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Polícia de SC prende seis por sequestro e morte de casal – 11/12/2024 – Cotidiano

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Polícia de SC prende seis por sequestro e morte de casal - 11/12/2024 - Cotidiano

Cristina Camargo

A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu seis pessoas suspeitas de sequestrar e assassinar o casal Valter Agostinho de Faria Júnior, de 62 anos, e Araceli Cristina Zanella, de 46, em Biguaçu, na região metropolitana de Florianópolis. Um sétimo suspeito ainda é procurado.

O homem e a mulher desapareceram há um mês e a polícia acredita que eles foram mortos após desavenças com inquilinos de um imóvel onde funcionava um bar. Os corpos ainda não foram encontrados.

O casal foi visto pela última vez no dia 11 de novembro —familiares comunicaram o desaparecimento no dia 14.

As investigações apontam que Valter e Araceli foram sequestrados no imóvel que motivou as desavenças, de onde teriam sido retirados na noite do dia 11 e entregues a um grupo criminoso.

O imóvel estava sendo desocupado pelos inquilinos, que acusavam o casal de dever valores relativos à caução paga no início do aluguel. Eles teriam brigado também devido a denúncias feitas na tentativa de fechar o bar.

O dia 11 era a data marcada para a entrega das chaves do imóvel e por isso as vítimas teriam ido até o local.

“Infelizmente temos convicção que o casal foi morto na noite do dia 11”, disse o delegado Anselmo da Cruz, da Divisão de Roubos e Antissequestro, responsável pelo caso.

Os criminosos roubaram um carro das vítimas, transferiram valores das contas bancárias e usaram cartões para fazer compras.

A polícia acredita que o sequestro e o assassinato foram planejados, mas ainda reúne provas. Os investigadores analisam dados de perícias e ouvem depoimentos.

“Ao que tudo indica não foi uma coisa de momento. Mas ainda temos bastante coisa para processar”, afirmou o delegado.

Os presos não confessaram ou deram informações sobre a localização dos corpos. A polícia já realizou quatro operações em regiões de mata entre Biguaçu e São José, mas a grande extensão da área atrapalha as buscas.

A polícia acredita que os criminosos sejam moradores da comunidade do Pedregal, em São José, e há a suspeita de que os corpos foram enterrados nas proximidades desse local.

O delegado Anselmo pede que a população da região colabore com a investigação, de forma anônima, para que os corpos sejam entregues aos familiares das vítimas.





Leia Mais: Folha

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Uso inteligente das redes sociais impulsiona vendas – 17/12/2024 – Mpme

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Uso inteligente das redes sociais impulsiona vendas - 17/12/2024 - Mpme

Victoria Borges

O Relatório do Varejo 2024, da plataforma de pagamentos Adyen Index, mostra que 47% das pessoas desejam comprar um produto após vê-lo nas redes sociais e 84% dos varejistas registraram aumento de receita com o comércio social, ou seja, vendas realizadas diretamente pelas plataformas digitais.

“As redes sociais servem para atrair a atenção das pessoas. O caminho que esse cliente vai percorrer é crucial para converter essa atenção em venda”, explica Alfredo Firmino, consultor de negócios do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Para isso, diz, o perfil da empresa nas redes sociais deve unir uma boa apresentação e design com conteúdos e informações relevantes para o público.

Pedro Barreto, 32, um dos sócios da Notorious Fish, lanchonete especializada em frutos do mar localizada em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, explica que as pessoas são instigadas a consumir não só pela qualidade do produto, mas também pelo apelo visual e pela experiência compartilhada.

No Instagram, por exemplo, muitas das publicações do restaurante são produzidas no estilo “food porn” (pornografia culinária, termo que faz referência a imagens sedutoras de comida).

Nesse sentido, Barreto destaca publicações sobre o choripolvo (uma releitura, criada pelo restaurante, do tradicional choripán argentino, com tentáculos no lugar da linguiça), que viralizaram nas redes sociais.

“Um tentáculo de polvo para algumas pessoas pode ser repugnante. No fim, rendeu uma polêmica, com algumas pessoas falando que não conseguiam olhar para o lanche e outras loucas para provar e conhecer o restaurante”, conta.

A lanchonete começou suas operações em 2020 e, desde o início, apostou em uma comunicação diferenciada. A interação com clientes nas redes sociais, especialmente no Instagram, foi um dos pilares do crescimento da marca, que utiliza os stories e mensagens diretas para engajar a audiência.

