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Presidente eleito dos EUA, Trump, enfrenta sentença em caso de segredo financeiro – DW – 10/01/2025
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O tribunal do estado de Nova York deve proferir uma sentença na sexta-feira Presidente eleito dos EUA, Donald Trump por sua condenação criminal relacionada ao pagamento de dinheiro secreto a uma estrela pornô por um suposto encontro sexual.
Trunfode 78 anos, que afirma que as acusações tiveram motivação política, deverá comparecer virtualmente na audiência, o culminar do primeiro processo criminal movido contra um presidente dos EUA na história do país.
Ele terá a oportunidade de falar.
Nenhuma sentença de prisão provável
A sentença surge depois de o Supremo Tribunal dos EUA ter rejeitado na quinta-feira uma tentativa de última hora para impedir a audiência de Trump, que tomará posse no mais alto cargo do seu país em 20 de janeiro.
O juiz que supervisionou o julgamento de seis semanas no ano passado, Juan Merchan, indicou que não planeja dar a Trump uma sentença de prisão ou multa.
Mas mesmo a concessão de uma dispensa incondicional significaria que o registo permanente de Trump permaneceria manchado por um julgamento de culpa.
Qualquer que seja o resultado, Trump tornar-se-á a primeira pessoa condenada por um crime a assumir a presidência dos EUA.
Na noite de quinta-feira, horas antes de a sentença ser imposta, Trump escreveu em sua plataforma de mídia social que apelaria do caso e estava confiante na vitória.
Qual foi a convicção de Trump?
O republicano Trump, um empresário bilionário que se tornou político, foi acusado em março de 2023 pelo promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, um democrata, de encobrimento relacionado ao dinheiro secreto pago a uma estrela de cinema adulto. Tempestuoso Daniels.
Trunfo compareceu perante um tribunal de Manhattan para responder a 34 acusações de falsificação de registos comerciais para ocultar uma quantia de 130.000 dólares (126.181 euros) paga a Daniels pelo seu antigo advogado, Michael Cohen.
O dinheiro teria sido pago para garantir seu silêncio antes das eleições de 2016 – vencidas por Trump – sobre um suposto encontro sexual que ela teve com ele em 2006.
Trump negou o incidente e argumentou que o caso, juntamente com outras três acusações criminais e processos civis relacionados com outras acusações, foi uma tentativa dos seus oponentes políticos de usar o sistema judicial como arma contra ele.
No entanto, o júri o considerou culpado em todas as 34 acusações. em 30 de maio.
A falsificação de registos comerciais é punível com até quatro anos de prisão.
Outros casos foram descartados
O caso do silêncio foi o único processo criminal contra Trump a ser julgado, com os seus advogados a lançarem uma série de contestações legais.
Os promotores federais encerraram dois casos em que Trump é acusado de tentar reverter sua derrota nas eleições de 2020 e reter documentos confidenciais após deixar a Casa Branca.
Essa decisão foi tomada tendo em conta a política do Departamento de Justiça contra processar um presidente em exercício, o que Trump voltará a ser em breve.
O caso estadual restante, movido no estado do sul da Geórgia, devido aos esforços para reverter os resultados das eleições de 2020 naquele estado, foi suspenso depois que um tribunal desqualificou em dezembro o promotor principal, Fani Willis.
Trump também enfrentou processos civis, entre outras coisas que foram encontradas responsável por abuso sexual em dois processos civis por difamação movidos pelo jornalista E. Jean Carroll. Ela recebeu um total de US$ 88,4 milhões (€ 83,6 milhões) em danos.
Trump recorreu de ambos os veredictos.
tj/lo (Reuters, AP, AFP)
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Aprovados no CNU relatam alívio após meses de ansiedade – 05/02/2025 – Mercado
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5 de fevereiro de 2025 Carlos Villela
A divulgação dos resultados da primeira edição do CNU (Concurso Nacional Unificado) tirou um peso das costas de milhares de concurseiros que conviveram por mais de um ano com desafios como ansiedade, incerteza com o futuro e necessidade de reconstrução pessoal.
