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Reforma na sede da Difusora Acreana é entregue e marca 80 anos da rádio mais antiga do Acre

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Tácita Muniz

Com a presença do governador do Acre, Gladson Cameli, a sede reformada da Difusora Acreana foi entregue nesta terça-feira, 22, para a comunidade e servidores da rádio mais antiga do estado. Uma reforma que contou com a união do Executivo e bancada federal, que, juntos, somam investimentos de R$ 850.630.

Deste total, R$ 250 mil foram destinados pela deputada federal Socorro Neri e R$ 600 mil de emendas destinadas quando a vice-governadora e secretária de Assistência Social do Estado, Mailza Assis, ocupava uma cadeira no Senado. O restante foi de contrapartida do governo.

Difusora Acreana foi entregue reformada nesta terça-feira, 22. Foto: José Caminha/Secom

Fundada em 25 de agosto de 1944, a Rádio Difusora Acreana foi, por muitos anos, o único meio de comunicação, especialmente durante as décadas de 1940 e 1950, quando essas comunidades dependiam única e exclusivamente do rádio para saber não só das notícias do estado e do mundo, mas para ter acesso às informações de familiares.

Ondas com informações precisas que ainda hoje chegam a mais 700 comunidades de difícil acesso. Além de contar histórias e repassar notícias, a Difusora Acreana desempenha um papel importante na área do entretenimento, e, acima de tudo, social, não só narrando as histórias, mas construindo uma narrativa que se confunde com a do povo acreano.

Em seu discurso, o governador destacou que esta entrega é um momento histórico, que valoriza e preserva a memória da Voz das Selvas.

Governador disse que Difusora guarda história do estado do Acre. Foto: José Caminha/Secom

“Olhando para esse lugar tão bonito, revitalizado, organizado, com equipamentos modernos e excelentes condições de trabalho para os seus servidores, passa um filme na cabeça sobre tudo que passamos até chegar aqui”, pontuou ao destacar que a Difusora passa a ter um ambiente propício para atender a comunidade e seus servidores.

O governador também pediu uma salva de palmas à rainha do rádio, Nilda Dantas, como um símbolo de reconhecimento da dedicação dos servidores a esse patrimônio cultural do estado.

Prédio foi entregue modernizado. Foto: José Caminha/Secom

Com a reforma, a rádio não apenas melhorou sua estrutura, como também contou com aquisição de novos equipamentos e mobília. Foi uma modernização do espaço.

É difícil encontrar um acreano que não tenha uma boa história com a Rádio Difusora. Com uma programação voltada para as comunidades, a história da emissora é contada em cada memória afetiva dos ouvintes. Muitos fazem uma pausa saudosa antes de contar uma história e terminam com um sorriso nostálgico dos bons tempos em que a “voz das selvas” era o único telefone de muitos.

Em reportagem especial, a Agência de Notícias contou a relação do público com a rádio que é mais antiga que o estado do Acre, que completou 62 anos de emancipação este ano. Em mais de 80 décadas, a reportagem reuniu histórias das memórias afetivas dos ouvintes com a “voz das selvas”.

Em um discurso emocionado, a secretária de Comunicação do Acre, Nayara Lessa, agradeceu à toda equipe envolvida e também o envolvimento dos parlamentares que acreditam que esse sistema de transmissão de notícias é um pilar fundamental para a democracia.

“O Estado já devia esse presente há muito tempo. A gente se esforçou muito, se organizou, planejou para poder conseguir fazer toda essa revitalização da Rádio Difusora, que não é só uma revitalização física, mas de toda parte elétrica, que é extremamente importante para os equipamentos. Então é uma alegria muito grande”, pontuou.

Secretária Nayara Lessa destacou que nenhum governo investiu tanto em comunicação como a gestão de Gladson Cameli. Foto: José Caminha/Secom

A gestora lembrou ainda que o governador Gladson Cameli entra para a história como um dos que mais incentivaram e apostaram na comunicação pública, colecionando investimentos importantes nessa área.

“A Difusora é a grande mãe das nossas rádios. Ainda falta a nossa Rádio Aldeia, mas tenho certeza que até a finalização dessa gestão o governador também vai entregar essa revitalização. A Rádio Difusora completa 80 anos, então é um presente para todo mundo porque é uma rádio que há tantos anos nunca saiu do ar e continua cumprindo o seu papel democrático diante da sociedade. Então é só orgulho, é alegria mesmo de poder fazer parte desse momento histórico da comunicação pública.”

