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Porto Alegre: Candidatos debatem educação e enchentes – 26/10/2024 – Poder

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Porto Alegre: Candidatos debatem educação e enchentes - 26/10/2024 - Poder

Carlos Villela

O último debate do segundo turno para a prefeitura de Porto Alegre entre o candidato à reeleição Sebastião Melo (MDB) e a deputada federal Maria do Rosário (PT), exibido pela TV Globo nesta sexta-feira (25), teve discussões acaloradas nos temas de educação, saúde e prevenção a desastres.

Maria do Rosário abriu o debate se apresentando, e citou a diminuição no índice do Ideb, filas para atendimento médico, escândalos de corrupção e os problemas no sistema de proteção contra enchentes. “O senhor acha que a cidade piorou, sim ou não, nesses quesitos?”, questionou a deputada.

Melo defendeu o histórico de sua gestão na área de educação, dizendo que obteve 7.000 vagas para crianças de 0 a 5 anos com a expansão do convênio com escolas privadas, e a nomeação de 1.600 professores na rede pública.

“Eu sou o primeiro a reconhecer que essa questão do Ideb é uma questão que nós precisamos melhorar”, disse Melo. “Os governos do PT que passavam as crianças sem ler e escrever.”

Maria do Rosário rebateu que escolas municipais relataram falta de gás nesta sexta-feira (25), e citou o protesto de uma escola que colocou cartazes em protesto com a situação.

Segundo Melo, a educação de Porto Alegre sofre com o viés ideológico de alguns docentes. “Aquelas que querem fazer oposição ao governo, ao invés de comprar gás, botam cartaz na porta”, disse.

A petista disse repudiar a fala do prefeito. “Estranho muito quando diz que quer fazer um pacto pela sociedade e ataca professoras”, respondeu.

Outro conflito ocorreu quando o tema das enchentes dominou a pauta. A deputada federal voltou a criticar as ações da administração de Melo, o acusando de omissão com os avisos de que o sistema de prevenção estava defasado, e o nomeando como responsável pela tragédia que afetou 160 mil pessoas diretamente.

“Água não tem ideologia nem partido político”, respondeu Melo ao dizer que foi a maior tragédia na história do Rio Grande do Sul.

O prefeito buscou se posicionar como um gestor experiente, dizendo que Rosário não vive a realidade da capital. “Como a senhora está muito longe, está em Brasília, a senhora não acompanha o dia a dia”, disse Melo.

“O senhor sabe que eu moro aqui”, respondeu Rosário. “O senhor ofende minha família, porque como mãe eu tenho que voltar sempre.”

As críticas se estenderam aos governos do presidente Lula (PT), principal apoiador de Maria do Rosário, e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está com Melo.

“O seu governo anuncia muito e entrega pouco”, disse Melo. Ele também questionou o porquê do governo Lula ter negado em um primeiro momento as propostas de obras de drenagem e infraestrutura contra enchentes pelo PAC.

“Depois que veio o temporal, mudaram de opinião e acolheram algumas propostas, mas que ainda não saíram as portarias”, continuou.

Rosário disse que Melo busca uma relação conflituosa com Lula por motivos ideológicos. “O senhor continua enganchado com o Bolsonaro”, disse a petista. O prefeito disse que mantém uma relação republicana com Lula. “Não teve uma vez que o presidente esteve aqui [durante as enchentes] que eu não estava lá para recebê-lo.”

Entretanto, o emedebista disse que acredita na boa fé do governo Lula para resolver os problemas da enchente, e elogiou o trabalho de Nísia Teixeira à frente da Saúde. “Ela é uma boa ministra, tem sido parceira”.

Nas considerações finais, Melo se apresentou como um candidato a favor da prosperidade e da sustentabilidade fiscal. “Acho que nessa eleição tem muita facilidade para o eleitor decidir”, disse Melo.

Maria do Rosário buscou marcar presença como uma alternativa segura, mencionando o legado do PT, que governou a cidade entre 1988 e 2004, e sua boa relação com o governo federal. “Respeito muito meu adversário, mas está na hora da mudança. Mudar é bom”





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Parlamento da Geórgia elege presidente de ultradireita anti-União Europeia – 14/12/2024 – Mundo

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Parlamento da Geórgia elege presidente de ultradireita anti-União Europeia - 14/12/2024 - Mundo

O Parlamento da Geórgia elegeu neste sábado (14) o ex-jogador de futebol Mikheil Kavelashvili como presidente do país, encerrando um processo eleitoral que sofreu acusações de fraude por parte da oposição.

Kavelashvili é um político de ultradireita conhecido por sua posição anti-União Europeia, acenos à Rússia e falas homofóbicas, e sua vitória sinaliza que a ex-república soviética do Cáucaso deve se afastar do Ocidente e se aproximar de Moscou nos próximos anos.

Manifestantes protestam nas ruas desde que o governo em Tbilisi paralisou o processo de adesão à UE, uma medida que causou revolta e contraria a opinião da maioria da população, que é favorável à entrada no bloco, de acordo com pesquisas de opinião.

Em outubro, o partido de direita e de tendências autoritárias Sonho Georgiano venceu as eleições parlamentares com 54% do voto. A oposição boicota o Legislativo por dizer que o pleito foi fraudado —por isso, Kavelashvili foi eleito por 224 dos 225 eleitores aptos a votar para presidente, que inclui membros do Parlamento e representantes de governos regionais.

