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R$ 40 milhões. 31 anos. Traumatizado. Luan, ex-rei da América, ex-Corinthians aproveita a vida. Em rodeios e baladas. Não sabe se volta a jogar

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O meia, campeão olímpico, melhor jogador da América do Sul em 2017, está longe do futebol desde abril. Tem sido presença frequente em rodeios, baladas e até jantares com candidatos à prefeitura de São Paulo. Milionário, Luan repensa a vida. Se vale a pena voltar a jogar

Cosme Rímoli|Do R7

Luan, com Neymar e Gabigol. Campeões olímpicos. O futuro parecia brilhante para o meia. Ficou milionário. Mas decepcionou em campo Reprodução/Instagram Luan

No dia 28 de fevereiro de 2018, a consagração.

Jornalistas de toda América do Sul escolheram o melhor do continente, em 2017.

O ‘rei’, de acordo com o jornal El País.

Disparado, o brasileiro Luan foi o escolhido.

Foi fundamental na conquista da Libertadores pelo Grêmio.

E foi até Montevidéu buscar o troféu que era seu, por mérito.

Madrugada do dia 4 de julho de 2023.

Luan estava com amigos e mulheres em um motel.

A festa privada acabou com a invasão de membros da maior torcida organizada do Corinthians.

Eles foram avisados por funcionários da farra.

Os torcedores tiveram acesso à suíte de Luan.

O agrediram, xingaram, humilharam e o fizeram jurar que rescindiria seu contrato com o clube paulista.

Esses dois dias marcaram a carreira, a vida de Luan Guilherme de Jesus Vieira.

Amigos e jornalistas gaúchos garantem que ele nunca mais foi o mesmo.

Depois da premiação no Uruguai, ele acreditou ser um jogador digno de grandes clubes europeus.

Recusou, por duas vezes, o Spartak Moscou e a Sampdoria.

Sonhava com o Real Madrid, o Barcelona, o PSG, o Manchester United.

Ficou no Grêmio e começou sua decadência como jogador.

Já a partir de 2018.

Tanto que não foi nem levado em consideração para a Copa da Rússia, pelo gaúcho técnico Tite.

Setoristas importantes gaúchos dizem que foi quando ele teve uma lesão importante na planta do pé direito.

E que o incomoda, trava seus arranques, seus dribles, sua velocidade.

Luan jamais assumiu que a contusão é crônica, nem os médicos pelos clubes por onde passou.

Não há essa certeza, mas seu futebol vistoso, imprevisível, letal, desapareceu.

Quando o Corinthians o contratou no final de 2019, o investimento era visto como ‘de risco’.

Pagou 5 milhões de euros, cerca de R$ 29,9 milhões, por 50% de seus direitos.

E contrato de quatro anos.

Luan recebeu a camisa 7 do ídolo Marcelinho. Desempenho foi frustrante Corinthians

Ganhou a camisa 7, historicamente usada por Marcelinho Carioca.

Salários?

R$ 800 mil.

Mais luvas.

Seu futebol foi assustadoramente pífio.

Sem arranques, dribles, lento, facilmente anulável.

Nada de importante fez.

Acabou sendo repassado por empréstimo ao Santos, e outra vez, desiludiu.

Voltou para o Corinthians.

A diretoria implorou para que rescindisse seu contrato.

Só que ele falou repetidamente ‘não’.

Iria seguir treinando e recebendo seus R$ 800 mil mensais.

Continuaria assim até dezembro de 2023, se ele não fosse agredido, ameaçado até prometer que assinaria a rescisão.

Foi postura dos vândalos que fizeram Luan finalmente aceitar ir embora em julho.

Voltou para o Grêmio, recebendo R$ 50 mil mensais, com Renato Gaúcho prometendo que o tiraria do ‘fundo do poço’.

Fracassou.

Assinou contrato com o Vitória, em janeiro deste ano.

O acordo era contrato de doze meses, prorrogável por mais doze, dependendo do que mostrasse em campo.

Seguiu jogando mal e, para piorar, houve denúncias de festas que fazia, com mulheres, no seu condomínio luxuoso.

Contrato rescindido.

Desde abril, não atua mais como jogador profissional.

Luan pagou caro pelos flagrantes em baladas. Principalmente no Corinthians Reprodução/Instagram

Tem sido visto em baladas em São Paulo.

Rodeios e até em jantares com candidatos à prefeitura da capital paulista.

Aos 31 anos, com fortuna chegando a R$ 40 milhões, não sabe se continuará a atuar profissionalmente.

Os grandes clubes do país fecharam as portas ao atleta.

No site especializado em negociações de jogadores, o Transfermarkt, a decadência no valor de seus direitos é assustadora.

Luan chegou a valer 20 milhões de euros, cerca de R$ 119 milhões, no auge, em 2017, no Grêmio.

Agora, está cotado a 350 mil euros, cerca de R$ 2 milhões.

Contusão, postura, desinteresse?

Ninguém sabe a resposta.

Luan jamais foi claro sobre o motivo por sua decadência como jogador.

Mas segue indeciso.

