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Polícia Civil do Acre lança 3ª Semana de Conciliações do programa Pacificar

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Marcelo Torres

Com o objetivo de promover a resolução de conflitos por meio de práticas de conciliação e mediação, a Polícia Civil do Acre (PCAC) lançou nesta segunda-feira, 21, a 3ª Semana de Conciliações, o maior evento organizado pelo Núcleo Pacificar. A ação ocorrerá simultaneamente em várias regiões do estado até a sexta-feira, 25, com 143 audiências agendadas, beneficiando mais de 300 pessoas ao longo da semana.

Evento marca mais uma ação da Polícia Civil do Acre em prol da resolução de conflitos por meio da mediação. Foto: Ascom/PCAC

O evento abrange, além das regionais de Rio Branco, outros cinco municípios: Capixaba, Cruzeiro do Sul, Bujari, Porto Acre e Xapuri, com o objetivo de expandir a prática de conciliação e mediação para diferentes áreas do estado. O lançamento oficial aconteceu na 1ª Regional de Rio Branco, que conta com três salas preparadas para atender ao público e facilitar as audiências de conciliação.

Segundo o delegado Karlesso Nespoli, coordenador da delegacia de polícia da 1ª Regional de Rio Branco, a iniciativa é fundamental para a circunscrição devido à grande demanda por soluções de conflitos. “O projeto é essencial porque, por ser uma área muito extensa, temos diversos conflitos de várias naturezas. A equipe do Pacificar tem sido um grande apoio, ajudando a reduzir a necessidade de procedimentos como inquéritos e termos circunstanciais que seriam remetidos ao Judiciário. Um simples acordo entre as partes evita o sobrecarregamento do sistema”, destacou.

Três salas dedicadas para as audiências de conciliação, facilitando o processo e evitando a judicialização de conflitos. Foto: Ascom/PCAC

O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Henrique Maciel, ressaltou o alto índice de sucesso do programa. “Temos uma taxa de 80% de acordos realizados, ou seja, de cada 10 audiências, 8 resultam em consenso entre as partes. Esse elevado índice de resolução é fruto do trabalho de profissionais capacitados pela Polícia Civil. Só neste ano, já realizamos mais de 800 acordos, o que significa que mais de 800 processos deixaram de ser levados ao Poder Judiciário”, explicou Maciel.

O Pacificar é uma política pública de segurança que visa melhorar o atendimento ao cidadão que busca o auxílio da Polícia Civil, oferecendo uma alternativa eficiente para resolução de conflitos. “O programa Pacificar é uma marca acreana, resultado do esforço da nossa instituição em fornecer um serviço de qualidade para a população”, concluiu o delegado-geral.

Com audiências simultâneas em seis municípios, o Pacificar se consolida como uma política pública de segurança no Acre. Foto: Ascom/PCAC

Com a 3ª Semana de Conciliações, a PCAC reafirma seu compromisso com a justiça rápida e eficiente, promovendo a paz social por meio de métodos de resolução amigável de conflitos.

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Polícia Civil do Acre promove workshop de atualização tecnológica para delegados, escrivães e agentes

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Marcelo Torres

A Polícia Civil do Acre (PCAC), em parceria com a empresa Dígitro Tecnologia, realizou na segunda-feira, 21, um workshop voltado para delegados, escrivães e agentes do órgão. O evento foi realizado no auditório da PCAC, em Rio Branco, e teve como objetivo atualizar o conhecimento dos servidores sobre as mais modernas ferramentas tecnológicas utilizadas no campo da produção de conhecimento e de investigações criminais, competência das polícias judiciárias, civis e Polícia Federal.

Evento visou modernizar técnicas investigativas e aprimorar atuação policial no estado. Foto: cedida

A oficina proporcionou aos participantes uma atualização sobre as inovações tecnológicas que estão transformando o cenário das investigações policiais, aumentando a eficiência e a precisão nas operações de inteligência e coleta de dados.

Ao destacar a importância da capacitação contínua, o delegado-geral da PCAC, José Henrique Maciel, enfatizou o compromisso da instituição com a modernização dos processos investigativos. “Esse é o segundo workshop que a Polícia Civil promove este ano, trazendo o que há de mais moderno para os nossos policiais”, afirmou.

