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Quênia vive epidemia de assassinatos de mulheres – 11/12/2024 – Mundo
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Abdi Latif Dahir
Estudante universitária é assassinada e seu corpo jogado em um campo. Corredora olímpica de longa distância morre após ser gravemente queimada em um ataque com gasolina. Mãe, filha e sobrinha são torturadas e mortas, seus corpos mutilados são descartados em locais diferentes.
Uma série de assassinatos brutais no Quênia nos últimos meses, documentada pela polícia e por grupos de direitos humanos, chocou uma nação onde a raiva pela violência contra mulheres e meninas tem provocado protestos em todo o país. Os apelos estão se intensificando para que as autoridades façam mais para deter os assassinatos.
A polícia afirma que 97 mulheres foram assassinadas de agosto a outubro deste ano, um número impressionante mesmo no Quênia, onde o feminicídio há muito tempo é endêmico. Em julho, sacos contendo partes do corpo de mulheres que, acredita-se, foram mortas por um assassino em série foram descobertos em um lixão na capital, Nairóbi.
Nesta terça-feira (10), milhares de manifestantes foram às ruas de Nairóbi, exigindo que o governo tome medidas para deter os assassinatos. Protestos menores também ocorreram em outras cidades e vilas em todo o país, disseram grupos de direitos humanos.
Em Nairóbi, a polícia lançou gás lacrimogêneo contra os manifestantes que gritavam “parem de matar mulheres” e “mulheres também têm direitos”. Pelo menos três ativistas, incluindo o diretor executivo da Anistia Internacional Quênia, foram detidos, de acordo com um comunicado de vários grupos de direitos.
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A onda de raiva refletiu a impotência sentida por muitas mulheres no Quênia e o desejo de justiça para aquelas que foram mortas. “Os mortos não podem falar. Então, quem vai contar a verdade e defendê-los?” disse Lucy Njeri Mwaniki. Sua filha única, Seth Nyakio, 23, foi estuprada e estrangulada até a morte em outubro em um apartamento em Thika, uma cidade a cerca de 40 quilômetros a nordeste de Nairóbi. O ex-namorado de uma de suas amigas está sendo procurado pela polícia como principal suspeito.
O aumento nos assassinatos no Quênia está ligado às disparidades econômicas e às atitudes patriarcais profundamente enraizadas que negam autonomia às mulheres, de acordo com pesquisadores. Nas redes sociais, as vítimas muitas vezes foram culpadas pela roupa que vestiam ou por seus estilos de vida. Mas os feminicídios no Quênia refletem um problema mais amplo em toda a África.
Mais de 21 mil assassinatos relacionados ao gênero de mulheres foram documentados no continente africano em 2023, a maior taxa do mundo, de acordo com um relatório das Nações Unidas em novembro. Observadores dizem que os números reais são muito maiores. O feminicídio geralmente é cometido por membros da família ou parceiros íntimos do sexo masculino, dizem os especialistas, e muitas vítimas também são submetidas a abusos físicos, sexuais e psicológicos.
Após meses de críticas contundentes, o presidente do Quênia, William Ruto, reconheceu no mês passado que o feminicídio era “um problema urgente e profundamente preocupante”. Sua administração, ele disse, alocaria cerca de US$ 770 mil (R$ 4,6 milhões) para uma campanha destinada a proteger e apoiar as vítimas —uma quantia que os ativistas disseram ser muito aquém do necessário.
Grupos de direitos humanos pediram a Ruto que declarasse o feminicídio uma crise nacional e destinasse mais dinheiro para conscientizar sobre o problema. Eles também querem que o Parlamento, onde a coalizão de Ruto detém a maioria, promulgue uma lei que crie uma categoria especial de crime para abranger os assassinatos motivados por gênero, impondo penas severas aos perpetradores.
Ativistas e as famílias das vítimas também dizem que a polícia não investiga a fundo casos de feminicídio. Por exemplo, o suspeito que foi preso e acusado de assassinar e jogar as mulheres no lixão de Nairóbi mais tarde escapou da custódia. Segundo a polícia, os policiais podem tê-lo ajudado a escapar.
“Perdemos tantas mulheres, e mesmo assim o feminicídio não é levado a sério”, disse Caroline Chege, cuja filha de 20 anos, Ivy Wairimu Chege, morreu em março após cair do sexto andar de um prédio em Juja, uma cidade a cerca de 30km a leste da capital. Ela disse acreditar que sua filha foi assassinada, citando imagens de vídeo que mostravam ela discutindo com um grupo de homens e uma mulher antes de sua queda. Ninguém foi preso no caso, disse ela. “Cada dia parece o fim do mundo.”
