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quais são os departamentos vencedores e perdedores do percurso?

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“O Tour de France é também a volta à França”podemos ouvir quase todos os anos nas ondas do rádio desde que a corrida foi televisionada, ou seja, desde 1948. Mas já faz muito tempo que os ciclistas não traçam um perímetro em torno da França. Em 2025, o Tour terá início em Lille (Norte) no dia 5 de julho. As três primeiras etapas acontecerão nos departamentos de Nord e Pas-de-Calais, conforme revelado peloorganizador ASO, terça-feira, 29 de outubro.

De resto, os concorrentes cruzarão os Alpes, os Pirenéus e o Maciço Central, cada vez mais comum. Percorremos todos os percursos do Tour desde a sua criação para compreender esta evolução. Até às décadas de 1950 e 1960, o pelotão entregava-se voluntariamente à circunvolução nas estradas de França, mas, a partir da década de 1970, assistimos à chegada de meias etapas divididas ao longo do dia, e de percursos exóticos que cortavam França, ou que passavam (finalmente) pela Córsega. Os dois departamentos da Ilha da Beleza são os grandes perdedores do percurso: só foram atravessados ​​uma vez, em 2013, cento e dez anos depois da primeira edição. O departamento menos atravessado do continente é o Indre (36), que viu o Tour passar pela primeira vez em 1992, e apenas onze vezes em 112 edições – incluindo a décima primeira em 2025.

E depois há quem ganhe quase sempre, em primeiro lugar encontramos Paris – exceto em 2024, devido aos Jogos Olímpicos – que até já é cidade de partida há muito tempo. Seguem-se os departamentos dos Pirenéus: Hautes-Pyrénées (65), atravessados ​​108 vezes em 112 edições; os Pirenéus-Atlânticos (64), 106 vezes; Haute-Garonne (31), 104 vezes. Os três ainda estão na programação da edição de 2025.

Os departamentos alpinos estão obviamente na ruptura, mas obtêm resultados menos bons: Savoie (73) foi atravessada “apenas” 99 vezes; sua vizinha Haute-Savoie (74), 89 vezes; e 86 vezes para Isère, departamento que abriga Alpe d’Huez, além dos passes Madeleine e Porte.

Do Tour de (la) France ao Tour das cordilheiras

Este mapa representa o número de passagens do Tour de France – e não simplesmente as partidas ou chegadas de etapas – entre 1903 e 2025, por departamento metropolitano.

Mova os controles deslizantes para modificar o período durante o qual deseja exibir os departamentos cruzados.

Número de passagens do Tour

Como trabalhamos: uma metodologia de contagem

Para estabelecer a lista dos departamentos atravessados ​​pelo Tour, não existia um conjunto de dados pronto. Tivemos, portanto, que, para cada uma das 112 edições de 1903 a 2025 – já que não houve Tour entre 1915 e 1918 em entre 1940 e 1946 – justapor o percurso num mapa dos departamentos franceses. Destes 112 percursos registámos manualmente o seu número, cada vez que um departamento era atravessado pelo pelotão.

Apesar da criação mais recente de certos departamentos (o Território de Belfort em 1922 ou os departamentos Ile-de-France após o desmembramento de Seine-et-Oise ou Seine-et-Marne em 1968), mantivemos a divisão dos departamentos em vigor em 2024.

Da viagem à França à viagem aos Alpes e aos Pirenéus

Estas pesquisas mostram as mudanças no percurso do Tour, que vai de uma corrida circular pelas costas e fronteiras em uma dúzia de etapas até um Tour de France internacional que começa nos nossos vizinhos belgas, holandeses ou alemães, do que através do Canal da Mancha.

De 1903 a 1939, o Tour fez uma grande volta pela França. Atravessa assim Haute-Garonne, Gironde, Charente-Inférieure (que se tornará Charente-Maritime em 1941) ou Bouches-du-Rhône trinta e três vezes… em trinta e três edições.

Depois, após a recuperação após a Segunda Guerra Mundial e até meados da década de 1950, o Tour retomou os seus hábitos circulares em torno da França.

A partir da década de 1960, o curso tornou-se mais “exótico”. Este é também o momento em que as transferências entre etapas começam a ultrapassar os 200 quilómetros, e quando o centro de França começa a ver o pelotão passar com mais regularidade.

Os departamentos mais cruzados entre 1903 e 2025, uma tipologia.

E depois, a partir da década de 1980, e mais ainda a partir do ano 2000, o Tour afastou-se gradualmente do noroeste do país, apesar das repetidas passagens na Bretanha ou na Vendée, terras férteis do ciclismo francês. A partir de agora, são as serras as preferidas pelos organizadores: nas 26 edições de 2000 a 2025, os Pirenéus-Atlânticos são atravessados ​​23 vezes (em 26 edições); Sabóia, 25 vezes; e os Altos Pirenéus… 26 vezes.