O edital do concurso público, o maior da história do país, com quase 1 milhão de participantes, foi lançado em janeiro do ano passado. A prova inicialmente estava marcada para 5 de maio, mas foi adiada por causa das enchentes no Rio Grande do Sul e acabou realizada em 18 de agosto. O resultado inicialmente seria divulgado em novembro, mas foi divulgado apenas nesta terça-feira (4). Ou seja, para os candidatos, foi mais de um ano de preparação e estresse.
“Hoje estou celebrando e tendo flashbacks de todo esse longo um ano desde a inscrição”, diz a arquiteta gaúcha Ana Paula Vieceli, 40, aprovada para o quadro de servidores da Funai (Fundação Nacional do Índio). No total, o certame deve preencher 6.640 vagas em 21 órgãos públicos
Natural de Encantado, no vale do Taquari, ela se dedicou a manter a preparação e os estudos enquanto sua cidade se recuperava da devastação causada pelas enchentes de maio de 2024 no Rio Grande do Sul.
“Assim que houve o adiamento das provas decidi colocar minha energia total para ser aprovada. Segui estudando, ainda que muito abalada pela catástrofe”, conta ela.
“Foram dias pesados e tristes, e minha memória desse período carrega um misto de realismo pessimista, em função das mudanças climáticas e da desinformação, com pitadas fundamentais de esperança, pelo papel que o estado tem no enfrentamento das crises.”
Agora, ela se prepara para deixar a cidade de 23 mil habitantes e dar início a uma nova fase profissional, inclusive fora do Rio Grande do Sul. Ana Paula prestou concurso para uma das vagas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e aguarda a Funai decidir onde ela será lotada.
“Espero aprender muito, conhecer cada vez mais esse país profundamente e contribuir para construir políticas públicas que sejam necessárias e eficientes”, diz.
Os impactos da enchente no Rio Grande do Sul também afetaram o engenheiro Felipe Rissoli, 27, morador de Brasília, que teve que fazer a prova no Paraná.
“Em dezembro de 2023 comprei passagem para passar uma semana em Curitiba nas minhas férias. Quando o edital saiu em janeiro, vi que o concurso seria no dia que eu estaria lá”, diz.
Felipe marcou a prova para a capital paranaense e viajou no dia 1º de maio para fazer a prova no dia 5. No dia 3, veio o anúncio do adiamento.
“Fiquei meses tentando mudar o local de prova para Brasília, mas a banca não deixou”, conta. “Tive que pagar outra passagem para Curitiba para fazer. Isso gerou muito estresse e gasto.”
Ao todo, foram quase oito meses ininterruptos de estudo, conciliando a agenda diária apertada e problemas familiares que exigiam sua atenção. “Eu trabalhava até as 18h, chegava em casa, tomava banho e já ia estudar até 1h da manhã”, diz.
Felipe saiu otimista da sala da prova, mas teve dificuldade em controlar o nervosismo até a divulgação do resultado. “Por mais que eu soubesse que tinha ido bem, todo dia surgia uma notícia nova de suspensão, adiamento etc., então eu só ficava mais ansioso a cada dia. Tive dificuldade de estudar para outros concursos nesse período pela ansiedade.”
Felipe foi aprovado para analista de infraestrutura do MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos).
Nesta terça-feira (4), finalmente pôde comemorar a conquista com o namorado, com quem estava quando viu o resultado. “Nós dois gritamos muito e fomos comer um doce juntos”, conta.
“O concurseiro só quer um alívio no final das contas”, diz a brasiliense Amanda Amaral, 34, formada em administração e aprovada para o quadro de funcionários da AGU (Advocacia-Geral da União). “Estudar para concurso é uma grande frustração em que você se sente incapaz o tempo todo, mas não desistir te leva a resultados como o de hoje.”
Segundo Amanda, o maior desafio no período era psicológico. Por isso, buscou organizar a rotina para conciliar o trabalho em home office, os estudos e o cuidado com a própria saúde. “Não abandonei o exercício físico que, inclusive, me ajudou bastante durante a preparação. Lá, eu podia esquecer a pressão dos estudos”, diz.
Com a confirmação do resultado, Amanda diz que está com a sensação de dever cumprido. “Acho que a ficha ainda não caiu que eu realmente consegui, porque é bem louco se dedicar tanto para um objetivo e realmente alcançá-lo, ainda mais em um concurso com algumas reviravoltas.”
