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Programa militar vira emendoduto com obras e máquinas – 04/01/2025 – Poder

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Programa militar vira emendoduto com obras e máquinas - 04/01/2025 - Poder

Flávio Ferreira, Fabio Victor

O Calha Norte, tradicional programa das Forças Armadas brasileiras, recebeu mais de R$ 3 bilhões em verbas de emendas parlamentares nos últimos sete anos, o que significou um desvio na finalidade original de atuação militar estratégica nas fronteiras.

Os bilhões de reais aplicados por deputados federais e senadores no Calha Norte recentemente levaram o programa a executar obras de pavimentação e construção, além de entregar máquinas, veículos e equipamentos nos redutos eleitorais indicados a dedo pelos congressistas.

A desfiguração levou o governo federal a anunciar que o programa, prestes a completar 40 anos, será transferido do Ministério da Defesa para o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, que já tem sob sua responsabilidade uma estatal também convertida em emendoduto, a Codevasf.

Há vários paralelos nas trajetórias recentes do Calha Norte e da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), empresa pública criada há 50 anos para promover projetos de irrigação no semiárido que foi capturada pelos padrinhos de emendas.

Um dos que mais chamam a atenção é o da expansão territorial nos últimos anos para abranger mais municípios de interesse de deputados e senadores.

A Codevasf hoje vai da Amazônia Legal ao litoral do Nordeste, enquanto o Calha Norte chega até a se afastar das regiões fronteiriças, alcançando o estado do Tocantins.

Um dos maiores saltos no programa militar ocorreu em 2022, no último ano da gestão de Jair Bolsonaro (PL), quando a área de abrangência cresceu em 40%, passando de 442 para 619 localidades.

No primeiro ano do governo Lula (PT) houve novo acréscimo, e agora ao todo são 783 municípios. No entanto, apenas cerca de um quinto deles, 170, está nas fronteiras brasileiras.

Hoje, aproximadamente 60% do território nacional é coberto pelo Calha Norte, que chega a dez estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Os valores de emendas destinados ao programa começaram a aumentar significativamente a partir de 2017.

Daquele ano a 2023, último ano completo considerado no pedido de informações feito pela Folha ao ministério, os valores anuais de emendas executados no Calha Norte saltaram de R$ 266 milhões, em 2017 (valores corrigidos pela inflação), para R$ 688 milhões, em 2023, o que corresponde a um aumento de cerca de 160% no fluxo de dinheiro público anual.

Em 2024, até outubro, o montante foi de R$ 572 milhões. Ao todo, desde 2017, foram R$ 3,5 bilhões em emendas executadas no âmbito do programa. Desse total, cerca de 70% dos recursos foram destinados a obras, o equivalente a R$ 2,4 bilhões.

A lista de obras e serviços de engenharia realizados pelo Calha Norte é ampla e inclui pavimentação e construção de escolas, hospitais, mercados municipais, praças, quadras de esportes, estádios, ginásios, quartéis, delegacias, presídios e terminais de carga ou passageiros.

Aproximadamente R$ 1 bilhão em emendas foi gasto para a entrega de produtos, o que incluiu a distribuição de 1.877 veículos e 637 máquinas pesadas desde 2017.

O elenco de bens é bastante variado: motocicletas, carros, picapes, ônibus, ambulâncias, caminhões, compactadores de lixo, retroescavadeiras, motoniveladoras e tratores de esteira.

Em setembro, o governo anunciou que o Calha Norte será transferido do Ministério da Defesa para o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional a partir deste mês.

À época, o ministro da Defesa, José Mucio, justificou a medida sob o argumento de que a pasta “vinha fazendo um trabalho que é de Desenvolvimento Regional, fugindo da finalidade do nosso ministério”.

“As Forças Armadas devem trabalhar na área delas, não devem fazer o trabalho que vinham fazendo porque isso confundia, misturava as coisas, atrapalhava a nossa gestão”, afirmou.

“Estamos deixando de fazer o que não é do nosso ministério e nem temos conhecimento para isso, e meu desejo é que as Forças Armadas voltem para os quartéis para cumprirem suas obrigações”, completou.

Mucio endossou a avaliação das Forças Armadas, sobretudo do Exército, de que o Calha Norte tinha se transformado num festival de emendas para outros fins que não os militares, como a construção de praças, quadras e espaços esportivos.

Uma série de empreendimentos desses dá voto, nas palavras de um integrante do Alto Comando do Exército. Mas, abrigados na pasta de Defesa, davam a impressão de que eram verbas para as Forças Armadas.