Alberta Wambua, diretora executiva do Centro de Recuperação de Violência de Gênero, uma organização sem fins lucrativos que tem uma unidade no Hospital de Mulheres de Nairóbi, disse que todos os meses suas instalações em todo o Quênia tratam centenas de mulheres e meninas que sofreram várias formas de violência de gênero, incluindo espancamentos e estupros.
Para quebrar o ciclo de violência, Alberta disse que sua organização estava trabalhando com famílias, estudantes e universitários para promover a igualdade de gênero e o respeito pelas mulheres. Também estava treinando a polícia sobre como coletar evidências e capturar os perpetradores, acrescentou. “Nós normalizamos a violência a ponto de ficarmos insensíveis”, disse ela. “Agora precisamos ensinar o amor.”
Lucy Mwaniki, mãe de Seth Nyakio, citada acima, disse que nunca imaginou que algo aconteceria com sua filha, uma recém-formada na faculdade que administrava um pequeno negócio de suprimentos. Elas eram “melhores amigas”, disse ela, e faziam tudo juntas.
Em meados de outubro, Seth foi passar a noite na casa de uma amiga. Quando ela não voltou no dia seguinte, não respondeu às mensagens nem atendeu as ligações, Lucy ficou alarmada.
A polícia mais tarde encontrou o corpo de Seth no apartamento da amiga. Lucy acusou a polícia de agir lentamente no caso, afirmando que foi somente quando sua família usou suas conexões políticas que os policiais finalmente procuraram suspeitos e colheram depoimentos.
Ela disse que as roupas de sua filha não foram preservadas como evidência e que as encontrou desacompanhadas e molhadas na delegacia.
Um porta-voz da polícia do Quênia não respondeu aos pedidos de comentário.
Lucy disse que olhava fixamente para homens na rua, imaginando se um deles era o assassino de sua filha. Ela frequentemente assistia a vídeos gravados com ela, disse, sentindo sua falta. “Tenho tantas perguntas”, afirmou. “Viverei com essa agonia, dor e trauma para o resto da vida.”
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MUNDO
Segunda parcela do 13º: veja data, valor e quem recebe – 16/12/2024 – Mercado
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16 de dezembro de 2024 Cristiane Gercina, Gustavo Gonçalves
A segunda parcela do 13º salário deve ser paga a trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos até esta sexta-feira (20).
O valor é menor do que o da primeira parcela, por ter descontos previstos na lei, como INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e Imposto de Renda, para quem recebe acima do limite de isenção.
O depósito é feito diretamente na conta na qual o profissional recebe o salário, e deve levar em consideração o vencimento do mês, somando horas extras, comissões e outros adicionais, caso haja, e excluindo-se o que já foi pago na primeira parcela e os impostos.
Os impostos incidem sobre o total do 13º. Segundo cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o benefício deve injetar na economia do Brasil, em 2024, R$ 321,4 bilhões.
Têm direito ao benefício trabalhadores contratados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), incluindo empregados domésticos, funcionários públicos de estados, municípios, do Distrito Federal e dos Poderes da União, e aposentados e pensionistas do INSS e de regimes próprios.
Os aposentados do INSS já receberam o benefício em duas parcelas em maio e junho. Quem se aposentou depois de junho teve direito ao 13º da Previdência de forma proporcional, em novembro.
Por lei, a primeira parcela do 13º é paga entre fevereiro e 30 de novembro. Há empresas e órgãos públicos que optam por fazer o depósito da primeira cota no mês de aniversário do trabalhador ou nas férias, a pedido. No setor público, há ainda quem pague metade do valor no mês de julho.
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O empregador que opta por pagar o 13º de uma só vez deve ter feito o depósito da quantia até 30 de novembro, mas não há um regra específica sobre a data. Em geral, as empresas pagam o benefício no prazo legal, ou seja, a primeira parcela em 30 de novembro e a segunda em 20 de dezembro, caso o trabalhador não tenha optado pelo adiantamento nas férias. Há empresas que adiantaram o depósito da primeira parcela para o dia 29 de novembro, por ser uma sexta-feira e se tratar de dia útil, mas essa regra não é obrigatória e varia conforme a jornada de trabalho.
Ydileuse Martins, coordenadora da consultoria e editorial da área trabalhista e Previdenciária da IOB, afirma que, como a lei não diz a data exata, há interpretações judiciais sobre o pagamento da parcela única, se essa for a opção do empregador.
“Isso não é legalmente previsto. Há entendimentos doutrinário e jurisprudencial no sentido de que, desde que haja previsão no documento coletivo de trabalho o 13º salário poderá ser efetuado em parcela única.”
Se estiver em convenção ou acordo coletivo de trabalho, vale a data estipulada na convenção. Em geral, até 30 de novembro, como para a maioria dos juristas, mas há decisões judiciais que dão ao empregador o prazo até 20 de dezembro.
Como é o cálculo da segunda parcela?
