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Recorde de IPO da Índia quebrado com lançamento de US$ 5,5 bilhões – DW – 18/10/2024
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O que aconteceu com o IPO da Hyundai na Índia?
O Sul-coreano gigante automobilística Hyundai lançou seu oferta pública inicial (IPO) na terça-feira, faturado como da Índia maior estreia no mercado de ações e foi projetado para valer cerca de 3,3 mil milhões de dólares (3,05 mil milhões de euros).
Primeira montadora a abrir capital no país do sul da Ásia desde a Maruti Suzuki em 2003, a Hyundai colocou à venda 142 milhões de ações, representando cerca de 17,5% do total de ações de seu braço indiano.
No final de quinta-feira, a oferta do IPO foi duas vezes superior à procura, atraindo propostas de 5,51 mil milhões de dólares.
A agência de notícias Reuters citou fontes não identificadas ligadas à listagem dizendo que a Hyundai precificaria suas ações em 1.960 rúpias (23,31 dólares, 21,49 t de euros), dando-lhe uma avaliação de mercado de 19 bilhões de dólares. Isso avaliaria a unidade indiana em cerca de 40% da sua controladora coreana.
Num sinal da popularidade da listagem da Hyundai, instituições, incluindo investidores estrangeiros, ofereceram quase sete
vezes as ações que lhes são reservadas,
Quase mil milhões de dólares em ações foram adquiridos por investidores institucionais só na segunda-feira, incluindo o governo de Singapura e a BlackRock, a gigante empresa de investimentos dos EUA, que adquiriu participações no valor total de 77,3 milhões de dólares.
Enquanto isso, a Fidelity comprou ações no valor de US$ 76,5 milhões e fundos mútuos nacionais receberam ações no valor de US$ 340 milhões.
Espera-se que as ações da Hyundai Índia comecem a ser negociadas na terça-feira.
Por que a Hyundai lançou um IPO na Índia?
Sendo já o segundo maior fabricante de automóveis da Índia em vendas, a Hyundai está interessada em aproveitar a vantagem obtida pela sua entrada precoce no mercado nacional em 1996. No ano passado, a Hyundai vendeu mais de 605.000 veículos na Índia, um aumento de 9% em relação ao ano anterior. Ela espera que os fundos adicionais ajudem a diminuir a diferença de participação de mercado com a líder Maruti Suzuki.
A Índia já tem o terceiro maior setor automotivo no mundo — e está crescendo rapidamente. No ano passado, foram vendidos mais de 4,1 milhões de veículos. O sector automóvel é um pilar importante da economia e da grande e crescente base de consumidores do país e taxa de urbanizaçãojuntamente com custos de produção relativamente baixos, tornam-no num local ideal para a Hyundai fabricar e vender os seus veículos.
O governo da Índia está empenhado em impulsionar a produção nacional de veículos elétricoso que se alinha com a estratégia da montadora coreana.
A Hyundai também vê a Índia como uma alternativa crítica à China e à Rússia, onde as vendas caíram devido a questões geopolíticas. O país do sul da Ásia oferece um ambiente mais estável aos seus pares.
No mercado automóvel, a Índia é a nova China
Como o IPO se compara a outros?
Globalmente, o IPO da Hyundai será o segundo maior deste ano em termos de dinheiro angariado, após a listagem em Julho da Lineage Logistics, a maior empresa de armazenamento frigorífico do mundo, no valor de 5,1 mil milhões de dólares.
A listagem da Hyundai eclipsará o IPO de 2022 da estatal Life Insurance Corporation of India, na qual o governo vendeu uma participação de 3,5% e levantou US$ 2,7 bilhões.
Outras listagens nacionais importantes nos últimos anos incluem a gigante fintech Paytm, cujo IPO valia 2,2 mil milhões de dólares em novembro de 2021, e a Coal India, que abriu o capital em 2010 por 1,8 mil milhões de dólares.
O mercado de ações da Índia tem estado em franca expansão nos últimos quatro anos, crescendo 210% entre abril de 2020 — durante o primeiro confinamento pandémico — e o mês passado. Na terça-feira, o SENSEX, o índice das 30 principais ações da Bolsa de Valores de Bombaim, era negociado a 81.820.
A Índia ultrapassou recentemente Hong Kong para se tornar o quarto maior mercado de ações do mundo.