Uma vez tomada a decisão de transferir o Calha Norte, a preocupação dos militares passou a ser como garantir que, num quadro de corte de gastos pelo Ministério da Fazenda, seja mantida a parte imprescindível do programa para conservar os pelotões de fronteira numa região estratégica para a defesa nacional.

Também se pensou o mesmo sobre outros projetos que recebem recursos do Calha Norte, como o dos navios-hospitais da Marinha que atendem populações ribeirinhas na porção setentrional da bacia amazônica.

A realocação desses recursos ainda estava para ser equacionada do ponto de vista burocrático e, em dezembro, havia receio entre militares de que ela pudesse adiar a transferência do Calha Norte para o Ministério da Integração.

A Folha perguntou ao Ministério da Defesa sobre o atual estágio da transferência e o aumento dos valores das emendas destinadas ao programa, mas a pasta não respondeu.



Leia Mais: Folha

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Mudança climática pode aumentar divórcio entre aves – 12/02/2025 – Ciência

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Mudança climática pode aumentar divórcio entre aves - 12/02/2025 - Ciência

Ramana Rech

Mudanças climáticas podem pôr em risco a união de algumas aves. É o que sugerem estudos recentes, que indicam um possível aumento de separação entre elas. Nesses casos, o divórcio pode ser resultado do estresse que uma atribuiria a outra, mas que na verdade teria como origem a alteração no ambiente.

A maioria das espécies de aves vive sob uma monogamia social. Isso significa que elas têm um parceiro por vez, seja por uma estação reprodutiva (que dura alguns meses) ou por anos.

Quando a separação ocorre, ela pode ser uma estratégia de correção de incompatibilidades comportamentais ou reprodutivas, em especial quando o casal enfrenta problemas em gerar prole —estima-se que 92% das espécies monogâmicas de aves se divorciem.

Após o fim de um relacionamento, os indivíduos tendem a ter maior sucesso reprodutivo, “mostrando que o divórcio é adaptativo”, segundo Pedro Diniz, bolsista de pós-doutorado da Fapesp na Universidade Estadual Paulista (Unesp). Por outro lado, permanecer junto melhora a sincronia do casal, o que propicia o nascimento e a sobrevivência dos filhotes.

Um estudo publicado em novembro de 2024 investigou a relação entre condições ambientais mais difíceis e o divórcio envolvendo pássaros canoros de Seychelles (Acrocephalus sechellensis), endêmicos do arquipélago de Seychelles, na África. A pesquisa concluiu que a taxa de divórcio anual da espécie aumentava se nos sete meses anteriores ao período reprodutivo tivesse chovido muito ou pouco.

Os autores analisaram dados de 1997 a 2015 dos pássaros de Seychelles e cruzaram com informações de chuvas na região. Para os autores do trabalho, o aumento das separações nos períodos climáticos mais difíceis, em que há menos disponibilidade de comida e os filhotes demandam mais investimento, pode estar relacionado ao estresse vivido pelo animal. Os indivíduos podem interpretar essa sensação como má qualidade do parceiro, mesmo quando o casal não enfrenta insucesso reprodutivo.

O primeiro estudo que documentou como mudanças climáticas afetam a separação de casais em uma população monogâmica foi realizado com albatrozes-de-sobrancelha (Thalassarche melanophris). O trabalhou saiu em 2021 na revista Proceedings of the Royal Society B.

Os autores dessa pesquisa observaram que a probabilidade de divórcio aumentava em anos de anomalia de temperatura da superfície do mar (SSTA). Com esse fenômeno, a probabilidade de as fêmeas trocarem de parceiro cresce. “O divórcio causado pelo meio ambiente pode representar uma consequência subestimada do aquecimento global”, diz o artigo.

Para o autor do estudo com pássaros Seychelles, Agus Bentlage, a relação entre divórcio de aves e condições ambientais nem sempre foi bem discutida, em parte, por demandar bases de dados de longo prazo, que são raras e levam tempo para serem construídas.

“É crucial entender primeiro quais as consequências no curto e longo prazo desses divórcios relacionados à chuva. Uma vez que se conhece isso, podemos predizer melhor como exatamente a crise climática pode prejudicar esses pássaros”, disse à Folha.

Um estudo publicado no último dia de 2024 na revista Ecology Letters ofereceu uma das primeiras evidências do custo do divórcio para a sobrevivência. As fêmeas de Seychelle que se separam e perdem sua posição no acasalamento têm menos chances de sobreviver do que as que nunca se divorciaram.