Amigos garantem que ele mesmo não sabe se ‘vale a pena’ voltar a atuar.

O trauma pelo que passou com membros das organizadas do Corinthians.

A invasão e agressão no motel.

As pesadas críticas da imprensa.

E o fraco rendimento de seis anos para cá.

Tudo contribui para que encerre sua carreira.

E siga aproveitando o que ganhou nos campos de futebol.

Quando era chamado de ‘Rei da América’…

Veja também: Galo finaliza preparação para receber o Grêmio

Atlético enfrenta o Grêmio na Arena MRV durante a Data Fifa em duelo atrasado da sexta rodada do Campeonato Brasileiro.

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Papa Francisco, o bom humor que cativou milhões de pessoas

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A jornalista chinesa Yili elogiou a vitória do brasileiro Hugo Calderano na copa do mundo de Tênis de Mesa contra o favorito, que era um chinês. - Foto: reprodução redes sociais

Vai deixar muita saudade. O Papa Francisco tinha um bom humor imenso que, de tão grandioso, cativou milhões de pessoas pelo mundo afora. Era um comentário brincalhão aqui, uma piada ali e um largo sorriso sempre.

Com os brasileiros, Francisco lembrava o lado Jorge Bergoglio, argentino, apaixonado por futebol. Ao abençoar uma fiel brasileira, não pensou duas vezes. “Quem é melhor Pelé ou Maradona”, perguntou à jovem, soltando uma gargalhada em seguida.

Ao receber um livro de presente do ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) sobre o projeto da renda mínima, bandeira da vida do político, o papa reagiu: “Obrigado pelo livro, que já está aqui comigo, mas onde está a cachaça?.”

Conselhos amorosos, sem jamais perder a ternura

Ao saber que dois jovens recém-casados, que não se acertavam, Francisco sugeriu. “Podem brigar de dia, mas à noite, façam um carinho. Nada pior do que a guerra fria do dia seguinte.”

Uma mexicana, de 33 anos, conseguiu, depois de muito esforço, chegar pertinho do pontífice. Ao lado do papa, ela perguntou: “Santo Padre, o que eu faço? Não consigo encontrar um namorado. Será que não vou casar?”. Ele, mais do que de pressa, quis saber a idade da jovem, e rapidamente respondeu: “Claro que vai! Fé e siga procurando”.

Para a fiel brasileira que pediu uma oração especial, Francisco brincou. “Não, vocês não têm salvação. É muita cachaça e pouca oração”, reagiu o Papa, o mesmo que colocou um cocar indígena na cabeça por ter se encantado com as penas e as cores, e avisou aos religiosos que estão nas fronteiras com os mais vulneráveis: “Vocês estão onde eu gostaria de estar”.

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Humor, sabedoria e equilíbrio

Francisco encontrou no humor a fórmula para se aproximar das pessoas com sabedoria e equilíbrio, sem jamais deixar de transmitir ensinamentos.

Aos que se lamentavam ou se queixavam em demasia, o Papa jamais criticou, apenas mencionava a oração de São Tomás Moro, que dizia fazer há 40 anos.

Nela, um dos trechos diz que: “Dai-me, Senhor, senso de humor! Concede-me a graça de compreender as piadas, para que conheça na vida um pouco de alegria e possa comunicá-la aos demais”.

Oração do bom humor de São Tomás Moro

Membro da corte de Eduardo VIII, da Inglaterra, São Tomás Moro era um filósofo, que além da vasta cultura, ficou conhecido pelo bom humor. Atribui-se a ele, uma oração, que o Papa sempre mencionava.  A seguir, a oração.

“Senhor, dai-me uma boa digestão, mas também algo para digerir. Concede-me a saúde do corpo, com o bom humor necessário para mantê-la.

Dai-me, Senhor, uma alma simples, que saiba aproveitar tudo o que é bom e puro para que não se assuste diante do pecado, mas encontre o modo de colocar de novo as coisas em ordem.

Concede-me uma alma que não conheça o tédio, as murmurações, suspiros e lamentos, e não permitais que eu sofra excessivamente por esse ser tão dominante que chama-se ‘Eu’.

Dai-me, Senhor, senso de humor! Concede-me a graça de compreender as piadas, para que conheça na vida um pouco de alegria e possa comunicá-la aos demais. Amém.”

Veja o papa com cocar indígena:

O Papa Francisco se encantou com um cocar indígena: as cores e as penas o fizeram vibrar. Colocou a peça na cabeça e se divertiu ao usá-la. Foto: Vatican News



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Elefanta que viveu 30 anos em zoológico na Argentina se adapta em santuário no Brasil

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A jornalista chinesa Yili elogiou a vitória do brasileiro Hugo Calderano na copa do mundo de Tênis de Mesa contra o favorito, que era um chinês. - Foto: reprodução redes sociais

Depois de passar grande parte da vida em um espaço fechado, cercada por grades e longe da natureza, a elefanta Pupy chegou ao Santuário de Elefantes do Brasil e está se adaptando muito bem.

