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Psicodélicos têm apoio de republicanos e democratas - 05/11/2024 - Virada Psicodélica - Acre Notícias
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Psicodélicos têm apoio de republicanos e democratas – 05/11/2024 – Virada Psicodélica

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Psicodélicos têm apoio de republicanos e democratas - 05/11/2024 - Virada Psicodélica

Psicodélicos, quem diria, estão entre as poucas coisas que compartilham apoio de republicanos e democratas engalfinhados na disputa eleitoral deste ano. Mesmo entre conservadores há quem defenda regulamentação para uso clínico de substâncias como MDMA (ecstasy) e psilocibina (de cogumelos “mágicos”).

Era de esperar que vozes do lado democrata estejam em favor de psicodélicos, pois o partido de Kamala Harris tem tradição com políticas mais liberais. Não por acaso, são governados por democratas estados que já facilitaram o uso desses compostos alteradores da consciência, como Oregon e Colorado, além de Massachusetts, que decide nesta terça-feira em referendo (Questão 4) se aprova a liberalização.

Mais surpreendente, para quem não acompanha o chamado renascimento psicodélico, seria o endosso entre republicanos, quase sempre defensores extremados da família tradicional e do armamento da população –valores à primeira vista incompatíveis com drogas associadas à contracultura e aos hippies.

Em 27 de outubro, durante comício no Madison Square Garden de Nova York, Donald Trump não se limitou a vulgaridades racistas e misóginas. O candidato republicano disse que, eleito, deixaria Robert F. Kennedy Jr. “fazer e acontecer” (go wild) nas áreas de saúde, alimentação e medicamentos, reportou Shayla Love na The Atlantic.

Kennedy, um advogado de meio ambiente e militante antivacina que até outubro de 2023 era do Partido Democrata, tentou uma candidatura independente, saiu da corrida e acabou apoiando Trump. Em sua conta no X (ex-Twitter), usa no cabeçalho a máxima “Make America Healthy Again” (faça a América saudável de novo), que também inscreve em bonés –verdes, porém.

O ex-pré-candidato já defendeu cancelar o que chamou de “supressões” federais de coisas como flúor na água, leite não pasteurizado e ivermectina. Também incluiu na lista os psicodélicos, informa Love.

No Congresso norte-americano, proposta de legislação em favor de pesquisa com psicodélicos para tratar veteranos de guerra já foi apresentada por Alexandria Ocasio-Cortez, deputada da esquerda democrata. O mesmo fez Dan Crenshaw, republicano do Texas e veterano da Marinha, que teve um tuíte pró-psicodélicos repostado por Elon Musk e obteve 17 milhões de visualizações com esse empurrão.

Organizações de ex-combatentes, como Heroic Hearts Project, estiveram entre os críticos mais ácidos da decisão da agência de fármacos FDA de rejeitar, em agosto, terapia psicodélica assistida por MDMA para transtorno de estresse pós-traumático. O Departamento de Assuntos de Veteranos (VA) tem se engajado no financiamento de estudos para avançar essa via de pesquisa clínica.

Musk tem sorteado milhões de dólares para apoiadores de Trump. Ele trata depressão com cetamina (ou ketamina, anestésico dissociativo incluído entre psicodélicos, em sentido amplo).

Entre investidores em startups de pesquisa psicodélica se encontram empresários conservadores como Peter Thiel, que apoia Trump. A família Mercer, que carreia fundos para negacionistas da crise climática, já doou recursos para a Associação Multidisciplinar para Estudos Psicodélicos (Maps, em inglês), que iniciou os testes clínicos com MDMA para estresse pós-traumático.

Hoje a questão está a anos-luz dos tempos da contracultura. Nos anos 1960-70, só contestadores da Guerra do Vietnã estavam a favor de psicodélicos e os usavam (embora a CIA mantivesse o projeto secreto MK-Ultra com LSD). Agora, com a perspectiva de torná-los panaceia para controlar danos da máquina de guerra norte-americana, essas drogas deixaram de ser um fiel na balança ideológica.


