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Por que a época do Natal começa cada vez mais cedo

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Por que a época do Natal começa cada vez mais cedo

Em estande no mercado de Natal de Strabsurg, 12 de dezembro de 2024.

Flocos de neve caíram nas abóboras. O 1é Novembro foi realizado em Fort de Bron, nos subúrbios de Lyon, “o estranho Natal dos bruxos”, um evento onde o mundo do Halloween se misturou com o clima de fim de ano, com dois meses de antecedência.

Em toda a França, o Natal começa cada vez mais cedo. Pelo menos três indicadores atestam isso: vendas de fim de ano, transmissões de comédias românticas sazonais e compras de árvores.

“O Natal tornou-se um projeto de consumo, tal como as férias, compara o sociólogo Jean Viard. São três etapas: prepará-los, vivê-los e contá-los. Da mesma forma que não escolhemos em julho para onde vamos, o Natal é preparado cada vez com mais antecedência. »

Nas lojas, efeito “Black Friday”

Primeiro indicador “Natal”: operações comerciais vinculadas às festas de fim de ano. Em alguns setores, como o dos brinquedos, o calendário quase não mudou: os catálogos são publicados em meados de outubro e a maior parte das vendas é realizada em dezembro.

Mas em outros setores, particularmente aqueles de alta tecnologia, perfumaria, joias e comércio eletrônicoa temporada virou de cabeça para baixo com a introdução da Black Friday no início de 2010.

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Entenda caso de Pelicot, dopada e estuprada pelo marido – 19/12/2024 – Mundo

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Entenda caso de Pelicot, dopada e estuprada pelo marido - 19/12/2024 - Mundo

Gabriel Barnabé

O caso de Gisèle Pelicot tornou-se um dos mais chocantes episódios de violência sexual. Dominique Pelicot, então marido da vítima, teria orquestrado quase uma centena de sessões de abuso sexual contra sua mulher ao longo de quase uma década, de 2011 a 2020. Nesta quinta-feira (19), um tribunal de Avignon, cidade no sul da França, condenou Dominique à prisão.

Gisèle foi dopada sem seu consentimento, com o objetivo de mantê-la inconsciente enquanto era estuprada por ele e por uma rede de homens recrutados por meio de fóruns online. Dominique gravou os abusos metodicamente e só foi descoberto ao ser preso por outro crime ligado à importunação sexual.

Veja abaixo todos os detalhes do caso, os réus condenados, a história de Dominique e a importância da coragem de Gisèle em compartilhar os crimes publicamente.

CLIQUE E VEJA AS RESPOSTAS

A vítima

Quem era Gisèle antes de o caso vir à tona?

Gisèle Pelicot, 72, morava na cidade de Mazan, no sul da França, com seu então marido Dominique Pelicot. A vida na pequena cidade de cerca de 6 mil habitantes era descrita como tranquila e bastante familiar.

Como ela descobriu os abusos?

Dominique Pelicot foi preso após ser flagrado filmando mulheres por baixo de suas saias em um shopping, em 2020. Após a detenção, os investigadores descobriram cerca de 4.000 fotos e vídeos de Gisèle inconsciente enquanto era abusada por dezenas de homens.

Por que Gisèle tornou o caso público?

No início do processo, a vítima pediu que o julgamento fosse público porque, segundo ela, “a vergonha tem que mudar de lado”. Durante o julgamento, Gisèle afirmou: “Quando ouço essas mulheres [as esposas dos acusados] dizerem que seus maridos não são estupradores, eu pensava o mesmo. Quando decidi retirar o sigilo, queria que elas dissessem: ‘Se a senhora Pelicot fez isso, nós também podemos’. Não quero mais que elas sintam vergonha. A vergonha não é nossa, é deles. Não expresso nem minha raiva nem meu ódio, mas uma determinação de mudar esta sociedade”.

O que dizem os filhos do antigo casal?

O casal Pelicot teve três filhos. Florián, 38; Caroline, 45; e David, 50.

