Após a realização de uma festa clandestina no último fim de semana com mais de 100 pessoas, em um sítio localizado no Ramal do Batoque, que fica no município de Mâncio Lima, interior do Acre, a Polícia Civil abriu uma investigação para identificar os autores da festa e consequentemente, os donos do sítio.
Segundo informações de populares o evento que causou, sobretudo, aglomerações e violações à saúde pública, tinha entre 100 a 200 jovens e até menores de idade. O curioso é que a resenha foi feita ao longo de dois dias, ininterruptos. Nas imagens é possível verificar que os jovens estavam sem uso de máscaras e sem cumprir o distanciamento social, medidas impostas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os organizadores teriam disponibilizado dois ônibus que saíram lotados de Cruzeiro do Sul em direção ao sítio e que, dentre os participantes do evento, haviam, também, funcionários públicos da prefeitura e do Estado.
Em entrevista, o delegado José Obêtanio dos Santos disse que foi expedida ordem de missão para que os investigadores da Polícia Civil identifiquem o local exato onde ocorreu a festa, o dono da propriedade e os participantes. Após isso é que ele deve instaurar o inquérito civil. “Expedi ordem de missão e os investigadores já estão identificando os personagens, local e a quem pertence a chácara”, explicou o delegado.