Nossa Redação tentou contar o número de buracos existentes no município de Tarauacá, interior do Acre, mas os jornalistas não conseguiram. As principais ruas do município apresentam falhas, buracos, depressões e asfaltamento precário. O problema é geral nos municípios acreanos.
Por incrível que pareça, o asfaltamento e a buraqueira em Tarauacá, não é a pior dos municípios do Acre. Lá, ainda tem solução. Há municípios piores, bem piores, onde a buraqueira está nas avenidas principais, ruas e travessas. O que não é o caso de Tarauacá.
A Prefeitura de Tarauacá informou recentemente que pavimentará com asfalto no mínimo sete ruas do município, ainda este ano de 2019. Nesse contexto, ante as reclamações da população exigindo ruas asfaltadas, muito provavelmente a qualidade dos serviços será fiscalizada de perto.
A principal reivindicação dos moradores do município é asfaltamento.
Além de tapar buracos, uma reivindicação dos tarauacaenses, é a poda de árvores, mas este serviço não depende só da prefeitura ou Corpo de Bombeiros. Precisa da colaboração da Energisa para desligar os circuitos nas ruas porque quase todas as árvores estão sob os fios da rede elétrica. E isso sempre demora. Anos atrás, um funcionário morreu eletrocutado em um município do Acre.
As queixas sobre os buracos aumentam nos períodos de chuva. Com a chegada do verão amazônico, a Prefeitura do Município deverá iniciar o asfaltamento das ruas.
Para encontrar uma solução, a equipe da Prefeita vinha fazendo recapeamento paliativo, para reduzir a demanda. Até o final de sua gestão, em 2020, a previsão é de recapeamento de pelo menos 50% das ruas. Para recapear tudo, precisaria de, pelo menos, R$ 20 milhões, mas a verba prevista para seu orçamento anual não é suficiente.
Fotos: Funcionários fazem trabalho para tapar buraco em rua do Parque Velloso, na zona norte de São Paulo. Adriano Vizoni/FolhaPress.
EXEMPLO DE FISCALIZAÇÃO
Na cidade de São Paulo (SP), a Prefeitura acompanha e fiscaliza online a qualidade dos serviços de tapa-buracos.
Em poucos segundos, a Prefeitura informa quantos buracos já foram tapados pelas 80 equipes que estão nas ruas com um exército de 1.280 funcionários terceirizados, assim como foi ou está a execução das 210.822 ordens de serviço expedidas de maio do ano passado até agora.
A Prefeitura de São Paulo controla também a limpeza nos 500 mil bueiros da cidade, em especial os 8.200 localizados em áreas de alagamento, que são checados duas vezes por semana, nas 210 “bacias”, as depressões formadas nas vias públicas.
Isso se tornou possível desde que a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) foi a primeira, em 2018, quando Modonezi assumiu o cargo, a implantar o Smart City, software desenvolvido pela IBM para “cidades inteligentes”, que estava na Prodam (Processamento de Dados do Município) desde a administração Fernando Haddad (PT).
A decisão de atacar primeiro o serviço de tapa-buracos nesta nova fase foi tomada a partir das 38 mil queixas de moradores feitas pelo 156. O número, ligado à Secretaria de Inovações Tecnológicas, centraliza o atendimento em 20 centrais telefônicas de todas as reclamações recebidas sobre os serviços de zeladoria, que alimentam as ordens de serviço.
Na cidade de São Paulo, a prefeitura está autorizada pela Câmara a cuidar de só 16% das calçadas e fiscalizar as demais, que devem ser conservadas pelos próprios moradores.