Caroline é autora do livro “Et j’ai cessé de t’appeler papa” (Parei de te chamar de papai, em tradução livre) e afirmou acreditar, durante o julgamento, que seu progenitor —como se refere, agora, a Dominique— também a violentou. Segundo a investigação, foram encontradas fotos dela e de duas noras de Dominique em um computador; em algumas das imagens, as mulheres apareciam nuas. O acusado nega os abusos.

Florián e David fizeram coro às falas de Caroline. No tribunal, ambos defenderam a mãe e pediram sentenças duras aos réus. David afirmou: “Minha família quer lutar e continuará fazendo isso, e acima de tudo esperamos que no futuro possamos apagar da nossa mente o homem que está à minha esquerda”, declarou, referindo-se à posição em que Dominique estava no tribunal.

Florián, em soluços, afirmou: “Faz quatro anos que perdi meu pai (…) Nossa família foi despedaçada“. “Estou muito agradecido por minha mãe estar viva. Mas ainda não entendo por que ele [Dominique] fez isso.”


Os acusados

Quem é Dominique Pelicot?

Dominique Pelicot, 72, afirmou ter crescido em um ambiente familiar nocivo, na presença de um pai “autoritário e tirânico”. Segundo sua advogada, ele sofreu uma série de traumas na infância antes de “cair na perversidade”. De acordo com a defesa, o réu teria dupla personalidade.

O responsável pelo estupro em massa também já tinha sido acusado de outros dois crimes. Em 1991, foi apontado como suspeito do estupro e assassinato de Sophie Narme, uma corretora imobiliária. Ele negou envolvimento, e o caso foi arquivado. Em 1999, uma nova acusação de estupro contra outra corretora, na região de Paris. Nesse caso, ele assumiu envolvimento após ter sido comprovada a presença de seu DNA na vítima, mas o processo já havia sido arquivado.

Em 2010, outra passagem pela polícia: Dominique foi detido por filmar sob as saias de mulheres em um supermercado, também na região de Paris. Ele foi liberado após pagar multa de € 100 (R$ 638), e Gisèle só soube desse episódio quando a imprensa o divulgou.

Como os outros homens envolvidos foram recrutados?

Dominique recrutou outros 50 homens principalmente por meio de fóruns online. Em depoimento, ele afirmou que deixava claro aos desconhecidos que sua esposa não estava consciente e que eles não deveriam tentar acordá-la.

Alguns dos réus contestaram a versão e diserram ter sido enganados. Segundo eles, Dominique disse que Gisèle apenas estaria dormindo e consentia com as atitudes do então marido.

Como a polícia identificou os suspeitos?

A investigação utilizou tanto as imagens dos abusos captadas e guardadas por Dominique quanto suas interações nos fóruns online em que anunciava o convite. A partir das gravações, foram registrados 92 estupros, com 72 homens diferentes. Destes, 22 não foram oficialmente identificados.

Qual o perfil dos réus?

Todos os 50 réus recrutados por Dominique são de cidades e vilarejos a, no máximo, 50km de Mazan. Dos 27 aos 74 anos, os acusados têm diferentes profissões: enfermeiro, carpinteiro, motorista de caminhão, bombeiro, jornalista, DJ, especialista em TI, comerciante, guarda prisional, entre outros.

Pouco mais de dois terços têm filhos. Cerca de 40% tinham antecedentes criminais, vários por abuso doméstico e dois por estupro. Dezoito deles sofriam de dependência de álcool ou drogas. Cerca de uma dúzia relatou ter sofrido abuso sexual quando crianças.

Um dos advogados de Gisèle, Antoine Camus, afirmou no tribunal que “não existe perfil de estuprador”.

O que dizem os acusados?

A maioria dos réus assumiu uma posição passiva perante os juízes; alguns, no entanto, agiram de forma desafiadora no tribunal. Ao se defender das acusações, Philippe Leleu, 62, afirmou estar fora de si: “Parei de pensar e parei de ter uma conexão com meu cérebro”.

