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Rede social de Trump e Rumble entram com nova ação…

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Rede social de Trump e Rumble entram com nova ação...

Felipe Erlich

A rede social da qual o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é dono — a Truth Social — e a plataforma de vídeos Rumble entraram com um pedido de liminar em um tribunal americano contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação consta em comunicado das empresas o qual a agência de notícias Reuters teve acesso. Na última sexta-feira, 21, Moraes determinou o bloqueio do Rumble no Brasil e exigiu o pagamento de uma multa diária de 50 mil reais até que a plataforma indicasse um representante legal no país. A exigência de possuir um representante legal é questionada pela empresa, mas trata-se de algo que não se aplica apenas à Rumble, mas a todas as redes sociais, como decidido pelo STF.

Com a liminar, as duas redes sociais buscam não serem obrigadas a cumprir determinações de Moraes. Com formato similar ao do YouTube e popular entre expoentes da extrema-direita, a Rumble tem negócios com o empreendimento de Trump. As empresas afirmam que as ordens do ministro do STF “violam a soberania americana, a Constituição e as leis dos Estados Unidos”. O presidente-executivo da Rumble, Chris Pavlovski, por outro lado, “confunde liberdade de expressão com uma inexistente liberdade de agressão”, escreveu Moraes em um despacho. O Supremo Tribunal Federal ainda não conseguiu intimidar o Rumble a respeito das decisões de Moraes dada a inexistência de um representante legal da empresa no Brasil.

A plataforma de vídeos conservadora e o grupo de mídia de Trump já haviam apresentado um processo contra Moraes na quinta-feira, 20, na Justiça dos Estados Unidos. Na ação, o ministro do STF é acusado de promover a censura das redes sociais, que pedem que a exclusão de contas determinada por Moraes não ocorra em território americano. O principal usuário do Rumble que teve sua conta na mira de Moraes é o blogueiro de extrema-direita Alan dos Santos, que vive como foragido nos Estados Unidos após o ministro pedir sua prisão. Moraes tentou expurgar a presença de Alan dos Santos de todas as redes sociais existentes no Brasil. Plataformas como YouTube, Twitter, Facebook e Instagram acataram as determinações do ministro, mas a Rumble segue resistente.



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CGU impede que ex-ministro de Bolsonaro recupere c…

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CGU impede que ex-ministro de Bolsonaro recupere c...

Ricardo Chapola

A Controladoria-Geral da União (CGU) rejeitou um recurso movido por Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro, para tentar reverter uma decisão que resultou em sua demissão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde era professor desde 2014.

O ex-ministro foi alvo de uma investigação interna da instituição, acusado de não cumprir a carga horária de trabalho e também de não justificar as ausências.

A negativa da CGU foi divulgada na edição do dia 19 de fevereiro do Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo presidente Lula. A Controladoria determinou a demissão de Weintraub no início do mês. De acordo com a investigação, o ex-ministro deixou de comparecer nada menos do que 218 vezes ao trabalho entre outubro de 2022 e setembro de 2023.

“Considerando as medidas adotadas para a instauração e instrução do referido procedimento, o processo foi encaminhado em 2023 à Controladoria Geral da União (CGU) – âmbito no qual também houve um procedimento administrativo e, posteriormente, foi aplicada a penalidade de demissão”, diz um trecho da decisão publicada. O ex-ministro estava com os salários suspensos desde o início das apurações.

Assim como Weintraub, a mulher dele, que também era docente da universidade, foi também foi demitida.. Daniela Weintraub era lotada no Departamento de Ciências Atuariais e foi alvo de investigação interna por conta de faltas injustificadas e abandono do cargo. Enquanto o caso era investigado, ela também ficou sem receber salário. O casal tinha uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.

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Reclamação em Cortes internacionais

Procurado, o ex-ministro de Bolsonaro afirmou que, ao sair do ministério, pediu uma licença não remunerada. Ele também informou que está processando o governo brasileiro em Cortes internacionais. Weintraub foi ministro da Educação entre 2019 e 2020. Depois de deixar o cargo,  mudou-se para Washington, nos EUA, ocasião em que recebeu um convite para assumir uma vaga de direção no Banco Mundial.



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Os planos de José Dirceu para oxigenar o PT

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Os planos de José Dirceu para oxigenar o PT

Laryssa Borges

Sem alarde, o ex-todo-poderoso ministro José Dirceu foi chamado recentemente para aconselhar o governo Lula e colocar ordem na casa. Com o terceiro ano do mandato presidencial em baixa, Dirceu deu sugestões sobre como tirar o Executivo das cordas mas defendeu também que o próprio PT mude de ares.