Observadores de organismos internacionais, da União Europeia e da sociedade civil georgiana atestaram fraude, manipulação e constrangimento nas eleições. A atual presidente do país, Salome Zourabichvili, foi à Justiça, pediu o cancelamento do pleito e estimulou uma onda de manifestações e desobediência civil —a oposição diz que vai continuar considerando a política como a presidente legítima.

Defensora da aproximação da Geórgia com a União Europeia, Zourabichvili galvanizou ainda partidos de oposição para deslegitimar o Parlamento, dominado antes e depois do pleito pelo Sonho Georgiano. A resposta foi violenta. Segundo as forças de segurança, 460 prisões foram realizadas, 300 pessoas ficaram feridas e 80 foram hospitalizadas. A oposição afirma que os números estão longe da realidade.

Neste sábado, centenas de pessoas enfrentaram neve para protestar contra a eleição de Kavelashvili em frente à sede do Parlamento. Alguns dos manifestantes ergueram cartões vermelhos, em referência irônica à carreira do agora presidente no futebol.

Kavelashvili é o líder da corrente Poder Popular, uma facção dentro do partido Sonho Georgiano que foi responsável pela controversa lei sobre “agentes estrangeiros” aprovada em maio deste ano. Segundo a legislação, organizações que recebam mais de 20% de seu financiamento do exterior devem se registrar como agentes de influência estrangeira —segundo a oposição, a medida persegue ONGs e entidades contrárias ao governo.



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Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 11 milhões

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Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 11 milhões

Agência Brasil

As seis dezenas do concurso 2.808 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 11 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.



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Anvisa aprova testes da terapia revolucionária contra câncer do Butantan e Hemocentro de Ribeirão Preto

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A jovem Esperanza saiu do Chile de bicicleta com sua cachorrinha e tem conhecido várias praias do Brasil. - Foto: @espe.gs/Instagram

Anvisa aprova testes da terapia revolucionária contra câncer do Butantan e Hemocentro de Ribeirão Preto

A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovou uma segunda etapa dos testes clínicos de uma terapia revolucionária contra o câncer, a CAR-T Cell, já mostrada aqui no Só Notícia Boa. O método foi desenvolvido pelo Hemocentro de Ribeirão Preto com o Instituto Butantan, de São Paulo.

O novo tratamento já atingiu resultados incríveis, com uma taxa de sucesso superior a 80% em pacientes que estavam sem opções. 9 pacientes tiveram remissão completa do câncer. O estudo clínico foi chamado de CARTHEDRALL e a intenção agora é levar a solução para o Sistema Único de Saúde (SUS).

A técnica CAR-T Cell reprograma a genética de linfócitos T, células de defesa do organismo. Assim, elas conseguem identificar e combater apenas as células cancerígenas, protegendo as saudáveis. Os próximos testes vão incluir 81 pacientes em quatro grandes centros médicos de São Paulo. Veja como participar abaixo!

Versão brasileira do tratamento

A CAR-T Cell não é uma iniciativa brasileira, mas o alto custo de importação levou as instituições do país a desenvolverem versões nacionais.

Foi assim que começou o estudo, em 2023. A Universidade de São Paulo, por meio do Hemocentro de Ribeirão Preto, em parceria com o Instituto Butantan, iniciou os estudos.

Com os resultados positivos na primeira fase, a Anvisa liberou o caminho para que as instituições começassem o segundo momento.

Leia mais notícia boa

Sem efeito colateral

A primeira fase foi realizada no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e teve resultados bem animadores.

O professor da universidade coordenador do Núcleo de Terapia Avançada (Nutera) do Hemocentro, Diego Villa Clé, contou que a segurança da terapia foi confirmada.

“Demonstraram resposta às células CAR-T, e o procedimento foi seguro, sem nenhum efeito colateral grave”, disse em entrevista ao O Globo.

Agora, o grupo vai ampliar ainda mais a terapia para outros hospitais de São Paulo.

Custa 10% do valor da importada

Hoje os testes contam com o financiamento do Ministério da Saúde, maior interessado na pesquisa.

Isso porque, a tecnologia desenvolvida no Brasil, chega a custar 10% do valor importado hoje, ou seja, aproximadamente R$ 200 mil.

“O nosso trabalho é fazer uma tecnologia completamente nacional para que esse tratamento seja acessível a todos os pacientes atendidos pelo SUS”, explicou Rodrigo Calado, diretor-presidente do Hemocentro e professor de Hematologia da USP.

Como participar

O estudo do Hemocentro e Butantan busca pacientes com leucemia linfoide aguda de células B ou linfoma não Hodgkin de células B, que não respondem a tratamentos convencionais.

Os interessados devem encaminhar as informações para o email do médico: terapia@hemocentro.fmrp.usp.br.

Como funciona?

A CART-T Cell é uma terapia revolucionária e surgiu como um farol de esperança.

O método consegue “treinar” as células do paciente para que elas só ataquem o câncer.

No geral, a terapia funciona como uma espécie de “autotransplante”.

Nos Estados Unidos, a CART-T Cell é aprovada desde 2017 e o país segue como um dos mais avançados no tratamento de cânceres hematológicos.

Na foto, um paciente antes e depois de ter sido submetido ao tratamento CAR-T Cell. – Foto: Arquivo pessoal



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