Os rebeldes islâmicos e seus aliados avançavam em direção à importante cidade síria de Hama na terça-feira, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR), com sede no Reino Unido.
Militantes com o Grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) estavam lutando no que o SOHR chamou de confrontos “mais violentos” com as tropas do governo desde o lançamento de sua ofensiva surpresa na semana passada.
Síria e Rússia atacam região de Hama
“Os confrontos eclodiram na zona rural do norte de Hama, onde facções rebeldes conseguiram tomar várias cidades e vilas nas últimas horas”, disse o monitor, que depende de uma grande rede de fontes internas. Síria.
A Associated Press informou que os rebeldes estavam a apenas 10 quilômetros (6 milhas) de distância da cidade.
As forças do governo sírio estariam se preparando para um contra-ataque, de acordo com a agência de notícias estatal síria SANA.
O SOHR acrescentou que “as forças aéreas sírias e russas realizaram dezenas de ataques na área”.
Presidente russo Vladímir Putin é um aliado de longa data do presidente sírio Bashar al-Assade tem fornecido regularmente apoio material desde que a repressão de Assad aos protestos desencadeou a Guerra Civil Síria em 2011.
A Rússia começou a intervir diretamente em 2015 com ataques aéreos, quando o extremista “Estado Islâmico” (EI) entrou no conflito.
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Hama é o elo fundamental entre Aleppo e Damasco
A agência de notícias estatal síria SANA também relatou ataques aéreos na província de Hama e no bastião rebelde Idlib, no noroeste. Hama é considerada uma cidade estrategicamente importante porque liga Aleppo, que a HTS varrido na semana passadae a capital Damasco.
A área abriga a comunidade alauita de origem de Assad e, portanto, uma tomada de Hama pelos rebeldes “representaria uma ameaça à base popular do regime”, disse o diretor do SOHR, Rami Abdel Rahman.
De acordo com as Nações Unidas, cerca de 50 mil pessoas foram deslocadas e centenas, a maioria combatentes, foram mortas desde que o conflito recomeçou em Novembro.
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es/ab (AFP, dpa)