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Queimadas avançam e qualidade do ar se agrava em Rio Branco e interior do Acre

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Imagens do fotógrafo Sérgio Vale feitas no decorrer desta terça-feira, 10, em vários pontos de Rio Branco evidenciam o aumento das queimadas e a intensificação dos níveis de fumaça no céu acreano neste mês de agosto, como indicam os dados do Instituto de Pesquisas Espaciais – INPE.

Em 2021, de 1º de janeiro a 10 de agosto, o Acre acumula 1.443 focos de calor contra 1.281 registrados no mesmo período do ano passado, um aumento de 12%. Apenas neste mês de agosto, o estado já teve detectadas 915 queimadas, das quais 204 foram registradas nas últimas 24 horas.

Na noite desta terça-feira, por volta das 21 horas, Rio Branco chegou a registrar uma máxima concentração de material particulado de 288 (US EPA PM2.5 AQI), que representa que todas as pessoas que se exporem a essas condições de poluição por 24 horas podem sofrer sérios efeitos à saúde.

Foto: Sérgio Vale/ac24horas

Entre os municípios do interior, os que registraram as maiores concentrações de material particulado no ar no mesmo horário do dado consignado em Rio Branco foram Plácido de Castro (AQI 180) e Xapuri (AQI 168), de acordo com a plataforma PurpleAir, que disponibiliza as medidas em tempo real na internet.

As leituras são feitas por sensores de monitoramento da qualidade instalados na Universidade Federal do Acre (Ufac) e na sede do Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC), no Centro de Rio Branco. O sistema faz parte de uma parceria das duas instituições com órgãos de saúde e do meio ambiente.

Foto: Sérgio Vale/ac24horas

Todo o estado do Acre se encontra, no momento, com risco Alto e Crítico de Fogo, segundo o último Boletim do Tempo, divulgado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente. O princípio do Risco de Fogo é de que quanto mais dias seguidos sem chuva, maior o risco de queima da vegetação, de acordo com o INPE.

Sem chuvas há mais 40 dias, a capital acreana tem tendência de piora nas condições climáticas nos próximos dias em razão da seca e da concentração de fumaça resultante do aumento das queimadas, condição que deve fazer aumentar as ocorrências de doenças respiratórias.

Foto: Sérgio Vale/ac24horas

Campeão do fogo no Acre

Feijó, no interior do Acre, segue sendo a cidade do estado com o maior acumulado de focos de queimadas, com 337 desde o começo do ano, 267 em agosto e 78 nas últimas 24 horas. O índice de queimadas em Feijó é tão discrepante no estado que o município figura no ranking dos 10 mais do Brasil no mês atual.

Xapuri sob fumaça

Um dado interessante é que Xapuri, mesmo não tendo nenhum foco de queimadas registrado pelo INPE nas últimas 24 horas, apresentou um considerável nível de fumaça no céu no curso desta terça-feira. Em 2021, o município tem um acumulado de 37 focos de calor, sendo que 11 deles foram detectados em agosto.

Focos no continente

Outro dado do INPE que chama a atenção em 2021, até o momento, é que na América do Sul apenas a Bolívia tem aumento na quantidade de queimadas com relação ao ano passado – uma alta de 18%. O Brasil, até 10 de agosto, tem 11% menos focos de calor registrados pelo satélite de referência.

Unidades de Conservação

Como ocorre todos os anos, a Reserva Extrativista Chico Mendes é a unidade de conservação federal do Acre que mais registra focos de queimadas em 2021. São 120 ocorrências até 10 de agosto contra 32 da Resex do Alto Juruá, 20 do Parque Nacional da Serra do Divisor e 13 da Resex Cazumbá-Iracema.

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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