Um marco na vida dos servidores

Um dos espaços mais bonitos desse prédio é o Memorial da Difusora que reúne a história da emissora. José Costa Araújo está há 40 anos na casa. O sentimento em ver a reforma era de gratidão.

“A rádio nunca teve uma reforma tão boa, tão bonita e tão maravilhosa como essa. Estamos todos nós felizes. Esse memorial traz a história de 80 anos de vida da emissora, tem tudo aqui contando toda a história do início e isso é extraordinário”, disse.

Raimundo Fernandes, diretor da Rádio Difusora, ressaltou que esse resultado só foi possível com a união de pessoas empenhadas e entusiastas da comunicação.

“Isso aqui é uma realização para as pessoas que hoje ao retornar para cá, estão com a autoestima elevada. Alguns servidores achavam que nunca mais sentariam em uma cadeira nova ou teria um computador, uma mesa ou um microfone novos, imagina ter o prédio reformado, mas foi possível com o empenho dessa equipe”, disse.

José Costa Araújo cuida do memorial da Difusora Acreana. Foto: José Caminha/Secom

Com 62 anos na Difusora Acreana, Zezinho Melo, fala do sentimento de ver sua segunda casa de tantos anos revitalizada.

“Nestes anos que trabalho aqui não há uma revitalização como está acontecendo hoje com a Rádio Difusora Acreana. A gente se sente feliz com uma entrega dessa e que há muito tempo nós esperávamos”, disse.

Edna Oliveira e Fernando Félix, que apresentam o Programa Nós Dois e Você, estavam encantados com a modernização do prédio. “Ficou bem melhor. Eu era caloura da rádio desde pequena e cresci dentro da rádio”, disse Edna.

Já Fernando complementou dizendo que o espaço surpreendeu, ele já elegeu o seu espaço favorito.

“Estou encantado, principalmente com o estúdio. Está fora do comum, parabéns pelo governo do Estado, pela contribuição e toda a direção e funcionários. Todos estão de parabéns.”

Como faz parte da vida da população, não podia faltar os ouvintes. Representando eles, Maria Inês Souza falou às autoridades e demais presentes como a rádio faz parte da sua vida até hoje. Ela conta que chegou a ser caloura no programa de auditório da emissora. “Cantava e levava buzinada”, lembra bem-humorada.

Já hoje, o meio que se comunica com mais frequência não mudou. “Escuto até hoje. Fico na feirinha só ouvindo a rádio e quando chego em casa também e achei linda essa reforma.”

União de esforços

A vice-governadora Mailza Assis disse que a entrega desse espaço novo é fundamental para a expansão da comunicação. “A Difusora Acreana é um símbolo na história do nosso Estado, levando a comunicação a todos. Essa reestruturação está dando condições melhores de trabalho para a equipe, com certeza melhorando o trabalho através da tecnologia a expansão da notícia. Isso muito agrada à população, os servidores e o nosso governo que tem o compromisso de fazer uma comunicação com transparência e com qualidade”, pontuou.

O secretário de Obras do Estado, Ítalo Lopes, salientou que o desafio na reforma desse prédio foi preservar sua identidade ao mesmo tempo que também o modernizava.

“A Rádio Difusora completou 80 anos este ano e a melhor forma de comemorar essa data é de casa nova. Uma casa 100% revitalizada, um olhar que a Secretaria de Obras teve junto com a Secretaria de Comunicação foi de preservar também a história da Difusora então a gente tem trazido modernidade, mas claro, sem sem descaracterizar a Difusora de maneira nenhuma”, esclarece.

Além de reforma física, todos os equipamentos são novos. Foto: José Caminha/Secom

Ele relembrou outras obras mais recentes nas rádios do sistema público de comunicação no interior do estado, incluindo o muro de contenção em Cruzeiro do Sul, reformas também em Sena Madureira, Feijó e concluindo Brasiléia.

