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Poderá Netanyahu, de Israel, estar prestes a concordar com um cessar-fogo em Gaza? | Notícias do conflito Israel-Palestina
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Indicações de que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, poderia estar pronto para concordar em acabar com o ataque a Gaza que matou 44.800 pessoas – com milhares de pessoas perdidas sob os escombros e presumivelmente mortas – poderia aumentar as esperanças de um fim para a guerra.
Depois encontro com Netanyahu esta semana, o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, disse que “teve a sensação” de que Netanyahu estava “pronto para fazer um acordo”. Até agora, Netanyahu tem sido visto como bloqueando qualquer chance de um cessar-fogo.
Em Setembro, as objecções de última hora de Netanyahu afundaram um acordo de cessar-fogo que estaria perto de ser assinado. Documentos que ele usou para justificar sua decisão de continuar bombardeando Gaza foram posteriormente descobertos pelas autoridades israelenses como tendo sido forjados.
Desde então, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de prisão para ambos os homens por crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos em Gaza desde o início da guerra em Outubro de 2023.
Na quarta-feira, a Assembleia Geral da ONU (AGNU) aprovou uma resolução apelando a um cessar-fogo imediato em Gaza e expressando apoio ao trabalho da UNRWA (agência da ONU para os refugiados palestinos), que Israel proibiu de operar em Israel e no território palestino.
O que significaria um cessar-fogo para as pessoas em Gaza?
Tudo, principalmente para quem está no norte.
Os rumores de que um acordo de cessar-fogo pode estar próximo são quase constantes entre aqueles que estão presos no enclave, desesperados pelo fim do bombardeamento.
“Na última semana, houve duas, talvez três ocasiões em que a comunidade ao nosso redor irrompeu em vivas, assobios e aplausos por causa de rumores de que houve um cessar-fogo acordado”, disse Louise Waterbridge, oficial sênior de emergência do UN Relief and Works. Agência (UNRWA), disse à Al Jazeera.
O norte de Gaza continua sob cerco total israelita, com 65.000 a 75.000 palestinianos presos atrás das linhas de cerco, estima a ONU, uma vez que os militares israelitas impediram que a ajuda chegasse até eles. As forças israelenses basicamente isolaram a parte norte de Gaza do sul.
As organizações humanitárias há muito que alertam para a fome em Gaza e muitos acreditam que esta já se instalou no norte de Gaza.
Estará Netanyahu cedendo à pressão internacional?
É improvável.
Israel cada vez mais se vê como “desafiador” da comunidade internacional à medida que continua a lançar ataques contra a Síria, áreas efetivamente anexadas do sul do Líbano e áreas adicionais das Colinas de Golã ocupadas na Síria.
Pouco antes da votação da AGNU esta semana, Israel rejeitou Uma objeção à sua invasão do território sírio, dizendo que as suas ações são necessárias para “proteger” as suas fronteiras da zona tampão que existe, policiada pela ONU, desde 1974.
Israel também bombardeou Forças de paz da ONU no Líbanorecusou as exigências da ONU para retirar-se do território ocupado da Palestina e reivindicações que qualquer crítica às suas acções é anti-semita, incluindo o processo legal contra ela no TPI e o caso de genocídio movido contra ela pela África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça (CIJ).
Então, porque é que Netanyahu concordaria agora com um acordo de cessar-fogo?
Porque agora é um momento politicamente oportuno para ele, dizem os observadores.
Até agora, Netanyahu recusou um cessar-fogo, alegando em vez disso estar à espera de uma mal definida “vitória absoluta”, uma promessa rejeitada como “absurda” em Agosto por Gallant.
Contudo, com o queda do regime sírioque foi apoiado pelo Irão, Netanyahu poderá ver uma oportunidade.
Falando numa conferência de imprensa na terça-feira, Netanyahu saudou o colapso daquilo que descreveu como o “eixo do mal” do inimigo regional Irão, após a queda do presidente da Síria, Bashar al-Assad, dizendo: “A vitória absoluta de que zombaram está próxima”.
Qual é a posição do Hamas?