Separações entre os pássaros canoros de Seychelles não são tão comuns –no estudo mencionado acima, 14% das parcerias monitoradas terminaram. Mas nem todas as espécies são assim.

Diniz diz que algumas aves migratórias costumam ter parceiros apenas por uma estação reprodutiva. “Não é vantajoso esperar o parceiro da estação anterior, porque existe uma variação na data de chegada de cada parceiro.”

A estabilidade do casal varia a partir da estratégia reprodutiva da espécie. Aves que têm proles com maior demanda e que vivem em ambientes de condições mais difíceis se separam menos, de acordo com Alexandre Aleixo, pesquisador titular do Instituto Tecnológico Vale.

As araras-azuis, espécie citada como exemplo de monogamia social, são os maiores papagaios do mundo, demoram mais para atingir a maturação sexual e têm uma dieta restrita que inclui poucos vegetais. Alguns casais de arara-azul conseguem procriar a cada dois anos.

Karlla Barbosa, coordenadora de divulgação científica da Unesp, avalia que, em um cenário hipotético em que mudanças climáticas teriam efeitos nas araras-azuis semelhantes aos observados nos Seychelles, muitos indivíduos poderiam perder o “timing” da estação reprodutiva. “Digamos que naquele ano, ela não conseguiu se reproduzir. Então, ela vai se reproduzir a cada três anos.”

Doutor em ecologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Rafael Fratoni afirma que, a longo prazo, a continuidade e a intensificação das mudanças climáticas podem influenciar a monogamia e o divórcio das aves de forma profunda. “Há plasticidade nas espécies, potencial para elas adotarem outros comportamentos.”

Mudanças no ambiente e clima do planeta sempre existiram, mas, com a ação antrópica, a crise climática tem avançado, o que levanta perguntas sobre se esses animais conseguirão se adaptar a tempo.



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Na edição, movimentos que alimentam as preocupações dos funcionários

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Na edição, movimentos que alimentam as preocupações dos funcionários

Em frente à sede da Edite, em dezembro de 2022.

Definitivamente, o projeto para mover os 700 funcionários da Tchech Media Invest (CMI), a empresa que possui de propriedade do bilionário tcheco Daniel Kretinsky, nas instalações de sua subsidiária, o grupo Editis – o número dois francês da publicação – não passa não. Toda a questão é encontrar espaço onde mais de 1.400 funcionários já têm um prédio inteiro Avenue de France, no dia 13e Distrito de Paris.

A União Independente União (USI), a União Maior em Sejer (o Centro de Educação da Editis), convocou para a greve na terça -feira, 11 de fevereiro. Foi unido, em duas outras subsidiárias da Edite, pelo CFE-CGC em Sogedif e pelo CFDT e pelo CFE-CGC no EDI8. Mais de 250 pessoas se reuniram na manhã de terça -feira no átrio. Os funcionários da Editis enviaram uma carta no dia anterior a Catherine Lucet, diretora geral. “Para salvar o aluguel”eles castigam o “Escolha inaceitável de colocar todos no teletrabalho por cinco meses, tempo para o trabalho, então (O) vigor, (eles), editores, AU “Escritório Flex(escritórios compartilhados)o que parece uma aberração para quem conhece um pouco (deles) trabalhar “.

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Reação sobre a mudança ‘maldosa’ para bloquear pequenos refugiados de barcos de reivindicar a cidadania britânica – a política do Reino Unido ao vivo | Política

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Reação sobre a mudança 'maldosa' para bloquear pequenos refugiados de barcos de reivindicar a cidadania britânica - a política do Reino Unido ao vivo | Política

Andrew Sparrow

Economia do Reino Unido em andamento para expansão de 1,5%, NIESR prevê

A economia britânica está a caminho de se expandir 1,5% este ano, depois que o orçamento deu um impulso aos gastos públicos, mas pode ser explodido do curso se Donald Trump Vai em frente com tarifas ameaçadas, um líder econômico que o ThinkTank alertou. Phillip Inman tem a história.

O que o escritório de casa diz sobre como as chegadas de barcos pequenas não se qualificarão para a cidadania

Sonia Lenegan revelou a nova política do escritório em casa em Uma postagem no site de livre circulação SimeterDay. Ela descobriu a mudança olhando para as adições ao Boa orientação de caráter Para os assistentes sociais da imigração. Aqui estão as duas passagens principais que foram adicionadas.

Qualquer pessoa que solicite cidadania a partir de 10 de fevereiro de 2025, que anteriormente entrou no Reino Unido ilegalmente será recusada normalmente, independentemente do tempo que passou desde que a entrada ilegal ocorreu.