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Desigualdade persiste na OAB mesmo com paridade – 17/12/2024 – Poder

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Desigualdade persiste na OAB mesmo com paridade - 17/12/2024 - Poder

Isabella Cândido

Na segunda eleição para seccionais da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) após a implementação da regra de paridade de gênero, o número de mulheres na presidência das entidades estaduais aumentou para seis, sem grandes avanços em relação às cinco eleitas no pleito anterior. Neste ano, representando apenas 22% do comando das seccionais, mulheres compõem 82% dos cargos de vices eleitos.

Nas seis seccionais que elegeram mulheres nessas eleições, Daniela Borges (Bahia) e Gisela Cardoso (Mato Grosso) foram reeleitas, enquanto Ingrid Zanella (Pernambuco), Christiane Leitão (Ceará), Érica Neves (Espírito Santo) e Ana Tereza Basílio (Rio de Janeiro) vão assumir pela primeira vez a presidência.

As eleições pelo país ocorreram em novembro.

Em vigor desde 2021, a regra de paridade estabelece que as chapas devem ter 50% de pessoas de cada gênero, percentual que deve ser respeitado dentro dos diferentes cargos, incluindo titulares e suplentes.

Naquele ano, 5 mulheres foram eleitas para comandar seccionais, sendo que, em 4 delas, foi a primeira vez que uma mulher assumiu a presidência.

Embora a eleição passada tenha representado uma vitória na luta das advogadas da OAB, que em 90 anos havia elegido, até então, apenas dez mulheres para comandar as seccionais nos estados e no DF, o resultado das eleições para próximo triênio mostra ainda a disparidade da presença de mulheres na presidência.

Segundo o Estudo Demográfico da Advocacia Brasileira (Perfil ADV), lançado em abril deste ano, a profissão é majoritariamente feminina, com 50% de mulheres, 49% de homens e 1% de outras identidades de gênero. O estudo foi realizado pelo Conselho Federal da OAB em parceria com a FGV Conhecimento.

Apesar da predominância feminina, persiste a desigualdade. As mulheres são maioria entre os advogados e ocupam cargos de poder, sendo a maior parte dos vice-presidentes, mas ainda enfrentam dificuldades para avançar como líderes.

Para Valentina Jungmann, ex-conselheira federal da OAB e autora da proposta de paridade, os avanços desde sua implementação têm sido tímidos. Ela atribui isso à violência política classista e à falta de ações afirmativas que incentivem uma participação mais significativa das mulheres.

“Na política classista, também há muita violência. Muitas mulheres desistem ou encontram empecilhos para continuar avançando na pauta feminina”, afirma.

Jungmann foi também a primeira mulher a se candidatar para presidência da OAB Goiás. A advogada descreve o momento como delicado e conta que passou por questionamentos sobre a candidatura, adotando o slogan “Valentina para Valer”.

Outro fator apontado foi o alto custo das campanhas em algumas seccionais, destacando a necessidade de repensar o sistema eleitoral para tornar as candidaturas mais democráticas.

“Historicamente, as mulheres foram deixadas no segundo plano da política. Nós demoramos para poder votar e para ser votadas. Então, essa história de exclusão das mulheres no espaço político, sem dúvida reflete na nossa participação hoje”, diz.

Segundo Amanda Souto, presidente nacional da Comissão de Diversidade Sexual e Gênero da OAB, o aumento da presença feminina na instituição, após a aprovação da regra de paridade, trouxe à tona pautas urgentes para reduzir desigualdades. No entanto ela destaca que as mulheres ainda não atingiram igualdade na Ordem.

“Para defender a advocacia, é preciso defender a sociedade. E quando falamos de representatividade, de defesa desses valores, estamos falando da sociedade também. Vejo que a finalidade da Ordem é essa. Quando tem paridade e pessoas de diversos segmentos sendo representadas ali, a gente está cumprindo essa finalidade”, afirma.

No primeiro mandato com a regra de paridade em vigência, foi aprovada a lei 14.612/2023, idealizada pela Comissão Nacional da Mulher Advogada da OAB, que estabelece que assédio moral, assédio sexual e discriminação são infrações éticas passíveis de suspensão.

