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Por que Barcelona luta contra a seca após ser atingida por intensas inundações – 10/02/2025 – Ambiente
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Frank Swain
O Parc de Joan Miró se estende por quatro quarteirões no final do distrito de Eixample, em Barcelona, na Espanha.
É uma grande praça seca, marcada por palmeiras, bougainvilles com flores cor-de-rosa e um alto pilar com cores brilhantes, chamado Dona i Ocell (“mulher e pássaro”), projetado pelo famoso artista catalão (1893-1983).
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Depois de vários anos de seca, o parque está mais cheio de poeira do que nunca. Suas fontes rasas secaram e a prefeitura da cidade chegou a derrubar palmeiras murchas antes que elas caíssem.
No leste da região espanhola da Catalunha, o período de 2021 a 2023 foi marcado por uma das piores secas da história.
Mas, em certos momentos do inverno de 2024, uma enorme cisterna com 17 metros de profundidade abaixo do parque ficou repleta de água da chuva. São os dois extremos enfrentados da cidade, que pode receber água demais, mas ainda não o suficiente.
“Sofremos esta forte seca e, ao mesmo tempo, os resultados da chuva extrema”, declarou Marc Prohom, chefe de climatologia do Serviço Meteorológico da Catalunha.
Depois de três anos de tempo seco, as autoridades catalãs declararam estado de emergência devido à seca no início de 2024, que se estendeu por vários meses. E, no início de 2025, as baixas reservas de água deixaram a cidade e a maior parte da sua área vizinha em estado de alerta de seca.
O fornecimento para residências ficou restrito a 200 litros de água por dia, o que é menos que uma banheira comum. O uso de água da torneira para regar jardins, encher piscinas e lavar carros foi proibido e sujeito a multas. Centenas de chuveiros públicos, espalhados pelas praias da cidade, foram desligados.
O nível dos reservatórios caiu tanto que eles foram totalmente esvaziados. As autoridades começaram a armazenar água em menos tanques porque os baixos níveis poderiam aumentar a toxicidade da água com a chegada do verão.
As chuvas intensas do último outono no hemisfério norte causaram enchentes em Barcelona, além de danos devastadores e perda de vidas em Valência, também na Espanha. Mas elas não foram suficientes para reduzir os efeitos da seca.
O Plano Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas da Espanha prevê aumento da intensidade e da frequência das tempestades, mas sua influência para recarregar os aquíferos será pequena.
A Espanha tem longo histórico de enchentes repentinas. Grande parte do total das chuvas da Catalunha cai na forma de intensas tempestades, concentradas no final do verão. Uma única tempestade pode facilmente fornecer a chuva de vários meses em poucas horas.
A intensidade das chuvas da região se deve a um fenômeno meteorológico local chamado de golpe frio, hoje também conhecido pelo nome mais preciso de Depressão Isolada em Níveis Altos (Dana, na sigla em espanhol).
Basicamente, o ar quente e úmido que se eleva do mar Mediterrâneo encontra uma massa de ar frio estagnado em grandes altitudes, o que causa a rápida precipitação de enormes volumes de chuva. E o aumento da temperatura dos mares deve aumentar a frequência e a intensidade dessas tempestades.
As cheias que atingiram Valência no final de outubro deixaram mais de 200 mortos. Elas foram causadas por um episódio de Dana que fez cair um ano inteiro de chuva em apenas poucas horas. E estes eventos estão ficando mais graves.
“A quantidade de precipitação que pode ser relacionada a este tipo de episódio extremo aumentou”, explica Prohom. “Estamos enfrentando um novo desafio. Parece que as mudanças climáticas estão agindo com mais rapidez do que o esperado.”
Atualmente, os meteorologistas podem oferecer avisos sobre os eventos de Dana com vários dias de antecedência. Mas é mais difícil saber exatamente onde e quando a chuva irá cair.
Quando a chuva cai, a água, muitas vezes, não tem tempo de se infiltrar no solo. Lisas e férteis, as planícies de inundação formam um terreno atraente para o desenvolvimento urbano e para a agricultura.
O crescimento urbano gera superfícies impermeáveis, de concreto e asfalto, que evitam a infiltração da água no solo. Os bueiros, galerias e barragens construídos para reduzir o risco local de cheias simplesmente transferem o problema de lugar, aumentando sua intensidade. E as mudanças das terras agrícolas também prejudicam a capacidade de retenção da água no solo.