Uma pessoa que se inscreve para a cidadania a partir de 10 de fevereiro de 2025 que chegou anteriormente sem uma autorização de entrada de entrada válida ou autorização de viagens eletrônicas necessárias, tendo feito uma jornada perigosa normalmente será recusada cidadania.

Uma jornada perigosa inclui, mas não se limita, viajando por pequeno barco ou escondido em um veículo ou outro transporte. Não inclui, por exemplo, chegada como passageiro com uma companhia aérea comercial.

Lenegan também diz que, na prática, isso significa que não haveria sentido em alguém que chegou a um pequeno barco até solicitando a cidadania.

Aplicações de naturalização são caro E não há direito de apelar contra uma recusa, portanto, embora as orientações afirmem que os aplicativos serão “normalmente” recusados, o que significa que há espaço para pedir discrição a ser exercida e uma concessão ainda é feita mesmo onde houve entrada ilegal , na realidade, muitas pessoas serão dissuadidas por essa mudança, mesmo na aplicação.

O Ministério do Interior enfrenta a reação de uma jogada ‘maldosa’ para bloquear os refugiados de pequenos barcos de reivindicar a cidadania britânica

Bom dia. Na segunda -feira, os parlamentares debateram e aprovaram, a segunda leitura do projeto de segurança, asilo e imigração. É uma legislação significativa que revoga grande parte da lei de política de Ruanda aprovada pelos conservadores e dá às autoridades novos poderes no estilo antiterrorismo para combater as pessoas contrabandeando. Há um bom resumo disso aqui.

Durante o debate Chris Philpo secretário do Interior das Sombras, disse que uma das razões pelas quais os conservadores se opunham ao projeto de lei foi porque revogou a seção 32 da Lei de Migração Ilegal de 2023, que “impede as pessoas que entram ilegalmente no país de ganharem cidadania”. Ele continuou:

Ao revogar essa seção, o projeto criará um caminho para a cidadania para pessoas que entraram ilegalmente no país, e acho que isso é incompreensível.

Yvette Cooper, o secretário do Interior, empurrou para trás em um ponto, dizendo o Escritório em casa “Fortaleceu os poderes para garantir que as chegadas de pequenos barcos não possam obter a cidadania, fortalecendo as regras”. Mas seu argumento não parecia se registrar no debate, e vários outros conservadores repetiram a reivindicação de Philp sobre o caminho para a cidadania para chegadas ilegais.

Agora está claro do que Cooper estava falando. O escritório em casa tem apertou a lei em relação à cidadania. Trabalho está se livrando da lei conservadora que deveria impedir que as pessoas chegassem a barcos pequenos de reivindicar asilo. Mas receber asilo não é o mesmo que obter a cidadania, e o Ministério do Interior está ao mesmo tempo, apertando as orientações para dificultar o fato – na verdade, quase impossível – para que as chegadas de barcos pequenos reivindiquem a cidadania.

Isso foi revelado ontem em uma postagem no site de livre circulação. Rajeev Syal explica isso em nossa história aqui.

No passado, o debate sobre as chegadas de barcos pequenos se concentrava principalmente em saber se os refugiados deveriam ou não ficar. (O último governo conservador disse que não, mas não chegou muito longe em termos de remoção de pessoas por causa da lei internacional de direitos humanos e problemas práticos com a política de Ruanda.) Mas na semana passada Kemi Badenoch mudou o foco para a cidadania, não a residência, com a residência, com a residência, com a residência, com a residência, com a residência, com a residência, com a residência, com a semana passada. uma nova política Isso tornará muito mais difícil para todos os migrantes (não apenas refugiados) se tornarem cidadãos britânicos. A nova política do Home Office parece uma tentativa política de corresponder em parte a isso.

A mudança está enfrentando fortes críticas. O Conselho de Refugiados diz que a política mais recente não faz sentido. Em uma declaração diz:

Essa mudança entra em face da razão. O público britânico quer refugiados que receberam segurança em nosso país para se integrar e contribuir para suas novas comunidades, por isso não faz sentido para o governo erguer mais barreiras.

Sabemos que homens homens e crianças que são refugiados querem se sentir parte do país que lhes deu um lar e apoio para reconstruir suas vidas. Muitos refugiados ao longo de muitas gerações se orgulham de cidadãos britânicos que trabalham duro como médicos, empresários e outros profissionais. Tornar -se um cidadão britânico os ajudou a retribuir às suas comunidades e isso deve ser comemorado, não impedido. Instamos os ministros a reconsiderar urgentemente.

