MUNDO
Podcast discute ameaças de tarifas de Trump – Folha – 04/02/2025 – Podcasts
PUBLICADO
2 horas atrásem
Gabriela Mayer, Gustavo Simon, Gustavo Luiz, Laura Lewer
Acordos anunciados nesta segunda-feira (3) deixaram em evidência parte dos motivos para o tarifaço que Donald Trump prometeu no fim de semana. As taxas extras de até 25% sobre produtos importados canadenses e mexicanos entrariam em vigor nesta terça (4), mas foram suspensas temporariamente.
O premiê Justin Trudeau e a presidente Claudia Sheinbaum conversaram com Trump e viabilizaram planos de proteção das fronteiras com os Estados Unidos. O republicano inicialmente falava em corrigir déficits comerciais, mas mostrou que as tarifas eram mais uma ameaça para forçar negociações em áreas como imigração e tráfico de opioides.
Sobrou, de toda forma, a China —sobre os produtos chineses, as taxas de 10% em tese passam a valer nesta terça. Restou também o temor de uma possível nova guerra comercial e do início de ameaças tarifárias em série de Trump. Ele sinalizou ter alvos como a União Europeia e o Brics.
O Café da Manhã desta terça discute as intenções e as consequências da política tarifária do governo Donald Trump. O consultor em comércio internacional Welber Barral, sócio da BMJ e ex-secretário de Comércio Exterior do governo brasileiro, explica as medidas anunciadas pelos Estados Unidos e analisa como essa postura mexe nos negócios e nas relações entre países —entre eles, o Brasil.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Gustavo Luiz e Laura Lewer. A edição de som é de Raphael Concli e Thomé Granemann.
Relacionado
VOCÊ PODE GOSTAR
MUNDO
Smartphones chineses invadem mercado brasileiro – 04/02/2025 – Mercado
PUBLICADO
3 minutos atrásem
4 de fevereiro de 2025 Paulo Passos, Gustavo Soares
Ávidas por um dos maiores mercados de smartphones do mundo, as fabricantes chinesas desembarcam de vez no Brasil. Das 5 principais marcas do país asiático, 3 montaram operação comercial aqui e uma tem previsão de chegada nos próximos meses.
A mais recente estreante foi a Honor, antiga subsidiária da Huawei, que lançou seus produtos no final de janeiro. Ela se junta à Oppo, que chegou em 2022, e à Xiaomi, cuja operação se iniciou em 2015, foi desativada, e retornou de vez em 2019.
A próxima na lista será a Vivo, não a operadora, mas a fabricante de smartphones, que deve lançar seus aparelhos no país também neste ano. Dona de cerca de 17% do gigante mercado chinês, ela estuda há pelo menos quatro anos a chegada ao Brasil. O desembarque foi adiado, entre outros motivos, por causa da disputa pelo uso da marca com a operadora de mesmo nome.
A Vivo chinesa se internacionalizou nos últimos anos com alto investimento, que incluiu o patrocínio às Copas do Mundo de 2018 e 2022, e das Eurocopas de 2020 e 2024.
A Folha apurou que a fabricante tentou um acordo com a operadora de mesmo nome para conseguir registrar a sua marca global no país, mas não obteve um aceno positivo. Questionada pela reportagem, a Telefónica informou que “a empresa de telecomunicações Vivo é a marca do Grupo Telefónica no Brasil e única detentora dos direitos de uso comerciais no país”.
Por isso, a empresa chinesa lançará seus aparelhos com outro nome. Uma alternativa é usar Jovi, uma das linhas de produtos da empresa. Além dessa, a companhia registrou no Inpi, órgão do governo federal para registro de propriedade intelectual, as marcas iQOO e Nex, que batizam outras linhas de telefones do grupo.
Das principais marcas chinesas, só a Huawei ainda não comercializa seus celulares no país. O grupo disse à Folha estar “avaliando a questão”. Por enquanto, vende no país smartwatches, fones de ouvido e roteadores.
Na disputa pelo mercado local, os chineses têm planos de fabricar no Brasil. É o caso da Oppo, que anunciou parceria com a Multi em 2024. Já a Positivo fechou um acordo em 2021 para produzir a linha Infinix, da marca Transsion, também da China e maior vendedora de smartphones na África.