“Muitas obras de defesa contra as cheias não são soluções, mas fatores que irão agravar os danos, aumentando a velocidade e a altura das águas das enchentes”, afirma Julia Martínez, diretora-executiva da Fundação para uma Nova Cultura da Água, uma organização de pesquisas independente com sede em Barcelona.
Segundo ela, ao evitar enchentes pequenas e mais frequentes, estas defesas ainda incentivam o aumento das construções nas planícies de inundação, ampliando os danos causados quando as defesas são vencidas.
As estruturas urbanas nas zonas de inundação são construídas de acordo com os “períodos de retorno”, que descrevem as cheias máximas esperadas a cada 10, 100 ou 500 anos. Mas Martínez explica que estes parâmetros de projeto não acompanharam o aquecimento climático.
“O que temos agora é um novo clima”, explica ela. “Não existe infraestrutura que possa fornecer segurança para eventos futuros, cuja magnitude desconhecemos.”
Além disso, as defesas contra as cheias são caras, o que também tende a exacerbar as desigualdades já existentes.
Nem mesmo toda esta chuva diminuiu a atual crise da seca. Os eventos de Dana costumam ocorrer perto do litoral e grande parte da água potável de Barcelona é gerada por fluxos que se originam no extremo norte, no sopé dos Pireneus.
“A maior parte dessas grandes cheias ocorre em regiões onde a água não consegue se acumular”, explica Martínez. “Elas surgem frequentemente em áreas inadequadas para represas, de forma que temos, ao mesmo tempo, escassez de água e problemas com enchentes.”
Os cursos d’água desapareceram
A cisterna construída embaixo do Parc de Joan Miró é uma dentre os 13 reservatórios de água ocultos sob as ruas de Barcelona.
A água da chuva coletada ali não serve para aliviar a seca. Ela faz parte de um sistema que evita que a água das tempestades sobrecarregue o sistema pluvial da cidade. Quando a chuva passa, a água é liberada para o sistema de esgoto e flui em direção ao mar.
A presença ou ausência da água está registrada na geografia de Barcelona. La Rambla – o famoso calçadão que sai do porto – vem do árabe ramla, que descreve o leito de rio arenoso que, antes, marcava os limites da cidade murada.
Além dele, fica a planície de El Raval. Suas fábricas desaparecidas há muito tempo eram alimentadas pelos riachos que corriam perto de Montjuïc.
Ao andar sobre o Carrer de la Riereta (Rua do Córrego), que atravessa o centro de El Raval, é possível subir um banco invisível até a Poble Sec (Cidade Seca).
Agora, todos esses cursos d’água desapareceram. E saciar a sede de 1,6 milhão de moradores na densa área urbana de Barcelona não é uma tarefa fácil.
As principais fontes de água são o rio Llobregat, na margem oeste da cidade, o rio Ser, a cerca de 70 km ao norte, e diversos aquíferos que estão diminuindo. Estas fontes são cada vez mais insuficientes para atender a demanda, particularmente nos anos de seca.
“Barcelona pode se gabar de que seu consumo de água por habitante é muito mais baixo que o de cidades similares”, afirma Fernando Cabello, diretor de serviços de ciclo de água da concessionária municipal, a AMB. “Mas espera-se que o aumento da população e as mudanças climáticas façam com que a escassez de água continue a ser um desafio.”
Atualmente, uma parte significativa do orçamento destinado à água em Barcelona é simplesmente utilizada para a manutenção das fontes existentes. O esgoto tratado é bombeado rio acima, para manter o fluxo do Llobregat, e os resíduos purificados são injetados no solo, para evitar que o Mediterrâneo invada o lençol freático da cidade.
Após uma emergência hídrica em 2008, Barcelona decidiu proteger melhor suas fontes de água. A medida mais notável foi a usina de dessalinização do Llobregat, a maior da Europa. Em 2021, ela fornecia 3% da água potável da cidade.
Quando chegou a última seca, um terço da água de Barcelona vinha da usina de dessalinização e outros 25%, de água recuperada do sistema de esgoto, segundo Cabello.