E o parlamentar trabalhista Stella Creasy também falou contra a nova orientação. Em Um post no Bluesky Ontem ela disse que a política “deve ser alterada o mais rápido possível”. E ela disse ao programa hoje esta manhã que não achava que fazia sentido deixar os refugiados permanecerem no país, mas negam -lhes cidadania. Ela disse que estava feliz em votar no projeto na segunda -feira à noite. Mas ela continuou:

O que esta mensagem está dizendo é que julgaremos sua reivindicação de asilo, por isso permitiremos que você fique no país, mas não esperaremos que você faça parte da nossa comunidade. Eu realmente genuinamente, gentilmente, digo aos meus colegas no banco da frente, acho que isso é contraproducente. Não é aí que estão o público britânico.

Eles reconhecem que não existem rotas seguras (para muitos refugiados que desejam vir para o Reino Unido). Se você é um dissidente iraniano agora fugindo do regime, não há uma rota segura. Então você pode ter entrado em um barco. Devemos interrogar absolutamente sua reivindicação. Se sua reivindicação não for bem fundamentada, você não poderá ficar.

Mas se deixarmos você permanecer neste país, também devemos ter uma rota para que você possa fazer parte deste país, e é isso que é a cidadania.

Colin Yeoo advogado de imigração que administra o site de livre circulação, também escreveu sobre a mudança em seu blog Substack. Ele chama de “maldoso”. Ele explica:

No começo, eu esperava que esse fosse algum tipo de acidente, um resíduo da Lei de Migração Ilegal, que legislou para ter o mesmo efeito, ainda percorrendo o sistema. Mas não parece. Parece deliberado. Embora essas disposições da Lei de Migração Ilegal estejam sendo descartadas por esse governo.

Um bar permanente sobre cidadania para participantes ilegais é uma má idéia. Ele cria um grupo permanente sobre não cidadãos que são sempre excluídos da vida cívica, não importa quanto tempo eles vivam aqui e não importa o que façam.

Ele também tem efeito de dissuasão zero. Isso nunca vai parar alguém vindo aqui. Apenas os pune por fazê -lo. É punição sem reabilitação. É maldoso.

Aqui está a agenda do dia.

10h: Shabana Mahmood, a Justiça Secretay, faz um discurso sobre o serviço de liberdade condicional.

Manhã: John Healey, o secretário de Defesa, conhece Pete Hegseth, o novo secretário de Defesa dos EUA, em Bruxelas. O Politico está descrevendo isso como “o primeiro bilateral americano-americano pessoal da Segunda Era de Trump”.

Meio-dia: Faces de Keir Starmer Kemi Badenoch em pmqs.

14h20: Bridget Phillipson e Anneliese Dodds, que são ministros de mulheres e igualidades, além de seus outros papéis (secretário de educação e ministro do desenvolvimento, respectivamente), dão evidências ao Comitê de Mulheres e Igualidades Comuns.

14h30: Eluned Morgan, o secretário galês, fornece provas ao Comitê de Assuntos Gales do Commons.

14h30: Starmer se reúne parentes das vítimas dos ataques de Nottingham em Downing Street.

16h30: Nigel Farage, o líder da Reforma do Reino Unido, e Richard Tice, seu vice, realizam uma conferência de imprensa onde, segundo o partido, eles entregarão “um aviso gritante … relacionado à economia e à energia renovável”. (Reforma do Reino Unido sugere que isso será material importante; o aviso de imprensa diz que a conferência de imprensa começará “depois que os mercados fecharem”.)

Se você quiser entrar em contato comigo, poste uma mensagem abaixo da linha ou envie uma mensagem nas mídias sociais. Não consigo ler todas as mensagens BTL, mas se você colocar “Andrew” em uma mensagem destinada a mim, é mais provável que eu a veja porque procuro postagens contendo essa palavra.

Se você deseja sinalizar algo com urgência, é melhor usar as mídias sociais. Você pode me alcançar no Bluesky em @andrewsparrowgdn. O Guardian tem desistido de postagem de suas contas oficiais em x Mas os jornalistas do Guardian estão lá, ainda tenho minha conta e, se você me enviar uma mensagem lá em @andrewsparrow, eu a verei e responderei, se necessário.

Acho muito útil quando os leitores apontam erros, até pequenos erros de digitação. Nenhum erro é muito pequeno para corrigir. E acho suas perguntas muito interessantes também. Não posso prometer responder a todos, mas tentarei responder a quantos puder, BTL ou às vezes no blog.



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