Segundo Glauco de Luz, especialista em direito trabalhista e previdenciário da IOB, o cálculo da segunda parcela do 13º salário considera a remuneração de dezembro. “Se um empregado ganhava R$ 7.000 até novembro e, em dezembro, passou a receber R$ 8.000, o 13º será calculado com base no novo salário,” afirmou.
Além disso, valores como horas extras, comissões e adicionais entram no cálculo, mas podem variar conforme a média do ano.
Quanto aos descontos, Glauco disse que o INSS incide sobre o benefício para trabalhadores da ativa, mas não para aposentados e pensionistas que recebem o abono anual da Previdência. Sobre o Imposto de Renda, ele explicou que o cálculo segue “as mesmas regras aplicadas ao salário”, ou seja, deve ser aplicada a tabela do IR mensal.
“O total das duas parcelas do 13º é somado e, após os descontos obrigatórios, aplica-se a tabela do imposto”, diz. Neste ano, trabalhadores que ganham até dois salários mínimos estão isentos do IR.
No ano que vem, se for aprovada proposta do governo, a isenção subirá para R$ 5.000. “Essa mudança depende de aprovação no Congresso. Se for implementada, valores abaixo do limite não serão tributados, mas o impacto no 13º ainda precisa ser analisado,” diz Luz.
Quem tem direito ao 13º?
Segundo Luz, o 13º salário é um direito garantido a quase todos os trabalhadores regidos pela CLT. “Praticamente todos os empregados têm direito ao benefício, incluindo os domésticos. Para quem começou a trabalhar no meio do ano, o 13º é proporcional”. O mês que tenha pelo menos 15 dias trabalhados entra nesse cálculo.
Ele diz, no entanto, que embora a Constituição garanta o 13º a todos os trabalhadores urbanos e rurais, a legislação específica para temporários não tem previsão explícita para esse pagamento.
Quantos recebem 13º salário no Brasil?
Segundo o Dieese, cerca de 92,2 milhões de brasileiros serão beneficiados com o 13º neste ano. O valor médio é de R$ 3.096,78. O total de trabalhadores não leva em conta autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, pois não há dados disponíveis nestes casos.
O Dieese também não fez distinção entre os que recebem parte do 13º antecipadamente, conforme definido por acordo ou convenção, nem dos beneficiários do INSS, que já receberam.
Dos cerca de 92,2 milhões, 56,9 milhões (61,7%) são trabalhadores no mercado formal, entre eles, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada, que somam 1,4 milhão de pessoas, correspondente a 1,6%.
Os aposentados e pensionistas da Previdência Social equivalem a 34,2 milhões (37,1% do total). Há ainda cerca de 1,1 milhão de pessoas (ou 1,2% do total) aposentadas e beneficiárias de pensão da União.
O que fazer se não receber ou 13º ou se atrasar?
Dora Ramos, CEO da Fharos Contabilidade e Gestão Empresarial, afirma que o primeiro passo é buscar o setor de recursos humanos da empresa. “Se o trabalhador não receber o pagamento até a data-limite, ele deve buscar a empresa para uma regularização. Persistindo, o caso pode ser levado ao Ministério do Trabalho e Emprego ou ao Ministério Público do Trabalho.”
Caso não haja pagamento, o trabalhador pode entrar com uma ação judicial.
Há FGTS sobre o 13º?
Sim, as empresas devem recolher 8% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). “O depósito é devido sobre o valor da segunda parcela, uma vez que o depósito sobre o valor da primeira parcela já foi efetuado no mês seguinte ao pagamento”, diz Ydileuse Martins.
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África do Sul x Inglaterra: teste internacional de críquete feminino, segundo dia – ao vivo | Grilo
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21 minutos atrásem
16 de dezembro de 2024 Tanya Aldred (now) and Niall McVeigh (later)
Principais eventos
Enquanto esperamos que este teste comecevocê pode (ou não) querer acompanhar as façanhas da Inglaterra em Hamilton – cem para Williamson, uma pancada no tendão da coxa para Stokes e outra briga de Matt-Henry para Crawley.
As fotos são agora irradiando de Blomfontein, onde a luz é forte e o sol é quente. Kaya Zondo e Nono Pongolo estão elogiando Bouchier – seus 126 foram a terceira pontuação mais alta na estreia no teste, atrás dos australianos Mel Jones e Michelle Goszko.
Uma linda foto de Maia Bouchier e seu pai, Anthony, que foi investidor da Wisden.com nos primeiros dias da Internet, no início dos anos 90.
Esse vale a pena ouvir de Raf e Syd, tanto sobre os contratos das mulheres inglesas como sobre o novo anúncio salarial do BCE no Hundred, onde há enormes aumentos salariais para os homens de nível superior, e não tanto para qualquer outra pessoa.