Outro réu, Christian Lescole, 57, foi um dos que acusaram Dominique de drogá-lo. No tribunal, ele disse ter contabilizado outros 18 réus com o mesmo relato. “Tenho grandes dúvidas sobre meu livre arbítrio naquele momento”, disse. “Materialmente, cometi um estupro”, declarou. “Mas foi meu corpo, não meu cérebro.”

Nenhum dos 50 acusados negou envolvimento, mas a maioria fez ressalvas quanto a supostas mentiras de Dominique ou mesmo à situação de Gisèle —houve quem dissesse que a vítima não estava exatamente dopada e, portanto, consentiria com os atos.


O julgamento

Quais são as acusações formais?

Todos os réus, exceto um, eram acusados de estupro agravado, tentativa de estupro ou agressão sexual —cinco também enfrentavam acusação de posse de imagens de abuso sexual infantil. No caso de Dominique, além de estupro, também pesava a denúncia de violação de privacidade, uma vez que filmava os abusos.

O único réu sobre o qual não recai as mesmas acusações dos restantes é denunciado por ter tocado Gisèle. Ele não teria estuprado a vítima, uma vez que estranhou seu estado inconsciente e foi embora da casa dos Pelicots.

O que representa esse caso na luta pelos direitos das mulheres?

Gisèle Pelicot se tornou um ícone para o feminismo e a luta pelos direitos das mulheres ao compartilhar seu caso e fazer questão de lutar publicamente pela justiça. Analistas internacionais afirmam que a repercussão do episódio gera uma reflexão acerca da cultura do estupro, das relações de gênero e do poder no geral.





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Periquito-cara-suja volta à Caatinga após 114 anos: ameaçado de extinção

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O Papai Noel preto tem feito o maior sucesso no Shopping Light, em São Paulo. - Foto: @shoppinglightoficial/Instagram

Após mais de um século sem registros na Caatinga, o periquito-cara-suja (Pyrrhura griseipectus) finalmente voltou ao seu habitat natural. O retorno é um marco histórico na luta pela conservação da biodiversidade brasileira!

Na madrugada da última quinta-feira (12), 18 bichinhos da espécie foram reintroduzidos na Reserva Natural Serra das Almas (RNSA), entre Crateús (CE) e Buriti dos Montes (PI).

A reintrodução foi possível graças ao projeto Refaunar Arvorar e vai trazer alguns benefícios para a região. “A reintrodução do periquito-cara-suja pode gerar diversos impactos positivos, como incentivar a conservação no entorno da reserva, fomentar o turismo ecológico e abrir caminho para reintrodução de outras espécies no futuro”, contou Fábio Nunes, biólogo da Aquasis.

O retorno do periquito

As aves foram soltas depois de cinco meses em recintos na reserva para se acostumarem ao habitat natural.

Segundo os pesquisadores, esse período é importante para que os bichinhos se familiarizem com o novo ambiente, fortaleçam os laços familiares e aumentem as chances de sobrevivência na natureza.

Foi usado um treinamento com caixas-ninho e comedouros. Tudo isso pensando no melhor cenário possível para essas fofuras!

Além dos 18 já soltos, três novos periquitos, resgatados pelo IBAMA, serão integrados ao grupo inicial em breve.

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Apoio da comunidade

A reintrodução dos pássaros na Reserva Natural Serra das Almas contou com o apoio de 40 comunidades locais. Juntas, elas formaram um círculo de proteção ao redor da floresta.

“Para receber os periquitos, a Serra das Almas passou por adaptações, como a construção de um viveiro de aclimatação de 6m x 8m, onde os animais foram preparados para a soltura. Além disso, a equipe de guarda-parques foi capacitada pelos técnicos do Projeto Cara Suja para realizar o cuidado e o monitoramento das aves transferidas”, disse Kelly Cristina, coordenadora de comunicação da Associação Caatinga.

