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Presidente Luiz Gonzaga participa de 1° reunião da Câmara Técnica de Comércio Exterior

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O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga (PSDB), participou da 1° reunião da Câmara Técnica de Comércio Exterior, realizada no Plenário do Poder Legislativo na manhã desta quarta-feira (03). O encontro, que tratou sobre as possibilidades de negócios e integração entre Brasil/Peru, foi promovido pelo secretário de Estado de Indústria, Assurbanípal Mesquita.

Luiz Gonzaga falou sobre a importância da reunião para a integração dos dois países e como isso vai trazer bons resultados em negócios para o Acre. “Esse encontro é muito importante, pois precisamos retomar o trabalho que vinha sendo feito com relação a integração do Brasil com o Peru. Existe possibilidade de comércio e eu agradeço ao secretário Assur pela iniciativa. Que tenhamos encaminhamentos proveitosos”. 



Assurbanípal pontuou que a proposta da reunião é ouvir sugestões para construir um projeto em torno da Câmara Técnica. “Após esse encontro, nós vamos fazer um seminário e nele será apresentado esse tema com profundidade. A ideia aqui é justificar a proposta que queremos e ouvir sugestões para construir esse trabalho que a Câmara tem realizado, também de mudarmos nosso olhar para focá-lo no nosso entorno, saindo para o Pacífico. O governo criou o Conselho de Desenvolvimento Econômico ano passado e nós o estamos instrumentalizando para dar início a esse processo. 

Na oportunidade, o professor Cristovão Henrique Cristovão, doutor em Geografia Econômica pela UFGD, Pós-Doutor em Geoeconomia pela UFG, Geógrafo e Internacionalista e Professor do Curso de Geografia do CFCH da UFAC, fez uma apresentação em slides da pesquisa que desenvolveu há três anos, juntamente com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) sobre o projeto América do Sul Integração Regional.

“Ao observarmos o cenário geopolítico na Europa, percebemos que os acontecimentos lá ocorridos atingem de imediato o Brasil, que já tem sua economia combalida com inflação de dois dígitos. Ainda assim, há uma janela de oportunidades na América do Sul, e uma agenda de integração regional pode encontrar, na saída para o Oceano Pacífico, o escape de todas essas turbulências, conseguindo, assim, resguardar uma economia já duramente atingida por dois anos de pandemia”, disse o professor em um dos trechos da apresentação.

Participaram da reunião representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Federação das Indústrias do Acre (Fieac), Instituto da Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Sindicato dos Alimentos da Indústria do Acre, Banco da Amazônia, Universidade Federal do Acre (Ufac), Associação dos Municípios do Acre, Conselho Regional de Administração e Conselho de Contabilidade, representantes de indústrias.

Texto: Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

 

POLÍTICA

Por que a demora na denúncia contra Bolsonaro é ruim

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Por que a demora na denúncia contra Bolsonaro é ruim

Matheus Leitão

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O ministro Alexandre de Moraes deve remeter à Procuradoria-Geral da República (PGR), na segunda-feira, 25, o relatório do inquérito sobre a participação de Jair Bolsonaro na tentativa de golpe. A PGR, no entanto, só deve oferecer eventual denúncia contra o líder da extrema-direita no próximo ano e não no início de dezembro, como se esperava.

Tal demora é um ruim. Nos Estados Unidos, a demora nas ações que inevitavelmente condenariam Donald Trump permitiu que, mais uma vez, ele disputasse e ganhasse a eleição, usando a democracia contra ela mesma. Bolsonaro já está inelegível, mas a impunidade fortalece as mentiras que ele usa para se vender e mobilizar seguidores.

Quanto maior o intervalo entre a entrega do relatório e o oferecimento da denúncia – tudo bem, são 37 textos individualizadas a serem construídos pela PGR – dá a Bolsonaro uma oportunidade para consolidar suas narrativas construídas com base em distorções e desinformação.

É inaceitável que o país, de novo, fique à mercê das narrativas recorrentes e dissimuladas do ex-presidente e de seu entorno –sobretudo após tantos episódios alarmantes como o ataque contra a sede da PF dezembro de 2022, a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023 e, agora, o ataque a bomba contra o STF em novembro de 2024.

Protelar as medidas enérgicas e legais é dar espaço para o grupo que vem colocando a democracia na corda bamba. Quem incentivou septuagenários a invadirem prédios públicos continuará sendo alimentado por teorias sem conexão com o mundo real.

À medida em que o processo se estende, Bolsonaro tem mais espaço para ganhar apoio e influenciar a opinião pública com sua interpretação dos eventos, que muitas vezes flerta com a desinformação. Isso levanta questões sobre a abordagem das autoridades: enquanto a meticulosidade é necessária para assegurar a integridade das acusações, o prolongamento pode, inadvertidamente, favorecer as estratégias de defesa de Bolsonaro.





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MP do TCU pede suspensão do salário de militares i…

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MP do TCU pede suspensão do salário de militares i...

Da Redação

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O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu nesta sexta-feira, 22, ao tribunal a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.

Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (capitão reformado), cujo salário bruto é de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, que recebe R$ 36,5 mil brutos, além do tenente-coronel Mauro Cid (R$ 27 mil) e do general da reserva Braga Netto (R$ 35,2 mil).
Na representação enviada ao TCU, Lucas Furtado afirma que o custo dos salários dos militares é de R$ 8,8 milhões por ano.

O que diz o subprocurador

“A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.

No documento, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF e o compartilhamento do inquérito, que está em segredo de justiça, com o TCU.

“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que montam em R$ 56 milhões, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou.

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De acordo com o TCU, o processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto.



(Com Agencia Brasil)



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POLÍTICA

Com exceção de Tarcísio, presidenciáveis se calam sobre Bolsonaro

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Com exceção de Tarcísio, presidenciáveis se calam sobre Bolsonaro

Marcela Rahal

Logo após a Polícia Federal indiciar o ex-presidente Bolsonaro e mais 36 pessoas pelo plano de golpe, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, parece ter sido o único nome da direita, entre os que despontam para disputar a presidência em 2026, que saiu em defesa do aliado nas redes sociais.



“Há uma narrativa disseminada contra o presidente Jair Bolsonaro e que carece de provas. É preciso ser muito responsável sobre acusações graves como essa. O presidente respeitou o resultado da eleição e a posse aconteceu em plena normalidade e respeito à democracia. Que a investigação em andamento seja realizada de modo a trazer à tona a verdade dos fatos”.

Ao contrário do ex-ministro, os governadores Ronaldo Caiado, de Goiás, Romeu Zema, de Minas Gerais, e Ratinho Jr, do Paraná, mantiveram o silêncio e preferiram não se manifestar diante de acusações tão graves envolvendo o ex-capitão em um plano que previa até os assassinatos do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes, em 2022.

Procurados pela coluna, ninguém quis comentar as investigações, quanto mais sofrer o desgaste de defender o ex-presidente inelegível, diga-se de passagem.

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