A Xiaomi, por enquanto, só importa e distribui os aparelhos por meio da distribuidora DL, embora tenha sinalizado o interesse de produzir no país. A Honor informou que, por enquanto, só trabalhará com importados.
“O movimento costuma ser o de chegar, testar o tamanho do mercado e depois, se for interessante, fabricar localmente”, afirma o consultor e especialista em tecnologia In Hsieh.
Segundo a plataforma de dados Statista, o mercado brasileiro está entre os cinco maiores do mundo. É também um dos mais concentrados, com quatro empresas dominando as vendas —Samsung (cerca de 38%), Motorola (23,6%), Xiaomi (19,2%) e Apple (10%), segundo informações da StatCounter.
No mundo, segundo dados da IDC (International Data Group), que analisa mercados de tecnologia e telecomunicações, as líderes globais em vendas no quarto trimestre de 2024 foram Apple (23,2%), Samsung (15,6%), Xiaomi (12,9%), Transsion (8,2%) e Vivo (8,2%).
Na China, exista uma grande disputa pela liderança nas vendas, com divisão equilibrada entre Apple (17,4%), Vivo (17,2%), Huawei (16,2%), Xiaomi (16%), Honor (13,7%) e Oppo (13,7%).
Há uma tendência dessas empresas tentarem replicar em outros mercados essa competição acirrada, analisa Daniel Lau, executivo especializado em China e conselheiro de empresas do país. “Há pelo menos cinco anos, as principais fabricantes têm aumentado a presença na América Latina”, relata.
A Xiaomi e a Oppo são conhecidas no mercado brasileiro por modelos de entrada, menos potentes e mais acessíveis, embora a primeira tenha arriscado mais com alguns lançamentos recentes, como o Xiaomi 14T, que compete com a linha Galaxy S da Samsung.
Já a Honor veio com uma proposta entre o intermediário e o premium. Lançou o topo de linha Magic6 Lite e o dobrável ultrafino Magic V3. A Vivo é conhecida por oferecer dispositivos sofisticados.
“As marcas chinesas têm preço acessíveis e produtos de tecnologia muito avançada, com alto acabamento, design e câmera potente”, afirma In Hsieh.
A primeira das grandes fabricantes a montar operação comercial no Brasil foi a Xiaomi, em 2015. Associada à B2W Digital, que fazia parte do grupo da Lojas Americanas, ela ficou pouco mais de um ano no país, e só voltou em 2019.
A entrada de concorrentes irá beneficiar o consumidor final, segundo Luciano Barbosa, head de operações da DL, responsável pela Xiaomi no Brasil. “Chegar é uma coisa, mas entender o Brasil é completamente diferente. Este ano e 2026 serão muito importantes para validar a estratégia de cada uma dessas marcas no país”, disse.
O responsável pela operação da Honor no Brasil, Eduardo Garcia, afirma que o mercado local é concentrado, com quase 80% das vendas concentradas em dois fabricantes. Ele vê espaço para novas marcas competirem.
“Vai ficar mais parecido com o resto do mundo”, analisa. “Lá fora, na Europa, Ásia e outras regiões, cada um tem 20%, 21%”.
Relacionado
MUNDO
Catadora conta como pegou uma bactéria no estômago de tanto comer lixo em vídeo emocionante; ‘Me ajudem’
PUBLICADO
6 minutos atrásem
4 de fevereiro de 2025Imagina ter que escolher entre passar fome ou comer restos de lixo. Essa é a realidade cruel de Aurinha, uma catadora de materiais recicláveis que luta pela vida após contrair uma bactéria grave no estômago.
Aurinha vive e trabalha há 20 anos no lixão de São João do Amanari, em Maracanaú (CE). A exposição constante a condições insalubres custou caro: ela adoeceu gravemente. Há pouco mais de um ano, começaram as dores fortes e enjôos frequentes. O diagnóstico foi devastador: H-pylori grau 3, o mais severo, com risco de evoluir para um câncer se não for tratado rapidamente.
