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Popularidade de Milei patina, e ele mira legislativas - 13/10/2024 - Mundo - Acre Notícias
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Popularidade de Milei patina, e ele mira legislativas – 13/10/2024 – Mundo

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Popularidade de Milei patina, e ele mira legislativas - 13/10/2024 - Mundo

Mayara Paixão

Para um governo nanico no Congresso, sem governadores aliados e disposto a virar o sistema econômico de ponta-cabeça, talvez a opinião pública seja seu principal pilar. E nesse sentido Javier Milei começou a ter esperados sinais amarelos em sua popularidade.

Desde agosto, a imagem negativa do presidente da Argentina supera a positiva. A parcela dos que veem mal o economista atingiu o ápice do mandato neste outubro, com 49,2%, segundo pesquisa da Encenarios, uma das principais empresas que trabalham na área. Outros institutos trazem números muito parecidos na série mensal deste ano.

Já a imagem positiva, que atingiu seu ápice em maio, com 53,8%, caiu desde então e neste mês teve leve recuperação, com 44,5%. Se levada em consideração a margem de erro de três pontos percentuais do levantamento, as avaliações negativa e positiva ficam ainda mais próximas. É um cenário de extrema polarização.

Analistas locais não se surpreendem com a flutuação da popularidade de Milei, mas alguns deles se surpreendem pelo recuo nessa imagem positiva não ter sido ainda maior nesses meses.

“Se levada em conta a magnitude do ajuste econômico, a popularidade até que se mantém alta”, diz o analista político Ignacio Labaqui. “Há um desgaste pela ampla recessão; há menos paciência. O sacrifício só é possível se há um horizonte, uma espécie de terra prometida.”

Com Milei, houve queda de 10% do consumo entre janeiro e agosto deste ano; os salários perderam poder de compra; os preços de alimentos, água e energia aumentaram; a pobreza disparou.

Os aposentados argentinos, que tiveram suas pensões corroídas, viram o presidente vetar a recomposição desses valores. E os docentes universitários, em situação semelhante, também tiveram cartão vermelho do governo.

Por outro lado, a inflação, terror dos argentinos, recuou, marcando 3,5% em setembro passado, valor mensal mais baixo em três anos.

Todos os jogadores do xadrez político argentino, o presidente incluso, sabem que é preciso pavimentar o caminho para as eleições legislativas de 2025. Falta um ano para esse pleito de meio de mandato que renova 127 de 257 vagas da Câmara de Deputados e 24 dos 72 assentos do Senado.

Obter mais vagas no Congresso é a chance que o governo tem de fazer seus projetos avançarem mais facilmente e de sustentar sem tanto sacrifício seus vetos a políticas aprovadas pelos legisladores, uma ação que exige apoio de mais de um terço dos parlamentares das duas Casas.

O Liberdade Avança, a força política de Milei que antes dependia de alianças com outros partidos políticos, finalmente reuniu os requisitos necessários para se oficializar como uma legenda própria na Justiça.

Sob a batuta da irmã de Milei e secretária-geral da Presidência, Karina Milei, o novato partido quer ter força nas legislativas e potencialmente andar com as próprias pernas.

Ainda há dúvidas sobre uma possível atuação conjunta da sigla com o Proposta Republicana (PRO), partido do ex-presidente Mauricio Macri e da ministra Patricia Bullrich (Segurança), uma das principais figuras deste governo. O Liberdade Avança depende das negociações com a alta cúpula do PRO para ter apoio em suas ações no Congresso.

Mas o caldo começou a entornar. “Há uma espécie de briga dentro da direita” na Argentina para ver quem comanda esse setor, diz Pablo Touzón, coordenador da Encenarios. “De um lado o velho liberalismo, com Macri; do outro, os chamados ‘novos libertários’, com Milei.”

A disputa é um reflexo da postura de Milei de pregar um antagonismo a toda a antiga classe política na Argentina, esteja ela à esquerda ou à direita, um fator que junto à queda da inflação é visto por Touzón como o amortecedor para que a queda de popularidade do presidente não seja mais intensa.

O presidente argentino não contrasta apenas com o kirchnerismo, a força política que circunda a ex-presidente Cristina Kirchner, mas também com toda a tradição política local, mesmo a mais ao centro.

Nesse sentido, tira vantagem do fenômeno que localmente vem sendo chamado de atomização de todas as forças políticas: as divisões internas de diversos setores, como o próprio PRO, ou então a União Cívica Radical, que integra o setor dialoguista, disposto a às vezes negociar com o governo.

