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Renovação desafia esquerda de Lula e direita de Bolsonaro – 24/12/2024 – Poder
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Joelmir Tavares
As dúvidas sobre o futuro de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), no momento em que os debates sobre a eleição presidencial de 2026 se intensificam, jogam luz sobre o vazio de renovação no quadro de lideranças nacionais, que se tornou um desafio para todas as colorações do espectro político.
Nomes alternativos aos dos dois líderes que polarizaram o pleito em 2022 são discutidos —para o caso de Lula abandonar o plano de tentar se reeleger e para a hipótese de Bolsonaro continuar inelegível—, mas criar opções competitivas é algo que ainda dependerá de esforços, na visão de políticos e analistas.
A dependência do PT em torno da figura de Lula voltou a ser discutida após os recentes problemas de saúde do presidente e a possibilidade de que ele não esteja nas urnas mais uma vez. Ministros petistas como Fernando Haddad e Rui Costa são citados como possíveis sucessores, mas há empecilhos.
No caso da direita, governadores como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Jr. (PSD-PR) são cotados para disputar o espólio de Bolsonaro. Mas também há especulações sobre sua esposa e filhos, além de outsiders como Pablo Marçal (PRTB).
Nomes em ascensão como João Campos (PSB-PE) e Nikolas Ferreira (PL-MG) são vistos como opções no futuro para os dois campos, mas ainda esbarram em limitações de idade, experiência e território.
Um dos casos recentes de tentativa de forjar uma liderança nacional é o de Simone Tebet (MDB), que amargou o afunilamento de espaço para o centro político em 2022 e terminou a eleição com 4% dos votos. A dificuldade é atribuída à crescente polarização, prejudicial para nomes moderados.
Para Felipe Soutello, que foi marqueteiro da campanha de Tebet, a construção de um líder demanda tempo e uma combinação de elementos determinada pelas circunstâncias. No caso de Tebet, ele julga que o resultado para a hoje ministra, em sua primeira eleição nacional, foi positivo.
“Não existe vácuo na política. As forças se organizam para ocupar os espaços, mas leva tempo construir uma liderança num país continental e com tantas disparidades regionais”, diz ele, lembrando que Bolsonaro colheu em 2018 os frutos de estratégias iniciadas ao menos quatro anos antes.
Embora a presença consolidada em redes sociais —e com reverberação em vários estados— seja considerada hoje pré-requisito para qualquer aspirante, há a avaliação de que só elas não bastam. Soutello diz que é imprescindível ter estrutura partidária e ponte com as elites político-econômicas.
A ex-senadora Ana Amélia Lemos (PSD-RS), que em 2018 correu o país como vice do presidenciável Geraldo Alckmin (à época no PSDB), vê o ambiente virtual como a principal alavanca. E nesse campo, diz ela, a direita leva vantagem. “As redes hoje projetam figuras absolutamente desconhecidas.”
Ana Amélia afirma, em tom de lamentação, que as desejáveis qualidades de outrora, como “despertar inspiração, atrair confiança e ter uma biografia respeitável”, foram substituídas por atributos como “vociferar, agredir, atacar”, numa mostra de que “a radicalização veio para ficar”.
A máxima de que não existe receita pronta para o sucesso também é evocada nesse debate. O exemplo do ex-presidente Fernando Collor de Mello, que saiu de Alagoas para conquistar o Planalto em 1989, é citado para contrariar a ideia de que ter origem em estados menores seja impeditivo.
Tarcísio entra na categoria de que governadores de São Paulo, o estado mais rico, são automaticamente presidenciáveis, mas não só: ele é nome de confiança de Bolsonaro e visto como o aliado com maior chance de ser ungido pelo ex-presidente. Tarcísio diz, no entanto, que disputará a reeleição.
A direita tem hoje uma perspectiva maior de nomes com potencial nacional do que a esquerda, opina a cientista política Vera Chaia, que é professora da PUC-SP e ajudou a organizar em 2022 o livro “Lideranças Políticas no Brasil: Características e Questões Institucionais”.
A gênese de muitos desses líderes de orientação liberal na economia e conservadora nos costumes está ligada às manifestações de junho de 2013, na avaliação de Vera. “A direita não perdeu tempo. E a esquerda ficou parada na renovação. Foi um erro apostar todas as fichas no Lula.”
O congestionamento na direita é um nó que tende a ser desatado só quando a situação de Bolsonaro ficar clara, na visão da professora. O ex-presidente resiste a antecipar sua escolha e sinaliza a intenção de tentar registrar candidatura em 2026, embora sua inelegibilidade vá até 2030.
