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Reserva no Real Madrid tira, só agora, Endrick da seleção – 04/11/2024 – O Mundo É uma Bola

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Luís Curro

Pode demorar para Endrick, 18, voltar a ter chance na seleção brasileira.

O ex-palmeirense, que vinha sendo chamado por Dorival Júnior desde que o técnico assumiu a equipe nacional, no começo deste ano, ficou fora da lista mais recente.

Os atacantes convocados para as partidas deste mês contra Venezuela (fora) e Uruguai (em casa) pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026 foram Vinicius Junior, Rodrygo, Raphinha, Igor Jesus, Luiz Henrique, Savinho e Estêvão.

Como argumento para excluir Endrick, disse Dorival sobre suas escolhas: “Jogadores estão atuando ou não estão atuando? Um peso um pouco maior para aqueles que estejam. Por quê? Porque você não tempo para treinamentos, para reposição de um período perdido”.

“As portas não estão fechadas ao Endrick, ao contrário, e ele sabe disso. Tudo é questão de uma situação em que ele volte a se recolocar dentro do seu clube”, acrescentou o treinador na entrevista pós-convocação.

Explicações são bem-vindas, e essa é uma. Convincente? Nem tanto.

Desde que chegou ao Real Madrid, na metade deste ano, Endrick quase sempre esteve no banco de reservas.

Os titulares de Carlo Ancelotti no ataque são Rodrygo, o francês Mbappé e Vini Jr. Endrick tem sido a primeira opção para o setor ofensivo quando o técnico italiano quer dar “novo gás” ali.

O camisa 16 jogou bem pouco. Um total de 39 minutos no Campeonato Espanhol, em sete jogos, sempre entrando no decorrer deles. Fez um gol. E 57 minutos na Champions League, em dois jogos –começou como titular um deles. Também fez um gol.

Em nove partidas, menos de cem minutos em campo, sem contabilizar os acréscimos. E o cenário de minutagem baixa promete continuar, a não ser que, do trio Rodrygo-Mbappé-Vini, alguém não possa jogar, seja por lesão, seja por suspensão.

Só que essa situação, a reserva no Real, não foi um impedimento para Dorival incluir Endrick nas convocações anteriores, uma em agosto, outra em setembro.

O que mudou? A falta de gols pela seleção.

No primeiro semestre, balançou as redes nos amistosos contra Inglaterra (1 a 0), Espanha (3 a 3) e México (3 a 2). Diante de ingleses e mexicanos, o gol da vitória foi dele.

Nas Eliminatórias, em três oportunidades, não marcou. Começou como titular ante o Paraguai, em jogo que o Brasil perdeu, e entrou no decorrer do segundo tempo nas vitórias contra Chile e Peru.

Tenho absoluta certeza de que, se Endrick tivesse feito gol em um dos jogos de outubro (Chile e Peru), teria sido convocado agora.

O gol tem uma influência devastadora na cabeça dos treinadores. Os botafoguenses Luiz Henrique e Igor Jesus, mais o ex-flamenguista Andreas Pereira, que o digam. Todos marcaram recentemente pela seleção.

O caso de Andreas é simbólico.

O meia do Fulham (Inglaterra) não era prioridade para Dorival. Só foi incluído na penúltima lista porque Vini Jr. se lesionou e foi cortado. Aproveitou: entrou no segundo tempo contra os peruanos e fez um golaço, de voleio. Pronto, vaga assegurada na convocação seguinte.

Como a estrela de Endrick não luziu nessas partidas, ele perdeu o lugar. Terá de aproveitar muito bem (leia-se: fazer gols) os minutos, atualmente parcos, de Real Madrid para recuperá-lo.

Pode não ser nada fácil.


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O Banco Suíço UBS condenou na França por assédio moral em relação aos denunciantes

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O Banco Suíço UBS condenou na França por assédio moral em relação aos denunciantes

Uma marca UBS em Lucerna, Suíça, 14 de junho de 2024.

