Aljazeera

Continue lendo

MAIS LIDAS