A Reserva é reconhecida pela Unesco como o primeiro Posto Avançado da Biosfera no Ceará, tem mais de 6 mil hectares de vegetação preservada e conta com diversas espécies ameaçadas de extinção.

Conscientização para conservar

A ação faz parte do plano de conservação do Parque Arvorar, inaugurado recentemente.

A função do parque é promover a educação ambiental e atividades que possam conectar, cada vez mais, pessoas à natureza. Assim, é possível reforçar a importância da preservação.

“Nosso objetivo é que o visitante venha até o parque e seja impactado de alguma forma, queremos que ele conheça mais sobre a nossa biodiversidade para que ele possa ajudar a conservá-la. Por isso nos preocupamos em proporcionar uma experiência imersiva de conexão com a natureza”, explicou Leanne Peixoto, gerente do Arvorar.

Antes de serem soltos, os bichinhos viveram em caixas-ninho para se adaptarem melhor. – Foto: Associação Caatinga

Os periquitos-cara-suja foram soltos na Reserva Natural Serra das Almas (RNSA). - Foto: Associação Caatinga

Os periquitos-cara-suja foram soltos na Reserva Natural Serra das Almas (RNSA). – Foto: Associação Caatinga

Foram 114 anos até que o periquito-cara-suja retornasse ao habitat natural. - Foto: Reprodução/Associação Caatinga

Foram 114 anos até que o periquito-cara-suja retornasse ao habitat natural. – Foto: Reprodução/Associação Caatinga



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A temporada da carreira de Sam Darnold significa que o Minnesota Vikings enfrenta uma decisão difícil | Minnesota Vikings

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A temporada da carreira de Sam Darnold significa que o Minnesota Vikings enfrenta uma decisão difícil | Minnesota Vikings

Oliver Connolly

Antes desta temporada, a contribuição mais forte de Sam Darnold para o cânone da NFL foi “vendo fantasmas”.

Darnold foi um dos vários quarterbacks selecionados no início da primeira rodada para ser eliminado pelo New York Jets. Depois de deixar Florham Park, ele oscilou entre funções de reserva e de titular de ponte em Carolina e São Francisco antes de terminar em Minnesota. Agora ele lidera uma das equipes mais quentes do NFL. À medida que as lesões e desgastes continuam a afetar os Leões, os Vikings estão avançando tardiamente para o número 1 da NFC – e potencialmente a vantagem de jogar em casa durante os playoffs.

É fácil olhar para o sucesso de Minnesota e apontar em todas as direções, exceto Darnold. Você pode recitar uma lista da defesa maluca de Brian Flores, Justin Jefferson, uma linha ofensiva sólida e o sistema ofensivo de Kevin O’Connell antes de acertar o quarterback que está fazendo tudo cantar. Mas a realidade é que Darnold jogou como um quarterback top 10 nesta temporada. Apesar de seu ano de destaque, não está claro onde ele jogará na próxima temporada.

Darnold foi trazido para Minnesota para ser uma ponte para a próxima geração. Os Vikings contrataram o veterano em um contrato de um ano no valor de US$ 10 milhões antes de selecionar JJ McCarthy como o número 10 geral no último draft. Mas a lesão de McCarthy na pré-temporada deu a Darnold a chance de tornar o time seu, e durante 15 semanas ele produziu em um ritmo histórico. Darnold é apenas o terceiro quarterback na história da NFL para alcançar 3.500 jardas de passe, 29 passes de TD e uma classificação de passe de mais de 100 em seus primeiros 14 jogos com um time.

Cave abaixo dos erros e da promessa do que Darnold poderia Tornei-me estava lá em Nova York, Carolina e São Francisco: um quarterback de braços fortes que conseguia espalhar a bola por todo o campo. Mas alguém poderia ter imaginado esseum quarterback do calibre da franquia que está elevando todos ao seu redor?