A elefanta africana de 35 anos fez uma viagem que durou cinco dias, do zoológico de Buenos Aires, na Argentina, até a Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso. Ao longo do percurso ela foi acompanhada por uma equipe de tratadores e veterinários.

Segundo os responsáveis pela transferência, Pupy chegou em boas condições de saúde e já está se adaptando ao novo ambiente. Mesmo sem sedação, a mamífera mostrou muita calma durante o trajeto de 2.700 quilômetros.

Novo começo

No santuário, inicialmente a bichinha está em um galpão ao ar livre. Lá, ela vai conseguir explorar o espaço de forma gradual.

Por enquanto, Pupy vai viver separada dos outros cinco elefantes que já moram no santuário. Mesmo assim, o espaço é preparado para acolher cada espécie de forma adequada.

A elefanta Mara, que também fez a mesma viagem em 2020, hoje já caminha livremente todos os dias!

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A felicidade da Pupy

E nos vídeos compartilhados pelo Santuário de Elefantes do Brasil, Pupy já aparece super à vontade.

“Pupy está super bem hoje e começando a abraçar a vida no santuário com entusiasmo. Ela tem se afastado cada vez mais do galpão, o que é impressionante, considerando o quanto tudo ainda é novo para ela.”

Animais transferidos

A história de Pupy é também o fim de uma fase no Ecoparque de Buenos Aires, que substituiu o antigo zoológico da cidade.

“Tudo acontecerá no próprio ritmo dela”, disse a prefeitura de Buenos Aires.

Desde 2016, mais de mil animais foram transferidos para locais com melhores condições.

A orangotango Sandra, que hoje vive na Flórida, foi uma das primeiras a embarcar.

Preparação e cuidados

Antes da mudança, Pupy passou meses sendo treinada para se acostumar com a caixa de transporte, feita especialmente para ela.

Todo o cuidado foi pensado para garantir que a viagem fosse o menos estressante possível.

Na chegada ao santuário, a elefanta ganhou um banho refrescante e os petiscos favoritos dela: cana-de-açúcar e melancia.

Os internautas comemoraram a liberdade dela.

“Pupy, acalma-se, o mundo é seu, o céu, as árvores, o pasto, a terra, o verde, tudo é seu Pupy, finalmente!”.

Pupy saiu da caixa e já começou a se adaptar no santuário no Brasil:

A elefanta já começou a explorar o local:

Aos pouquinhos Pupy vai vasculhando todos os espaços:

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Sensível, Henri Castelli acalma menino autista que viu Jesus sofrer na “Paixão de Cristo”; vídeo

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A mulher, dos Estados Unidos, doou o fígado para a mãe do melhor amigo do filho dela, num ato de amor e gentileza. - Foto: CBS News

Um artista de verdade tem empatia e, sobretudo, sensibilidade. O ator Henri Castelli, de 47 anos, que o diga. Ele acalmou um menino autista, que “sofreu” com a Paixão de Cristo, encenada pelo artista, em Pacatuba, no Ceará.

Henri recebeu o Arthur Victor nos bastidores, pegou o menino no colo, ouviu o que o garoto tinha a dizer. Arthur contou que estava com medo e Henri, pacientemente, afirmou: “Promete para mim que você não vai ter mais medo? Dá um sorriso”.

Sorridente, o menino retribuiu e abraçou o ator. Gestos incríveis para os autistas, que nem sempre conseguem ter contato físico, principalmente com estranhos. E o Arthur demonstrou adorar o colo do artista.

Emoção, sensibilidade e empatia

O encontro foi registrado e compartilhado nas redes sociais, emocionando internautas e seguidores. Com gestos de atenção, afeto e respeito, Henri demonstrou a grandeza do papel que interpreta também fora do palco.

A atitude do ator reforça o espírito de acolhimento e inclusão que o evento busca transmitir, tornando o espetáculo que encenou mais especial. Henri é religioso e deixa isso claro nas manifestações que faz nas redes sociais.

Perguntado sobre a sensação de interpretar Cristo, o ator escreveu. “Interpretar Jesus é estar em paz, em silêncio e escutar o que está no seu coração. Eu simplesmente, novamente com toda humildade, entro no palco e tento deixar o Espírito Santo tomar conta de mim.”

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Coração quentinho nas redes

Nas redes sociais, seguidores amaram a atitude do ator e foram só elogios.

“Como mãe atípica, um carinho desses chega aqui no meu coração”, reagiu uma mãe atípica nas redes.

“Deus te abençoe, Henri Castelli.”

Um outro internauta acrescentou que: “Ele queria carinho e parabéns pela calma, e ser recíproco”.

A seguidora que também é fã elogiou. “Amei o gesto de carinho com essa criança.”

Veja a foto do Henri Castelli acolhendo o menino autista após a Paixão de Cristo no Ceará:

Arthur Victor gostou tanto de Henri Castelli que o abraçou e sorriu. Foto: politica_metropolitanaPM Arthur Victor gostou tanto de Henri Castelli que o abraçou e sorriu. Foto: politica_metropolitanaPM

Veja o momento em que Henri Castelli consola Arthur Victor:



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