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“Porque sou uma mulher asiática, sinto que tenho que enviar uma mensagem”

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“Porque sou uma mulher asiática, sinto que tenho que enviar uma mensagem”

No início de sua carreira, Yudori gostava de contar histórias de mulheres asiáticas desenraizadas. Para Filhos do Império (Delcourt, 224 páginas, 20,50 euros), Para sua nova série, o artista optou por retornar à sua terra natal, a Coreia do Sul. Neste primeiro volume cheio de distinção, ela situa a sua história em Gyeongseong, que ainda não é Seul, em 1929, durante a ocupação japonesa. Lá, dois adolescentes chegam a um acordo, não sem atritos: Arisa Jo, uma burguesa rica imbuída da modernidade ocidental, e Jun Seomoon, uma herdeira tradicionalista da desclassificada aristocracia rural.

Nesta obra, o sentimento de estranheza ligado à evolução no terreno ocidentalizado continua a reinar, ao lado de questões de racismo e de fetichização das mulheres asiáticas. Assuntos que lhe são familiares, tendo vivido quando era mais jovem nas Filipinas e várias vezes migrando sozinha para os Estados Unidos depois dos 16 anos. Ela confia nele Mundo durante uma visita a França, no final de outubro, destinada a apresentar a sua publicação no festival Quai des Bulles de Saint-Malo (Ille-et-Vilaine): “Como me mudei muito, mesmo dentro da Coreia, não tenho um lugar onde me sinta em casa. Na América, eu estava completamente sozinho, deixado à minha própria sorte, como meus personagens asiáticos. »

Trecho de “Filhos do Império”, de Yudori.

Embora seus pais ainda hoje vivam em Seul, a cartunista, nascida em 1991, mudou-se durante o verão de Boston (Estados Unidos) para Cambridge (Reino Unido) com o marido britânico e seus gatos. É agora lá que ela começa a trabalhar em seus quadrinhos, com um capítulo concluído em três semanas – do storyboard à coloração.

Um ritmo que lhe cai bem. Por nada no mundo Yudori voltaria à precariedade e ao ritmo implacável impostos pelas plataformas de webtoon, quadrinhos populares em smartphones nascidos na Coreia do Sul, exigindo a entrega de um capítulo por semana. O artista teve que abandonar o terceiro ano da escola de artes em Nova York e retornar rapidamente a Seul para homenagear sua primeira série após vencer uma competição de webtoon.

Colonialismo e expatriação

Na primavera de 2017 lançado em versão digital A escolha de Pandora (não traduzido), que conta a história de uma criança mestiça e seu pai branco alcoólatra na América do século 19e século. “Quando eu estava trabalhando nisso, não havia realmente uma história que girasse em torno de um personagem asiático. Então escrevi o que queria ler. » O resto de sua carreira acontecerá fora do círculo interno coreano: « Céu para conquistar (sua primeira história em quadrinhos impressa, publicada em 2022 e encomendada pela editora Delcourt) retrata corpos nus. Na Coreia do Sul, mesmo que você dê sentido às imagens que contenham nus ou as faça artisticamente, é preciso higienizá-las, caso contrário o livro será classificado como pornografia. Portanto, não estou realmente almejando um público coreano. »

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Olimpíada do Tesouro Direto premia 60 mil estudantes

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Olimpíada do Tesouro Direto premia 60 mil estudantes

Guilherme Jeronymo – Repórter da Agência Brasil

Um total de 5.681 escolas de todo país tiveram estudantes premiados pelos resultados na Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira. A competição teve a participação de 540 mil estudantes e premiou 60 mil alunos. A estimativa da organização é de ter impactado em torno de 2 milhões de pessoas, considerando familiares e comunidade escolar. 

A competição foi uma iniciativa conjunta da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), e contou com parceiros como o Ministério da Educação, as secretarias estaduais de educação e o Banco Central. 

As provas, realizadas em setembro, foram divididas em três níveis, de acordo com a escolaridade dos participantes, que incluíram estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e da 1ª série do Ensino Médio. Os 10% de alunos com melhor desempenho receberão medalhas de ouro, prata, bronze e honra ao mérito. 

Um dos premiados foi o estudante Matheus Vinicius Dourado, que estudou no CEF 10, na cidade de Gama, no Distrito Federal, e ganhou a medalha de ouro na competição. “A jornada da aprendizagem foi muito boa e muito divertida no geral. Saber como gastar, onde investir, onde não gastar, o máximo que você pode gastar, é tão importante quanto algumas matérias da escola”, diz o aluno. 

Para a professora Elaine Buchi, da escola estadual Vicente Rizzo, em um bairro de Águas de Lindoia, cidade de menos de 15 mil habitantes no interior de São Paulo, a competição foi uma oportunidade de reforçar o conteúdo das aulas de educação financeira que começou a ministrar esse ano a partir de um objetivo claro. 

A professora preparou turmas do 6º ano do Ensino Fundamental até o 1º ano do Ensino Médio. Para ela, os mais velhos, que já tinham aulas de educação financeira, tiveram mais facilidade com os conteúdos e mais interesse. “Muitos já trabalham, então com eles foi bem mais fácil para trabalhar essas matérias, porque inclusive alguns começaram a fazer investimento, eles abriram contas e começaram a investir”, contou Elaine.

Para ela, o maior desafio foi trabalhar com os sextos e sétimos anos. “Para eles eu tava falando uma coisa totalmente fora da realidade deles, aí eu comecei a pegar vídeos que explicava de um jeito mais lúdico, pra ir começando a entender o base”, o que foi um processo mais longo para a professora de matemática. “Mostrava como funcionam os conceitos no dia a dia, a partir de atividades de planejamento financeiro que os pais deles realizam, fazendo comparações”, completou. 