Este foi o Raf assuma no primeiro dia:
Preâmbulo
Bom dia! Enquanto as crianças em idade escolar se alimentam na última segunda-feira antes do Natal, o céu de Manchester ainda está longe do amanhecer, a Inglaterra e a África do Sul se preparam para o segundo dia do teste único na ensolarada Bloemfontein.
As mulheres da Inglaterra tiveram o melhor de ontem, acumulando 395 pontos, com uma centena de testes de estreia para a impressionante Maia Bouchier e o século de testes mais rápido da história feminina para Nat Sciver Brunt.
A África do Sul revidou no final da tarde, cortando de um lado para o outro através da ordem intermediária e da cauda, e a Inglaterra não conseguiu avançar nos seis saldos após a declaração de Heather Knight.
A ação começa às 8h, nesta primeira prova feminina na África do Sul desde 2002. Junte-se a mim, café na mão.
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o exército israelense bombardeou massivamente locais militares na região costeira de Tartous, segundo o OSDH
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16 de dezembro de 2024O curso dos acontecimentos até a queda de Bashar Al-Assad
Em pouco mais de dez dias, e para surpresa de todos, os rebeldes liderados pelos islamitas do Hayat Tahrir Al-Sham (HTC) tomaram as principais cidades da Síria e derrubaram o Presidente Bashar Al-Assad. Revisão cronológica dos acontecimentos que levaram a esta noite histórica:
- 27 de novembro: começa a ofensiva
HTC, um movimento dominado pelo antigo braço sírio da Al-Qaeda, e rebeldes apoiados pela Turquia atacam territórios controlados pelo regime de Al-Assad na província de Aleppo (Norte) a partir de Idlib, último grande bastião rebelde e jihadista na Síria. O regime responde com ataques aéreos.
- 29 de novembro: rebeldes às portas de Aleppo
A coligação rebelde bombardeia Aleppo e chega às portas da cidade, a segunda maior do país e o seu coração económico, depois de ter tomado mais de cinquenta outras localidades no Norte. O exército sírio e o seu aliado russo responderam com ataques aéreos intensivos a Idlib e à sua região.
- 30 de novembro: a maior parte de Aleppo está nas mãos dos rebeldes
Os rebeldes assumem o controle da maior parte de Aleppo, incluindo o aeroporto, edifícios governamentais e prisões. Aviões russos bombardeiam Aleppo pela primeira vez desde a recaptura total da cidade pelas forças do regime em 2016. A coligação também toma a cidade estratégica de Saraqeb.
- 1é Dezembro: queda de Aleppo
Os rebeldes assumem o controle de Aleppo, que está completamente fora das mãos do regime pela primeira vez desde o início da guerra civil em 2011. Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), os insurgentes avançaram “sem encontrar resistência significativa”.
- 2 de Dezembro: Irão e Rússia em ajuda de Al-Assad
Grupos rebeldes pró-turcos tomam a cidade de Tal Rifaat (Norte), que estava nas mãos das forças curdas. Rússia e Irão fornecem apoio “incondicional” para a Síria de Al-Assad. Aviões sírios e russos bombardeiam áreas rebeldes no noroeste da Síria, matando pelo menos onze pessoas.
- 5 de dezembro: queda de Hama
Os rebeldes assumem o controlo da quarta cidade do país, Hama, onde uma estátua do antigo presidente Hafez Al-Assad – pai de Bashar Al-Assad – é derrubada pela população. Na vizinha Homs, moradores em pânico estão fugindo em massa. O número de vítimas de uma semana de combates ultrapassa 700 mortes, segundo o OSDH.
- 7 de dezembro: queda de Homs
Os rebeldes tomam Homs, a terceira cidade do país. Os rebeldes dizem ter libertado mais de 3.500 detidos da prisão de Homs.
Eles assumem o controle de toda a província de Deraa (Sul), berço do levante de 2011, e ficam a 20 quilômetros de Damasco.
As forças governamentais estão a retirar-se da província de Qouneitra, nas Colinas de Golã, e, enfrentando as forças curdas, de sectores da província de Deir ez-Zor (Leste) que controlavam.
- 7 e 8 de dezembro: rebeldes em Damasco, Al-Assad foge
Na noite de 7 para 8 de Dezembro, o HTC anunciou que tinha entrado em Damasco e tomado a prisão de Saydnaya, um símbolo dos piores abusos do regime. Os rebeldes e o OSDH anunciam que Bashar Al-Hassad deixou a Síria de avião, após vinte e quatro anos no poder. Pouco depois da sua partida, o aeroporto de Damasco foi abandonado pelas forças governamentais.
O primeiro-ministro Mohammad Ghazi Al-Jalali diz que está pronto para cooperar com “qualquer liderança que o povo sírio escolha”.
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