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Provas de Proficiência em Língua Portuguesa terminam hoje

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Provas de Proficiência em Língua Portuguesa terminam hoje

Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil

Termina nesta sexta-feira hoje (25) a aplicação das provas escrita e oral para a obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), segunda edição de 2024. A aplicação começou na terça-feira (22) em 109 postos credenciados, sendo 46 localizados no Brasil e 63 no exterior.

O Celpe-Bras é o exame brasileiro oficial que comprova o domínio oral e por escrito do português por um estrangeiro e é aceito em universidades e empresas brasileiras, bem como em processos de revalidação de diplomas médicos e de naturalização.

Aplicação

A proficiência em língua portuguesa na variante brasileira é avaliada a partir do desempenho do participante nas duas partes – escrita e oral.

A parte escrita da prova tem a duração de até três horas e é composta por quatro tarefas de produção de texto abrangendo mais de um componente ou habilidade de uso da língua portuguesa.

Durante a prova, são apresentados áudio e vídeo duas vezes seguidas, sem interrupções, e os participantes devem completar as tarefas dentro do tempo estipulado.

A parte de compreensão e produção oral tem duração e 20 minutos. Neste intervalo de tempo há a interação presencial, face a face, entre o participante, o avaliador-interlocutor e o avaliador-observador. A conversa entre as partes tem como tema os interesses pessoais do examinando com base nas informações do formulário de inscrição e, ainda, sobre tópicos do cotidiano e de interesse geral.

Os resultados desta segunda edição do ano do exame serão divulgados em 16 de dezembro. O participante poderá acessar o Sistema Celpe-Bras com login cadastrado no portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br.

Inscritos

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), organizador da prova, nesta segunda edição do ano o Celpe-Bras 2024/2 alcançou 3.957 inscrições de estrangeiros de 31 países.

O espanhol é o idioma nativo da maior parte dos participantes, com 2.751 inscritos, seguido de francês, (290 inscritos; e do inglês (175). Se considerados os continentes, o exame está mais concentrado na América do Sul – 2.278 participantes – e na América do Norte: 539. Em terceiro lugar estão os países africanos, com 403 inscritos.

Celpe-Bras

O Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros é destinado a estrangeiros com interesse em cursos de graduação e em programas de pós-graduação brasileiros. Por isso, o certificado é usado como comprovação de proficiência na língua portuguesa por instituições de educação superior e, também, no processo de validação de diplomas de profissionais estrangeiros que pretendem trabalhar no Brasil.

Aplicadas semestralmente no Brasil e no exterior, as provas são realizadas em postos aplicadores: instituições de educação superior, representações diplomáticas, missões consulares, centros e institutos culturais e em outras instituições interessadas na promoção e na difusão da língua portuguesa.

Para esta edição, foram disponibilizadas 7.515 vagas em 133 postos de aplicação distribuídos entre 56 localidades no Brasil e 77 no exterior.

Anualmente, o Inep oferece atendimento especializado a pessoas com deficiência (PCD). Também podem ser contemplados idosos, gestantes, lactantes e pessoas com outras condições específicas.

Os participantes puderam requisitar tratamento pelo nome social no dia do exame, desde que tenham feito a solicitação até 16 de agosto.



Leia Mais: Agência Brasil



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Leitores comentam prisão de Braga Netto e aborto legal – 16/12/2024 – Painel do Leitor

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Leitores comentam prisão de Braga Netto e aborto legal - 16/12/2024 - Painel do Leitor

Ataque à democracia

“Braga Netto é preso pela PF sob suspeita de interferir em investigação de trama golpista” (Política, 14/12). A alma brasileira começando a ser bem lavada e limpa.

Luiz Roberto Rocha Teixeira (São Paulo, SP)

Enquanto acusavam o PT e o Lula de emplacar uma ditadura bolivariana no Brasil eram eles, Bolsonaro e seus militares prediletos, que planejaram, e por pouco não implantaram, uma ditadura militar aqui. Que todos os envolvidos sejam exemplarmente condenados e presos dentro das quatro linhas.

Andrea Macedo (Belo Horizonte, MG)

Bolsonaro conseguiu o que os militares não entenderam o que ele queria: desmoralizar as Forças Armadas.

Ademar Souza dos Santos (Santo Amaro, BA)

Essa é a PF do governo que temos hoje. Se o governo vai mal, o negócio é criar um fato e levantar uma cortina de fumaça para encobrir o péssimo momento pelo qual passa o país e assim desviar a atenção.

Ari José Antonia (Florianópolis, SC)

Eleições municipais

“Suposta candidata fala que comprou 1.000 votos, recebeu só 29 e pede devolução em Pix” (Política, 14/12). Impressiona como ainda usam o nome de Deus ao desejar mal aos outros. Além de corruptos ainda são falsos cristãos.

Mônica Casarin Fernandes Elsen (Armação de Búzios, RJ)

Tomara que o Zé Simão escreva sobre a candidata. É inacreditável! Eu chorei de rir. Ela se sente injustiçada, roga pragas, chama o povo de ladrão e pede Pix. Essas pessoas têm um desvio comportamental e são incapazes de perceber. Isso é que é piada pronta!

Lorena Pardelhas (Porto Alegre, RS)

Congresso Nacional

“Câmara vai atrás de ex-deputados que deixaram dívidas ao fim de mandatos” (Política, 13/12). Até quando nós vamos pagar moradia para parlamentares, que ganham altos salários? Apartamento funcional já devia ter acabado há muito tempo! É uma vergonha.

Márcia Escobar (Porto Alegre, RS)

Falta de etiqueta

“Cinemas sofrem com público que canta, faz baderna e fuma maconha nas salas” (Ilustrada, 13/12). Os incomodados que se retirem do local. Simples assim.