“Essa de Brasileira para mim é uma das principais, porque já vem também uma nova roupagem, que é cumprir o que o governador determinou, de tirar nossas edificações públicas das áreas alagáveis para as áreas mais elevadas, então Brasileira já está sendo feita dessa forma também. Agora em novembro a gente começa a revitalização lá em Xapuri, então é muito investimento na comunicação para poder levar informação de qualidade para os acreanos.”

Zezinho Melo disse que nunca viu algo igual em mais de 60 anos de Difusora. Foto: José Caminha/Secom

Após a solenidade, o governador visitou as novas instalações da rádio, que contou com reforma em toda sua rede elétrica, piso, mobília e reparos estruturais. A sala de memórias é um dos espaços mais atraentes da nova estrutura. O governador e a vice também deram entrevista ao vivo destacando a importância da comunicação para uma gestão próxima do público e transparente.

“A Difusora faz parte da nossa história, dos nossos corações. Aproveito o momento para agradecer a Deus, toda a equipe e também a nossa, na época senadora, Mailza, que junto com a deputada Socorro Neri destinou emendas para que a gente pudesse concretizar esse sonho. Isso aqui é a prova do compromisso com a transparência, com a divulgação, com a comunicação. A comunicação salva vidas. E a nossa Difusora tem um papel fundamental de orientar e informar as pessoas que vivem nos lugares mais distantes”, finalizou o governador.

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Literatura é ferramenta de ressocialização no sistema penitenciário do Acre

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Isabelle Nascimento

Abrir um livro e poder viajar do norte ao sul, do leste ao oeste, por todas as partes do mundo, vivenciar aventuras, romances, aprender sobre diferentes culturas, diferentes épocas, as possibilidades nas páginas são infinitas.

É de conhecimento público que a literatura abre as portas da educação, da cultura e o desenvolvimento de novas habilidades para todos. Com objetivo de proporcionar possibilidades para as pessoas privadas de liberdade, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) se utiliza dessa ferramenta para ajudar no processo ressocializador dos apenados no estado.

Literatura é ferramenta de ressocialização no sistema prisional do Acre. Foto: Zayra Amorim/Iapen

No sistema prisional do Acre, é desenvolvido um projeto de leitura que conta com três programas diferentes, além de outras iniciativas voltadas para a literatura: O programa Mentes Livres, desenvolvido em todas as Divisões de Estabelecimentos Penais de Rio Branco, por meio da parceria entre o Iapen e a Secretaria de Estado de Educação (SEE); o programa Presídios Leitores, iniciado em Cruzeiro do Sul, por meio de uma parceria do Iapen com a Universidade Federal do Acre, e que passou a contar, posteriormente, com o apoio do Instituto Federal do Acre, Tribunal de Justiça do Acre, SEE e da Academia Acreana de Letras, além da própria comunidade, que passou a se voluntariar, podendo assim, ser ampliado para Tarauacá e Senador Guiomard, além de chegar aos monitorados eletronicamente de Rio Branco; e o programa EJA Leitores, destinado aos apenados que estudam por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA), em que as atividades de leitura são orientadas e acompanhadas pelos professores regentes de cada turma. Além disso, em Sena Madureira, o projeto de leitura é desenvolvido pelos próprios servidores do Iapen, e em Senador Guiomar existe a iniciativa da Defensoria Pública do Estado (DPE), que acompanha dez apenados nas atividades de leitura.

Em 2024 detentos que participam de projetos de leitura no sistema prisional do Acre leram mais de 16 mil livros. Foto: Zayra Amorim/Iapen

Em 2024 o projeto de leitura contou com a participação de 1.648 apenados e, no mesmo ano, por meio de todos esses programas, foram lidos 16.678 livros em todo o sistema prisional do estado. Entre os participantes, está A.C.F., que faz parte do Mentes Livres. Ela conta que os livros que mais gosta de ler são os de romance, pois a leitura a faz vivenciar uma realidade diferente da que tem hoje. “Eu acho que hoje sou uma pessoa completamente diferente de antes, de quando entrei. Me ajudou bastante. É tanto que, na minha última prova do Enem, consegui tirar 700 pontos na redação e já faz um tempo que não frequento a escola, são só os livros”, relata.