Aspectos como carisma, conexão com as massas e tino para captar o sentimento eleitoral são mencionados como ingredientes necessários para ganhar alcance nacional.
O sucesso passa por compreender valores mais profundos da sociedade brasileira, de acordo com o sociólogo Fábio Baldaia, do Laboratório de Estudos Brasil Profundo, ligado ao Instituto Federal da Bahia. “Foi o que Bolsonaro conseguiu, ao revolver características que permanecem no longo prazo”, diz.
Entre os traços citados pelo pesquisador estão o simplismo, que consiste em apresentar soluções simples e óbvias para problemas complexos, e o messianismo, expresso na imagem de salvador da pátria.
Lula, por sua vez, domina a comunicação popular, por exemplo com o uso de metáforas sobre o futebol, afirma Baldaia, cujo grupo de pesquisa lançou o livro “O Bolsonarismo e o Brasil Profundo: A Dimensão Sociocultural do Fenômeno e Seus Elementos Formativos”.
“A partir dos estudos, nos parece que vai conseguir avançar um candidato ou liderança que dialogar com representações que não sejam de um ou poucos setores, mas, sim, de boa parte da sociedade. Precisa se conectar com preocupações do brasileiro comum, como família e economia.”
A nova direita se fortaleceu porque “foi hábil em explorar a pauta de costumes e aglutinar temas mais transversais. Se a esquerda não aprender a dialogar, vai ter dificuldade e, quando Lula sair de campo, vai ser muito provável que a direita e a extrema direita ganhem sucessivas eleições“, diz Baldaia.
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Avião da Embraer pode ter sido atingido por míssil – 25/12/2024 – Mundo
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25 de dezembro de 2024 Igor Gielow
O jato comercial da Embraer que caiu no Cazaquistão nesta quarta (25) pode ter sido vítima da defesa antiaérea da Rússia. As condições da rota, relatos de passageiros e imagens de dentro e de fora da aeronave sugerem que ela foi atingida por estilhaços de um míssil ou de um drone interceptado.
Até aqui, as autoridades são evasivas. Inicialmente, tanto o órgão regulador da Rússia, destino do voo da Azerbaijan Airlines, quanto do Azerbaijão falaram que o avião havia sido atingido por um bando de pássaros.
A versão desapareceu ao longo da tarde (manhã no Brasil), e os azeris falaram na “explosão de um balão” dentro do E-190, algo que não faz sentido ao pé da letra.
Três indícios sugerem que o avião foi atingido antes de cair. Primeiro, sua rota: ele ia de Baku para Grozni, a capital da Tchetchênia, voando pela costa do mar Cáspio a norte e fazendo uma curva à esquerda, entrando pela república russa do Daguestão, sobrevoando sua capital, Makhachkala.
Segundo sites de monitoramento de voo, a rota não mudou na última semana, sendo cumprida em média em uma hora. Nesta manhã, havia registro de ataques de drones ucranianos em toda a região, como as vizinhas Inguchétia e Ossétia do Norte.
Makhachkala teve seu aeroporto, o único da rota, fechado nesta manhã devido aos drones. O que foi possível observar por sites de monitoramento foi o desaparecimento do avião antes de chegar a Grozni, reaparecendo do outro lado do mar Cáspio, em Aktau (Cazaquistão).
Lá, vídeos de moradores mostram o avião alternando descidas e subidas, com o trem de pouso baixado, como se tivesse dificuldade de controle. Ao fim, ele parece tentar fazer um pouso de emergência e explode no solo.
O que ocorreu de um momento ao outro é mistério até aqui, mas um vídeo gravado por um passageiro dentro da aeronave dá mais uma pista. Ele mostra o que parecem ser danos internos na altura dos bagageiros do E-190, com ao menos dois sistemas de oxigênio com as máscaras penduradas. Um painel na parede da cabine também está danificado.
Relatos de sobreviventes dizem que o avião tentou pousar, presumivelmente em Grozni, mais de uma vez, quando ouve uma explosão do lado externo da aeronave. Segundo a mídia russa, a administração do aeroporto tchetcheno disse que havia dificuldades na hora do pouso devido a uma forte neblina.
Mas a evidência mais relevante veio após o desastre, com imagens de seções da fuselagem do avião. Nelas, é possível ver claramente furos compatíveis com estilhaços típicos de explosão de mísseis antiaéreos.
A Folha ouviu dois analistas militares russos que viram as imagens e concordam com a avaliação.
Grozni é defendida, segundo analistas militares russos, por sistemas de curto alcance Pantsir-S1, calibrados para atacar drones. A bateria dispara mísseis que não atingem seus alvos, mas sim explodem a uma certa distância e lançam uma nuvem de fragmentos para otimizar a chance de acertar o inimigo.