A Agência de Água da Catalunha pretende investir 2,4 bilhões de euros (cerca de R$ 14,4 bilhões) para se adaptar às secas e à escassez de água, incluindo planos de construção de mais três usinas de dessalinização na região.
“Estamos trabalhando para que, se for necessário, 100% da água potável possa vir de recursos não convencionais, tornando o fornecimento independente do regime de chuvas”, segundo Cabello.
Reutilização e combate ao desperdício
Além de aumentar o fornecimento, a cidade dedica esforços específicos para minimizar o desperdício.
A criação de tarifas progressivas incentiva as residências a consumir menos água, enquanto os usuários de maior consumo (normalmente, residências em bairros mais ricos, com jardins e piscinas) pagam tarifas mais altas.
A cidade também mantém uma rede de água secundária, que fornece água não potável (tipicamente, recuperada) para limpeza das ruas, combate a incêndios e manutenção de parques.
Além disso, estão sendo criadas leis para exigir que as novas residências e grandes reformas instalem sistemas de água cinza, que coletam a água servida dos chuveiros e das chuvas. Esta água residual é uma das grandes esperanças para o abastecimento de Barcelona no futuro.
Na Catalunha, as usinas de tratamento de esgoto descartam no mar grandes quantidades de água, que poderia ser tratada e reutilizada.
As autoridades catalãs pretendem construir 23 estações de recuperação em toda a região, para fechar o ciclo da água.
Mas resolver o problema do excesso de chuvas já é algo mais difícil.
“Estamos enfrentando uma situação em que a precipitação exibe tendência de queda [na região], mas a mudança mais significativa que estamos observando é que a precipitação é mais concentrada em menos eventos, mais intensos”, explica a professora de engenharia hidráulica María José Polo Gómez, da Universidade de Córdoba, na Espanha.
Ela afirma que episódios como os de Valência continuarão a ocorrer no futuro, enquanto a urbanização humana continuar ocupando as planícies de inundação.
“Temos medidas de proteção em muitos rios”, segundo ela. “Mas, quando você tem um evento extremo como esse, não existe barragem que possa oferecer proteção completa.”
As autoridades espanholas e de outros países observam cada vez mais as soluções inspiradas na natureza que trabalham em conjunto com o ciclo natural da água, em vez de tentar resistir a ele. Estas soluções incluem o aumento da permeabilidade das áreas urbanizadas, para que elas possam absorver a água da superfície, o que vem sendo feito em países como a Nova Zelândia e o Reino Unido.
Este conceito de “cidade-esponja” foi colocado em prática no Parque Gorton, em Manchester, no Reino Unido. Nele, recursos como valas, jardins de chuva, pavimentos permeáveis e fossos de árvores ajudam a reter e reutilizar a água da superfície que, de outra forma, iria sobrecarregar o sistema de drenagem pluvial.
Na região italiana de Cinque Terre, voluntários estão consertando paredes de pedra seca, ajudando a fazer reviver a agricultura em terraços sustentáveis, o que também ajuda a reduzir a velocidade do fluxo de água pela encosta íngreme das montanhas.
“As soluções inspiradas na natureza irão se tornar fundamentais para os nossos planos para enfrentar os desafios do clima extremo e das mudanças climáticos”, explica o gerente júnior do projeto, Francesco Marchese.
Mas a única forma garantida de evitar as mortes e destruições associadas às enchentes seria desocupar as planícies de inundação.
Martínez defende que as casas e os edifícios destruídos pelas últimas cheias não deveriam ser reconstruídos e que os fundos públicos deveriam ser empregados para relocar as famílias para áreas mais seguras.
Mas, apesar dos perigos, as prefeituras continuam defendendo que os mapas das cheias sejam redesenhados, permitindo novas construções em áreas de alto risco.
“Existem milhões de euros em benefícios privados para projetos urbanos, de forma que há grandes pressões para construir em toda parte”, destaca Martínez.
As autoridades de Valência foram criticadas por terem deixado de emitir alertas para a população local, mesmo com a previsão de chuvas intensas.
Mais de 500 municipalidades da Catalunha precisariam ter planos de emergência contra enchentes. Mas menos da metade realmente dispõe deste tipo de plano, segundo a Agência de Notícias Catalã. Nas demais, o plano de emergência está desatualizado ou nunca chegou a ser elaborado.