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Viúva de Vladimir Herzog recebe pensão vitalícia do marido assassinado, 50 anos depois
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5 de fevereiro de 2025A justiça tarda mas não falha e finalmente concedeu pensão vitalícia a Clarice Herzog, viúva do jornalista Vladimir Herzog, assassinado nas dependências do DOI-CODI, durante a ditadura militar, em 1975, em São Paulo. A foto forjada com a morte dele enforcado virou símbolo da luta contra o regime.
Em nota, o Instituto Vladimir Herzog, disse que a decisão é uma reparação histórica para Clarice e elogiou a decisão tomada pela 2ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, que garante à viúva pensão R$ 34,5 mil mensais. Desde o assassinato do marido, Clarice liderou uma longa batalha por justiça.
A decisão foi em caráter liminar e faz parte de uma ação de declaração de anistiado político post-mortem para Vladimir. Herzog era jornalista da TV Cultura e dramaturgo brasileiro. Foi assassinado depois de ter se apresentado, de forma voluntária, para depor no Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI).
Foto forjada
Viúva aos 34 anos, Clarice dedicou sua vida a buscar justiça pelo assassinato do marido. Durante anos, enfrentou perseguição do regime por expor a verdade e cobrar investigações duras sobre o caso.
Em 2013, a Justiça de São Paulo reconheceu que a morte do jornalista foi resultado de tortura. Na época, o laudo oficial fraudulento apontava que Vladimir Herzog havia se enforcado com o cinto que vestia ao dar entrada na prisão. Não foi nada disso.
Décadas depois, o fotógrafo Silvado Leung, que foi obrigado a fazer foto, revelou que a cena foi forjada pelos militares da época para fazer com que as pessoas acreditarem que Herzog teria tirado a própria vida na prisão.
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Vladimir Herzog
Vladimir Herzog (1937-1975) era diretor de jornalismo da TV Cultura na época em que foi assassinado. Até hoje a redação da emissora tem o nome dele, em homenagem.
O profissional também trabalhou em diversos veículos de comunicação ao longo da carreira, como o Estado de São Paulo e a BBC de Londres.
A morte de Herzog teve grande impacto na sociedade brasileira e se tornou um símbolo de luta contra a repressão da ditadura.
Próximos passos
Segundo a justiça, o pagamento da pensão deve ser feita em até 60 dias após a publicação da portaria, pelo Ministério do Planejamento
Para a família, a liminar “acontece no marco de 50 anos desse crime e da incansável luta de Clarice por justiça para Vlado”.
Foto forjada da morte de Vladimir Herzog em 1975. – Foto: reprodução SJPDF Desde o falecimento do marido, Clarice luta por justiça. – Foto: Arquivo pessoal
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Na Bélgica, a nova coalizão opta pela “a mais rigorosa política de migração”
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5 de fevereiro de 2025O programa de austeridade do novo governo belga, liderado pelo nacionalista flamengo Bart de Wever, inclui um capítulo sobre imigração que foi, como outros, fortemente denunciados pela oposição esquerda, quarta -feira, 5 de fevereiro, durante o debate parlamentar que se seguiu ao discurso de inauguração entregue no dia anterior pelo primeiro -ministro. A coalizão liderada por M. de Wever acredita que o país tem “Faça mais do que sua parte” para a recepção de migrantes nos últimos dez anos, mas que seus centros de recepção não podem mais enfrentar o “Número desproporcional de requerentes de asilo”. Bélgica, portanto, pretende se aplicar no futuro “A política mais rigorosa” Nesta área.
Cerca de 39.000 pedidos de asilo foram arquivados em 2024, um aumento de 12 % em um ano, mas uma queda notável foi registrada entre 2022 e 2023. Os centros também são amplamente causados pelos atrasos acumulados para o exame dos arquivos, que ganham o Estado a ser condenado milhares de vezes pela justiça. “De fato, criamos deliberadamente a situação que hoje torna possível justificar o aperto de uma política repressiva e polarizadora, que é semelhante à realizada em outros países europeus”Juiz Sotieta Ngon, diretor do Ciré, um centro de ajuda a migrantes.
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E a Fernanda Torres, hein? – 01/02/2025 – Antonio Prata
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