A expectativa na Casa Rosada é reunir o apoio de todos os desgostosos com a política tradicional. Mas há muito em jogo nas legislativas para esses partidos importantes na hora de negociar. Na Câmara, por exemplo, mais de metade das cadeiras do PRO e da União Cívica estarão em jogo nas legislativas.

Os doze meses que correm pela frente até as eleições de meio de mandato parecem muito, mas no governo já se contam os minutos.





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Filha de Fachin será vice-reitoria da UFPR – 16/12/2024 – Painel

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Filha de Fachin será vice-reitoria da UFPR - 16/12/2024 - Painel

Catarina Scortecci

A nova direção da UFPR (Universidade Federal do Paraná) terá a médica especializada em cirurgia pediátrica e professora Camila Fachin para a cadeira de vice-reitora da instituição.

Ela é filha do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin e foi eleita em setembro na chapa encabeçada pelo professor Marcos Sunye, que toma posse na noite desta sexta-feira (13) como reitor. Já a posse da nova vice-reitora será somente em 8 de março de 2025.

A diferença de datas ocorre desde 2006, quando o então reitor Carlos Augusto Moreira Jr saiu do cargo para concorrer à Prefeitura de Curitiba. Na época, a vice Márcia Mendonça assumiu o cargo dele na universidade e desde então há uma lacuna entre os inícios dos mandatos de reitor e vice.

Sunye e Camila foram eleitos para um mandato de quatro anos. A chapa deles venceu com 62% dos votos na consulta pública à comunidade universitária, figurando em primeiro lugar na lista tríplice enviada ao presidente Lula, que confirmou os nomes em decreto publicado no último dia 4.


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Setor da construção civil cresce 4,1% em 2024

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Setor da construção civil cresce 4,1% em 2024

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

O setor de construção civil cresceu 4,1% em 2024. Para 2025, a expectativa é de uma nova alta, desta vez de 2,3%, segundo previsões iniciais da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), apresentadas nesta segunda-feira (16), por meio do relatório Desempenho da Construção Civil em 2024 e Perspectivas para 2025.

De acordo com a CBIC, o resultado se deve a fatores como o aquecimento do mercado imobiliário pela retomada de obras do Programa Minha Casa, Minha Vida; obras em função do ano eleitoral; dinamismo do mercado de trabalho; e melhor desempenho da economia brasileira.

“O bom desempenho da construção civil durante o ano de 2024 pode ser notado também nas vendas de cimento, no período acumulado de dezembro de 2023 a novembro de 2024. No mercado interno, foram 64,5 milhões toneladas, o que corresponde a uma alta de 4% em relação a igual período do ano anterior. E de janeiro a novembro, as vendas foram de 60 milhões [de toneladas], uma alta de 4% considerando igual período do ano anterior”, disse Ieda Vasconcelos, economista da CBIC.

Segundo o presidente da CBIC, Renato Correia, o bom resultado influencia toda a cadeia produtiva do setor. “Quando a construção cresce, o consumo de materiais obviamente cresce, assim como vários setores são impulsionados. É o caso do cimento e também do aço, das louças, das tintas, portas, esquadrias, vidros e uma série de materiais que fazem com que a economia gire”, explicou.

Mercado de trabalho

O relatório mostra, ainda, resultados positivos no mercado de trabalho da construção civil. Foram criadas mais de 230 mil novas vagas formais entre janeiro e outubro de 2024.” Boa parte das novas contratações foi de jovens entre 18 e 29 anos”, destacou Correia, citando que este é o perfil de cerca de 52% das novas contratações.

Com o resultado, o número de trabalhadores do setor com carteira assinada ficou em 2,98 milhões, número que equivale ao nível observado em 2014 no país.

“Um outro dado muito importante diz respeito ao salário médio de admissão do setor da construção civil. Quando analisamos o mês de outubro, tendo por base dados do Ministério do Trabalho, vemos que fomos o segundo setor com maior salário de admissão [R$ 2.335, 69]. Esse resultado é superior à média nacional [de R$ 2.153,18]”, ressaltou Ieda Vasconcelos.

“No trimestre passado, a gente estava em terceiro lugar em crescimento do salário de entrada. Isso mostra que o setor, além de empregar muito, está pagando bem em relação aos demais segmentos”, complementou o presidente da CBIC.

