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Por que cinema está em crise na China e frustra Hollywood – 25/10/2024 – Ilustrada

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Por que cinema está em crise na China e frustra Hollywood - 25/10/2024 - Ilustrada

Nelson de Sá

Cinco anos atrás, antes da pandemia, o cinema mundial festejava a arrancada nas bilheterias da China. Em 2019, “Vingadores: Ultimato” alcançou sozinho a maior receita de um filme de Hollywood no país —4,2 bilhões de yuans, algo na faixa de R$ 3,36 bilhões. Para termos de comparação, o filme arrecadou R$ 358 milhões no Brasil e se mantém, até hoje, como a segunda maior bilheteria da história no país.

Cinco anos depois, no verão deste ano, entre 1º de junho e 31 de agosto, a bilheteria da China enfrenta uma queda brusca, com 11,6 bilhões de yuans, ou R$ 8,7 bilhões —uma arrecadação 44% menor do que no mesmo período do ano passado, segundo a plataforma de ingressos Maoyan.

No também importante feriado prolongado do Dia Nacional, no início de outubro, o declínio foi menor, de 23%. A expectativa do banco de investimentos CICC é que o setor feche o ano com arrecadação 10% abaixo do ano passado.

O banco chinês cita, como motivos para a queda, o conteúdo considerado fraco e o consumidor mais cauteloso, de maneira geral. Outros analistas de cinema e a própria indústria arriscam diversas explicações, inclusive a concorrência crescente das plataformas de vídeos curtos.

Para buscar recuperação neste fim de ano, os cinemas apelaram para blockbusters chineses e americanos do passado. “Terra à Deriva 2”, ficção científica do ano passado, voltou às salas de cinema do país, assim como a saga “Harry Potter“, com uma reestreia por semana.

Outra aposta americana é “Red One” —no Brasil, “Operação Natal”—, nova comédia com Dwayne Johnson sobre o sequestro de Papai Noel, que estreia no dia 8 de novembro na China, uma semana antes dos Estados Unidos.

Johnson era atração de bilheteria até a pandemia, com seus filmes na série “Velozes e Furiosos” faturando mais no mercado chinês do que no americano. Mas a própria franquia vem caindo no país, filme após filme, a exemplo de outras, como “Meu Malvado Favorito“.

A franquia “Alien” se recuperou neste ano, com o filme “Romulus”, que rendeu mais na China do que nos Estados Unidos. Mas é um caso à parte. Não faltam alarmes e explicações para o refluxo de Hollywood no país, evidenciado no ano passado quando “Barbie” ficou fora das 30 maiores bilheterias do ano.

Uma das razões seria a inabilidade dos executivos americanos com o marketing chinês, a ponto de não recorrerem ao Douyin, uma espécie de TikTok no país. Outra seria a ascensão dos filmes locais, com roteiros mais atentos à demanda, por exemplo, por blockbusters nacionalistas —a exemplo de “A Batalha do Lago Changjin”, que ultrapassou “Velozes e Furiosos 9” em 2021— ou de ficção científica.

Mas neste ano até os títulos chineses ficaram devendo. Uma exceção, em especial, salvou o verão. A comédia “Successor”, no título em inglês para o lançamento no exterior —ou prendendo o Boneco, numa possível tradução do original—, respondeu por um terço da receita no período.

No caso dos filmes nacionais, fora “Successor” e outros, o problema estaria na própria qualidade oferecida aos espectadores, que reagiram na rede social Weibo, por exemplo, apontando as falhas em postagens com a hashtag “bilheteria de verão desoladora”. Na plataforma de críticas Douban, que retrata o boca a boca chinês, as maiores promessas receberam avaliação baixa.

Um dos fracassos foi “Legend”, filme de ação protagonizado por Jackie Chan, que teria custado 360 milhões de yuans, ou R$ 286 milhões, e arrecadado metade disso. Também decepcionaram as apostas chinesas em animação, que têm seus lançamentos concentrados na temporada de verão. No Douban, os espectadores dizem que “isso mostra o cansaço com mitos e lendas” nas animações do país.

Um painel de executivos e analistas de cinema reunido pela emissora privada iFeng concluiu que nem “Successor” pode ser considerado exitoso, em relação aos recursos investidos no filme, indicando um novo normal para o setor depois da pandemia.

O ano passado teria deixado a falsa sensação de recuperação, com filmes como “Terra à Deriva 2”, mas já havia sinais de mudança no comportamento do público, com a média de ida ao cinema caindo para 2,42 vezes no ano passado, contra 3,25 vezes em 2019. Nos últimos anos, houve ainda mudanças nas salas. Desde 2011, por exemplo, é proibido no país fumar em locais públicos fechados.