Quais são os planos da Hyundai na Índia?
O mercado automóvel da Índia tornou-se rapidamente ultracompetitivo e os rivais domésticos mais pequenos, Tata Motors e Mahindra & Mahindra, consumiram a quota de mercado da Hyundai.
“A Índia é um dos mercados automotivos mais interessantes do mundo”, disse Unsoo Kim, diretor-gerente da unidade indiana da Hyundai, em entrevista coletiva em Mumbai na semana passada. “(O) IPO garantirá que a Hyundai Motor India esteja ainda mais dedicada ao sucesso na Índia.”
A Hyundai planeia utilizar os recursos provenientes do IPO para reforçar os seus esforços de investigação e desenvolver novos automóveis, procurando transformar o país num centro de produção para outros países do Sul Global.
A Hyundai já entrega seus veículos fabricados na Índia para mais de 90 países.
“Pretendemos nos tornar um centro de produção global da Hyundai para os mercados emergentes”, disse Tarun Garg, diretor de operações da Hyundai Índia, à agência de notícias Reuters. “Nos próximos 3-4 anos, (a) um aumento de 30% na produção melhorará nossos volumes domésticos e de exportação.”
A montadora coreana já investiu US$ 5 bilhões no país e planeja injetar outros US$ 4 bilhões durante a próxima década para ajudar a tornar suas operações na Índia um pilar fundamental de seu veículo elétrico (EV), bem como a construção de infraestruturas de EV, como estações de carregamento e uma fábrica de montagem de baterias.
A Hyundai possui atualmente uma fábrica na Índia para vendas e exportações locais. Espera-se que a produção de uma segunda fábrica comece a operar em 2025, o que ajudará a elevar a capacidade total da empresa na Índia para mais de 1 milhão de unidades por ano.
Editado por: Rob Mudge
Nota do editor: Este artigo foi publicado pela primeira vez em 15 de outubro e atualizado em 18 de outubro com novos desenvolvimentos.
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Dólar: AGU investiga postagens falsas no X sobre Galípolo – 19/12/2024 – Mercado
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18 de dezembro de 2024A AGU (Advocacia-Geral da União) encaminhou, na noite desta quarta-feira (18), ofícios à Polícia Federal e à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para apurar possíveis crimes contra o mercado de capitais a partir da disseminação de falsas declarações de Gabriel Galípolo, diretor do Banco Central.
A desinformação foi publicada por um usuário do X (ex-Twitter) na manhã de terça (17). A postagem dizia que o futuro presidente do BC teria classificado o forte movimento de alta do dólar como “artificial” e que a meta da autoridade monetária seria baixar o valor da divisa para R$ 5,00 —na sessão desta quarta, a moeda fechou a R$ 6,267
“URGENTE – Gabriel Galípolo, próximo presidente do BC, considera a alta do dólar artificial e não enxerga o cenário com preocupação. ‘A meta é fazer a moeda estadunidense retornar aos R$ 5,00 ainda em 2025’, declarou Galípolo”, dizia a postagem, que foi compartilhada por influenciadores da rede.
Não houve, no entanto, manifestações de Galípolo sobre a alta do dólar na terça. A agenda do futuro presidente do BC não previa compromissos públicos. A direção do BC desmentiu a postagem à GloboNews.
A conta que publicou a desinformação já havia sido excluída na noite desta quarta.
Segundo nota da AGU, as informações das postagens foram prontamente desmentidas pelo BC, mas ganharam repercussão significativa no mercado financeiro e em páginas especializadas em análise econômica, o que gerou impacto negativo na cotação do dólar.
A medida da AGU busca instaurar procedimento policial na PF e administrativo na CVM. O pedido foi feito por meio da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), que foi acionada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), após as postagens terem sido identificadas.
No ofício enviado às autoridades, a PNDD afirma que a desinformação, ao interferir diretamente na percepção do mercado, comprometeu a eficácia da política pública federal de estabilização cambial, evidenciando o elevado potencial lesivo de boatos neste contexto.
“Sabe-se que há relação direta entre a cotação de moeda estrangeira, notadamente o dólar, e os preços dos valores mobiliários negociados em Bolsas de valores, tanto que a recente elevação do valor da moeda americana veio acompanhada de queda do montante de valores negociados no mercado de capitais”, detalha trecho do documento.