Foram anotados também resultados positivos no mercado imobiliário. Segundo a CBIC, de janeiro a setembro, as vendas de apartamentos novos aumentaram 20%, totalizando 292.557 unidades comercializadas. Já os lançamentos cresceram 17,3%.

O financiamento imobiliário também avançou com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) tendo financiado 516.207 unidades nos primeiros dez meses de 2024.

O resultado corresponde a uma alta de 28,1%. Foram movimentados R$ 107,3 bilhões – expansão de 37,8% na comparação com igual período de 2023.



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UE lança programa espacial de 10 mil milhões de euros para rivalizar com Starlink de Musk | Indústria aeroespacial

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UE lança programa espacial de 10 mil milhões de euros para rivalizar com Starlink de Musk | Indústria aeroespacial

Lisa O’Carroll

A UE lançou um ambicioso programa espacial de 10 mil milhões de euros (8,3 mil milhões de libras) com uma constelação de 290 satélites para rivalizar com o Starlink de Elon Musk, ampliando ainda mais a lacuna de segurança pós-Brexit com o Reino Unido.

A constelação destina-se a garantir a segurança do bloco para governos e exércitos em meio às crescentes preocupações globais com a segurança cibernética.

Autoridades disseram que o Reino Unido não fez nenhum pedido para fazer parte do Iris2 projeto, que oferecerá capacidade de comunicação de sublocação para uso comercial como alternativa ao Rede Starlink de Musk.

“É um passo significativo em direção à soberania e à conectividade segura da Europa”, afirmou um comunicado da UE.

Os avanços tecnológicos significam que a rede de satélites de alta e baixa potência fornecerá o equivalente a 1.000 satélites numa “megaconstelação” semelhante à Starlink.

A Europa tem sido servida por uma combinação de redes de satélite licenciadas pelo Estado que fornecem cobertura desde a Irlanda até à Europa Oriental. As redes permitem TV e Internet, bem como funções de defesa, clima e vigilância de fronteiras.

Antes do Brexit, o Reino Unido fazia parte de um programa espacial da UE, com as forças armadas britânicas a terem acesso à rede de satélites Galileo a partir do próximo ano.

No entanto, o governo britânico cortou laços com o programa e concluiu durante as negociações do Brexit que seria do interesse do Reino Unido desenvolver um rival do Galileo envolvendo dois satélites.

A rede do Reino Unido inclui Tyche, o satélite militar de geração de imagens da Terra que foi lançado em agosto. No mês passado, o governo disse um novo satélite, Juno, seria lançado em 2027 para “capturar imagens diurnas da superfície da Terra”, “fortalecendo assim as capacidades de inteligência, vigilância e reconhecimento” do Reino Unido.

Questionado se o Reino Unido estaria envolvido no Iris2 programa, dados os seus interesses comuns em defesa e segurança e a promessa de Keir Starmer de restabelecer as relações com a UE, um alto funcionário disse que não houve tal pedido.

“Nesta fase não recebemos qualquer sinal ou manifestação de interesse dos nossos parceiros do Reino Unido”, acrescentaram.

Ao abrigo das regras da UE, um país terceiro pode participar através de um acordo comercial para serviços de vigilância ou de cibersegurança com qualquer um dos três operadores de satélites. Os operadores são a Eutelsat, a rede europeia de antigos satélites exclusivamente de telecomunicações; SES, a rede de satélites de propriedade de Luxemburgo que fornece Sky TV e outros serviços de TV para o Reino Unido; e Hispasat, a operadora espanhola de satélites.

Os países terceiros também podem optar por se tornarem “membros de pleno direito” do programa, contribuindo com financiamento.

Íris2 é o terceiro programa emblemático de satélites da UE, concebido para enfrentar desafios de longo prazo, aprofundados nos últimos três anos pela invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia e alegados ataques cibernéticos em vários países europeus.

Envolverá dois tipos de satélites que operam em órbita terrestre média e em órbita terrestre baixa.

No âmbito do programa de 12 anos, as primeiras comunicações, tanto governamentais como comerciais, deverão começar em 2030.

As principais empresas envolvidas no programa incluem todos os principais intervenientes europeus, mas não britânicos, da indústria espacial, incluindo a Airbus Defence e EspaçoDeutsche Telekom, Thales Alenia Space da França e Telespazio da Itália.

O governo do Reino Unido foi abordado para comentar.



Leia Mais: The Guardian



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