Após as enchentes do outono de 2024, o governo anunciou financiamentos para aprimorar os planos contra as cheias. Polo afirma que esta medida é fundamental para que as pessoas que moram em zonas de inundação aprendam sobre os riscos e saibam o que é preciso fazer em caso de emergência.
Frente às mudanças climáticas, a Catalunha precisará considerar a viabilidade do seu desenvolvimento agrícola e urbano de longo prazo.
“Tivemos enchentes e secas no passado, mas os eventos atuais são mais frequentes e mais intensos”, afirma Prohom. “Acho que precisamos fazer muitas mudanças no nosso modo de trabalho.”
Em 2024, os bosques de oliveiras da Catalunha sofreram queda de produtividade de 50%. A Agência Catalã das Águas executou um corte de 80% na água destinada à agricultura, entre fevereiro e maio. E, além disso, os aquíferos continuam a encolher, especialmente na árida região sul.
“Temos muitas terras irrigadas na Espanha”, afirma Martínez. “Não podemos ser o supermercado da Europa. Precisamos nos preparar e nos adaptar com urgência, porque tudo irá ficar pior.”
Polo concorda. “Agora, precisamos repensar este modelo, pois é muito provável que ele não seja sustentável no futuro.” Mas ela ainda tem esperança.
“Conseguimos produzir conhecimento e soluções com base nesse conhecimento. Sou cientista e confio na nossa capacidade de enfrentar esses desafios.”
Este texto foi publicado originalmente aqui.
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Podcast debate ofensiva bolsonarista contra a Ficha Limpa – 11/02/2025 – Podcasts
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11 de fevereiro de 2025![Podcast debate ofensiva bolsonarista contra a Ficha Limpa - 11/02/2025 - Podcasts](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_auto,q_lossless,ret_img,w_2400,h_1600/https://www.acre.com.br/wp-content/uploads/2025/02/Podcast-debate-ofensiva-bolsonarista-contra-a-Ficha-Limpa-11022025.jpg)
Gabriela Mayer, Gustavo Simon, Gustavo Luiz, Laura Lewer, Thomé Granemann
Um outro projeto de lei entrou na pauta prioritária de bolsonaristas na volta dos trabalhos no Congresso, além do que prevê anistia para envolvidos nos ataques de 8/1. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a defesa do texto que muda pontos da Lei da Ficha Limpa tem como pano de fundo a eleição de 2026.
A proposta de Bibo Nunes (PL-RS) reduz o prazo de inelegibilidade previsto na lei, de oito para dois anos, em casos de abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação —nas duas condenações que recebeu no Tribunal Superior Eleitoral, Jair Bolsonaro (PL) foi enquadrado em duas dessas condutas.
O ex-presidente deixou claro que a discussão o beneficiaria. Na sexta-feira (7), afirmou ser radical e falou em revogar a Ficha Limpa, apesar de tê-la defendido no passado, apontando que hoje ela apenas “persegue políticos da direita”. Em 15 anos, a lei já foi questionada na Justiça, e a tendência é que uma eventual mudança volte ao Supremo Tribunal Federal.
O Café da Manhã desta terça-feira (11) discute a ofensiva de aliados de Bolsonaro contra a Lei da Ficha Limpa. O advogado Guilherme France, gerente do Centro de Conhecimento Anticorrupção da Transparência Internacional, lembra como o texto foi construído e se consolidou, explica os impactos de possíveis mudanças nele e analisa que rumos a agenda anticorrupção tomou em Brasília.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Gustavo Luiz e Laura Lewer. A edição de som é de Raphael Concli.
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Fentanil do Canadá, um falso problema para os Estados Unidos
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11 de fevereiro de 2025![Fentanil do Canadá, um falso problema para os Estados Unidos](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_auto,q_lossless,ret_img,w_1440,h_960/https://www.acre.com.br/wp-content/uploads/2025/02/Fentanil-do-Canada-um-falso-problema-para-os-Estados-Unidos.jpg)
![Armas de fogo e drogas ilícitas apreendidas, incluindo fentanil, mostradas em uma conferência de imprensa na sede da polícia montada em Surrey, Colúmbia Britânica, em 31 de outubro de 2024.](https://img.lemde.fr/2025/02/10/0/0/6500/4327/664/0/75/0/3f665dd_sirius-fs-upload-1-naorure5amkq-1739199050949-ap24305776770498.jpg)
Donald Trump nunca deixou de repeti -lo: o Canadá não faz o suficiente para combater o tráfego de fentanil, um medicamento trinta vezes mais poderoso que a heroína. Ele até o deixava entrar nos Estados Unidos sem resistência. “A quantidade de fentanil que passa pelo Canadá é enorme”garantiu ao presidente americano em 21 de janeiro. Essa é uma das razões pelas quais ele avançou para impor tarefas aduaneiras de 25 % nas exportações canadenses, antes de mudar de idéia.