Esses recursos ajudam a fidelizar consumidores e impulsionar a divulgação orgânica, já que clientes satisfeitos tendem a compartilhar a experiência em suas redes sociais.

Criada em 2022 pelas amigas Jennifer Toledo, 28, e Deisi Machado, 36, que compartilham o gosto por séries, filmes, livros e música, a The Queen’s Lab, especializada em roupas e acessórios temáticos da cultura pop, usa as redes sociais para compartilhar conteúdos que impulsionam as vendas da empresa.

As sócias, que trabalhavam com gestão de perfis em redes sociais de outras marcas antes de decidir empreender, usaram esse conhecimento para estruturar o negócio e criar uma identidade visual diferenciada, inspirada em revistas adolescentes dos anos 2000.

Jennifer, que é formada em design gráfico, conta que ela e Deisi não queriam um feed voltado apenas para vendas. “Queremos nos diferenciar por trazer conteúdo e que as pessoas entrem no nosso perfil para adquirir conhecimento e se divertir”, afirma.

A marca vende cerca de 700 produtos por mês, entre roupas, bonés, canecas e chaveiros. As sócias também investem cerca de R$ 3.000 por mês em anúncios para aumentar a visibilidade da página –recurso disponível para perfis comerciais no Instagram.

Contas empresariais também permitem o acesso a métricas e indicadores de desempenho das postagens, além de informações detalhadas sobre características dos seguidores, como faixa etária, estado onde moram e horário de maior atividade no aplicativo, o que pode ajudar a criar conteúdos mais assertivos.

Além de dicas de moda, o perfil da Queen’s traz curiosidades e posts interativos para engajar a audiência. Atualmente, a página é seguida por mais de 40 mil pessoas, e suas publicações chegam a milhares de curtidas.

“É preciso se comunicar e, principalmente, entender o seu público: quem são essas pessoas, seus sentimentos, desejos, sonhos, vontades e as dores que elas têm”, diz Deisi, que destaca a importância de criar uma comunidade entre a marca e os clientes. É dessa troca que surgem, inclusive, ideias para novas peças e coleções.

Uma das estratégias da Las’s, marca de roupas femininas de Mogi das Cruzes (SP), foi criar um perfil privado, batizado de La’s Club, que soma mais de 20 mil seguidores.

Enquanto o perfil profissional foca nos produtos e informações comerciais, a conta privada oferece um espaço mais pessoal, onde Luana Amy Suzuki, 22, fundadora da marca, compartilha detalhes do processo de criação das coleções e dicas de beleza. Tudo com o intuito de aproximar ainda mais as consumidoras.

“As pessoas querem sentir que têm acesso a algo que não era, na verdade, para elas terem”, comenta.

Luana criou a La’s em 2020, no mesmo ano em que ingressou na faculdade de marketing da USP. A empresária se considera o público-alvo de sua própria marca, que busca atender mulheres que gostam de moda, mas também valorizam praticidade e conforto no dia a dia.

Segundo Firmino, do Sebrae, conhecer a persona da marca é essencial para o planejamento das publicações. “Isso é necessário, até porque ninguém atende todo mundo. É o que chamamos de posicionamento, ou seja, como a minha marca está construída mentalmente na cabeça das pessoas”, conclui.


Dicas para usar bem as redes sociais

  1. Alie frequência com qualidade

    Publique regularmente, mas com conteúdo relevante. Não adianta postar sem propósito apenas para preencher espaço.

  2. Crie conteúdo estratégico

    Use ferramentas gratuitas, como Canva (design) e CapCut (edição de vídeo), para melhorar a qualidade do conteúdo sem grandes investimentos iniciais.

  3. Construa bem as legendas

    Para carrosséis (vários slides), prefira legendas curtas e explicativas. Já em posts únicos use legendas longas para complementar informações relevantes. É importante manter coerência entre o conteúdo visual e o texto.

  4. Use de forma inteligente as hashtags

    Utilize hashtags que tenham relação direta com o conteúdo postado. Evite hashtags desconexas, mesmo que sejam populares.

  5. Tenha consistência nas publicações

    Não é necessário postar todos os dias, mas evite longos períodos de inatividade. O algoritmo privilegia perfis consistentes.