Dado o seu ambiente, é fácil ignorar o desenvolvimento individual de Darnold. Ele está trabalhando com uma das melhores mentes ofensivas do esporte, um corpo de recepção repleto de estrelas, um jogo contundente e um tight end confiável. No início da temporada, Darnold foi auxiliado pelo esquema dos Vikings e por um conjunto dos melhores bookend tackles da liga. Nas últimas semanas, porém, Darnold foi atacado, com os Vikings admitindo rotineiramente taxas de pressão superiores a 40%. Mas, fora alguns erros na noite de segunda-feira contra o Bears, o jogo de Darnold melhorou à medida que sua linha ofensiva escapou.

O Darnold de 2024 não é o mesmo jogador que era nos Jets. Ele evoluiu. A precisão de Darnold melhorou. Ele está fazendo jogadas em movimento. Ele está acertando arremessos de janela apertada em um ritmo líder da liga. Embora ele já tenha sido o quarterback mais cheio de pânico da liga, ele tem uma nova sensação de calma com os Vikings. Em Nova York, Darnold desistiu da pressão e cambaleou quando foi atacado. Hoje em dia, Darnold é um dos melhores zagueiros da liga quando o bolso está cedendo. Ele é o quinto na liga em “mais precisão” nesta temporada quando está sob pressão, uma medida de quantas vezes ele abre seu alvo. Isso fica atrás apenas de CJ Stroud, Patrick Mahomes, Josh Allen e Joe Burrow, de acordo com o Pro Football Focus.

Na época em que ele via fantasmas, as defesas atacaram Darnold marcando um jogador extra no pass rush e desfocando sua cobertura no back-end. Combinar o calor extra com uma rotação defensiva instável prejudicou a tomada de decisão do quarterback. Durante suas infelizes três temporadas com os Jets, Darnold lançou 39 interceptações, incluindo 23 contra a blitz. Ele lutou para ver o campo e lançou arremessos em pânico em áreas congestionadas.

As mesmas decisões sobre o que ele está pensando também ocorreram nesta temporada. Ele tem até 11 interceptações e 18 jogadas dignas de virada em 14 partidas. Mas grande parte da feiúra foi retirada de seu jogo. Ele superou a pressão tão bem quanto qualquer quarterback da liga, livrando-se da bola no ritmo e mostrando senso de criação de jogadas na hora. E contra a blitz, Darnold ganhou dinheiro este ano. Quando as defesas enviam cinco ou mais pass rushers nesta temporada, Darnold completou 73% de seus passes, com média de 12,2 jardas por tentativa e lançou 12 touchdowns com zero interceptações. Nesta temporada, suas viradas ocorreram em grande parte devido a decisões erráticas fora do bolso ou à confiança de seus recebedores para acertar 50-50 bolas.

A ideia de Darnold ser o único a engasgar o jogo também é coisa do passado. Quando os jogos são apertados, ele melhora. Se você está verificando as características de um iniciante de franquia, ele está revisando a lista.

O que vimos nesta temporada não foi um quarterback finalmente entregando seu potencial, mas um jogador que redefiniu seu jogo.

Seu crescimento faz de Darnold o agente livre mais intrigante desta entressafra. O resto da liga está comprando sua transformação de um reserva monótono e cheio de erros em um titular legítimo? Ele é Ryan Fitzpatrick ou Geno Smith? Em breve descobriremos.

O sucesso de Darnold, juntamente com a lesão de McCarthy, deixou os Vikings com um dilema fascinante: eles assinarão novamente com Darnold um contrato abundante ou começarão a transição para McCarthy e deixarão Darnold ir?

Quando Darnold chegar ao mercado aberto, a referência para seu próximo contrato provavelmente será o acordo de Baker Mayfield com os Bucs. Assim como Darnold, Mayfield foi um ex-escolhido no primeiro turno que se destacou em seu lugar original antes de revigorar sua carreira em outro lugar. Em Tampa, Mayfield mostrou suas credenciais como titular em um contrato de prova de um ano e foi recompensado com um contrato de três anos no valor de US$ 100 milhões com os Bucs. Mas Mayfield não se juntou a uma organização que já havia selecionado seu herdeiro aparente.