O UBS do Banco Suíço foi condenado na segunda -feira, 10 de março, em Paris, a uma multa de 75.000 euros por assédio moral – por sua subsidiária francesa – contra dois denunciantes que denunciaram o sistema de evasão fiscal, orgulhoso pelo estabelecimento bancário. O UBS Europe, que absorveu o ramo francês, também recebeu ordem de pagar 50.000 euros em danos a Nicolas Forissier, ex -chefe de auditoria interna.

Por outro lado, o banco foi libertado do chefe de testemunha e obstáculo ao Comitê de Higiene, Segurança e Condições de Trabalho (CHSCT).

De acordo com o advogado do Sr. Forissier, Me William Bourdon é a primeira vez na França que um “Lançador de alerta” obtém a condenação de seu ex -empregador. Se a quantidade da multa “Parece um pouco ironista”Assim, “Estamos felizes e orgulhosos dessa decisãoContinua Sr.e Bourdon. É também uma mensagem poderosa para os denunciantes de amanhã, que deve ver essa decisão como um escudo de dissuasão ”.

Durante a audiência, a promotoria solicitou a multa máxima de 225.000 euros para as três ofensas. O réu da filial havia discutido a libertação, pedindo “Obtendo o debate”.

No caso principal, o UBS France foi relaxado definitivamente em 2021 para obter cumplicidade em dinheiro de fraude em dinheiro, mas condenado a uma multa de 1,875 milhão de euros por cumplicidade no setor bancário ilegal.

Mas para a empresa controladora, a UBS AG, o caso continua. Em 2019, ela foi condenada a uma multa recorde de 3,7 bilhões de euros, mais 800 milhões de danos, por ter criado um ” sistema “ destinado a “facilitar” A fraude fiscal de ricos contribuintes franceses entre 2004 e 2012.

Em recurso em 2021, após uma evolução da jurisprudência, A sanção foi reduzida para um total de 1,8 bilhão de euros. E em 2023, o Tribunal de Cassação confirmou definitivamente a culpa do banco, mas cancelou as sentenças e danos, ordenando um novo julgamento para reexaminá -los.

O mundo com AFP

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32 feridos em colisão de navio de carga – DW – 03/10/2025

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32 feridos em colisão de navio de carga - DW - 03/10/2025

Um navio petroleiro e um navio de carga colidiram na costa do Reino Unido na segunda -feira, causando um grande incêndio nos dois navios.

O incidente ocorreu no Mar do Norte perto da cidade de Hull, e o alarme foi levado às 9h48 (UTC).

Pelo menos 32 pessoas ficaram feridas, disseram as autoridades. Eles foram trazidos para terra para tratamento.

Botões salva-vidas, embarcações de combate a incêndios, um helicóptero e uma aeronave de asa fixa foram implantados para responder ao incidente.

“Houve relatos de que várias pessoas abandonaram os navios após uma colisão e houve incêndios nos dois navios”, disse a instituição da Royal National Lifeboat.

O que sabemos sobre os navios?

Múltiplas fontes relataram que acreditava-se que o petroleiro era o transportador de produtos químicos e petrolíferos com bandeira dos EUA imaculada.

Estava ancorado no momento do incidente, de acordo com o site de rastreamento de navios VessElfinder.

A empresa sueca Stena Bulk confirmou que possuía o petroleiro envolvido na colisão, acrescentando que foi operado pela empresa marítima Crowley. Stena disse que toda a tripulação do navio foi contabilizada.

Acredita-se que o outro navio fosse o navio de contêiner com bandeira de Portugal, Solong, que navegava de Grangemouth, na Escócia, a Roterdã, na Holanda.

É de propriedade de alemão Empresa de transporte Reederei Koepping.

Operação de resgate em andamento

A agência marítima e marítima britânica disse que está “atualmente coordenando a resposta de emergência a relatos de uma colisão entre um navio -tanque e um navio de carga na costa de East Yorkshire”.

“O incidente permanece em andamento e uma avaliação da provável resposta à poluição necessária está sendo promulgada”, acrescentou um porta -voz da guarda costeira.