O raciocínio embute um quebra-cabeças, e Dirceu de certa forma está enxergando mais longe. Pesquisa Datafolha divulgada no último dia 14 registrou um monumental tombo na aprovação do presidente, que passou de 35% para 24%, o pior índice de todos os mandatos de Lula e que lança dúvidas sobre a reeleição em 2026. Ao mesmo tempo, levantamento feito pelo Paraná Pesquisas apontou que, se a disputa fosse hoje, Bolsonaro venceria Lula.

Para o ex-ministro petista, é o momento de oxigenar o PT com quadros jovens capazes de, no médio prazo, se transformarem em lideranças competitivas para disputar uma eleição presidencial. Na avaliação de Dirceu, como os fundadores da legenda são quase octagenários e não existe um sucessor natural do presidente – no partido é consenso que Lula nunca deixou crescer grama a seu lado – captar quadros de uma nova geração agora permitiria ao partido apresenta-los como competitivos a partir da eleição de 2030, por exemplo.

No espectro da direita, nomes como o deputado de primeiro mandato Nikolas Ferreira, de apenas 28 anos, são publicamente favoráveis à redução dos atuais 35 anos como idade mínima para um político assumir a Presidência da República.

Pelos planos de Dirceu, o PT, que comemora neste fim de semana 45 anos, precisa diminuir a influência de antigos caciques do partido e, se for o caso, até sofrer uma intervenção branca de Lula para que os quadros internos não promovam uma guerra campal em busca de protagonismo e comecem a prospectar novas lideranças. O ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, é o nome de predileção do presidente para suceder Gleisi Hoffmann nas eleições partidárias marcadas para 6 de junho.



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Como Bolsonaro e Braga Netto pretendem tentar mina…

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Como Bolsonaro e Braga Netto pretendem tentar mina...

Laryssa Borges

Com um Supremo Tribunal Federal (STF) conhecidamente refratário a Jair Bolsonaro, o ex-presidente e parlamentares aliados ao capitão foram orientados a desqualificar o acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid para tentar trincar a principal base da denúncia que colocou o ex-mandatário como líder de uma organização criminosa que planejou assassinar adversários políticos, anular o resultado legítimo de uma eleição e abolir o regime democrático no país. Nas palavras de um integrante da defesa de Bolsonaro, haverá “unidade de discurso” contra a colaboração de Cid.

Em um primeiro momento, as defesas preparam-se para explorar o vaivém de versões que Cid apresentou – com um fator adicional: em uma das audiências, o próprio ministro Alexandre de Moraes anunciou ao tenente-coronel que provas colhidas na investigação contradiziam os depoimentos anteriores do militar, que estaria dizendo “uma série de mentiras na colaboração premiada”.

Moraes disse ainda que, se a delação fosse revogada, os familiares do militar poderiam ser responsabilizados. “Democracia pujante e inabalável”, ironizou Bolsonaro após a revelação do teor da audiência entre seus dois algozes. Por elementos como estes, a colaboração premiada do ex-ajudante de ordens será a principal frente de batalha das defesas de Bolsonaro e cia até o julgamento da denúncia.

Os advogados também pretendem alegar que Mauro Cid foi pressionado a delatar e a mudar de versões para se adequar ao enredo da Polícia Federal e do Ministério Público. Em uma série de áudios revelados por VEJA, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro havia acusado a PF de ter distorcido suas declarações e garantira a um interlocutor que tampouco havia usado a palavra “golpe” ao acusar os delatados.

Nos primeiros depoimentos que prestou no acordo de colaboração, Cid ainda admitiu que tentara blindar o general Braga Netto, agora denunciado como responsável por planejar ações clandestinas contra a chapa presidencial eleita e financiar militares para execução do plano de sequestro e assassinato de Alexandre de Moraes. Somadas, as peças poderiam colocar em xeque o acordo de delação, acreditam as defesas.

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Os advogados de Bolsonaro também pretendem se fiar na argumentação de que não existe nenhuma ordem verbal do ex-presidente para o golpe, nenhuma mensagem, nenhum áudio e nenhuma captação ambiental que o mostre defendendo um golpe de Estado ou insuflando as Forças Armadas a embarcarem na empreitada.

Devem utilizar ainda temas laterais da delação, como a falsificação de cartões de vacina, para desqualificar o enredo apresentado por Cid e pressionar pela anulação do acordo com a justiça. Se conseguirem comprovar que ele mentiu em um caso hoje considerado menor, como o da vacina, acreditam que semeariam suspeitas sobre a veracidade do que o delator disse em temas como o planejamento de um golpe que acabaria com a democracia no país.



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