Leia Mais: Le Monde

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Quem é o novo papa: Leão XIV é progressista e vai seguir os passos de Francisco: ‘o mal não prevalecerá’

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A menina, dos Estados Unidos, salvou a família de um incêndio que se iniciou depois de um raio. - Foto: KFOR.com

Rinaldo de Oliveira

08 / 05 / 2025 às 16 : 05

Leão XIV: o novo papa é o primeiro norte-americano a assumir o cargo. – Foto: Foto: Robson Caramano/CNBB

A fumaça branca que emocionou o mundo nesta quinta-feira (8) saiu da Capela Sistina por volta das 13h07, no horário de Brasília, e anunciou um novo capítulo para a Igreja Católica. O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi escolhido como o novo papa e adotou o nome de Leão XIV. Ele recebeu o apoio de pelo menos 89 dos 133 cardeais votantes — número necessário para a eleição.

Aos 69 anos, Prevost faz história ao se tornar o primeiro papa nascido nos Estados Unidos e o primeiro vindo de um país de maioria protestante. Apesar da nacionalidade, ele construiu grande parte de sua trajetória religiosa na América Latina, especialmente no Peru, onde se destacou pela atuação pastoral e por defender os mais vulneráveis.

Com um perfil discreto e sereno, o novo papa é considerado progressista e alinhado com a linha de abertura e acolhimento de Francisco. A escolha de Leão XIV indica que a Igreja deve seguir no caminho das reformas e da escuta, com foco em justiça social e combate aos abusos. Logo após a eleição, o novo papa afirmou em suas primeiras palavras públicas: “O mal não prevalecerá”.

Americano com alma latina

Robert Francis Prevost nasceu em Chicago, nos Estados Unidos, em 1955. Entrou para a vida religiosa aos 22 anos, formou-se em teologia e, aos 27, foi enviado a Roma para estudar direito canônico, o conjunto de leis que rege a Igreja. Pouco depois, iniciou a missão no Peru, país onde viveu por mais de uma década.

Foi no país andino que ele enfrentou desafios profundos: lidou com a pobreza extrema, conflitos políticos e chegou até a cobrar desculpas públicas durante o governo autoritário de Fujimori. A sua ligação com o povo peruano marcou sua atuação e moldou seu compromisso com a justiça e a escuta dos que mais sofrem.

Em 2014, foi nomeado administrador da Diocese de Chiclayo, no Peru, onde virou bispo. Durante esse período, enfrentou denúncias delicadas de acobertamento de abusos, que ainda estão sob investigação no Vaticano. Segundo a diocese, ele seguiu os protocolos da Igreja, afastando um dos acusados e informando Roma.

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Próximo de Francisco

Antes de ser eleito papa, Prevost ocupava dois dos cargos mais importantes da Cúria Romana: era prefeito do Dicastério para os Bispos, responsável pela nomeação de líderes católicos no mundo, e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina. Em 2023, foi nomeado cardeal — e passou menos de dois anos no cargo antes de se tornar papa, o que é considerado raro.

Apesar de evitar os holofotes, era visto como uma figura influente, confiável e próxima de Francisco. Em um momento delicado, durante a internação do papa anterior, Prevost foi o escolhido para liderar uma oração pública no Vaticano — gesto simbólico que muitos consideraram um sinal de confiança e continuidade.

A escolha de seu nome, Leão XIV, também traz força simbólica. Ao contrário dos últimos papas, que escolheram nomes mais associados à humildade, como João Paulo ou Francisco, Leão remete a um tempo em que a Igreja enfrentava desafios externos com firmeza. O novo pontífice, no entanto, disse que a escolha representa “coragem contra o mal, com ternura e fé”.

Como foi o conclave

O conclave teve início na quarta-feira (7), com a participação de 133 cardeais, incluindo sete brasileiros. As primeiras três rodadas de votação não tiveram sucesso: a fumaça preta, que indica que nenhum nome havia alcançado dois terços dos votos, apareceu na quarta-feira à tarde e na manhã desta quinta.

Foi somente na quarta votação, já após o almoço, que a decisão saiu. A fumaça branca subiu no céu de Roma, emocionando fiéis no mundo inteiro. Na Praça São Pedro, milhares de pessoas aplaudiram e choraram ao ver a fumaça que sinalizava: “Temos um papa”.

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Banhistas “invadem” casamento na praia e noivos entram na onda com bom humor; vídeo

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A lei que garante a cirurgia para lábio leporino no SUS foi sancionada na quarta (7). - Foto: TV Brasil

Um casamento na praia ganhou um toque especial na hora em que os noivos foram tirar uma foto no altar: banhistas que estavam no local “invadiram” a cena e tornaram tudo mais engraçado. Postado na internet no dia 20 de abril, o vídeo já foi assistido por mais de 2 milhões de pessoas!