Além da remição de pena, projeto de leitura proporciona melhoria nas notas de prova nacionais, como Enem e Encceja. Foto: Zayra Amorim/Iapen

Outra apenada que participa do projeto de leitura no sistema prisional do Acre, V.L.F. conta que entrou no presídio sem ter concluído o ensino fundamental: “Eu só tinha terminado a quinta série. Então eu consegui centrar minha cabeça, reiniciar o estudo. Aí foi quando entrei de cabeça no estudo, na leitura, aprendi a escrever melhor, a falar, a me comunicar com as pessoas e o livro é a melhor coisa”. E conta ainda que os seus preferidos são os livros de aventura: “Quando leio, eu entro na história”.

Em Cruzeiro do Sul, a iniciativa para começar o programa Presídio Leitores partiu da parceria entre Iapen e Ufac, por intermédio da professora doutora Maria José Morais, por meio do Grupo de Intervenção Leitura e Vida (GIL). Ela explica que foi gratificante ver o programa crescer e se estender aos outros municípios: “Ver o programa se expandir para do presídio de Cruzeiro do Sul, para Tarauacá, Senador Guiomard e para os monitorados de Rio Branco, é algo muito significativo para nós, é um indicativo de que o programa foi planejado de modo promissor”.

Literatura proporciona oportunidade de desenvolvimento de habilidades e conhecimento dos apenados. Foto: Zayra Amorim/Iapen

C.C.M. é um dos apenados que participa do programa desde o começo em Cruzeiro do Sul, ele conta que não tinha o hábito de ler, mas hoje sente falta se não tem livro e até tem um preferido: “A Volta ao Mundo em 80 Dias. Esse livro realmente me marcou pela história em si. Quando eu vi o aviso no mural sobre esse projeto, eu já me interessei, além de eu ter uma possibilidade de remir, através da leitura, sabemos que, além de absorver o conhecimento nós expandimos mais a forma de nós vermos o nosso cotidiano”.

Para poder participar de projetos de leitura, é necessário saber ler, escrever e ter alguma habilidade de coesão e coerência textual, já que para comprovar a leitura do livro, eles fazem um resumo sobre o mesmo. Além disso é preciso ter bom comportamento para continuar dentro do projeto.

Para comprovar leitura, internos precisam escrever um relatório sobre o livro, o que os ajuda a melhorar as habilidades de escrita. Foto: Zayra Amorim/Iapen

A chefe da Divisão de Educação Prisional do Iapen, Margarete Santos, explica que vê com bons olhos, em especial, o relatório que eles desenvolvem após a leitura: “O fato de eles lerem e terem que fazer um relatório faz com que desenvolvam habilidades e competências de leitura e escrita, o que fomenta uma independência de interpretação, inclusive de outras literaturas, e isso tem propiciado, para aqueles que têm participado dos exames nacionais, tanto o Enem como o Encceja, resultados positivos em relação aos demais que não participam. Nós tivemos no Enem mais de 150 custodiados dos 491 inscritos, que alcançaram nota de 500 pontos para cima”, relata.

Além de todos os benefícios que a leitura traz para a mente, para a educação e desenvolvimento pessoal, os apenados que fazem parte do projeto de leitura têm direito à remição de pena. A cada livro lido, são remidos quatro dias.

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Acre participa de criação de resolução inédita que padroniza indicadores criminais no país

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Ana Paula Xavier

O estado do Acre participou da criação de uma resolução inédita que padroniza os indicadores criminais das secretarias de Segurança Pública de todo o Brasil, durante a 94ª Reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública (Consesp), realizada no Distrito Federal, nos dias 20 e 21.

Acre participa de criação de resolução inédita que padroniza indicadores criminais no país. Foto: Ana Paula Xavier/Ascom Sejusp

O Acre se destacou na troca de experiências e na discussão de peculiaridades que o estado apresenta, as quais muitas vezes não são encontradas em outras regiões do país. Essa presença ativa foi crucial para enriquecer o debate sobre a uniformização da metodologia e a divulgação dos indicadores de mortes investigadas, contribuindo para a construção de uma segurança pública mais transparente e eficaz.

