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Rio Branco já registra mais de 1.400 focos de incêndios ambientais

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O trabalho de órgãos ambientais na capital do Acre não tem sido fácil, assim como no restante do estado. Até este início do mês de agosto, Rio Branco já registrou cerca de 1.412 incêndios ambientais. Quem sofre são os próprios moradores com a saúde drasticamente afetada.
De acordo com dados do Corpo de Bombeiros, a cortina de fumaça provocada pelas queimadas já é 115% maior do que a que acometeu a capital no ano passado.
A preocupação maior é que os meses mais secos iniciam agora, sendo agosto, setembro e outubro. As unidades de saúde já estão lotadas de pacientes com problemas alérgicos e respiratórios, decorrentes do mau tempo.
Órgãos de fiscalização continuam notificando e autuando pessoas que não respeitam a legislação e provocam queimadas urbanas nesta época do ano.

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Saúde do Acre participa do Encontro Nacional das Vigilâncias de Anomalias Congênitas

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Luana Lima

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) participou nesta terça e quarta-feira, 11 e 12, em Brasília (DF), do Encontro Nacional das Vigilâncias de Anomalias Congênitas, promovido pelo Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças não Transmissíveis (Daent), vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde.

Encontro Nacional de Vigilâncias das Anomalias Congênitas foi realizado em Brasilia. Foto: cedida

O encontro teve como objetivo principal fomentar a implantação e a estruturação da vigilância de anomalias congênitas em nível estadual, fortalecendo as políticas de saúde pública no país e aprimorando os processos de notificação e acompanhamento dessas condições.

Evento também se destacou pela participação ativa de representantes estaduais. Foto: cedida

As anomalias congênitas são alterações estruturais ou funcionais que ocorrem durante o desenvolvimento e podem ser detectadas antes, durante ou após o nascimento. Diferentes tipos de fatores de risco (genéticos, infecciosos, nutricionais, ambientais, entre outros) podem atuar de forma separada ou conjunta na ocorrência de anomalias congênitas em diversos órgãos e sistemas do corpo humano.

Encontro teve como objetivo principal fomentar a implantação e a estruturação da vigilância de anomalias congênitas em nível estadual. Foto: Cedida

O evento também se destacou pela participação ativa de representantes estaduais, como o coordenador da Rede Cegonha e da Rede Alyne, Walber Carvalho, que ressaltou: “Este evento e oficina ajudarão a construir uma vigilância mais efetiva, organizando fluxos junto às maternidades e qualificando os profissionais envolvidos diretamente nas notificações. Este é um avanço para o nosso estado e um compromisso da Secretaria de Saúde com a sociedade”.

Walber Carvalho é coordenador da Rede Cegonha e da Rede Alyne. Foto: cedida

A chefe do Departamento de Atenção Ambulatorial Especializada da Sesacre, Emanuelly Nóbrega, também enfatizou a importância da participação no evento, destacando a relevância da sensibilização dos profissionais para a notificação das anomalias congênitas: “A mortalidade infantil ainda é um desafio, e este encontro nos permite estabelecer um processo contínuo de monitoramento, investigação e notificação dos casos, além de proporcionar um acompanhamento oportuno e resolutivo dentro da rede de saúde”.

Chefe do Departamento de Atenção Ambulatorial Especializada da Sesacre, Emanuelly Nóbrega destacou a relevância da sensibilização dos profissionais para notificação das anomalias congênitas. Foto: cedida

O Encontro Nacional das Vigilâncias das Anomalias Congênitas se apresenta, assim, como um marco na consolidação de políticas públicas voltadas à melhoria da saúde infantil no Brasil, com foco na detecção precoce e na qualidade do acompanhamento das anomalias congênitas. Com a participação de gestores e profissionais de saúde de todo o país, o evento representou uma oportunidade única de troca de conhecimentos e construção de soluções para enfrentar um problema que afeta diretamente a mortalidade infantil no Brasil.

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Maternidade Bárbara Heliodora reforça assistência em casos de morte fetal

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Cássia Veras

A perda de um filho ainda no ventre é um dos momentos mais dolorosos que uma família pode enfrentar. O óbito fetal, definido pela medicina como a morte do feto antes da completa expulsão ou extração do útero a partir de 22 semanas completas de gestação, é um tema sensível e que exige cuidado, tanto no atendimento médico quanto no acolhimento emocional.

Maternidade Bárbara Heliodora é referência no cuidado de gestantes no Acre. Foto: Odair Leal/Sesacre

Em Rio Branco, o ginecologista e obstetra Edvaldo Amorim é um dos profissionais à frente da Maternidade Bárbara Heliodora, unidade-referência no atendimento a gestantes no estado. O médico explica que o manejo clínico e emocional dessas pacientes é feito com base em protocolos médicos e respeito à singularidade de cada caso.

“Infelizmente, não temos controle sobre todas as gestações, e nossa intenção é sempre que o bebê e a mãe saiam da maternidade saudáveis. Mas, quando ocorre um óbito fetal, nosso papel é cuidar da saúde física e emocional dessa mulher com todo o cuidado necessário”, afirma.