Representando o delegado-geral no evento, o diretor de Inteligência da PCAC, Nilton César Boscaro, ressaltou que a iniciativa é parte de um esforço contínuo da direção da instituição para integrar cada vez mais a tecnologia às operações policiais no estado. “Estamos avançando no uso de ferramentas que permitem investigações mais rápidas e precisas, fundamentais para a solução de crimes e combate à criminalidade”, destacou.

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Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre é apresentado pelo BID na COP 16 da Biodiversidade, na Colômbia

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Elynalia Lima

O Acre foi o único estado do bioma amazônico com um projeto financiado via recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) avaliado positivamente ao seu encerramento. Trata-se do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre, o PDSA, que, iniciado em 2003 e executado em duas fases, continua sendo exemplo de boas práticas, mesmo após três anos de conclusão, em 2021. Por isso, foi escolhido pelo BID para ser apresentado na conferência sobre biodiversidade mais importante do mundo, a 16ª Conferência das Partes (COP) da Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica (CBD), realizada de segunda-feira, 21, a sexta, 1º, em Cali, na Colômbia.

Confira vídeo produzido pelo BID em parceria com o governo do Acre clicando aqui. Foto: Divulgação BID

A cada dois anos, líderes do mundo todo se reúnem para discutir o estado da vida na Terra, negociando acordos para preservar a biodiversidade e interromper a destruição da natureza. É a primeira reunião focada na biodiversidade desde 2022, sob o slogan: Paz com a Natureza. O evento é um chamado à reflexão para melhorar a relação humana com o meio ambiente e repensar um modelo econômico que não priorize a extração, a superexploração e a poluição da natureza.

O governo do Acre implementou o PDSA visando aumentar a contribuição do setor florestal e agroflorestal ao crescimento econômico e à redução da pobreza, apostou num projeto amplo, em que incentivou a produção e impulsionou o processo de geração de renda para as pequenas propriedades rurais de produção familiar. Como a ocupação do estado é historicamente associada ao aproveitamento dos produtos da floresta, a preocupação central do programa foi implementar um modelo de desenvolvimento a partir do manejo e conservação dos recursos naturais, com estímulo ao setor produtivo e oferta de infraestrutura.

Empoderando as comunidades

O Acre foi um dos estados pioneiros a propor e executar uma estratégia de desenvolvimento alternativo para a Amazônia, com base no conceito de desenvolvimento sustentável e na redução do desmatamento. O látex, a castanha e a madeira são três elementos essenciais para a economia da região, manejados pela população da floresta.

Um recorte dessa experiência está em exposição durante todos os dias da COP 16, no espaço Amazonia Forever. Uma produção audiovisual retrata a equipe enviada pelo BID conhecendo a comunidade do Seringal Rio Branco, no município de Xapuri, onde pôde verificar resultados de um programa idealizado a partir de uma perspectiva de política pública de implementação contínua.

O vídeo apresenta Raiara de Barros, que nasceu e cresceu durante a execução do PDSA na localidade. Hoje, com apenas 20 anos, é presidente da Associação de Produtores e Produtoras Agroextrativistas do Seringal Floresta e Adjacências.

Raiara Barros é a primeira mulher presidente da Associação de Produtores e Produtoras Agroextrativistas do Seringal Floresta e Adjacências. Foto: Elynalia Lima/Ascom Seplan

A jovem gestora também coordena o trabalho dos artesãos do Ateliê da Floresta. “Os moradores tiveram a ideia de reaproveitar a madeira que [antes] apodrecia na floresta para fazer as peças e ser assim uma fonte de renda para comunidade. Hoje a gente faz artefatos, gamelas, tudo o que estiver ao nosso alcance, com esses resíduos”, relata.

O material é vendido na própria comunidade, em feiras no município e até por encomendas de outros estados. Segundo Raiara, esse trabalho beneficia um público em especial: “Aqui a gente tem mais a presença de mulheres trabalhando”.

Peças produzidas pelas artesãs do Ateliê da Floresta são feitas com madeira de reaproveitamento. Foto: Elynalia Lima/Ascom Seplan

O investimento do PDSA beneficiou especialmente moradores de unidades de conservação de uso sustentável, assentados de reforma agrária, comunidades ribeirinhas extrativistas e demais populações tradicionais.

