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Quando Bolsonaro elogia e usa uma pesquisa eleitor…

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Quando Bolsonaro elogia e usa uma pesquisa eleitor...

Matheus Leitão

Jair Bolsonaro é uma figura política que não se constrange em mentir ou dissimular. Pode-se dizer que outros políticos são assim, mas é singular, para dizer o mínimo, ver o ex-presidente fazer odes e comemorar uma pesquisa depois de anos de ataques aos institutos de pesquisa. Só é bom o retrato que o favoreça.

Nesta terça, 18, usou até a queda da popularidade de Lula para tentar mostrar que está vivo politicamente, sabendo que estava prestes a ser denunciado pela procuradoria-geral da República no caso da trama golpista.

“Ou eles [ministros do TSE] querem negar a democracia e proibir de disputar a eleição? Estão com medo do que? A pesquisa hoje já me dá 5% na frente do ‘nove dedos’. Tá inclusive a dona Michelle na frente dele. É sinal que ele tá derretendo, é incompetente. O povo tá sofrendo, tá vendo que tem que mudar. O TSE trocou e o povo tá vendo que não deu certo”, afirmou Bolsonaro.

A declaração não só exalta a nova rodada da Paraná Pesquisa que, divulgada hoje, mostra o líder da extrema-direita na frente na corrida presidencial, seja no primeiro ou no segundo turno. O ex-presidente aproveita mais uma vez para fazer a acusação sem prova de que houve fraude eleitoral.

Para o chefe do gabinete do ódio, que vivia espalhando mentiras sobre desafetos políticos e jornalistas independentes, sempre valeu a máxima de que “uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”. Desacreditar pesquisas eleitorais sempre foi parte do plano golpista. Mas quando os números lhe favorecem, tudo muda de figura.



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Vídeos da delação de Mauro Cid desmontam uma acusa…

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Confissão expõe Bolsonaro em lavagem de dinheiro n...

Matheus Leitão

A divulgação dos vídeos da delação de Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro que abriu o bico para a Justiça, desmonta, de uma vez por todas, acusação contínua da oposição: a de que o tenente-coronel foi coagido, pressionado pela Polícia Federal ou Alexandre de Moraes, a colaborar.

Mauro Cid reitera em quase todos os vídeos que fez as afirmações de forma “espontânea e voluntária”. Aliás, o ambiente das audiências é de cordialidade, sem qualquer tipo de pressão.

Em um dos vídeos, Mauro Cid verbaliza isso de forma muito clara, sem ser questionado pelo juiz auxiliar do ministro do Supremo Tribunal Federal. “Até reafirmo [que não houve] pressão de nada, nem da Polícia Federal, nem do judiciário. Foi uma decisão pessoal minha [de fazer a delação premiada]”.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, uma das pessoas mais próximas ao líder da extrema-direita em seus quatro anos de mandato, aparece sempre acompanhado por advogados.

As audiências têm a presença de membros do Ministério Público Federal, como o próprio Procurador-Geral da República Paulo Gonet.

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Uma das coisas essenciais para uma delação premiada não ser anulada é a comprovação de que as declarações do colaborador – sobre todos os crimes – não foram orientadas pela PF, o Ministério Público ou o juiz do caso.

Nesse aspecto, a delação de Mauro Cid é exemplar. A oposição e os defensores de Bolsonaro, Braga Netto, Augusto Heleno, entre outros, terão de parar com o chororô e construir outra narrativa. Não estamos diante de outra Lava Jato.



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A oportunidade após a denúncia contra Bolsonaro

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A oportunidade após a denúncia contra Bolsonaro

Matheus Leitão

A denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República na terça-feira, 18, contra Jair Bolsonaro e seus principais sócios na tentativa de golpe de Estado, representa uma nova oportunidade para o Brasil e suas instituições se consolidarem como democráticas e funcionais. Em outras palavras: trata-se de uma bela chance para acabarmos de vez com a a fama de “o país do jeitinho”.

Sobram provas do intuito golpista de Bolsonaro, que passou décadas defendendo os crimes da ditadura militar e pregando a derrubada dos valores e das instituições civis.

Também são claras as evidências de que o ex-presidente estimulou servidores militares e civis a se colocarem contra o Supremo Tribunal Federal e outras instituições, como a própria imprensa.

O mesmo Bolsonaro que uma vez defendeu matar a tiros o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é aquele que prometeu agredir um repórter por perguntas incômodas.

Se a conspiração for comprovada, condenar essa horda golpista à cadeia é uma necessidade para o Brasil mostrar ao mundo, de uma vez por todas, que as leis nacionais são feitas para serem cumpridas.

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Digo isso no contexto em que, não raro, os interesses pessoais de algumas autoridades culminam em vista grossa para os mau feitos de políticos envolvidos em grandes escândalos.

Uma evidente semelhança entre a situação atual e escândalos anteriores é até mesmo irônica. Logo após a denúncia da PGR, Bolsonaro e seus asseclas passaram a disseminar um discurso de que são vítimas de lawfare e perseguição. Também passaram a qualificar a denúncia da PGR como “peça de ficção”.

Há uma diferença entre Lula e Bolsonaro quando o tema é golpe, além do fato de o atual presidente ser a principal vítima da conspiração. Enquanto um foi um importante opositor da ditadura, o outro até hoje sonha com a volta do regime criminoso. Do mesmo modo, o escandalo atual, que tem como mote a abolição da democracia, é maior e mais grave do que qualquer outro.

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Mas não é possível deixar de notar que os argumentos de Bolsonaro e seu grupo, agora denunciados, são os mesmos usados por políticos da base de Lula na época em que foram denunciados no caso do Mensalão do PT, por exemplo, e até na malfadada Lava Jato, com diversos abusos.

No caso do mensalão, também abundavam provas de ilícitos. Mesmo assim, Lula, Dilma e seu partido nunca fizeram um mea culpa ou autocrítica.

Que a denúncia contra Bolsonaro não tenha o fim lamentável de impunidade e que represente o início de um novo período em que a Constituição e as leis passem a ser levadas a sério no país.



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Frase do dia: Mauro Cid

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Frase do dia: Mauro Cid

Matheus Leitão

Frase do dia: Mauro Cid | VEJA

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O presidente recebia muita informação, muitos informes pelo celular dele. E pelo perfil dele. Já ficava nervoso, irritado e mandava verificar. Às vezes, ele [Bolsonaro] aloprava” (Mauro Cid, tenente-coronel do Exército, em um dos trechos da delação à Justiça, que teve o sigilo retirado por determinação do ministro Alexandre de Moraes


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