Alaor Magno (Frutal, MG)

Então vamos combinar com os censores o seguinte: proibido para menores de 18 anos; proibido para maiores de 60 anos! Ou proibido para pipoqueiros/farofeiros; proibido o uso de celulares! Ou proibido fumar maconha, dançar e ficar de pé.

Noel Neves (Poços de Caldas, MG)

Mais evidências da idiotização geral das pessoas. Não são mais capazes de lerem livros, investem horas do dia nas redes antisociais, seguindo influencers trambiqueiros e assistindo vídeos inúteis. O tempo máximo de foco agora é de meia hora. Depois precisam postar algo.

Adriano Souza (Salvador, BA)

Influencia musical

“Canções do outro mundo” (Ruy Castro, 14/12). A santíssima trindade da melhor música do planeta de todos os tempos —The Beatles, The Rolling Stones e The Who— continuam e e continuarão influenciando gerações por décadas a perder de vista. Sem eles, não haveria música como conhecemos hoje.

Alceu Natali (São Paulo, SP)

Parece que o gosto musical das novas gerações foi consumido pelo imediatismo comercial das produtoras.

Lindberg Garcia (Belo Horizonte, MG)

Saúde pública

“Prefeitura de São Paulo entregou prontuários de mulheres que fizeram aborto legal ao Cremesp” (Saúde, 14/12). Absolutamente indecente e ilegal. Corregedoria e patrulhamento de mulheres que exercem um direito sendo usadas de forma ideológica, persecutória.

Daniel Pimentel (São Paulo, SP)

Sou a favor do aborto nos casos legais. Parece-me que é atribuição do Cremesp fiscalizar hospitais e consultórios. Assim, não vejo nenhuma anormalidade a atuação do Conselho. Todavia, o Cremesp não pode, por motivo religioso ou não, se arvorar em legislador e interferir nos casos de abortos legais.

Neli Faria (São Paulo, SP)

Os iguais tramando contra as mulheres.

Luis Gomes (Campinas, SP)

Boas festas

A Folha agradece e retribui os votos de boas festas de JSK Connect; Liora Steinberg Alcalay, da Unibes; Roberto Moreira da Silva e Fábio André Balthazar



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‘A palavra mais bonita do dicionário’: plano tarifário de Donald Trump – podcast | Donald Trump

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'A palavra mais bonita do dicionário': plano tarifário de Donald Trump – podcast | Donald Trump

Presented by Michael Safi with Dominic Rushe and Amy Hawkins; produced by Lucy Hough, Rudi Zygadlo; executive producer Sami Kent

“Tarifa,” Donald Trump já disse muitas vezes, “é a palavra mais bonita do dicionário”.

Embora existam muitas posições políticas que o novo presidente parece ter adotado mais tarde na vida, como afirma o editor de negócios do Guardian nos EUA, Dominic Rushe, explica, seu compromisso com as tarifas é antigo e profundamente arraigado.

E, como anunciou no mês passado, assim que voltar a entrar na Casa Branca, tentará impor tarifas de 25% sobre todas as importações do Canadá e do México, bem como mais 10% sobre produtos oriundos de China.

É uma política que, em parte, Trump utiliza como ameaça – uma tática de negociação para tentar forçar concessões de alguns dos maiores parceiros comerciais da América em questões não relacionadas. Mas também decorre da convicção e da crença de que um regime tarifário tem o potencial de trazer de volta empregos na indústria transformadora em todos os EUA.

Ainda assim, como alertam os economistas, isso poderá custar a cada família no país até 2.500 dólares extra por ano, será que Trump irá realmente levar a cabo o seu plano? E se o fizer, esses empregos voltarão de qualquer maneira?

Enquanto isso, o correspondente sênior da China Amy Hawkins diz Michael Safi que a China passou muito tempo a preparar-se para as tarifas de Trump, com o potencial de a economia mundial entrar numa guerra comercial que poderia ser dolorosa para todos os lados.

Fotografia: Chip Somodevilla/Getty Images



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um grande nome da cultura europeia emerge do esquecimento

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um grande nome da cultura europeia emerge do esquecimento

Um retrato de Lessia Ukraïnka, do artista de rua Christian Guemy, também conhecido como C215, em Borodianka, Ucrânia, em maio de 2023.

“Hope” (Nadiya), de Lessia Oukraïnka, traduzido do ucraniano por Henri Abril, edição bilíngue, Circé, “Deucalion”, 144 p., 12 €.

Ele é uma das maiores figuras da literatura ucraniana. No entanto, é quase completamente desconhecido na França. Da poetisa, dramaturga, ensaísta e tradutora Lessia Oukraïnka (1871-1913), só podemos ler uma breve antologia poética, finalmente publicada neste outono, Ter esperança (reedição ampliada de uma tradução publicada pela primeira vez em 1978), e, através de uma busca cuidadosa em livreiros de antiguidades, duas de suas peças, Cassandra (1903-1907) e outros O Anfitrião de Pedra (1912), traduzido nos mesmos anos (Amibel, 1973 e 1974) e esgotado há muito tempo.

No entanto, enquanto Agressão russa contra a Ucrânia acompanhada por uma tentativa sistemática de negar à cultura ucraniana a sua especificidade, a obra da escritora, que lutou toda a sua vida pela independência do seu país – então sujeito ao Império Russo – e pela emancipação das mulheres, é cada vez mais procurada pelos ucranianos como um símbolo de resistência intelectual, após um longo eclipse. Talvez a Europa Ocidental, ao descobri-la por sua vez, pudesse compreender melhor esta resistência e os seus problemas.

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