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Presidenciáveis pregam reforma da Previdência e revisão da lei trabalhista

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Cinco de seis candidatos que foram a evento da CNI defenderam mudança previdenciária; três deles querem revisar reforma trabalhista aprovada por Temer.

Os candidatos à presidência da República: Geraldo Alckmin (PSDB), Jair Bolsonaro (PSL), Álvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (REDE) e Henrique Meirelles (MDB), durante debate promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF) – 04/07/2018 (Adriano Machado/Reuters – Evaristo Sá/AFP).

Em evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, nesta quarta-feira, seis dos pré-candidatos à Presidência da República na eleição deste ano apresentaram suas propostas para o país. A questão econômica esteve no centro do debate – o assunto mais comentado foi a urgência em se fazer a reforma da Previdência, tentada, mas não implementada pelo presidente Michel Temer (MDB). Além disso, parte dos presidenciáveis citou a importância de rever a reforma trabalhista, vigente desde novembro passado.

Estiverem presentes à sabatina os ex-governadores Geraldo Alckmin (PSDB) e Alvaro Dias (Podemos), os ex-ministros da Fazenda Henrique Meirelles (MDB)Ciro Gomes (PDT), o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) e a ex-senadora Marina Silva (Rede).

O tucano criticou a existência de dois regimes previdenciários no país. “Para o trabalhador da indústria e do comércio, a média de (valor da) aposentadoria é de 1.391 reais. E ninguém passa de 5.000 reais. O setor público federal pode escolher: 8 (mil reais), 17 (mil reais) e 27 mil reais de média”, afirmou. Por isso, prometeu, se eleito, avançar na agenda das reformas nos primeiros seis meses de mandato. ”A força do voto da democracia é fundamental e eu diria que os primeiros seis meses são essenciais para fazer as reformas que precisam ser feitas”, disse. “A reforma é para ontem, fazê-la rapidamente, tudo no primeiro semestre do ano que vem. Quanto mais rápido fizermos, recuperamos a confiança”, acrescentou. 

Bolsonaro também sinalizou a necessidade da reforma, mas não deu detalhes sobre sua proposta. Para o deputado federal, o Brasil está “praticamente insolvente” e, por isso, é necessário rever o comprometimento do orçamento com despesas obrigatórias. O pré-candidato do PSL criticou, ainda, a proposta que Temer tentou, sem sucesso, aprovar no seu governo. Para ele, o modelo era ”um remendo novo em calça velha”.

Para Alvaro Dias, alguns pontos merecem atenção especial quando o assunto é a reforma da Previdência. ”Não há como evitar a idade mínima e não há como não convergir os sistemas público e privado. Não se fará reforma da Previdência sem eliminar privilégios de autoridades”, defendeu. Sobre a reforma trabalhista, criticou o mecanismo de trabalho intermitente e a possibilidade de mulheres lactantes trabalharem em locais insalubres.

Ciro Gomes defendeu a realização de uma consulta popular durante a discussão do regime previdenciário. ”Não vamos sair do atoleiro sem um amplo diálogo. Não estamos virando o jogo. Estamos afundando estrategicamente como nação”, apontou. Por outro lado, o presidenciável do PDT classificou como ”selvageria” a reforma trabalhista em vigência. “Cinquenta milhões de compatriotas nossos estão vivendo o pão que o diabo amassou na informalidade. Vamos colocar a mão na consciência, cavalheiros”, criticou.

Quem também enfatizou a importância da discussão sobre a reforma trabalhista foi Marina Silva. Para a pré-candidata da Rede, ”a reforma trabalhista carece de mudanças e de revisão para de fato significar modernização”. Quando perguntada sobre o que alteraria, ela divergiu de Alvaro Dias, ao defender a autorização para que mulheres grávidas possam trabalhar em locais insalubres, se os médicos liberarem. Marina disse, ainda, que estes pontos vulneráveis no texto atual são frutos da forma ”atabalhoada” com a qual ele tramitou no Congresso. “A reforma tinha como sinalizador aumentar empregos, o que ainda não se efetivou”, ponderou.

Sem entrar em detalhes, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles defendeu a reforma da Previdência, para ”criar igualdade”. Além disso, apontou como fator positivo da reforma trabalhista a diminuição dos processos contra empresas.

O que defenderam os candidatos no evento da CNI

Geraldo Alckmin (PSDB)

  • Reforma da PrevidênciaNotícias sobre Alvaro Dias Ciro Gomes CNI Geraldo Alckmin Henrique Meirelles Jair Bolsonaro Marina Silva PDT PMDB Podemos PSDB PSL Rede Sustentabilidade Reforma da Previdência Reforma Trabalhista reforma tributária Supremo Tr
  • Reforma tributária
  • Redução do imposto de renda para pessoa jurídica
  • Redução do estado

Jair Bolsonaro (PSL)

  • Reforma da Previdência
  • Redução do número de ministérios de 29 para 15
  • Maior participação da iniciativa privada na economia
  • Redução do estado

Ciro Gomes (PDT)

  • Reforma da Previdência
  • Revisão da reforma trabalhista
  • Atuação na política de câmbio e juros

Alvaro Dias (Podemos)

  • Reforma da Previdência
  • Revisão da reforma trabalhista
  • Lista tríplice para indicação de ministros do Supremo Tribunal Federal
  • Revisão da PEC dos gastos públicos
  • Redução dos privilégios para evitar supersalários de servidores
  • Refino do petróleo no Brasil para baratear seu custo