A AGU argumenta, ainda, que essa conduta pode configurar crime de manipulação do mercado.
Na terça, o dólar já havia começado o dia em alta e operava no patamar entre R$ 6,14 e R$ 6,16 no horário da postagem, por volta das 10h30. A moeda chegou a acelerar a valorização no início da tarde, atingindo o pico de R$ 5,208 às 12h15, mas desacelerou ao longo do dia, após a realização de intervenções pelo BC. Terminou a sessão praticamente estável, cotada a R$ 6,095.
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Média de preços dos presentes de Natal está abaixo da inflação em SP
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18 de dezembro de 2024 Bruno Bocchni – Repórter da Agência Brasil
Estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que os preços de itens geralmente procurados para presentear familiares e amigos nessa época do ano estão abaixo da inflação. Segundo o levantamento nacional, divulgado nesta quarta-feira (18), os preços dos presentes estão, em média, 2,15% mais caros em dezembro do que no mesmo mês em 2023, enquanto a inflação até novembro de 2024 foi 4,77%.
A FecomercioSP utilizou na pesquisa um grupo de 50 itens como brinquedos, eletrônicos, flores, livros, sapatos e roupas. Os tênis, por exemplo, subiram 1,88% em 12 meses, enquanto as bermudas estão 0,76% mais caras. Alguns itens até deflacionaram, como as camisas infantis (-0,34%), bicicletas (-3,93%), e brinquedos (-4,46%).
Dos 50 itens pesquisados, apenas 12 tiveram elevações acima de 4,77% na comparação com o ano passado. Os produtos que mais encareceram foram flores naturais (15,9%), joias (13,7%), ar-condicionado (11%), livro não didático (9,7%), e saias (6,98%). Já aqueles que mais caíram de preço foram brinquedos (-4,4%), aparelhos telefônicos (-4%), bicicletas (-3,9%), máquina de lavar roupas (-2,6%), refrigeradores (-2%).
“Trata-se de uma conjuntura ideal para o varejo brasileiro, que chega ao fim deste ano com uma taxa de desemprego baixíssima (6,2%, no trimestre encerrado em outubro), massa de rendimentos mais alta (por consequência) e maior disponibilidade de crédito, sobretudo do cartão. Considerando as várias opções de pagamentos, como parcelamento ou Pix, espera-se que o fim do ano seja de vendas aquecidas no país”, destacou o FecomercioSP, em nota.
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Uma cidade siderúrgica pode sobreviver se seus fornos forem desligados? – podcast | País de Gales
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18 de dezembro de 2024 Presented by George McDonagh with Gareth Edwards, produced by George McDonagh and Rudi Zygadlo; executive producer Homa Khaleeli
Em janeiro, Tatá A Steel anunciou que estava encerrando a produção de aço primário em Port Talbot. A cidade é conhecida por dois enormes altos-fornos e suas enormes siderúrgicas que proporcionam empregos há décadas. George McDonagh viajou para lá para ver como as pessoas estavam reagindo. Ele conheceu Gareth Edwards, que passou 30 anos trabalhando lá e estava preocupado com os milhares de empregos que poderiam ser perdidos.
A Tata disse que estava perdendo £ 1 milhão por dia no local e que era necessária uma mudança para fornos elétricos a arco mais ecológicos, que transformam sucata em aço novo. Mas em Port Talbot havia o receio de que isso significasse que estavam destinados a seguir o destino de outras cidades siderúrgicas que entraram em declínio após o encerramento dos fornos.
No início do verão, a ação industrial começou e McDonagh voltou à cidade para conversar com sindicalistas e trabalhadores sobre sua luta para salvar empregos. Ele ficou sabendo do plano do sindicato para um ritmo de mudança mais lento. Mas, com o passar do ano, ele voltou a ouvir falar da decepção quando o plano foi rejeitado e, no outono, as fornalhas finalmente fecharam. No inverno, quando uma cidade subjugada começou a aceitar seu novo futuro, ele falou novamente com Edwards. Juntamente com a tristeza e a resignação, encontrou alguma esperança obstinada – de que havia uma oportunidade de novos empregos verdes que poderiam reanimar a cidade mais uma vez.
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