Para Amanda Souto, essa conquista reflete o impacto da maior presença feminina na OAB, que tem ampliado a visão da instituição sobre questões de gênero. Ela aponta, contudo, que a dificuldade em formar chapas é uma das principais barreiras para a ascensão de mulheres à liderança, embora se mantenha otimista em relação às próximas eleições.





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Minnesota Vikings derrotou Chicago Bears para empatar no topo da NFC | NFL

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Minnesota Vikings derrotou Chicago Bears para empatar no topo da NFC | NFL

Associated Press

Aaron Jones e Cam Akers fizeram touchdowns no segundo tempo para complementar um desempenho sufocante da defesa de Minnesota, e os Vikings empataram pelo primeiro lugar na NFC Norte na noite de segunda-feira ao derrotar o Ursos de Chicago 30-12 pela sétima vitória consecutiva.

Justin Jefferson teve sete recepções para 73 jardas, entre elas um touchdown de Sam Darnold no primeiro quarto que foi criado pelo sack de Jonathan Greenard e fumble forçado em Caleb Williams.

Williams conseguiu manter vivo seu NFL Série recorde de novatos de 286 passes consecutivos sem interceptação pelo oitavo jogo consecutivo, mas os Bears (4-10) perderam todos eles. A primeira escolha geral no draft de 2024 foi 18 de 31 para 191 jardas e lançou um passe para touchdown tardio para Keenan Allen depois que um punt bloqueado deu a bola aos Bears no Minnesota 27.

Os Bears fizeram 1 de 12 na terceira descida e 1 de 3 na quarta descida.

Darnold acertou 24 a 40 para 231 jardas e lançou sua primeira interceptação em cinco jogos para os Vikings (12-2), que garantiram uma vaga nos playoffs com a derrota do Seattle para o Green Bay na noite anterior. Eles têm o título da divisão em seu radar depois que a seqüência de 11 vitórias consecutivas do Detroit foi interrompida por Buffalo no domingo.

Usando capacetes brancos pela primeira vez na história da franquia para cobrir as camisetas e calças parecidas com neve em seu agora anual jogo em casa com tema de inverno – confortavelmente realizado em ambientes fechados – os Vikings tiveram uma multidão energizada atrás deles após os ex-wide receivers Cris Carter e Jake Reed levou uma camisa de Randy Moss para o meio-campo para o cara ou coroa em homenagem ao ex-companheiro de equipe, que está em tratamento de câncer. Jefferson gritou: “Nós amamos você, Randy!” após sua recepção para touchdown.

D’Andre Swift correu 19 vezes para 79 jardas pelos Bears, que foram derrotados por 53 a 0 no primeiro tempo nos últimos três jogos. De acordo com o Sportradar, eles são o primeiro time com três primeiros tempos consecutivos sem gols desde Jacksonville em 2018.

Os Bears estão se recuperando não apenas por causa da seqüência de derrotas, mas também por seu recorde de 2-6 em jogos decididos por um touchdown ou menos. As demissões no mês passado do coordenador ofensivo Shane Waldron e mais tarde do técnico Matt Eberflus também levaram a uma mudança nos jogadores de ambos os lados da bola.

Mais uma vez, os Bears produziram um punhado de jogadas impossíveis de acontecer que acabaram por condená-los. Swift foi derrotado sem nenhum ganho em uma varredura no quarto para 1 do Chicago 39 na posse de bola inicial e novamente em uma corrida de quarto para 1 no Minnesota 29 no segundo quarto.

No terceiro quarto, Swift teve um curto touchdown negado por um pênalti quando o central reserva Doug Kramer se esqueceu de se reportar como recebedor elegível quando entrou no jogo como bloqueador extra na linha do gol.

Depois disso, o novato Kiran Amegadjie, que cobrou três pênaltis em sua primeira partida na NFL e foi espancado por Greenard no strip-sack, foi chamado para segurar. Os Bears se contentaram com um field goal curto.



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“Rodas da justiça agora girando” para vítimas de tortura na Síria

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“Rodas da justiça agora girando” para vítimas de tortura na Síria

Roger Lu Phillips fala sobre o que o novo governo sírio terá de fazer para trazer justiça às vítimas do regime de Assad.



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