Nas negociações mais recentes no Egipto, o Hamas teria concordado que as tropas israelitas pudessem permanecer em Gaza. Anteriormente, o país havia dito que a retirada completa é uma parte inegociável de qualquer acordo de cessar-fogo.
Segundo relatos do Wall Street Journal, o Hamas aceitou agora que as tropas israelitas possam permanecer em Gaza “temporariamente”.
Permaneceriam nas suas posições fortificadas existentes ao longo do Corredor Philadelphi – controlando o acesso entre o Egipto e Gaza – e o Corredor Netzarim, que divide o norte de Gaza do sul, durante uma “pausa” de 60 dias nos combates.
O jornal também informou que, sob o acordo potencial, o Hamas libertaria 30 prisioneiros vulneráveis de Israel, nomeados numa lista que forneceu às autoridades egípcias.
Em troca, Israel libertaria os prisioneiros palestinianos e permitiria um maior fluxo de ajuda humanitária para Gaza. As agências humanitárias têm afirmado repetidamente que Israel está a bloquear a entrada de ajuda em Gaza, algo que Israel nega.
Será que Netanyahu prolongou a guerra em Gaza para os seus próprios fins?
Quase todo mundo pensa assim.
As famílias dos prisioneiros israelitas detidos em Gaza, os aliados nacionais e internacionais de Netanyahu e muitos dos seus opositores políticos, acusaram todos Netanyahu de prolongar a guerra em Gaza para evitar a responsabilização.
Como o acusações de corrupção que Netanyahu enfrenta no tribunal em Tel Aviv, bem como qualquer investigação sobre suas supostas falhas durante o ataque liderado pelo Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, durante o qual 1.139 pessoas morreram e cerca de 250 foram levado cativo.
Em junho, enquanto as propostas de cessar-fogo dos EUA fracassavam, até o seu principal aliado, o presidente dos EUA, Joe Biden, acusou Netanyahu de prolongar a guerra em Gaza por razões políticas.
Tanto o ex-ministro da Defesa Yoav Galante e um dos principais aliados de Netanyahu, Benny Gantz, acusou Netanyahu do mesmo.
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Braga Netto ficará preso em sede militar que já chefiou – 14/12/2024 – Poder
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14 de dezembro de 2024 Cézar Feitoza
O Exército definiu que o general da reserva Walter Braga Netto, preso neste sábado (14), ficará detido no quartel da 1ª Divisão de Exército, no Rio de Janeiro.
A organização militar é subordinada ao Comando Militar do Leste, órgão que foi chefiado pelo próprio Braga Netto de 2016 a 2019. O general ainda acumulou nos últimos dois anos desse período a chefia da intervenção federal no Rio de Janeiro.
A prisão de Braga Netto, ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice-presidente, pegou o Exército de surpresa. O comando da Força discutiu por cerca de três horas qual seria o melhor local para deixar o general preso.
O Exército não tem informações sobre um general dessa patente ter sido preso antes na história.
O comando da Força, porém, já sabia da possibilidade de generais quatro estrelas da reserva serem presos. O indiciamento de sete oficiais-generais no inquérito sobre a trama golpista indicava o caminho.
A expectativa era de que as prisões fossem realizadas em Brasília. A prisão de Braga Netto no Rio de Janeiro, portanto, envolveu articulações nos bastidores para se definir onde o general ficaria detido.
Dois oficiais-generais ouvidos pela Folha contam que a tradição das detenções em quartéis prevê que o militar preso não seja superior ao chefe da organização militar onde ele está detido.
Essa tradição envolve os conceitos de hierarquia e disciplina, típicos das carreiras militares. Com a prisão de um general quatro estrelas —o topo da carreira—, a situação se inverteu de forma inédita. A 1ª Divisão de Exército é comandada pelo general de divisão Eduardo Tavares Martins, de três estrelas.
Braga Netto foi preso neste sábado por obstrução de Justiça. A suspeita é que o general tenha tentado atrapalhar as investigações ao buscar detalhes sigilosos sobre o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid no âmbito de sua delação premiada.
Principal assessor do general, o coronel da reserva Flávio Peregrino também foi alvo de buscas e apreensões e de uma cautelar diversa da prisão.
A operação foi solicitada pela Polícia Federal e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). A PGR (Procuradoria-Geral da República) concordou com o pedido de prisão.