A esperança corre em torno de “Successor” e do que a comédia familiar pode significar. Estaria ocorrendo uma mudança estrutural, com maior participação de mercado das cidades menores, do interior da China, que consomem temas e formatos mais tradicionais.

A sinopse da produção: “Ma Chenggang e Ma Chunlan vão de burro para o trabalho e veem seu filho, Ma Jiye, como única esperança de mudar o destino. Jiye é promissor, destacando-se academicamente todo ano. É forte e determinado. Mas, à medida que Jiye cresce, percebe que as pessoas ao seu redor estão se tornando cada vez mais estranhas”.

O casal, na verdade, é bilionário e criou um mundo paralelo visando preparar o filho para a difícil competição na sociedade chinesa —e para a sua sucessão. Ele descobre tudo no dia em que vai prestar o Gaokao, uma espécie de Enem local. Nas redes sociais chinesas, a história é tratada como uma versão de “Show de Truman”, engraçada, mas tão sombria quanto o filme americano.

“Successor” estreou em meados de julho e permaneceu por meses no alto das bilheterias chinesas, saindo e voltando. O americano “Deadpool & Wolverine” estreou uma semana depois, sem conseguir a liderança.

Havia expectativa de que a comédia pudesse ser indicada pelo país ao Oscar, mas foi escolhido um documentário, “The Sinking of the Lisbon Maru” —o naufrágio do Lisbon Maru—, com histórias de 800 prisioneiros britânicos mortos na costa da China, quando um navio japonês que os transportava foi torpedeado por americanos na Segunda Guerra.

Mais do que apresentar como heróis os pescadores chineses que salvaram outras centenas, é um manifesto contra guerras —daí talvez a escolha. Os depoimentos de dois dos sobreviventes, que morreram perto dos cem anos, antes da estreia, em setembro, são tocantes e parecem perfeitos para ecoar no Ocidente. Desde que a China começou a participar do Oscar, 25 anos atrás, jamais um de seus filmes venceu na categoria para estrangeiros.



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Tirem o celular dos adultos – 07/02/2025 – Mariliz Pereira Jorge

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Em meio à discussão sobre a proibição do uso de celular dentro das salas de aula, eu passava por um detox de redes sociais e notícias. Deletei aplicativos, passei a me informar como os maias e os persas. Pela manhã, e só durante o café da manhã, abria a versão digital do jornal no laptop, ia direto para a Ilustrada, depois, Cotidiano, deixava por último meus colunistas favoritos. O horóscopo me aconselhou a não me estressar, então evitei política durante todo o mês em que estive em férias.

O governo, as escolas, os professores, os pais, todo mundo preocupado com a dependência digital de Enzos e Valentinas, a queda no desempenho escolar e o aumento de bullying cibernético, mas ninguém olha para o seu umbigo, sequestrados pela atenção do próprio aparelho, onde navegam entre memes e receitas que jamais serão feitas. Além de restringir o tempo de celular de crianças e adolescentes, adultos deveriam rever a relação que têm com este pequeno aparelho sugador de almas. Esta semana, voltei a espiar as postagens no Instagram, apenas pela versão do app no desktop. Está todo mundo doido, e eu me incluo nessa crítica.

Qualquer banalidade ganha importância. Geral acha que precisa opinar sobre tudo. Muita gente gritando, pouca gente se ouvindo. Ostentação, superexposição, vaidade. Somos movidos pelos piores estímulos, escravizados pelo desespero de aceitação e de pertencimento. O meu jejum terá algum reflexo positivo? É possível consumir conteúdo nas redes sociais sem ser consumida? Não sei. Talvez em poucos dias eu já esteja intoxicada novamente por likes e coraçõezinhos, passando alguma vergonha com posts sobre o look do dia ou uma opinião desnecessária sobre uma bobagem qualquer.

No último mês, estive sóbria. Do nada, meu dia passou a ter 36 horas. Como ficaram longas as minhas tardes. Lia livros, montava quebra-cabeça, tirava sonecas, escrevia o meu próprio romance, lia mais um pouco, assistia a séries e quando olhava o relógio ainda não era nem hora de abrir um vinho. Meu celular passou a ser esquecido pela casa ou dentro da bolsa. As conversas não tiveram que dividir minha atenção com memes. A praia ficou mais bonita, os caminhos mais interessantes, a cidade conquistou meus olhos, que não estavam grudados numa tela.

Livros voltaram a ser meus companheiros constantes. Dentro de um táxi, no metrô, na sala de espera do dentista, enquanto aguardo um amigo num restaurante. Levo um deles sempre comigo e a pilha ao lado da mesa de cabeceira só cresce, não mais para se encher de pó, mas para ser lida. Só em janeiro foram cinco. Pela primeira vez em anos, passei a dormir sem qualquer muleta, incluindo tarjas pretas e suplementes naturebas. O sono vem, me leva e eu sonho. Resta saber se não sucumbirei ao pesadelo da dependência digital agora que as férias acabaram.