Se foi isso que ocorreu, restará saber se algum sistema antiaéreo russo estava em ação contra drones. Neste caso, o míssil pode tanto ter atingido um drone e o E-190 quanto pode ter havido algum engano por parte de operadores.
A autoridade de aviação do Azerbaijão iniciou uma apuração e cancelou todos os voos no norte do Cáucaso até segundo ordem.
O episódio, que precisa ser apurado para sair do campo das especulações, lembra à distância o famoso caso do voo da Malaysia Airlines que foi abatido sobre o leste da Ucrânia em 2014, matando 298 pessoas.
Ali, ficou estabelecido por uma investigação internacional que um míssil antiaéreo do sistema russo Buk atingiu o avião, provavelmente por engano de seus operadores. A bateria estava na região então dominada pelos separatistas pró-Moscou que iniciavam a guerra civil que, em última instância, deu à luz a invasão total de Vladimir Putin contra o vizinho em 2022.
Os russos negam responsabilidade sobre o episódio e dizem que foi um míssil de Kiev, que também operava o mesmo sistema, que derrubou o Boeing-777.
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Proprietário de navio cargueiro russo diz que naufrágio no Mediterrâneo foi ‘ato de terrorismo’ | Rússia
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25 de dezembro de 2024 Pjotr Sauer
Um cargueiro russo que naufragou terça-feira no Mar Mediterrâneo foi alvo de um “ato de terrorismo”, segundo o proprietário da embarcação.
O A Ursa Maior afundou enquanto navegava em águas internacionais entre a Espanha e a Argéliadeixando dois tripulantes desaparecidos,
Seu proprietário, Oboronlogistika – uma empresa afiliada ao Ministério da Defesa russo – disse na quarta-feira que três explosões a estibordo do navio causaram o naufrágio.
A empresa descreveu o incidente como um “ato de terrorismo”, mas não especificou quem poderia ser o responsável pelo aparente ataque.
O Ursa Major, com 142 metros de comprimento, era o maior navio operado pela Oboronlogistika e tinha capacidade de carga de 1.200 toneladas. Tanto o navio como o seu proprietário foram colocados sob sanções pelos EUA em 2022 devido aos seus laços com os militares russos.
O serviço de resgate marítimo da Espanha disse em um comunicado que o navio enviou um pedido de socorro pela primeira vez na manhã de segunda-feira, quando estava na costa sudeste da Espanha sob mau tempo, informando que o navio estava adernando e um barco salva-vidas havia sido lançado.
Moscou disse que 14 dos 16 tripulantes do navio foram resgatados e levados para a Espanha, mas que dois tripulantes ainda estão desaparecidos.
O navio estaria a caminho de Vladivostok, no extremo leste da Rússia, transportando dois guindastes para o porto, pesando 380 toneladas cada.
As autoridades russas ainda não comentaram as alegações que sugerem crime no naufrágio do navio.
O porta-voz da marinha ucraniana, Dmytro Pletenchuk, disse na terça-feira que a Rússia enfrentava “problemas sistémicos” na manutenção da sua frota, mas não deu nenhuma indicação de que Kiev estivesse envolvida no incidente.
Através de uma série de ataques de drones e foguetes, a Ucrânia enfraqueceu significativamente as capacidades navais de Moscovo no Mar Negro, restringindo as suas operações na guerra de três anos.
No entanto, Kiev não tem como alvo nenhum navio russo fora do Mar Negro e qualquer envolvimento no naufrágio da Ursa Maior marcaria uma mudança significativa nas táticas.
O desaparecimento da Ursa Maior veio dias depois de um navio-tanque russo que transportava produtos petrolíferos ter afundado no Mar Negro, causando um desastre ecológico.
A frota petrolífera russa tem sido fortemente sancionada pelas nações ocidentais desde que o Kremlin ordenou a invasão em grande escala do país em Fevereiro de 2022.
Como resultado, Moscovo recorreu à chamada frota fantasma de petroleiros, muitas vezes mal conservados e inadequados para águas abertas, para transportar petróleo e contornar sanções.
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Forças israelenses matam dezenas de pessoas em Gaza enquanto negociações de cessar-fogo enfrentam desafios | Notícias do conflito Israel-Palestina
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25 de dezembro de 2024As forças israelitas estão a atacar a sitiada Faixa de Gaza, matando pelo menos 25 palestinianos e ferindo dezenas de outros, à medida que as negociações de cessar-fogo indirecto entre Israel e o Hamas enfrentam mais obstáculos.