Em 4 de fevereiro, para tentar acalmar o ardor de Donald Trump, o Canadá anunciou a nomeação de um «Ts você fentanil»responsável por gerenciar este arquivo. Ottawa também cria uma equipe conjunta com os Estados Unidos para combater o tráfico desta droga, o crime organizado e a lavagem de dinheiro. Mesmo que a crise diminua, mais de duzentos americanos ainda morrem todos os dias por overdoses causadas por fentanil.
De fato, a quantidade de fentanil apreendida na fronteira canadense-americana não é impressionante: 19,5 kg estavam lá Moldado por agentes de fronteira americana entre outubro de 2023 e setembro de 2024, contra quase 9.600 kg nas fronteiras com o México. Em 2022, um relatório Do Congresso dos EUA, acreditava que o Canadá não era um país importante para o fentanil. Que proporção de produção canadense vai para os Estados Unidos? “É muito difícil conhecê -lo e não é necessariamente o primeiro mercado no Canadá, que exporta para a Oceania”Análise Yvon Dandurand, professor emérito em criminologia na Universidade do Vale de Fraser, na Colúmbia Britânica.
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O Canadá chama as tarifas de Trump Metals ‘totalmente injustificadas’ como Hong Kong para registrar reclamação na OMC – Business Live | Comércio internacional
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11 de fevereiro de 2025![O Canadá chama as tarifas de Trump Metals 'totalmente injustificadas' como Hong Kong para registrar reclamação na OMC - Business Live | Comércio internacional](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_auto,q_lossless,ret_img,w_1200,h_630/https://www.acre.com.br/wp-content/uploads/2025/02/O-Canada-chama-as-tarifas-de-Trump-Metals-totalmente-injustificadas.jpg)
Helen Sullivan and Graeme Wearden (now)
Resumo da abertura
Bom dia, e bem -vindo à nossa cobertura rolante de negócios, mercados financeiros e economia mundial, à medida que a reação às mais recentes tarifas dos EUA entra.
Donald Trump anunciou 25% de tarifas sobre aço e alumínio estrangeiro na segunda -feira, aumentando sua controversa tentativa de aumentar a economia dos EUA, subindo impostos sobre as importações do exterior.
O modificado Os deveres dos EUA serão aplicados “sem exceções ou isenções”, declarou o presidente, traçando as esperanças dos países que esperavam evitá -los.
Perguntado sobre a possibilidade de outros países retaliando contra tarifas dos EUA, Trunfo disse: “Eu não me importo.”
O ministro da indústria do Canadá disse que as tarifas dos EUA eram “totalmente injustificadas”, com a aço canadense e o alumínio apoiando as principais indústrias dos EUA, incluindo defesa, construção naval, energia e automóveis.
Enquanto isso, Hong Kong apresentará uma queixa nas recentes tarifas dos EUA impostas à cidade à Organização Mundial do Comércio, alegando que os EUA ignoraram completamente o status da cidade como um território aduaneiro separado, disse o secretário -chefe Eric Chan na terça -feira.
“Isso é absolutamente inconsistente com as regras da OMC. Obviamente, eles desconsideraram totalmente Hong Kong é um território aduaneiro separado ”, disse Chan, o funcionário número dois da cidade, governada pela China.
“Vamos registrar uma queixa à OMC sobre esse acordo irracional”, disse ele sem dar detalhes.
Eventos -chave
Ministros comerciais da UE para discutir as tarifas de Trump amanhã
Os ministros comerciais da UE devem realizar uma videoconferência na quarta -feira, após o anúncio da noite passada de que os EUA imporão 25% de tarifas sobre tarifas de aço e alumínio, relata a Reuters, citando diplomatas da UE.
