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Pobreza e renda: Lula chega à metade do governo co…

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Pobreza e renda: Lula chega à metade do governo co...

José Casado

Lula chega à metade do terceiro governo com os mais pobres sitiados pela inflação.

Há dois anos, eles perdem poder de compra por efeito da alta nos preços de alimentos, água, luz, gás e transporte.

O balanço de 2024 deve fechar com alta de 10% no custo dos alimentos, na projeção para os preços no atacado medidos pela  Fundação Getulio Vargas.

No governo, alguns preferem atribuir a culpa a causas específicas, como seca e enchentes. Outros acham mais conveniente  dissertar sobre o futuro resgate da bússola governamental na administração das contas públicas.

O fato relevante, no entanto, é imutável: Lula vai completar dois anos de governo com as famílias de baixa renda (até 2.106 reais) ainda mais empobrecidas pelos efeitos corrosivos da inflação.

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O Instituto Econômico de Pesquisa Aplicada (Ipea) demonstra que o impacto do aumento dos custos de alimentos e energia é maior no orçamento familiar de baixa renda do que nas contas domésticas dos mais ricos (renda acima de 21.060).

(./VEJA)

No início de novembro, 86,9% dos brasileiros diziam ter sentido impacto negativo no seu poder de compra, durante este ano, devido ao aumento de preços.

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(./VEJA)

E 78,2% declararam ter enfrentado dificuldades nos últimos doze meses para manter as despesas básicas, com aluguel, alimentação e transporte, segundo pesquisa da MDA/CNT.

Os preços dos alimentos continuam subindo e o dólar já bate o real a 6 por 1. Nas empresas, de maneira geral, projetam-se aumento de preços e da taxa de juros no ano que vem.

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O ministro da Fazenda substituiu Lula em discurso na televisão e no rádio, na semana passada. Fernando Haddad anunciou um privilégio à classe média — futuro desconto no Imposto de Renda para quem ganha até 5.000. E apelou: “Tenham fé!”

A ausência de Lula produziu mais ruído e especulações do que a retórica de palanque usada por Haddad.



Quando um governo sente necessidade de apelar para que os governados “tenham fé”, é porque sabe que já provocou uma crise de confiança.



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CCJ do Senado pode votar PEC das Praias nesta quarta

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CCJ do Senado pode votar PEC das Praias nesta quarta

Nicholas Shores

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado pode votar nesta quarta-feira a PEC das Praias, que transfere os chamados terrenos de marinha a estados, municípios e agentes privados.

Defensores da proposta – entre eles o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) – dizem que ela tem o objetivo de resolver de vez conflitos envolvendo a União e os ocupantes desses terrenos.

O relator na CCJ é o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que igualmente nega que o texto levaria à “privatização das praias”. Ele incluiu, em seu parecer, uma emenda afirmando que as praias “são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado, sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido”.

Bolsonaro também complementou a PEC com a proibição a “qualquer forma de utilização do solo que impeça ou dificulte o acesso da população às praias”.

Em audiência pública sobre a emenda constitucional, por outro lado, a secretária adjunta de Patrimônio da União, Carolina Gabas Stuchi, afirmou que o texto “favorece a privatização e cercamento das praias” e “promove perda de receita e o impacto no balanço geral da União”.

“Há impactos no turismo, nas instalações da indústria de pesca; há possibilidade – e aqui nós temos a nossa Associação de Terminais Portuários Privados, que pode falar a respeito – de impactos no equilíbrio dos contratos, no perigo de repasse aos usuários, de impactos que isso tem nas nossas exportações; a intensificação dos conflitos fundiários; e a ameaça à sobrevivência dos povos e comunidades tradicionais”, disse.





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A nova boa notícia na economia real que não ajudou…

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A nova boa notícia na economia real que não ajudou...

Matheus Leitão

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Na economia real, toda hora tem uma boa notícia.

Nesta terça, 3, confirmou-se que o país teve um crescimento do PIB maior do que o previsto, podendo ficar em 3,5% neste ano. O IBGE ja revisou os dados de 2023 para um crescimento de 3,2%. Ou seja, serão quase 7% em dois anos de governo Lula, bem mais do que o esperado por todos os analistas do mercado.

No caso do terceiro trimestre, mesmo com pequena desaceleração, o crescimento foi puxado pelo consumo, que leva a mais investimentos – empurrando os empresários começam a acreditar no país.

A indústria cresceu, os serviços cresceram, os investimentos cresceram, o consumo das famílias subiu. A notícia veio três dias após o desemprego atingir seu menor número da série histórica.

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Ainda assim, tem muita notícia ruim.

Para o mercado financeiro isso são indicadores que podem trazer problemas. A inflação este ano, estourando o teto da meta, pode ser empurrada justamente pelo crescimento e o consumo. Com isso, os juros têm que subir, e não só pelo dólar.



Daí o Lula reclama, e o país continua neste espiral.



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AGU pede ao STF revisão de parte de regras para pa…

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AGU pede ao STF revisão de parte de regras para pa...

Da Redação

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A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a reconsideração parcial da decisão do ministro Flávio Dino que liberou o pagamento de emendas parlamentares. Nesta segunda-feira, 2, Dino decidiu que as emendas estão liberadas, mas devem seguir critérios de transparência e rastreabilidade. A decisão ocorreu após a sanção da lei que procurou corrigir os problemas apontados pelo STF.

As novas restrições apresentadas por Dino causaram insatisfação no Congresso, o que acendeu o sinal de alerta no governo, que depende dos parlamentares nas próximas semanas para aprovar o pacote de ajuste fiscal e o Orçamento.

No recurso, a AGU defende a reforma de pontos específicos que fazem parte da decisão do ministro. A AGU pede a revisão dos trechos que tratam da aprovação de um plano de trabalho para liberação das emendas, a identificação nominal dos parlamentares solicitantes e o ponto que trata do crescimento do volume total de emendas para 2025.

O órgão sustenta que a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva corrigiu os problemas apontados pelo STF. “É diante dessa decisão que vem a Advocacia-Geral da União, respeitosamente, requerer a reconsideração parcial, em pontos específicos, a fim de que se considerem os preceitos da Lei Complementar nº 210, de 2024, lei que, recém editada, é fruto do diálogo institucional, representando um grande avanço no regramento das emendas parlamentares no ordenamento, ao contemplar os consensos firmados no diálogo entre os poderes”, argumenta a AGU.

Ontem, o Supremo formou maioria de votos para referendar a decisão individual do ministro Flávio Dino que liberou as emendas. A decisão foi proferida no início da tarde e começou a ser analisada pelo plenário virtual da Corte.

(Com Agência Brasil)





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