As suspeitas relacionadas à tentativa de Braga Netto e Peregrino de interferir nas investigações vêm sendo acumuladas desde setembro de 2023, quando o tenente-coronel Mauro Cid teve homologado seu acordo de colaboração premiada no STF.
O próprio Cid relatou a Alexandre de Moraes, durante depoimento no Supremo, que Braga Netto usou auxiliares para ter acesso a detalhes de seus depoimentos. A Polícia Federal apreendeu na sede do PL no início do ano, em mesa usada pelo coronel Peregrino, um documento redigido à mão com pontos que teriam sido abordados pelo tenente-coronel na delação premiada.
A PF afirma que são cumpridos ainda “dois mandados de busca e apreensão e uma cautelar diversa da prisão contra indivíduos que estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal”.
As medidas judiciais teriam como objetivo, segundo a PF, “evitar a reiteração das ações ilícitas”.
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Amazônia tem o maior número de queimadas e incêndios em 17 anos
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14 de dezembro de 2024 Rafael Cardoso* – Enviado Especial
“Já vi situações extremas, mas eu nunca tinha visto nada tão forte quanto agora”.
A frase de Francisco Wataru Sakaguchi, agricultor de Tomé-Açu, no nordeste da Amazônia paraense, dá o tom do que representaram as queimadas e incêndios florestais este ano. Sakaguchi tinha agendado uma palestra em Manaus no início de dezembro, mas teve que cancelá-la de última hora para impedir que o fogo chegasse na propriedade dele. Os esforços deram resultado, mas outros vizinhos não tiveram a mesma sorte.
“A minha situação está resolvida, fiquei mais protegido. Mas muita gente perdeu tudo. A gente presencia o desespero das pessoas, perguntando o que vai ser da vida delas dali para frente. E tudo o que a gente pode fazer é dar um apoio moral”, disse o agricultor, em vídeo enviado para a TEDxAmazônia.
Dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que em 2024 a Amazônia teve o maior número de focos de calor dos últimos 17 anos. Até o início de dezembro foram 137.538, o que inclui queimadas, controladas ou não, e incêndios florestais. O período só não foi pior do que em 2007, quando foram registrados 186.480 focos.
Em relação a 2023, houve aumento de 43%. Em todo o ano passado, foram 98.646 focos. Em 2024, a maior parte dos registros ocorreu entre julho e novembro, com números acima da média histórica. Só em setembro foram 41.463 focos. A média para o mês é de 32.245.
A Amazônia é o bioma mais impactado, com 50,6% de todos os focos do país. Logo na sequência, vem Cerrado (29,6% / 80.408 focos), Mata Atlântica (7,7% / 21.051), Caatinga (6,5% / 17.736), Pantanal (5,3% / 14.489) e Pampa (0,2% / 419). E não se trata apenas de ter o maior número de focos, mas da capacidade de reagir ao fogo.
“A Floresta Amazônica é do tipo ombrófila, por ser muito úmida. Ela tem vários estratos que impedem a passagem do vento e é mais sombreada. Caso o fogo ocorra e se propague nela, o impacto é muito maior. Porque ela não tem adaptações de resistência ao fogo. A casca é mais fina, as folhas são mais membranosas. Diferentemente do Cerrado, que é uma vegetação dependente do fogo e evolui em dependência dele. A vegetação tem casca mais grossa, as gemas são protegidas”, explica o engenheiro Alexandre Tetto, coordenador do Laboratório de Incêndios Florestais (Firelab) e do Laboratório de Unidades de Conservação (Lucs) no Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O Pará, que tem como bioma predominante a Amazônia, é o estado que lidera em número de focos de calor: 54.561. Os municípios mais impactados são os de São Félix do Xingu (7.353), Altamira (5.992) e Novo Progresso (4.787).
Nas últimas semanas, o céu paraense foi coberto por uma fumaça densa, oriunda das queimadas e incêndios florestais. A maior parte está relacionada ao desmatamento ilegal da Amazônia. A qualidade do ar ficou comprometida em diversas cidades. Santarém ganhou destaque pelos números altos de concentração de poluentes e teve decretada situação de emergência ambiental.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), no dia 24 de novembro, a poluição do ar no município foi 42,8 vezes superior à diretriz anual de qualidade do ar da Organização Mundial de Saúde (OMS). A Secretaria Municipal de Saúde disse que, entre os meses de setembro e novembro de 2024, Santarém registrou 6.272 atendimentos relacionados a sintomas respiratórios.