A Comissão Europeia, que supervisiona a política comercial da União Europeia, procurará avaliar as opiniões dos 27 membros da UE na videoconferência devido a ocorrer às 15h GMT.
Ministros comerciais da UE estabelecidos para realizar videoconferência na quarta -feira, depois que Trump confirma tarifas de aço e alumínio – diplomatas da UE
– piq (@piqsuite) 11 de fevereiro de 2025
Ministro do Comércio da Coréia do Sul Cheong In-Kyo previu que as tarifas de 25% de Donald Trump sobre importações de aço e alumínio reduzirão a demanda dos EUA e corroem a lucratividade dos exportadores de aço.
Falando em uma reunião com empresas de siderúrgicas hoje, Cheong A Coréia do Sul “considerará ativamente” se há espaço para negociação sobre as tarifas – apesar de Trump ter dito que as novas taxas virão “sem exceções ou isenções”.
Cheong Também indicou que as tarifas podem oferecer oportunidades para as empresas coreanas encontrarem novos mercados de exportação (os siderúrgicos britânicos temem que o mercado do Reino Unido possa ser atingido por uma onda de metal barato quando as tarifas dos EUA entrarem).
As ações das siderúrgicas sul -coreanas aumentaram as perdas na terça -feira, com Posco Holdings abaixo de 0,8% e Piadas Aço Moinho perdendo 0,9%
Os lucros da BP caem
Na cidade, os lucros trimestrais da BP caíram para uma baixa de quatro anos, à medida que as margens de lucro decrescentes consomem ganhos em suas operações de refinaria.
BP’s O lucro dos custos de reposição subjacente, sua definição de lucro líquido, caiu para US $ 1,17 bilhão no quarto trimestre de 2024, abaixo dos US $ 2,99 bilhões no ano passado.
Bp diz:
Comparado com o terceiro trimestre de 2024, o resultado subjacente reflete as margens de refino mais fracas, maior impacto da atividade de recuperação, volumes sazonalmente mais baixos de clientes e margens de combustíveis e outros negócios e cobranças subjacentes corporativas.
Anualmente, os lucros caíram para US $ 8,9 bilhões (£ 7,9 bilhões) no ano passado, a partir de quase US $ 14 bilhões em 2023.
CEO Murray Auchincloss defendeu a queda nos lucros, argumentando que a BP “estabeleceu as fundações para o crescimento” “remodelando” seu portfólio de energia em 2024 e agora “redefiniria fundamentalmente nossa estratégia e impulsionaria mais melhorias no desempenho”.
Auchincloss está sob pressão depois investidor ativista Elliott levou uma participação em Bp.
O homem mais rico do México diz que as tarifas não funcionam
Carlos SlimO homem mais rico do México, alertou que as tarifas simplesmente não funcionam.
Falando em sua conferência anual na segunda -feira, Magro avisado:
“Eles aumentam a inflação … a taxa de juros não diminui … as tarifas não resolvem problemas”.
As ameaças tarifárias de Trump são simplesmente uma ferramenta de negociação, Magro argumentou.
Magroquem é Vale US $ 81,5 bilhões de acordo com a BloombergControla o maior operador de telefone móvel da América Latina e também possui apostas em bancos comerciais, empresas de energia e a indústria da construção do México.
Ele também argumentou que Trump tem muito o que fazer nos próximos quatro anos, acrescentando:
“O que os EUA deve fazer é recuperar a liderança global”, disse ele.
“Seria interessante se ele fizesse uma espécie de jogo duplo, digamos, de um lado, reduzir os custos de certas coisas e, por outro, canalizá -lo para o investimento”.
As bolsas de valores da Ásia-Pacífico são misturadas à medida que os comerciantes digeram o anúncio das tarifas de Trump.
China CSI 300 o índice caiu 0,5%, enquanto a Coréia do Sul Kospi aumentou 0,6%.
Kathleen Brooks, Diretor de pesquisa em XTB diz que a política tarifária do presidente Trump “permanece incerta” e, portanto, é difícil de preço pelos mercados financeiros.
Ela escreve:
Trump disse na segunda -feira que as tarifas em metais podem subir mais e outras tarifas poderiam ser anunciadas ainda esta semana. Nesse estágio, os comerciantes têm pouca clareza sobre até que ponto as políticas tarifárias de Trump serão, sejam elas principalmente uma tática de negociação ou se terão um impacto econômico mais duradouro. Também não está claro se isso desencadeará uma onda de protecionismo.