Abortamento antes de 20 semanas de gestação

As causas de morte fetal podem ser diversas, incluindo doenças genéticas, síndromes hipertensivas maternas, infecções, desnutrição e problemas com a placenta. Quando a morte ocorre antes das 20 semanas, o caso é classificado como abortamento.

Segundo o médico, em situações como essa, é possível esperar que o organismo da mulher expulse o feto de forma espontânea, o que pode levar até 30 dias. Compreendendo a nossa sociedade, onde nem todas as pacientes conseguem assimilar essa conduta, geralmente as internamos e iniciamos a preparação do colo do útero para que haja a eliminação do feto, com posterior curetagem uterina, para evitar infecções e hemorragias” explica.

Morte fetal após 20 semanas de gestação

Para casos de morte fetal após as 20 semanas, Amorim enfatiza que a cesariana não é indicada. “Isso gera muita ansiedade nas pacientes, mas a via vaginal é a mais segura. Mesmo pacientes com cesáreas anteriores ou com o bebê em posição pélvica podem ter um parto normal, porque nosso foco é preservar a saúde da gestante”, esclarece.

Ginecologista e obstetra Edvaldo Amorim: “Suporte psicológico, médico e social”. Foto: Odair Leal/Sesacre

O tempo de indução do parto, segundo o especialista, pode variar de 24 a 48 horas, podendo excepcionalmente se estender para três dias. Durante todo o processo, as pacientes são avaliadas regularmente, com exames frequentes para monitorar sua condição. “Estamos atentos a infecções, problemas de coagulação e anemia, e garantimos que o acompanhamento seja completo e seguro. Nosso objetivo é acolher essa mulher em um momento tão difícil e oferecer todo o suporte psicológico, médico e social de que ela precisa”, destaca.

Cuidado e acolhimento

Além do cuidado técnico, a Maternidade Bárbara Heliodora busca oferecer acolhimento para as gestantes e suas famílias. A unidade é gerida pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), que tem investido em capacitação de profissionais e infraestrutura para garantir um atendimento humanizado e eficiente.

“Estamos de portas abertas para esclarecer dúvidas e encontrar as melhores soluções para cada caso. Nosso compromisso é cuidar, com humanidade e profissionalismo”, afirma.

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Procuradoria-Geral promove treinamento de liderança afetiva para procuradores e chefes

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Susana Bonfanti

A Procuradoria-Geral do Acre (PGE/AC) concluiu na quarta-feira, 11, o treinamento “Sentir para agir – um novo jeito de liderar”, com a facilitadora Vanessa Vogliotti, no auditório da instituição. O curso foi voltado para procuradores e servidores que ocupam cargos de liderança na instituição, e ministrado em quatro aulas, num total de 15h. O objetivo foi capacitar e qualificar os participantes nos aspectos da liderança afetiva e comunicação assertiva.

Vanessa Vogliotti ministra última aula do treinamento. Foto: Susana Bonfanti/PGE

“O curso foi pensado para que a gente pudesse, em grupo, identificar quais são as características da liderança que cada um possui. O objetivo maior é impactar a forma como cada líder aqui, cada pessoa que tem sob sua gestão uma equipe, que são pessoas, seja empático e possa identificar aquele líder que é focado em resultados, o líder estratégico, o líder colaborativo”, observou a procuradora-geral do Estado, Janete Melo.

Vanessa entrega certificado de conclusão para procuradora-geral, Janete Melo. Foto: Susana Bonfanti/PGE

Vanessa explicou que o estilo de liderança afetiva serve para a valorização do indivíduo e de suas emoções, sendo muito importante para as tarefas e objetivos do dia a dia.

“Neste treinamento, esteve reunida a alta liderança da PGE. Trazer a liderança afetiva, com a composição dos seus oito passos, vai  melhorar ainda mais a relação entre as pessoas, a conexão e, especialmente, o alcance de todos os resultados que a instituição precisa alcançar”, contextualizou.

Corregedor-geral Gerson-Ney Vilela em momento de fala durante treinamento. Foto: Susana Bonfanti/PGE

O corregedor-geral da PGE, Gerson-Ney Vilela, que também é psicólogo, mencionou a importância dos temas debatidos. “Achei muito importante essa experiência. Um dos principais temas abordados foi o autoconhecimento, que é o pilar da inteligência emocional”, apontou.

O estilo de liderança afetiva é fundamental para que a instituição tenha bom relacionamento com servidores e colaboradores, promovendo respeito e harmonia no local de trabalho.

Thennyson Passos sobre o curso: “Minhas percepções são bem positivas”. Foto: Susana Bonfanti/PGE

“Era um curso que eu já gostaria de ter feito antes. As minhas percepções são bem positivas, porque vejo que, a partir do momento que a gente tem um treinamento como esse em uma instituição, é uma orientação. O curso fala como a nossa liderança afeta as pessoas e como lidar melhor com as nossas emoções e com as emoções dos outros”, relatou o designer gráfico da PGE, Thennyson Passos.

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