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Policial civil condenado por furto de armas grava vídeo e fala do crime; veja

Veja o vídeo:

 

Entenda o caso:

O delegado Karlesso Nespoli, da Delegacia de Brasileia, confirmou que o roubo de armas da delegacia da cidade teve a participação de um policial civil, lotado naquela especializada.

Segundo a autoridade policial, o agente envolvido é Maicon Cesar Alves, policial condenado pelo sequestro de um brasileiro em Epitaciolândia, que foi levado para Cobija com apoio de policiais bolivianos.

A Secretaria de Segurança Pública tentou encobrir o roubo das armas e chegou a negar a ação criminosa, mas depois que um vídeo onde aparecem policiais desenterrando as armas caiu nas redes sociais, a negativa ficou insustentável.

As armas foram encontradas em um beco próximo a um hotel arrendado por Maicon Cesar em Brasileia.

Sábado a tarde, depois que as armas foram localizadas, Maicon Cesar abandonou o hotel e viajou para Rio Branco, onde foi localizado pela polícia.

Ele foi condenado a mais de 7 anos de prisão pela participação no sequestro de Sebastião Rodrigues, ocorrido em fevereiro de 2016.

Na ocasião, segundo as investigações do MP, Maicon e dois policiais bolivianos, invadiram a casa de Rodrigues e o levaram para a Bolívia. No pais vizinho, o brasileiro é acusado de comandar o sequestro do filho de um senador.

No inicio do ano, a justiça do Acre expulsou o policial da Segurança Pública, mas ele foi reintegrado depois que a Corregedoria da própria PC, verificar que a decisão judicial não poderia ser executada porque o processo ainda cabia recurso.

Na época em que foi condenado, Maicon Cesar recebeu irrestrito apoio dos colegas policiais que até fizeram uma campanha interna para arrecadar dinheiro e pagar um advogado.

Nesta segunda feira, a cúpula da Segurança Publica vai conceder uma entrevista coletiva em Rio Branco e confirmar o furto que tentaram, sem sucesso, negar. Por Jairo Barbosa, via oaltoacre.com.

Segurança do Acre confirma a participação de policial em furto de armas em delegacia de Brasiléia

Secretário adjunto com delegados falaram do envolvimento do policial no furto de armas na delegacia de Brasiléia.

Uma coletiva onde reuniu a cúpula da segurança do Acre na manhã desta segunda-feira, dia 18, junto com a imprensa da capital, para falar do caso do arrombamento e furtos de armas da delegacia da cidade de Brasiléia, ocorrido na madrugada do dia 12 do mês corrente.

Na ocasião, foram levadas um fuzil, duas submetralhadoras, carregadores, espingardas e munição, além de pistolas de choque. O caso abalou a cúpula da secretaria de segurança do Acre, onde tentaram negar os fatos à imprensa, sendo desmentido posteriormente durante toda a semana até o desenrolar das investigações.

Polícia Maicon Cesar é apontado como có-autor no furto das armas da delegacia de Brasiléia.

Na coletiva, Josemar Portes, secretário adjunto de Polícia Civil, que estava companhia dos delegados Nilton Boscaro e Karlesso Nespoli, disse que resolveram não divulgar nada para que as investigações não fossem atrapalhadas e que os trabalhos foram exitosos no decorrer da semana.

Lamentou que o resultado chegou na conclusão da participação do funcionário da Instituição e que o mesmo deverá responder dentro dos rigores administrativos, mas, reservou-se em não dar mais detalhes do que estaria por vir de agora por diante.

O delegado titular de Brasileia, Karlesso Nespoli, comentou que o arsenal foi encontrado por investigadores na tarde do último sábado, enterrados ao lado do hotel alugado pelo policial criminoso.

As duas submetralhadoras e o fuzil foram localizados enterrados no centro da cidade de Brasiléia.

Nespoli disse ainda que as investigações apontam para a participação ativa de Maicon César, que seria ouvido pelo delegado ainda no sábado, mas se recusou a prestar depoimento depois que as armas foram encontradas.

Advogado diz que Maicon não o procurou

O advogado Sanderson Moura, que atua na defesa do policial civil Maicon Cesar no processo em que ele foi condenado a 7 anos de prisão por sequestro e carcere privado, disse que seu cliente não o procurou.

Moura falou que sequer sabia do roubo das armas tampouco do suposto envolvimento de Maicon no caso. ” Ele não me procurou. Estou sabendo desses fatos agora por você. Até porque eu atuo na defesa dele no processo do sequestro, neste novo caso não.”, disse o jurista. Colaborou Jairo Barbosa.

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