Os mercados são muito complacentes, no entanto?
Brooks diz:
O índice de volatilidade do VIX caiu para 15,81 na segunda-feira, que está abaixo da média de 12 meses de 15,92. Este é um sinal claro de que os investidores têm algum ‘fadiga tarifária’ e pode levar outro motorista, como preocupações com a inflação, para mover o mostrador para os mercados de ações. Enquanto a volatilidade permanece baixa, isso pode ajudar os estoques a triturar mais.
Ouro no novo recorde depois de Tarifas Trump
O preço do ouro atingiu um novo recorde de alta, pois a demanda por ativos de teor de segurança segura continua a empurrar o bullion.
O preço do ouro à vista foi negociado até US $ 2.942,70 por onça depois que Donald Trump anunciou as novas tarifas de aço e alumínio. Isso significa que ganhou mais de 11% até agora este ano.
IPEK Ozkardeskayaanalista sênior em Swissquote Banco, diz:
Os ganhos e o ouro estendidos em dólares atingiram um novo Ath alimentado por novas ameaças tarifárias de Donald Trump. Além disso, a China agora permite que as seguradoras comprem ouro e mantenham 1% de suas participações no metal precioso, pois outras opções de investimento não são ideais no momento.
O ministro da indústria francesa responde às tarifas de Trump pedindo resposta da Europa Unida
O Ministro da Indústria e Energia da França, Marc Ferracci, respondeu às tarifas de Trump, dizendo que a Europa deve responder de maneira unida e firme, informa a Reuters.
Callum Jones
Donald Trump anunciou 25% de tarifas sobre aço e alumínio estrangeiro na segunda -feira, aumentando sua controversa tentativa de aumentar a economia dos EUA, subindo impostos sobre as importações do exterior.
O modificado Os deveres dos EUA serão aplicados “sem exceções ou isenções”, declarou o presidente, traçando as esperanças dos países que esperavam evitá -los.
Trump primeiro impôs tarifas íngremes a aço e alumínio estrangeiros durante sua primeira presidência. A ação anunciada na noite de segunda -feira termina as isenções concedidas a certos países e aumenta a taxa de dever sobre o alumínio.
As mudanças não devem entrar em vigor até 4 de março, no entanto, de acordo com um funcionário da Casa Branca – aumentando a perspectiva do Administração Trump A intermediação lida com governos que buscam alívio.
Países como a Austrália já foram fazendo o seu caso Mais tarde, Trump disse que daria “grande consideração” ao pedido da Austrália de uma isenção às tarifas de aço devido ao déficit comercial desse país com os EUA.
Resumo da abertura
Bom dia, e bem -vindo à nossa cobertura rolante de negócios, mercados financeiros e economia mundial, à medida que a reação às mais recentes tarifas dos EUA entra.
Donald Trump anunciou 25% de tarifas sobre aço e alumínio estrangeiro na segunda -feira, aumentando sua controversa tentativa de aumentar a economia dos EUA, subindo impostos sobre as importações do exterior.
O modificado Os deveres dos EUA serão aplicados “sem exceções ou isenções”, declarou o presidente, traçando as esperanças dos países que esperavam evitá -los.
Perguntado sobre a possibilidade de outros países retaliando contra tarifas dos EUA, Trunfo disse: “Eu não me importo.”
O ministro da indústria do Canadá disse que as tarifas dos EUA eram “totalmente injustificadas”, com a aço canadense e o alumínio apoiando as principais indústrias dos EUA, incluindo defesa, construção naval, energia e automóveis.
Enquanto isso, Hong Kong apresentará uma queixa nas recentes tarifas dos EUA impostas à cidade à Organização Mundial do Comércio, alegando que os EUA ignoraram completamente o status da cidade como um território aduaneiro separado, disse o secretário -chefe Eric Chan na terça -feira.
“Isso é absolutamente inconsistente com as regras da OMC. Obviamente, eles desconsideraram totalmente Hong Kong é um território aduaneiro separado ”, disse Chan, o funcionário número dois da cidade, governada pela China.
“Vamos registrar uma queixa à OMC sobre esse acordo irracional”, disse ele sem dar detalhes.
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