O Comitê de Investigação afirma que um cidadão uzbeque de 29 anos é suspeito de realizar um ataque em Moscou sob instruções da Ucrânia.
As autoridades da Rússia prenderam um suspeito por causa do matando de um general de alto escalão e seu assessor na explosão de uma bomba em Moscou.
O Comitê de Investigação disse em comunicado na quarta-feira que um cidadão do Uzbequistão foi preso sob suspeita de ter cometido o ataque que matou Tenente General Igor Kirillov e seu assistente Ilya Polikarpov na manhã de terça-feira.
Acrescentou que o suspeito de 29 anos disse ter sido “recrutado pelas forças especiais ucranianas”.
Kirillov, 54 anos, era o chefe das tropas de proteção nuclear, biológica e química da Rússia desde 2017. Ele foi morto do lado de fora de um prédio de apartamentos quando uma bomba escondida em uma scooter elétrica explodiu.
Uma fonte do Serviço de Segurança da Ucrânia ou SBU confirmou à Al Jazeera que a agência estava por trás do ataque. A Ucrânia ainda não comentou oficialmente o incidente.
Na segunda-feira, a SBU abriu uma investigação criminal contra Kirillov, acusando-o de dirigir o uso de armas químicas proibidas.
A Rússia negou o uso de qualquer arma química na guerra contínua na Ucrânia.
Kirillov é o oficial militar russo mais graduado a ser assassinado dentro da Rússia pela Ucrânia. O seu assassinato provavelmente levará as autoridades russas a rever os protocolos de segurança para os altos escalões do exército.