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Quem é o candidato que o Podemos decidiu apoiar na…

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Quem é o candidato que o Podemos decidiu apoiar na...

Gustavo Maia

O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) recebeu nesta quarta-feira a declaração de apoio de mais uma bancada da Câmara para a sucessão de Arthur Lira — que o anunciou como seu candidato na disputa nesta terça-feira, assim como o PP, seu partido.

Trata-se do Podemos, partido que tem como presidente nacional a deputada federal paulista Renata Abreu. No início da tarde, ela e a bancada se reuniram com Elmar Nascimento (União Brasil-BA), acompanhado pelo deputado, Fernando Marangoni, do mesmo partido, na sequência, com Motta antes de sacramentar a decisão da legenda, por unanimidade.

O deputado Marcos Pereira, presidente nacional do Republicanos, e os líderes do PP, Doutor Luizinho, e do MDB, Isnaldo Bulhões Jr., também participaram da reunião, ao lado de Motta.

O terceiro candidato na disputa, Antonio Brito (PSD-BA), não chegou a pedir para conversar com os parlamentares do Podemos.

O anúncio está sendo feito neste momento por Renata e parlamentares da legenda em entrevista coletiva na Câmara.

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Renata Abreu e integrantes da bancada do Podemos (Podemos/Divulgação)

O Podemos tem 14 deputados e a 9ª maior bancada entre as 20 legendas com representantes na Casa, empatado com o PSB. É menor que as de PL (92), PT (68), União Brasil (59), PP (50), PSD (45), MDB (44), Republicanos (44) e PDT (18) e maior que as de PSOL (13), PSDB (12), PCdoB (7), Avante (7), Cidadania (5), Solidariedade (5), PRD (5), PV (5) e Novo (4) e Rede (1).

Ao Radar, Renata disse que o apoio foi definido por “afinidade” com Motta e também por um acordo que garantiu ao Podemos uma secretaria na Meda Diretora da Câmara na sua eventual gestão. A eleição acontecerá em fevereiro do ano que vem.



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POLÍTICA

PL opta por silêncio no dia 8 de janeiro e não rea…

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PL opta por silêncio no dia 8 de janeiro e não rea...

Ricardo Chapola

Enquanto o governo Lula prepara um ato para homenagear a democracia no próximo dia 8 de janeiro, o oposicionista PL, cuja cúpula foi indiciada pela Polícia Federal (PF) no inquérito do golpe, deve manter silêncio na data. O partido comandado por Valdemar Costa Neto não pretende realizar qualquer ação em defesa da anistia de quem está preso em razão da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. Das 741 pessoas acusadas de participar da quebradeira na Praça dos Três Poderes, 265 foram condenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invasão e destruição de patrimônio público. “Não tem nada programado”, afirma o deputado federal Altineu Côrtes, líder do PL na Câmara.

Os atos antidemocráticos de dois anos atrás foram o ponto de partida para o início de investigações que colocaram Jair Bolsonaro e quadros do PL na mira da Polícia Federal, sob a suspeita de tramarem um golpe de Estado. Em novembro passado, o ex-presidente e várias pessoas próximas a ele foram indiciadas. Entre elas, o general Walter Braga Neto, então candidato a vice na chapa bolsonarista em 2022, e o próprio Valdemar Costa Neto. O indiciamento significa que os investigadores consideram haver fortes indícios da participação deles na suposta intentona contra Lula.

Convite à cúpula do Congresso

Do outro lado da trincheira, o presidente Lula convidou os atuais comandantes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para participar da solenidade sobre o 8 de janeiro. Ambos estão prestes a deixar os respectivos cargos. O Planalto também chamou os favoritos para suceder os dois congressistas: o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) e o senador David Alcolumbre.

No ano passado, o governo também realizou um ato para celebrar da data. A manifestação aconteceu no Congresso e teve forte cunho político. Naquela ocasião, Lira preferiu não marcar presença. A decisão de convidar Motta e Alcolumbre faz parte de uma estratégia de Lula de estreitar laços com a futura cúpula do Legislativo.





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Após a posse, prefeito da Baixada Fluminense manda…

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Após a posse, prefeito da Baixada Fluminense manda...

Ludmilla de Lima

No primeiro dia útil de trabalho como prefeito, Márcio Canella (União), de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, anunciou que mandou fechar a sede administrativa do governo por 15 dias. A medida inusitada, incluída em decreto, se deu, segundo ele, por causa do sumiço de itens importantes da prefeitura, como computadores e HDs, além de peças como bandeiras e até um chuveiro. A denúncia foi feita em vídeo e publicada nas redes de Canella, que travou uma guerra durante a campanha contra o grupo político do agora ex-prefeito Waguinho (Republicanos).

Ele chega a xingar na gravação o ex-prefeito de “porco”, sendo que os dois já foram aliados no passado. “Estou aqui na prefeitura e encontrei um verdadeiro caos. Furtaram computadores, HDs, apagaram todas as informações para dificultar nosso trabalho. Este foi mais um ato criminoso do ex-prefeito Waguinho”, afirma Canella, ex-deputado estadual. “Até as bandeiras da cidade, do Brasil e do Rio de Janeiro eles levaram”.

O prefeito eleito prometeu, no entanto, não “paralisar os serviços essenciais” para organizar o que chamou de “bagunça que esse porco deixou na cidade”. Em Belford Roxo, diferente do que manda a lei, não houve transição de governo. Num retrato do clima no município, no dia 30 de dezembro, servidores com salários atrasados atiraram ovos contra o carro oficial de Waguinho enquanto ele deixava sua última agenda como prefeito – a inauguração de uma maternidade municipal. No último dia do ano, funcionários de áreas como saúde e educação invadiram o prédio da prefeitura para cobrar o pagamento de salários, benefícios e do 13º.

Na disputa pela prefeitura, o político do Republicanos tentou eleger o sobrinho Matheus do Waguinho. Nas suas redes, Waguinho parece alheio às polêmicas e têm repostado mensagens de aliados o elogiando como líder. Ele e Canella passaram a se enfrentar a partir de 2022, quando Waguinho ficou ao lado de Lula, enquanto o ex-deputado se manteve fiel ao bolsonarismo.



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Charge do JCaesar: 2 de janeiro

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José Casado

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