Ela também aproveitou seu conhecimento na área para trazer colegas e mostrar que mesmo em cidades pequenas é possível investir e gerir recursos. Algumas famílias inclusive deram um retorno mais direto, procurando-a na escola para contar como as crianças levavam o conteúdo para casa, “como faziam uma “caixinha”, como pediram para abrir contas e guardavam dinheiro aos poucos, e alguns até pensavam em objetivos futuros, como guardar para uma faculdade”, disse a professora Elaine. 

Seus estudantes agora esperam a chegada de mais de uma centena de medalhas, que devem ser distribuídas no começo de 2025. A escola também concorre a um kit de materiais didáticos no valor de R$ 100 mil. Serão 2 kits sorteados entre as instituições participantes, por estado, ainda sem data de distribuição.

O estado São Paulo teve o maior número de inscritos e também a maior quantidade de premiados, com mais de 13 mil medalhistas entre 111 mil participantes. A rede já conta com aulas de educação financeira em parte da rede estadual, após polêmica reforma de seu currículo. 

”O sucesso da olimpíada evidencia que estamos diante de uma grande oportunidade de preparar melhor nossos jovens e, com isso, construir um futuro promissor para todos. Esse resultado nos deixou muito satisfeitos e nos inspira para preparar uma segunda edição com mais novidades e mais sucesso ainda”, disse em nota Rogério Ceron, Secretário do Tesouro Nacional.




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Megaevento em Brasília vai espalhar a magia do Natal na Esplanada dos Ministérios; entrada gratuita!

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A Justiça dos EUA decidiu que a esmeralda deve voltar para o Brasil. A decisão cabe recurso e o prazo final é dia 6 de dezembro. - Foto: AGU

Megaevento em Brasília vai espalhar a magia do Natal na Esplanada dos Ministérios; entrada gratuita!

A partir de 1° de dezembro um megaevento vai espalhar a magia do Natal na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. É o “Nosso Natal!”

A capital federal já está pronta para receber uma das maiores celebrações natalinas da história. Indo até o dia 30 de dezembro, o “Nosso Natal” tem entrada gratuita e promete oferecer momentos incríveis para pessoas de todas as idades.

Na programação, musicais, oficinas infantis, roda-giganta, carrossel e até mesmo uma pista de patinação no gelo.Para Fernando Borges, diretor-geral do evento, quem for à Esplanada vai encontrar um verdadeiro espetáculo de luzes!

Atrações para todos

Enquanto os pequenos participam de oficinas criativas de cartinhas para o Papai Noel, por exemplo, os adultos podem visitar os presépios e assistir a peças de teatro.

Para aqueles que gostam de aventuras, o evento vai disponibilizar brinquedos como o carrossel e a roda-gigante.

Atividades musicais também estão presentes na lista com bandas, orquestras, corais e DJs realizadas diariamente.

“Criamos um projeto inovador, pensado para proporcionar uma experiência em família, com novidades e atrações para todas as idades. E tudo no coração de Brasília, transformando a cidade em um verdadeiro espetáculo de luzes neste fim de ano”, afirmou Fernando em entrevista à Agência Brasília.

Leia mais notícia boa

Ingressos para atividades

Apesar de ter a entrada gratuita, para participar das atividades é necessário ingressos.

Os bilhetes para as oficinas infantis, teatro infantil, roda gigante, carrossel e patinação no gelo vão ser disponibilizados no próprio evento.

O “Nosso Natal” vai funcionar de 1° a 23 e de 23 a 30 de dezembro, das 17h às 23h.

“Simbolismo de União”

Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, o Natal é uma das datas mais aguardadas do ano e carrega fortes significados.

“Além do seu caráter religioso, que celebra o Nascimento de Jesus Cristo, o Natal também carrega um forte simbolismo de união, solidariedade e renovação de laços familiares e sociais.”

Segundo a autoridade, o Distrito Federal se empenhou para entregar uma experiência memorável.

“Temos a missão de executar o melhor Natal que o DF já teve e estamos empenhados nesta entrega”, finalizou.

O evento vai ter atrações musicais, teatrais, entre outros. – Foto: Nosso Natal/Divulgação

Se você mora em Brasília, ou vai visitar o local, já sabe que não pode perder o evento na Esplanada. - Foto: Nosso Natal/Divulgação

Se você mora em Brasília, ou vai visitar o local, já sabe que não pode perder o evento na Esplanada. – Foto: Nosso Natal/Divulgação





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Os EUA dizem que querem um cessar-fogo no Líbano, então qual é o obstáculo? | Israel ataca o Líbano

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Os EUA dizem que querem um cessar-fogo no Líbano, então qual é o obstáculo? | Israel ataca o Líbano

Israel e os EUA querem mudanças políticas profundas no Líbano, incluindo a marginalização do Hezbollah e do Irão.

Nas últimas semanas, as forças israelitas mataram milhares de libaneses, destruíram a parte sul do país e deslocaram cerca de um quarto da população.

Os objectivos dos EUA e de Israel para a guerra não são apenas diminuir a capacidade de combate do Hezbollah, mas também marginalizar o grupo e o Irão na região.

O apresentador Steve Clemons pergunta aos analistas Hassan Mneimneh (Middle East Alternatives) e Ken Katzman (Soufan Group) sobre as perspectivas de um cessar-fogo e o que está em jogo para o Irã, Líbano, Hezbollah e Israel.



Leia Mais: Aljazeera



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