Sam Darnold comemora depois de fazer um touchdown contra o Arizona Cardinals no início deste mês. Fotografia: Stephen Maturen/Getty Images

Se o contrato de Mayfield é Ponto de partida de Darnold nas negociações: os vikings podem se dar ao luxo de comprometer tanto dinheiro com ele com McCarthy já registrado? Se não, quanto tempo durará a lista de outros pretendentes de Darnold?

É aí que as coisas ficam obscuras. Uma história sorrateira para esta próxima entressafra é que muitos times necessitados de quarterbacks têm pouca margem de manobra para adquirir um veterano estabelecido, ou mesmo para se arriscar em um projeto de recuperação. A maioria dos times da liga tem um titular de longo prazo ou um jovem quarterback em quem acreditam. Mesmo um time como Carolina, que parecia um possível destino de quarterback no meio da temporada, já viu o suficiente de Bryce Young nesta temporada para entrará no próximo ano com o ex-número 1 geral como titular garantido do time.

Três times com uma necessidade urgente de zagueiro (Saints, Browns e Jets) têm veteranos no cargo ou estão presos no inferno do teto salarial. Mesmo que os Jets consigam falsificar o limite para criar espaço suficiente para fazer uma oferta a Darnold, é improvável que ele queira retornar à franquia que o expulsou da cidade.

Isso deixa uma pequena lista de destinos potenciais: os Raiders, Giants e Titans. Talvez os Colts fiquem interessados ​​​​se irritarem Anthony Richardson (de novo). Matthew Stafford pode se aposentar no final da temporada, abrindo um local de pouso limpo para Darnold com os Rams. Mas se Stafford retornar e os Colts optarem por confiar no processo, Darnold ficará reduzido a três pretendentes plausíveis fora de Minnesota.

Essas três franquias também olharão para o draft para encontrar o quarterback do futuro. Como os Vikings na última offseason, eles provavelmente tentarão juntar o recrutado a um veterano em um acordo barato para guiar o novato em sua primeira temporada. Será que Darnold terá interesse em se colocar na mesma situação por duas temporadas consecutivas? Se ele decidir deixar Minnesota, certamente será para uma vaga onde seja titular garantido. Se não, por que deixar Minnesota? Nesse cenário, faria mais sentido Darnold retornar, mesmo que isso significasse um desconto. McCarthy ainda será essencialmente um novato no próximo ano e retornará de uma lesão no joelho. Darnold pode manter sua posição inicial até que os Vikings sintam que McCarthy é a melhor opção.

Isso oferece outra possibilidade: e se Darnold for tão bom em seguir em frente, desde que esteja jogando no sistema de O’Connell? Estariam os Vikings abertos a negociar McCarthy um ano depois, sem vê-lo jogar imediatamente, se Darnold continuar a produzir no nível dos 10 primeiros? Ou eles tentariam imitar o modelo dos Packers, vendo McCarthy como o Jordan Love de Aaron Rodgers de Darnold (não ria)?

As respostas a essas perguntas começarão a surgir na entressafra. Mas Darnold provou que é um quarterback iniciante que pode prosperar no ecossistema certo. Ele mostrou novas vertentes em seu jogo, o que deve encorajar outra franquia que seu jogo traduzirá em outro lugar.

Se ele se move ou não, pode depender de como os Vikings encerram a temporada. Se Darnold vomitar em um jogo dos playoffs, os Vikings podem decidir que é hora de McCarthy. Mas há uma chance real de que Darnold e os Vikings detenham os Lombardi em fevereiro. Independentemente de ganharem um campeonato ou ficarem aquém, o que se seguirá será um dos dilemas mais fascinantes dos quarterbacks da história recente da liga.

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