Além de trabalhar com o manejo madeireiro e não madeireiro, os planos apresentados pelas comunidades e associações desenvolveram ações como abertura de ramais para transporte e escoamento da produção e a criação de unidades de conservação de uso sustentável.

Esses programas e projetos governamentais, aliados ao trabalho de cada família em suas áreas produtivas e nas áreas de utilização extrativista das florestas, têm possibilitado uma melhora na vida de moradores da floresta e de seu entorno.

Segundo Mário Camelo, jornalista responsável pela elaboração do material apresentado na COP 16, o BID pretende mostrar como a floresta pode ser rentável para as pessoas da comunidade. “É possível fazer a extração dos recursos da floresta como uma via de sustentação da própria comunidade, ou seja, transformar isso num meio econômico ao mesmo tempo em que a floresta é preservada, [de modo] que essa riqueza se mantenha aqui, que gere ciclos”, explica.

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Mutirão de reconstrução mamária segue melhorando qualidade de vida de mulheres sobreviventes do câncer no Acre

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Luanna Lins

O programa Opera Mama, uma iniciativa do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), continua em pleno funcionamento, proporcionando cirurgias de reconstrução mamária a mulheres que enfrentaram o câncer de mama e passaram pela perda dos seios durante o tratamento.

David Anderson e Nelson Frota, cirurgiões do Opera Mama. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

No Outubro Rosa, mês dedicado à prevenção e conscientização sobre o câncer de mama e do colo do útero, o Opera Mama ganha ainda mais relevância, com o mesmo propósito da campanha de promover cuidado e atenção à saúde da mulher.

Lançado em 18 de junho deste ano, o Opera Mama foi idealizado para oferecer a reconstrução mamária com prótese a pacientes que, após vencerem a batalha contra o câncer, passaram por mastectomia e agora almejam recuperar a autoestima.

Até o momento, 12 cirurgias de reconstrução mamária já foram realizadas e outras 6 ainda serão realizadas, totalizando 18 pacientes atendidas. O início dos procedimentos aconteceu em julho, após consultas pré-operatórias realizadas em junho, e contou com o apoio de recursos de emenda parlamentar da deputada federal Socorro Neri, que viabilizou a compra de próteses mamárias.

“A reconstrução mamária envolve mais do que uma cirurgia, é um ato de amor e dedicação. Nosso trabalho é devolver a autoestima, o conforto e a segurança para essas pacientes que, muitas vezes, acreditavam que a vida havia parado. Na verdade, é apenas uma nova fase”, ressalta o cirurgião mastologista Nelson Frota.

Por meio do programa, Nelson Frota ajuda pacientes a recuperarem a autoestima. Foto: Ascom/Fundhacre

O acompanhamento das pacientes no pós-operatório é um processo individualizado, com avaliações para ajustes e melhorias, conforme a necessidade de cada caso. “Algumas precisam de reparos, como a reconstrução do complexo aréolo-papilar ou ajustes de simetria. Tudo é programado para garantir o melhor resultado possível”, explica Frota.

A paciente Francisca Augusta Cândido, de 53 anos, moradora de Boca do Acre (AM), é uma das beneficiadas pelo programa e compartilhou sua experiência. 

“Fizeram tudo do jeito que eu queria”, agradeceu dona Francisca. Foto: Ascom/Fundhacre

“Eu tô achando legal, achei legal o atendimento, a cirurgia… Graças a Deus, porque eu tava com medo. A gente que é mulher, já sabe, né? Mas eles fizeram tudo do jeito que eu tava pensando. Era o que eu queria, tudo perfeito, tudo semelhante. Eu sempre me afetava, né? Que eu não podia trabalhar, fazer minhas coisas em casa. Eu sou o tipo de pessoa que não pode estar quieta. Se eu ficar quieta, parada, eu adoeço. Quando me recuperar, vou voltar, se Deus quiser”, comemorou.

Além da prevenção e do diagnóstico, o objetivo do mutirão é oferecer às mulheres o suporte necessário para que, após a luta contra o câncer, elas possam retomar suas vidas com confiança e autoestima. O Outubro Rosa reforça a importância da detecção precoce do câncer de mama, ao mesmo tempo em que lembra que o cuidado com as pacientes também envolve a recuperação emocional e física.

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