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O escritório do promotor de Paris abre uma investigação sobre algoritmos de rede social x

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O escritório do promotor de Paris abre uma investigação sobre algoritmos de rede social x

Uma pesquisa sobre o funcionamento da rede social x foi aberta em Paris, De acordo com informações da Franceinfoconfirmado para Monde pelo escritório do promotor de Paris. No visor de investigadores franceses: a operação de algoritmos de rede social, “É provável que tenha distorcido a operação de um sistema automatizado de processamento de dados”. A pesquisa foi confiada à seção de combate ao cibercrime (J3) do escritório do promotor de Paris, do qual “Magistrados e assistentes especializados (…) prossiga para as primeiras verificações técnicas “disse a acusação.

A abertura desta pesquisa segue os relatórios realizados em 12 de janeiro, pelo vice (EPR) do Côtes-d’Armor, Eric Bothorel. Em seu correio, para o qual O mundo foi capaz de ter acesso, o parlamentar expresso « (s)Ele vive preocupação com as recentes mudanças nos algoritmos na plataforma (Twitter) X, bem como uma aparente interferência em sua administração desde a sua aquisição por Elon Musk ”. Um segundo relatório semelhante, cuja existência foi revelada por Le Canard enchaîné e isso O mundo foi capaz de consultar, também foi realizado por um diretor de segurança cibernética trabalhando no serviço público, que denuncia mudanças no algoritmo X que levou a uma super representação de “Conteúdo político de náusea”.

No coração desta pesquisa, há uma inovação legal. O relatório feito pelo Sr. Bothorel é amplamente baseado em uma análise recente, publicada em 6 de fevereiro pelo advogado e pelo professor de direito Michel Séjean. Esta última discussão, no diário especializado Dallozque na lei francesa distorcer o funcionamento de um algoritmo de recomendação em uma rede social pode ser responsável pelas mesmas sanções que um hacking de computador. De acordo com esta análise, manipular, sem o conhecimento dos usuários, o algoritmo de uma plataforma seria sancionável por Artigo 323-2 do Código Penalque pune “Faça ou distorça a operação de um sistema automatizado de processamento de dados”. Até agora, o texto usado exclusivamente para sancionar voos de dados e outras formas de hacks de computador.

No entanto, X é suspeito de ter, desde sua aquisição de Elon Musk, passa a modificações de seus algoritmos para apresentar mais conteúdo – em particular as mensagens de Elon Musk. Em 9 de janeiro, o deputado francês Aurore Lalucq também fez um relatório sobre a rede social, desta vez com a Autoridade Reguladora Audiovisual e de Comunicação Digital (ARCOM) e com base na Lei de Serviços Digitais. Evocou possível manipulação do algoritmo de recomendação da plataforma por seu proprietário “Promover a propagação de suas próprias mensagens, em detrimento do conteúdo de seus usuários e a serviço de seus interesses pessoais e de suas idéias”.

Convidado Elon Musk em Paris

De maneira mais ampla, a rede social também é suspeita da Comissão Europeia por ter manipulado, por meio de seu sistema de recomendação de conteúdo, “Debate público na Europa”. Uma investigação está aberta em nível europeu, enquanto Musk tem aumentado há vários meses as mensagens e ações para apoiar vários cursos de treinamento em toda a Europa e Notmment au parti alternativamente para a Alemanha (AFD)Creditado com pesquisas muito boas para as eleições legislativas programadas para 23 de fevereiro.

A abertura da pesquisa francesa ocorre quando você começa em Paris em 10 de fevereiro, a cúpula de ação sobre inteligência artificial, à qual o presidente de X, Elon Musk, é convidado – mas sua presença ainda não confirmou.

No final de agosto de 2024, o chefe das mensagens do telegrama, Pavel Durov, havia sido preso quando chegou ao aeroporto de Le Bourget, perto de Paris. O Sr. Durov era suspeito de uma série de crimes principalmente pela falta de colaboração de sua plataforma com a polícia e deficiências em sua moderação. Neste arquivo, coordenado pela seção J3 do escritório do promotor de Paris, o Sr. Durov foi indiciado em 28 de agosto E proibiu deixar o território francês aguardando julgamento.

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O Manchester City inicia uma nova ação legal contra a Premier League sobre as regras | Manchester City

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O Manchester City inicia uma nova ação legal contra a Premier League sobre as regras | Manchester City

Paul MacInnes

O Manchester City iniciou novas ações legais contra a Premier League, enquanto o Champions Challenge governa as transações de partidos associados (APT) pela segunda vez.