Médicos no enclave bombardeado disse que os militares israelenses atacaram outra escola que abrigava famílias deslocadas na quarta-feira, no subúrbio de Sheikh Radwan, na cidade de Gaza.
O ataque matou três palestinos, incluindo uma criança, e feriu vários outros.
O ataque ocorreu pouco depois de um ataque anterior ter como alvo uma casa residencial na Cidade de Gaza, matando uma mulher grávida.
De acordo com Hind Khoudary da Al Jazeera, reportando de Deir el-Balah, no centro de Gaza, os médicos conseguiram salvar o bebé, mas “perderam a mãe”.
“A situação é terrível em todos os níveis da Faixa de Gaza”, disse Khoudary.
“Noutros lugares, uma escritora palestiniana muito famosa (Walaa Jumaa al-Ifranji) foi morta juntamente com o seu marido (Ahmed Saeed Salama) num ataque israelita à sua casa a sul do campo de refugiados de Nuseirat”, no centro de Gaza, acrescentou.
Um ataque israelense ao campo de refugiados de Bureij, no centro de Gaza, também matou duas pessoas na quarta-feira.
Separadamente, vários palestinos foram mortos e feridos em al-Mawasi, uma área que Israel declarou uma “zona segura” para pessoas forçadas a fugir de suas casas em Khan Younis, no sul de Gaza, onde os militares disseram ter realizado um ataque contra um combatente do Hamas.
Os militares israelitas têm como alvo rotineiro campos de deslocados, bem como escolas que se transformaram em abrigos, matando sobretudo mulheres e crianças nos seus territórios. genocídio desde outubro no ano passado, que matou mais de 45 mil palestinos.
Os militares também têm como alvo hospitais e instalações médicas. No norte sitiado, onde as forças israelitas lançaram uma nova ofensiva terrestre há mais de dois meses, um dos últimos hospitais parcialmente operacionais em Gaza foi alvo de intenso ataque israelita.
Um cerco israelense em Hospital Kamal Adwan intensificou-se nos últimos dias, e Hani Mahmoud da Al Jazeera relata que foi agora “tornado inoperante devido a todos os ataques constantes e ao uso de dispositivos explosivos”.
O Ministério da Saúde de Gaza disse que as forças israelenses também continuaram a sitiar duas outras instalações médicas que mal estão operacionais enquanto cercam Beit Lahiya, Beit Hanoon e Jabalia.
O exército israelense forçou os funcionários do Hospital Indonésio a evacuar pacientes e funcionários na terça-feira e continuou a operar perto do Hospital Kamal Adwan, nas proximidades. Também ordenaram o esvaziamento do hospital, mas as autoridades recusaram, alegando riscos para dezenas de pacientes.
Os palestinos acusaram Israel de tentar despovoar permanentemente o norte de Gaza para criar uma zona tampão.
Os ataques israelitas ocorreram num momento em que os palestinianos em Gaza assistiam a mais um Natal sombrio.
Papa Francisco denunciado a situação humanitária “extremamente grave” em Gaza e apelou à libertação dos prisioneiros israelitas detidos pelo Hamas no seu tradicional discurso de Natal no Vaticano.
“Que haja um cessar-fogo, que os reféns sejam libertados e que seja dada ajuda às pessoas desgastadas pela fome e pela guerra”, disse ele.
Negociações de cessar-fogo dificultadas
Entretanto, o Hamas e Israel trocaram culpas na quarta-feira pelo fracasso na conclusão de um acordo de cessar-fogo, apesar dos progressos relatados por ambos os lados nos últimos dias.
O Hamas disse que Israel estabeleceu novas condições, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o grupo de retroceder nos entendimentos já alcançados.
“A ocupação estabeleceu novas condições relacionadas com a retirada, o cessar-fogo, os prisioneiros e o regresso dos deslocados, o que atrasou a obtenção do acordo que estava disponível”, disse o Hamas num comunicado.
O Hamas disse, no entanto, que estava a demonstrar flexibilidade e que as conversações, mediadas pelo Qatar e pelo Egipto, estavam a caminhar numa direcção séria.
Netanyahu culpou o Hamas, dizendo que o grupo “continua a mentir, está a renegar entendimentos que já foram alcançados e continua a criar dificuldades nas negociações”.
Negociadores israelenses retornaram do Catar a Israel na noite de terça-feira para consultas sobre um acordo após uma semana significativa de negociações, disse o gabinete de Netanyahu na terça-feira.
Os Estados Unidos e os dois mediadores árabes intensificaram os esforços para concluir um acordo nas últimas duas semanas.
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