  6. Dê atenção às tendências

    Esteja atento ao que acontece na sociedade e nas redes sociais para criar conteúdo oportuno. Aproveite ganchos de eventos ou tendências virais para atrair atenção do público

  7. Inclua conteúdo indireto, mas relevante

    Crie posts que abordam temas relacionados ao seu público, mesmo que não tenham conexão direta com sua proposta de valor para reforçar a conexão emocional com a audiência.

  8. Valorize a persona e autenticidade

    Conheça o seu público (persona) e crie conteúdos alinhados aos seus interesses. Perfis bem-sucedidos têm seguidores porque entregam valor, não apenas porque seguem fórmulas genéricas.

  9. Métricas com propósito

    O número de seguidores é importante, mas não é a única métrica. Foque na qualidade do engajamento e no impacto do conteúdo.

* Fonte: Alfredo Firmino, consultor do Sebrae



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‘Um herói vivo’: Filipinas dá as boas-vindas à sobrevivente do corredor da morte Mary Jane Veloso | Filipinas

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'Um herói vivo': Filipinas dá as boas-vindas à sobrevivente do corredor da morte Mary Jane Veloso | Filipinas

Carmela Fonbuena in Manila

UMdepois de 14 anos no corredor da morte em IndonésiaMary Jane Veloso chegou a Manila na quarta-feira para o abraço apertado de sua família. Seus olhos estavam inchados de lágrimas de alegria, mas seus rostos estavam iluminados por grandes sorrisos.

Foi um regresso a casa e uma reunião familiar que trouxe a alegria do Natal antecipado a um país que a apoiou e à sua luta por justiça. Condenada por tráfico de drogas em 2010, ela escapou por pouco da morte por fuzilamento em abril de 2015. sempre manteve sua inocênciadizendo que foi enganada ao carregar uma mala contendo drogas enquanto viajava para um novo emprego no exterior.

“Eu estou tão feliz! Finalmente estou de volta ao nosso país”, disse ela aos repórteres atrás do portão da Instituição Correcional para Mulheres, onde cumprirá pena de prisão perpétua e poderá receber visitas familiares todos os dias. “Peço humildemente ao presidente que me conceda clemência.”

Na quarta-feira, grupos reuniram-se fora da unidade correcional para apoiar o seu apelo. Eles carregavam lanternas de Natal e presentes rotulados como “clemência”.

As redes sociais também foram inundadas com mensagens de apoio. Veloso deve a sua vida a uma campanha massiva nas redes sociais para salvar a sua vida em 2015 e aos esforços diplomáticos de dois governos que responderam ao clamor público.

Mary Jane Veloso (2ª D) se reencontra com seus dois filhos e seu pai (E) depois de chegar a Manila na quarta-feira. Fotografia: Ted Aljibe/AFP/Getty Images

O Filipinas envia milhões de trabalhadores para o exterior todos os anos. A convicção de Veloso incorpora os medos mais profundos das famílias filipinas sobre o que poderia acontecer aos seus entes queridos no estrangeiro.

“Não vou carregar uma bolsa que não seja minha. Talvez eu não saiba o que há dentro. É muito arriscado. Tenho família”, diz Lino Repato, um filipino que trabalhava na Arábia Saudita. “Mary Jane é lamentável; ela foi obrigada a carregar a bagagem. Acabou de ser enviado por um amigo.

A bravura e determinação de Veloso são uma inspiração e uma fonte de esperança para outros filipinos e suas famílias que também lutam contra a injustiça no exterior, afirma Joanna Concepcion, presidente da Migrante International. “Ela é agora uma heroína viva para inúmeros outros migrantes na grande luta para acabar com o tráfico de seres humanos”, diz ela.

Manifestantes e apoiadores de Mary Jane Veloso pedem clemência para a ex-empregada doméstica fora do centro correcional de Manila. Fotografia: Ted Aljibe/AFP/Getty Images

A saga sublinha a necessidade de reformas políticas para proteger os filipinos, disse Liza Maza, ex-legisladora e principal autora da Lei Antitráfico de Pessoas de 2003. “Ela é vítima de um país pobre que transformou a exportação de mão-de-obra numa indústria. Foi por isso que ela foi para o estrangeiro – em busca de meios de subsistência”, disse Maza.