A notícia vem quando as duas partes permanecem em disputa por um desafio inicial As regras que controlam quanto dinheiro podem ser geradas através do patrocínio de empresas com conexões com a propriedade de um clube.

City também está aguardando um veredicto, esperado na primavera, em relação a 130 acusações apresentadas contra eles por supostas violações de Premier League regras. Eles negaram irregularidades.

O City escreveu para a liga pedindo arbitragem sobre um novo sistema de regras adequadas acordadas pelos clubes antes do Natal. As mudanças foram feitas em resposta à arbitragem anterior trazida pela cidade, que considerou aspectos das regras adequadas para serem ilegais.

Em uma carta enviada aos clubes na quinta -feira, o executivo -chefe da liga, Richard Masters, confirmou o pedido de arbitragem. “Em 20 de janeiro de 2025, o Manchester City FC iniciou uma arbitragem adicional para desafiar as regras do APT”, escreveu ele. “Como você verá, o novo desafio está relacionado às emendas às regras APT que os clubes aprovaram na reunião de 22 de novembro de 2024. O Manchester City FC busca uma declaração de que as emendas aprovadas pelos clubes em novembro (e, portanto, as atuais regras APT em vigor) são ilegais e sem efeito.

“A Premier League permanece fortemente da visão de que as emendas aprovadas em novembro eram legais e as regras APT cumprem todos os requisitos da lei da concorrência. Consideramos que a nova arbitragem deve ser resolvida o mais rápido possível e, para esse fim, concordaram que o mesmo tribunal deve ser nomeado em ouvir o novo caso. As partes estão atualmente correspondentes em relação a direções adicionais.

“As regras APT permanecem em pleno vigor e efeito e os clubes permanecem necessários para cumprir todos os aspectos do sistema”.

City, Aston Villa, Newcastle e Nottingham Forest votaram contra as novas regras em novembro e o Chelsea se abstiveram. City havia escrito para os clubes antes da votação, argumentando que o processo era apressado demais e a Villa alertou em uma carta de mais ação legal da cidade.

“Agora está abundantemente claro que qualquer voto (se aprovado) resultará em um litígio imediato do Manchester City FC e em uma defesa associada pelo EPL (Premier League inglesa), incorrendo em custos adicionais e distração desnecessária e devoção do tempo a este problema , ”A carta da Villa disse.

City e a Premier League foram abordados para comentar.

Enquanto isso, Pep Guardiola negou que o City investiu 172 milhões de libras em quatro jogadores na janela de inverno para mitigar contra um possível embargo de transferência se considerado culpado das acusações niveladas contra eles pela liga.

A cidade assina historicamente muito poucos jogadores na janela de inverno, mas recrutou Nico González, Omar Marmoush, Abdukodir Khusanov e Vitor Reis. Guardiola foi perguntado se isso era por causa de punições em potencial.

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Ele disse: “Não concordo, mas minhas palavras não convencerão as pessoas de que nossos atributos estão apenas em uma posição rica. Nos últimos cinco anos, somos a última equipe entre os seis primeiros para gastos com rede.

“Mesmo depois do que gastamos nesta janela de transferência, estamos longe de Chelsea, (Manchester) United, Arsenal, Tottenham. Mesmo de Liverpool. A única razão pela qual é porque vendemos muito nas últimas temporadas, mas mesmo com isso eu conheço esse clube, é sempre “apenas o dinheiro”.

“Em um mês, acho que haverá um veredicto e uma frase e, depois de veremos minha opinião sobre o que aconteceu até agora. Ainda assim, no final, todo clube pode fazer o que quiser. Porque nos últimos 10 anos somos o terceiro (para gastos líquidos), mas nos últimos cinco, mesmo com o que vencemos, estamos por trás das seis principais equipes, então sinto muito pelos comentários e é por isso que não concordo . ”

González, meio-campista, foi comprado por causa da grave lesão no joelho sofrida por Rodri, que se pensa estar no final da temporada. No entanto, o City selecionou Rodri em sua equipe da Liga dos Campeões pelo resto da campanha. Guardiola foi perguntado sobre que chance o jogador de 28 anos tem de interpretar esse termo.

“A regra é que podemos apenas adicionar três jogadores”, disse ele. “Vitor, não podemos fazê -lo, pois ele era o mais jovem (inexperiente). Eu adoraria adicionar todos os quatro à Liga dos Campeões (esquadrão). Eu adoraria chegar nos últimos estágios da Liga dos Campeões e Rodri poderia nos ajudar, mas na minha mente Rodri é para a próxima temporada. Talvez ele volte mais cedo – isso seria bom para nós. ”



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