Brigadistas
Daniel Gutierrez, faz parte da brigada voluntária de Alter do Chão, um dos distritos administrativos de Santarém. O grupo existe desde 2018 e tem lidado cada vez mais com episódios de fogo na região e arredores. Na semana passada, um esquadrão precisou ser enviado à Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns para ajudar a combater três incêndios. O grupo se juntou às equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e às outras brigadas de locais próximos.
“A gente que vive aqui, sentiu que aumentaram muito as queimadas. E, agora, parece que estacionou uma nuvem. A fumaça que a gente sentiu nos últimos meses, eu nunca tinha visto antes, em dez anos morando aqui. As pessoas que são daqui e vivem há muito mais tempo do que eu, também nunca tinham visto. Esse ano foi muito pior”, relata Gutierrez.
O brigadista destaca que é preciso melhorar as investigações sobre os focos de incêndios e queimadas, porque eles são majoritariamente provocados pela ação humana.
“A vegetação fica seca e mais propensa a pegar fogo. Mas alguém provoca, não tem fogo natural. Fogo natural na Amazônia é de raio. Só que quando tem raio, tem chuva. Pode acontecer um fogo com raio? Pode. Eu só vi uma vez aqui em Alter do Chão, em um dia que não choveu. Mas é uma exceção da exceção”, diz o brigadista.
Focos de calor
O engenheiro florestal Alexandre Tetto explica que as condições climáticas em 2024 foram favoráveis para a propagação do fogo, seja ele natural, legal ou criminoso.
“Picos de focos de calor ocorrem em função de duas coisas. Maior disponibilidade material combustível, quer dizer, você tem mais vegetação para queimar. E condições meteorológicas: temperaturas mais altas, umidade relativa do ar mais baixa, velocidade do vento maior, e estiagem, tempo maior sem precipitação. Tudo isso acaba possibilitando a maior ocorrência e propagação dos incêndios”, diz o especialista.
O fogo pode ser usado de forma controlada e autorizada em determinadas condições meteorológicas. Quando o índice de incêndio está baixo ou médio, a queima controlada pode ser feita com mais segurança.
“A queima controlada e autorizada tem uma série de funções e objetivos no campo, desde melhoria do habitat para fauna, manejo de vegetação, abertura de área para agricultura de subsistência. Inclusive para a FAO [Food and Agriculture Organization, das Nações Unidas], a queima controlada é vista como uma forma de reduzir a pobreza, por possibilitar ao pequeno agricultor abrir uma área com baixo custo, de uma forma relativamente segura”, explica Alexandre.
Tempo de extremos
Em Tomé-Açu, onde vive o agricultor Francisco Sakaguchi, a chegada da chuva esta semana ajudou a impedir que o fogo se propagasse e causasse danos ainda maiores. Mas os acontecimentos climáticos extremos e inéditos deste ano não deixam boas perspectivas para o futuro.
“Nunca vi o meu lago secar. Tem umas áreas de brejo, alagadas, que tem muito açaí. Nunca vi o açaizeiro, que eu sempre andei quando criança e andava dentro do igapó, morrendo pela seca. E esse anos, eu estou vendo isso”, relata Francisco. “Nós aqui da comunidade sempre tivemos preocupação de medir índice pluviométrico, umidade relativa do ar. A gente usa isso como ferramenta da nossa agricultura. E eu nunca vi na minha vida, a umidade relativa do ar ser abaixo de 50% aqui na nossa região. E esse ano teve dias que marcaram 42%. Foram cento e cinquenta dias sem chuvas”.
Notas
A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará disse que o combate às queimadas em Santarém e outras regiões do estado foi intensificado. Desde o fim de novembro, as operações receberam um reforço de “40 novos bombeiros, totalizando 120 profissionais na linha de frente, distribuídos em cinco frentes de trabalho. Além disso, oito novas viaturas e abafadores de incêndio foram incorporados às três já em operação, com o suporte adicional de dois helicópteros no combate aéreo. O monitoramento é realizado em tempo real via satélite, garantindo uma resposta ágil e coordenada aos focos de calor”.