Para o secretário de segurança, o Acre traz particularidades que enriquecem o diálogo nacional. Foto: Ana Paula Xavier/ Ascom Sejusp

O secretário de Segurança Pública do Acre, coronel José Américo Gaia, destacou a importância da padronização, dizendo que o Acre traz particularidades que enriquecem o diálogo nacional. “A padronização das informações é um passo fundamental para que possamos lidar com os desafios da segurança pública de forma mais integrada e eficiente. Com essa medida, asseguramos não apenas a transparência, mas também uma resposta mais precisa às demandas da nossa comunidade”, disse.

A mudança tem objetivo de estabelecer protocolos padronizados para o tratamento e a divulgação de informações sobre criminalidade. Foto: Ana Paula Xavier/ Ascom Sejusp

A medida, aprovada por unanimidade, tem como objetivo estabelecer protocolos padronizados para o tratamento e a divulgação de informações sobre criminalidade, possibilitando uma análise mais precisa da situação da segurança pública em todo o país. Essa uniformização não apenas ajuda na criação de políticas mais eficazes para combater o crime, mas também reforça a confiança da população nas instituições encarregadas de manter a ordem pública.

Entenda a padronização dos  indicadores criminais

-A norma aprovada amplia a lista de crimes letais monitorados e padroniza a terminologia “crimes violentos letais intencionais”.

-Também inclui a definição de “mortes por intervenção legal de agentes do Estado” e substitui o termo “mortes a esclarecer” pelo indicador “mortes por causa indeterminada”.

-Essas alterações têm como objetivo preencher lacunas históricas e evitar interpretações ambíguas sobre a transparência na divulgação de dados relativos à segurança pública.

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Festival Transamazônico de Cinema LGBTQIAPN+ celebra arte e diversidade: veja programação

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Carlos Alexandre

 

Com a proposta de dar voz à luta de muitos, valorizar a arte e celebrar a existência plural, o Festival Transamazônico de Cinema LGBTQIAPN+ será realizado em Rio Branco durante os dias 25 a 27 de fevereiro, no Cine Teatro Recreio. Em sua terceira edição, o evento oferece uma programação presencial e inteiramente gratuita, democratizando o acesso à cultura com exibições de curtas, longas-metragens e oficinas.

A cerimônia de abertura acontece no dia 25 de fevereiro, às 18h30, com a presença de ativistas de direitos humanos e autoridades fundamentais para o progresso na luta pela igualdade no Acre e, ao longo da semana, serão exibidos 12 curtas e 5 longas-metragens que contam histórias cativantes sobre vivências, desafios e conquistas da comunidade LGBTQIAPN+.

O idealizador do projeto, Moisés Alencastro, estima a realização do festival: “A arte nada mais é do que um agente transformador com o potencial de promover mudanças sociais. E, por meio dela, queremos que toda a sociedade participe e conheça nossas histórias. Com muita alegria, eu proponho esse projeto acompanhado de pessoas talentosas e diversas”.

“Essa é uma celebração da arte, da resistência e da diversidade”, levanta Moisés Alencastro, idealizador da iniciativa. Foto: Felipe Freire/Secom

O governo do Acre é um aliado da causa e promove as atividades com o apoio da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Secretaria de Estado de Assistência Social de Direitos Humanos (SEASDH) e da Fundação Elias Mansour (FEM).

O chefe da Divisão de Promoção dos Direitos das Pessoas LGBTI+ da SEASDH, Germano Marino, ressalta o apoio governamental: “Estamos mobilizando o público atendido pela secretaria, pois acreditamos na riqueza dessa atividade e entendemos que a exibição desses filmes são letramentos essenciais. Iniciativas como essa evidenciam cada vez mais a importância do fomento dos direitos humanos em nossa sociedade acreana”.

 

O Festival Transamazônico é um projeto aprovado pela Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022), a qual representa o maior investimento direto já realizado no setor cultural do Brasil e destina R$ 3,862 bilhões para a execução de ações e projetos culturais em todo o território nacional.

Com o maior incentivo econômico, este ano, o festival foi além da capital e contou com uma edição em Cruzeiro do Sul, nos dias 15 e 16 de fevereiro, objetivando maior inclusão e descentralização cultural, alcançando um maior número de pessoas e fomentando o debate sobre direitos e representatividade. 

Além de Cruzeiro do Sul e Rio Branco, a organização pretende levar o festival para outros municípios acreanos ao longo do ano. Foto: cedida

Confira a programação completa:

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