A agência de transporte da ONU, a organização marítima internacional, também disse que estava ciente da situação.

Editado por: Natalie Muller



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Na ressaca da Fernanda, é hora de dar moral a Wagner Moura – 10/03/2025 – Thiago Stivaletti

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Na ressaca da Fernanda, é hora de dar moral a Wagner Moura - 10/03/2025 - Thiago Stivaletti

Thiago Stivaletti

São Paulo

Para quem torceu por Fernanda Torres no Oscar nas últimas semanas, não é preciso encarar uma ressaca. Já dá para voltar a aplaudir nosso brasileiro favorito em Hollywood: Wagner Moura. Ele estreia nesta semana na Apple TV+ sua terceira série gringa como protagonista.

É “Ladrões de Drogas”, trama policial produzida por Ridley Scott (“Gladiador 2”) em que ele vive Manny, um criminoso da Filadélfia que, ao lado do parceiro, finge ser um policial antidrogas para estourar bocas do tráfico e roubar o que encontram por lá.

Como fomos educados para defender ladrão que rouba ladrão, somos rapidamente levados a torcer por Manny e seu melhor amigo, Ray (Brian Tyree Henry, o astro do rap da série “Atlanta”). Mas claro que as coisas não vão correr bem para a dupla por muito tempo, e eles vão acabar roubando gente da pesada –para ser mais exato, a maior quadrilha de tráfico da Costa Leste dos EUA. E dá-lhe perseguição, tiro, porrada, bomba e a dupla escapando sempre por um triz para que a série siga em frente ao longo de oito episódios.

Brian é o grande protagonista dessa história em que muita coisa dá errado –em inglês, a série é “Dope Thief”, ladrão de droga no singular–, mas Wagner não fica muito atrás, em profundidade do personagem e tempo de aparição em tela.

Voltando ao nosso brasileiro em Hollywood, é impressionante ver como Wagner atua cada vez mais naturalmente em inglês –algo que parece orgânico na tela, mas envolve muito trabalho para quem não nasceu falando o idioma. Lá se vão 12 anos desde que ele estreou em Hollywood ao lado de Matt Damon e Jodie Foster na ficção científica “Elysium”.

Desde então, ele estrelou sua série de maior sucesso em espanhol (“Narcos”), que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro, e uma série de suspense pouco vista, “Iluminadas”, ao lado de Elisabeth Moss (“O Conto da Aia”), também da Apple TV+.

Wagner também esteve em um dos filmes mais aclamados do ano passado, “Guerra Civil”, ao lado de Kirsten Dunst. Ah, ainda fez uma participação marcante e muito engraçada em um episódio de “Sr. e Sra. Smith”, do Prime Video.

Mais legal ainda é saber que Wagner está envolvido em ao menos quatro novos projetos de filme lá fora –um deles também atrás das câmeras. É “Last Night at the Lobster” (título provisório), seu segundo projeto como diretor depois de “Marighella”.

Do que sabemos até agora, o filme acompanha o dono de um restaurante de frutos do mar que precisa decidir quais pessoas da sua equipe levará com ele quando precisar fechar o estabelecimento, numa sinopse que lembra um pouco a vibe de “O Urso”. Brian Tyree Henry e Elisabeth Moss, seus colegas das séries da Apple, estão no elenco.

E para lembrar que ele ainda está aqui, pelo Brasil ele é a estrela do novo filme de Kleber Mendonça Filho, “O Agente Secreto”, que, se tudo der certo, estará na competição do Festival de Cannes em maio. Vai ser bom para lembrar que Wagner pode fazer o que quiser nos EUA, mas será sempre um orgulho nacional.

“Ladrões de Drogas”

Série em oito episódios na Apple TV+

Os dois primeiros episódios estreiam nesta sexta (14)

Thiago Stivaletti é jornalista e crítico de cinema, TV e streaming. Foi repórter na Folha de S.Paulo e colunista do UOL. Como roteirista, escreveu para o Vídeo Show (Globo) e o TVZ (Multishow)



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