Marina Silva (Rede)

  • Revisão da reforma trabalhista
  • Maior autonomia às instituições financeiras
  • Reforma tributária e redução dos juros
  • Reforma política (mandato único de 5 anos no Executivo)

Henrique Meirelles (MDB)

  • Reforma da Previdência
  • Reforma trabalhista
  • Simplificação do sistema tributário
  • Aumentar a competitividade no mercado brasileiro

(Com Estadão Conteúdo/Veja)

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Deputada Federal Socorro Neri é a nova presidente da FPeduQ

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Foto de capa [arquivo pessoal]

Parlamentar do Acre assume o comando da Frente em defesa da Educação Particular após Eduardo Bismarck assumir Secretaria de Turismo do Ceará

A deputada federal Socorro Neri (PP-AC) foi anunciada, nesta quinta-feira (6), como a nova presidente da Frente Parlamentar Mista pela Inclusão e Qualidade na Educação Particular (FPeduQ), assumindo o posto anteriormente ocupado pelo deputado federal licenciado Eduardo Bismarck (PDT-CE). A mudança ocorreu em virtude da nomeação do pedetista para a Secretaria de Turismo do Estado do Ceará. O mandato da parlamentar acreana no comando da FPeduQ vai até abril.

Com ampla trajetória na educação, Socorro Neri reforça o compromisso da Frente na defesa de políticas públicas que garantam a inclusão e a qualidade do ensino na rede privada de educação básica e superior. “As instituições particulares desempenham um papel essencial na formação dos nossos jovens e no desenvolvimento do país. Meu compromisso é continuar trabalhando para a educação ser um vetor de inclusão e equidade”, destacou a parlamentar.

A FPeduQ tem sido um dos principais espaços de debate e formulação de políticas voltadas ao setor da educação particular no Brasil, discutindo temas como a isenção fiscal para instituições de ensino, inclusão de alunos de baixa renda e a melhoria da qualidade do ensino.

A nova presidente da Frente pretende intensificar as discussões sobre o Plano Nacional da Educação, a regulamentação da Educação a Distância (EaD), a Reforma Tributária e os impactos para o setor educacional, bem como ampliar o diálogo com entidades representativas e gestores da área.

“A educação é uma pauta prioritária e seguiremos atuando para que ela esteja sempre no centro das decisões políticas”, concluiu Socorro Neri.

Perfil da nova presidente da FPeduQ

Maria do Socorro Neri Medeiros de Souza nasceu em Tarauacá, no Acre. É pedagoga, formada pela Universidade Federal do Acre. Possui mestrado e doutorado em Educação, realizados na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Docente da UFAC, foi vice-reitora e pró-reitora de graduação.

Socorro Neri fez história ao ser a primeira mulher prefeita de Rio Branco (AC), capital e maior colégio eleitoral do seu Estado. A parlamentar também exerceu o cargo de Secretária de Educação do Acre.

Nas eleições de 2022, foi eleita deputada federal pelo PP, sendo a mais votada de todo o Estado do Acre com cerca de 25.842 votos.

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Bolsonaro ouve vaias e “uh, vai ser preso” no jogo…

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Bolsonaro ouve vaias e “uh, vai ser preso” no jogo...

Gustavo Maia

O ex-presidente Jair Bolsonaro ouviu vaias e repetidos gritos de “uh, vai ser preso” de parte da torcida do Vasco durante a partida contra o Fluminense pelo Campeonato Carioca na noite desta quarta-feira, 5, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Um vídeo que registrou os protestos começou a circular nas redes sociais na tarde desta quinta. Assista a seguir:

Indiciado pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado e outros crimes, o ex-presidente estava acompanhado do primogênito, o senador Flávio Bolsonaro, que é vascaíno. Após as manifestações, torcedores comemoraram e gritaram quando ele deu as costas e entrou em um camarote do estádio.

Outro vídeo gravado em outro momento, por trás de Bolsonaro, mostra-o sendo ovacionado e chamado de mito, acenando para o público:

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Em tempo: o Vasco perdeu para o Fluminense de virada, por 2 a 1.

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O que disse Hugo Motta no primeiro evento como pre…

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O que disse Hugo Motta no primeiro evento como pre...

Nicholas Shores

O primeiro jantar fora da agenda oficial a que Hugo Motta compareceu como presidente da Câmara foi oferecido na última segunda-feira pela Academia Internacional de Direito e Economia, que é comandada pela jurista Samantha Meyer, casada com o dono da União Química, Fernando Marques.

O casal recebeu Motta e dezenas de autoridades em uma mansão no Lago Sul, área nobre de Brasília.

Entre os convidados, estavam o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro José Múcio (Defesa), deputados e senadores e figuras do Judiciário, como os ministros Alexandre Ramos, Aloysio Veiga, Ives Gandra Martins Filho e Maria Helena Mallmann, do TST, e a presidente do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha.

De microfone em mãos, Motta fez um discurso defendendo distensionar a “extrema polarização” que o país vive, dando muita ênfase à proteção das prerrogativas da Câmara e prometendo uma gestão pautada pela convivência “harmônica e simétrica” entre os Poderes.

“Como primeiro evento de que participou depois de eleito, falou dos planos que tem para o próximo biênio à frente da Câmara, alentando-nos a todos os presentes”, escreveu Martins Filho em seu perfil no Instagram.



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