A nota diz ainda que “somente 30% do território do Pará está sob jurisdição estadual. Os outros 70% são federais, o que demanda uma coordenação de esforços com a União. Neste sentido, o estado solicitou em setembro deste ano o apoio do governo federal com recursos para reforçar o combate às queimadas no estado. Além disso, a gestão estadual faz parte do Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional (CIMAN), coordenado pelo governo federal, que reúne representantes dos estados e de órgãos federais como Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, ICMBio, FUNAI, CENSIPAM e INCRA, para discutir linhas de trabalho e atuações em conjunto para o combate às queimadas”.
Em nota, o Ministério do Meio Ambiente disse que “em 2024, desde o início das ações de combate aos incêndios na Amazônia, o governo federal mobilizou mais de 1.700 profissionais, disponibilizou 11 aeronaves, mais de 20 embarcações e mais de 300 viaturas, além de combater 578 incêndios de grandes proporções. É importante ressaltar que a resposta foi iniciada em 1º de janeiro de 2023, com a criação da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas. Atualmente, 500 profissionais atuam no combate aos incêndios no Pará e no Maranhão”.
A pasta também disse que em junho, o governo federal assinou “um pacto com governadores para combater o desmatamento e os incêndios no Pantanal e na Amazônia”. Em julho, foi sancionado o Projeto de Lei n° 1.818/2022, que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. O Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, previsto pela política, foi instalado pelo governo federal em 9 de outubro e já realizou duas reuniões”. Além disso, assinou, em setembro, uma medida provisória “que autoriza crédito de R$ 514 milhões para o combate aos incêndios na Amazônia, incluindo R$ 114 milhões para o MMA. Uma terceira MP, assinada em novembro, flexibiliza a transferência de recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) para estados e municípios em regiões com emergência ambiental, priorizando a agilidade no combate aos incêndios”.
* A equipe viajou a convite da CCR, patrocinadora da TEDxAmazônia 2024.
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Pessoas com deficiência terão isenção no IPVA no DF; carros até R$ 200 mil
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14 de dezembro de 2024Notícia boa para pessoas com deficiência. O Projeto de Lei de isenção no IPVA, aprovado pela Câmara Legislativa do DF, já está com o governador Ibaneis Rocha para sanção. Isso vai representar um belo alívio financeiro no bolso dos motoristas.
Pela nova Lei, veículos avaliados em até R$ 200 mil vão ficar totalmente isentos de pagar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. Isso vai valer para pessoas com deficiência física, visual, auditiva e mental severa ou profunda, além de pessoas com transtorno do espectro autista.
Já para automóveis que excedam esse valor, o imposto será calculado apenas sobre a quantia que passar dos R$ 200 mil.
A mudança
A mudança foi apresentada pelo deputado Distrital Iolando Souza.
“É uma questão de justiça fiscal. Essas pessoas enfrentam desafios diários, e essa lei proporciona um alívio financeiro importante”, explicou.
“A presente proposta busca atualizar o valor bem como adequar a legislação local à federal no que diz respeito à definição da pessoa com deficiência e aplicações devidas, em especial quanto à não exigência, para fins de concessão do benefício fiscal, da avaliação biopsicossocial”, disse ao R7.
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Pessoas com autismo
O PL também vai contemplar pessoas com transtorno do espectro autista.
Nesse contexto, as pessoas serão beneficiadas diretamente, ou representadas pelos responsáveis legais, caso necessário.
Mais igualdade
Iolando ainda disse que a medida vai promover igualdade de oportunidades para o grupo minoritário.
Com a maior acessibilidade e suporte financeiro para essas pessoas, os deputados consideraram que será mais fácil enfrentar as dificuldades no dia a dia.
Agora é aguardar a sanção do governador do DF para a isenção do IPVA entrar em vigor.
A proposta prevê isenção do IPV para carros de R$ 200 mil de pessoas com deficiência que são do Distrito Federal. – Foto: Governo de SP
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