Enquanto posavam para as fotos, os noivos Natália Dantas e Florian foram surpreendidos pelo grupo, em Maresias, São Paulo. Em vez de se incomodarem com os penetras, os noivos entraram na onda, deram boas risadas e cultivaram um momento inesquecível.

“Eles respeitando a noiva e não encostando nela para não sujar”, disse um usuário ao comentar na postagem.

Cenário perfeito

O casamento ocorreu em uma das praias mais famosas do litoral paulista: Maresias.

Tudo seguia conforme o planejado, até que alguns banhistas se aproximaram e decidiram participar da sessão de fotos.

Com muito bom humor, o grupo entra na cena e os convidados começam a fotografar.

Detalhe: um deles tomou uma queda ao subir em um banco!

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Riso como resposta

E não houve constrangimento por parte do casal.

Os noivos acharam tudo engraçado e entraram na brincadeira com naturalidade.

Natália riu bastante e pareceu ter ficado preocupada com o homem que caiu.

O clima leve e divertido rendeu imagens únicas e uma lembrança que eles jamais vão esquecer.

Internet se divertiu

Na internet, o vídeo viralizou. Alguns internautas não gostaram da cena, mas a maioria amou o momento.

“Esse é o jeitinho brasileiro de ser. Eles fizeram tudo com muito cuidado!”, comentou um internauta.

“Só quem faz casamento na praia sabe que é desse jeitinho aí, ou leva os banhistas na esportiva ou não inventa de casar na praia. A queda foi o auge do vídeo”, brincou um segundo.

O perfil que compartilhou a postagem destacou como o casamento foi animado.

“Foi tudo lindo e que festa animada com esse casal que tem uma vibe boa e leve!”.

Olha como a galera se divertiu!

Os banhistas também quiseram aparecer no momento memorável! - Foto: @kekknfotocine/Instagram Os banhistas também quiseram aparecer no momento memorável! – Foto: @kekknfotocine/Instagram



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Mulheres vítimas de violência doméstica terão passe livre no transporte público; veja motivo

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A menina, dos Estados Unidos, salvou a família de um incêndio que se iniciou depois de um raio. - Foto: KFOR.com

No Distrito Federal, mulheres vítimas de violência doméstica vão ter passe livre no transporte público.  A ideia é que, assim, consigam ter acesso aos serviços da Secretaria da Mulher e a esses centros, especialmente em momentos de vulnerabilidade. O decreto que detalha como será a comprovação pelas mulheres para garantir a gratuidade será publicado nos próximos dias.

A iniciativa prevê o fortalecimento da articulação entre os serviços oferecidos, ampliando a proteção e a autonomia de quem está em situação de violência.

Paralelamente, o governo do DF pretende instalar uma Casa da Mulher Brasileira em todas as 35 regiões administrativas. A ideia é assegurar um modelo mais descentralizado e acessível.

Mais apoio, mais reação

A secretária da Mulher do DF, Giselle Ferreira, afirmou que a medida vai garantir o acesso continuado aos tratamentos ofertados pelas unidades do Distrito Federal.

“Muitas mulheres falavam que não tinham dinheiro para pagar a passagem para dar andamento porque o tratamento é de no mínimo 12 encontros, então era uma demanda que a gente estava identificando que prejudicava nos atendimentos”, disse.

A secretária acrescentou: “Elas começavam participando e depois acabavam abandonando por essa questão. Essa nova medida vem para solucionar esse problema”, segundo o site do governo do DF.

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Dados numéricos da violência

De acordo com o Relatório Anual Socioeconômico da Mulher 2025, lançado pelo Ministério das Mulheres, nesta terça-feira (25), em Brasília, apontam que, em 2024, foram registrados 1.450 feminicídios e 2.485 homicídios dolosos (com a intenção de matar) de mulheres e lesões corporais seguidas de morte.

Os registros representam uma diminuição de 5,07% em todos os casos de violência letal contra as mulheres, em relação aos registros de 2023, quando foram contabilizados 1.438 casos de feminicídio e outros 2.707 casos de homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte de mulheres, segundo a Agência Brasil.

Em 2024, foram registrados 1.450 feminicídios e 2.485 homicídios dolosos (com a intenção de matar) de mulheres e lesões corporais seguidas de morte. Foto: Agência Brasil Em 2024, foram registrados 1.450 feminicídios e 2.485 homicídios dolosos (com a intenção de matar) de mulheres e lesões corporais seguidas de morte. Foto: Agência Brasil



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