Sem condições de pagar pelo tratamento, Aurinha parou de trabalhar por ordem médica e agora enfrenta o medo da fome e da falta de um lar. Foi aberta uma vaquinha para ajudá-la a ter mais esperança. “Só vocês podem salvar a minha vida agora”, contou emocionada, em entrevista exclusiva ao Sò Notícia Boa.
Batalha pela vida
Aurinha precisa de medicamentos e exames urgentes para combater a doença. O problema é que o remédio necessário custa R$ 300 por caixa e não está disponível no SUS.
Sem renda, ela também perdeu a casa simples onde morava e hoje vive de favor com outra família do lixão.
A doença avança rápido, e cada dia sem tratamento aumenta o risco de complicações graves.
Leia mais notícia boa:
- Crianças africanas agradecem pela comida simples e vaquinha no Brasil é aberta para enviar ajuda
- Pai que pediu comida para filho que chorava de fome, agradece pela vaquinha
- Com fome, família que vive em casa de taipa sem banheiro pede ajuda para o Natal e ganha vaquinha
Como você pode ajudar
Aurinha precisa de apoio financeiro para comprar medicamentos, fazer exames e, quem sabe, recuperar um pouco da dignidade perdida com a doença. Qualquer quantia faz a diferença.
Todo o valor será utilizado para o tratamento. A história chegou até o Sò Vaquinha Boa pela Cristina Silva, do projeto Semeando Amor, que vai ajudar a administrar as doações.
Doe pela chave Pix: ajuda-aurinha@sovaquinhaboa.com.br
Ou doe por cartão de crédito diretamente no site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui.
Todas as doações são seguras e verificadas. Sua ajuda pode salvar uma vida!
Relacionado
MUNDO
A unidade dos europeus ao teste de Donald Trump
PUBLICADO
7 minutos atrásem
4 de fevereiro de 2025Como Donald Trump foi eleito, os europeus sabem que sua unidade estará sujeita ao teste, contra o cenário de guerra na Ucrânia, ameaça russa, ofensiva comercial chinesa e abandono econômico. Eles conhecem os métodos do Presidente Americano, que despreza as instituições de Bruxelas-Usula von der Leyen, presidente da Comissão, ainda estão esperando que ele conceda a ela uma consulta telefônica e procura dividi-los delicadamente negociando com alguns e os outros . Eles também sabem que de Berlim a Paris via Varsóvia, o link transatlântico não tem o mesmo valor.
Na segunda -feira, 3 de fevereiro, enquanto se encontravam em Bruxelas, os chefes de estado e governo europeus conseguiram enfrentar suas posições pela primeira vez desde a Casa Blanche do bilionário republicano há duas semanas. “É um teste da unidade européia, é claro. Mas, por enquanto, o que está acontecendo há quinze dias tem mais do que o efeito de regozijar os 27 anos ”diz um diplomata europeu.
Os europeus nem todos concordam com a resposta a ser fornecida se Donald Trump cumprir suas promessas de campanha (incluindo o aumento de tarefas aduaneiras e uma gestão menor da segurança européia). A Alemanha, cuja indústria em crise depende em grande parte de suas exportações, ou dos Estados Bálticos, Escandinávia e Polônia, para quem a ajuda americana em termos de segurança é essencial, defende o método gentil. A França está fazendo campanha para uma abordagem mais ofensiva. Quanto à Hungria de Viktor Orban e da Itália de Giorgia Meloni, eles reivindicam sua proximidade com o novo presidente americano.
Você tem 75,85% deste artigo para ler. O restante é reservado para assinantes.
Relacionado
PESQUISE AQUI
MAIS LIDAS
- EDUCAÇÃO5 dias ago
Fernando Padula: Escolas vulneráveis terão gestão privada – 30/01/2025 – Educação
- MUNDO6 dias ago
Cotação do dólar e sessão da Bolsa hoje (29); acompanhe – 29/01/2025 – Mercado
- MINISTÉRIO PÚBLICO6 dias ago
Promotoria pede à Justiça que Prefeitura de SP suspenda programa de habitação popular com suspeita de fraude
- MUNDO6 dias ago
Corpo a Corpo: novela entra no Globoplay em fevereiro – 29/01/2025 – Outro Canal
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login