‘Um dia, um milagre acontecerá’

Os últimos anos foram difíceis para a família Veloso. Sua mãe, Celia, lembrou-se de telefonemas difíceis com Veloso quando ela não conseguia relatar nenhum progresso em seu caso. Celia disse que Veloso sempre manteve sua fé. “Não se preocupe, Mãe. Mesmo que ninguém me ajude, alguém o fará. Deus está lá. Um dia vai acontecer um milagre”, Celia lembrou que Veloso lhe contou.

Pelas contas de Celia, o regresso a casa de quarta-feira é o quarto de uma série de milagres na sua longa busca por justiça.

O primeiro milagre foi o adiamento de última hora que salvou a sua vida em 2015. Nos anos que se seguiram, Celia contou como Veloso sobreviveu à cirurgia para remover um cisto no ovário e depois como o medo da sua recorrência acabou por ser um alarme falso.

Mary Jane Veloso se reúne com seus pais e filhos nas Filipinas. Fotografia: Lisa Marie David/Reuters

Agora, ela está rezando por um quinto milagre – clemência.

Seu filho, Darren, tinha apenas um ano de idade quando sua mãe deixou as Filipinas, em 2010. “Gostaria que pudéssemos ficar em casa. Quero passear e visitar lugares com ela”, disse ele ao Guardian.

Daniel, seu outro filho, disse: “Estamos muito entusiasmados e ansiosos para passar um tempo com ela”.

Se as coisas forem do seu jeito, Celia disse que nenhum de seus filhos sairia novamente do país para trabalhar. “Enquanto estivermos juntos, mesmo que enfrentemos dificuldades, está tudo bem. Contanto que nenhum deles saia novamente.”



Leia Mais: The Guardian



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Volodymyr Zelensky e líderes europeus são esperados em Bruxelas para uma mini-cimeira

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Volodymyr Zelensky e líderes europeus são esperados em Bruxelas para uma mini-cimeira

Dois anos após o início da guerra em grande escala, a dinâmica do apoio ocidental a Kiev está a perder ímpeto: a ajuda recentemente comprometida diminuiu durante o período de agosto de 2023 a janeiro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o último relatório do Instituto Kielpublicado em fevereiro de 2024. E esta tendência pode continuar, o Senado americano lutando para aprovar ajudae a União Europeia (UE) teve toda a dificuldade em conseguir que uma ajuda de 50 mil milhões fosse adoptada em 1é Fevereiro de 2024, devido ao bloqueio húngaro. Tenha em atenção que estes dois pacotes de ajuda ainda não foram tidos em conta na última avaliação feita pelo Instituto Kiel, que termina em Janeiro de 2024.

Dados do instituto alemão mostram que o número de doadores está a diminuir e está concentrado em torno de um núcleo de países: os Estados Unidos, a Alemanha, os países do norte e do leste da Europa, que prometem tanto ajuda financeira elevada como armamento avançado. No total, desde Fevereiro de 2022, os países que apoiam Kiev comprometeram pelo menos 276 mil milhões de euros a nível militar, financeiro ou humanitário.

Em termos absolutos, os países mais ricos têm sido os mais generosos. Os Estados Unidos são de longe os principais doadores, com mais de 75 mil milhões de euros em ajuda anunciada, incluindo 46,3 mil milhões em ajuda militar. Os países da União Europeia anunciaram tanto ajuda bilateral (64,86 mil milhões de euros) como ajuda conjunta de fundos da União Europeia (93,25 mil milhões de euros), num total de 158,1 mil milhões de euros.

Quando relacionamos estas contribuições com o produto interno bruto (PIB) de cada país doador, a classificação muda. Os Estados Unidos caíram para o vigésimo lugar (0,32% do seu PIB), bem atrás dos países vizinhos da Ucrânia ou das antigas repúblicas soviéticas amigas. A Estónia lidera a ajuda em relação ao PIB com 3,55%, seguida pela Dinamarca (2,41%) e pela Noruega (1,72%). O resto do top 5 é completado pela Lituânia (1,54%) e Letónia (1,15%). Os três Estados bálticos, que partilham fronteiras com a Rússia ou com a sua aliada Bielorrússia, têm estado entre os doadores mais generosos desde o início do conflito.

No ranking da percentagem do PIB, a França ocupa o vigésimo sétimo lugar, tendo-se comprometido com 0,07% do seu PIB, logo atrás da Grécia (0,09%). A ajuda fornecida por Paris tem estado em constante declínio desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia – a França foi a vigésima quarta em abril de 2023 e a décima terceira no verão de 2022.



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