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Rússia economiza mísseis para ação de inverno na Ucrânia – 08/11/2024 – Mundo

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Rússia economiza mísseis para ação de inverno na Ucrânia - 08/11/2024 - Mundo

Igor Gielow

O segundo mega-ataque aéreo da Rússia contra a Ucrânia nesta semana confirma a suspeita de especialistas e militares de Kiev de que o governo de Vladimir Putin está economizando mísseis de precisão para uma nova campanha contra o país invadido em 2022.

Foram lançados nesta sexta (8) 92 drones e apenas 5 mísseis sobre 12 regiões ucranianas, deixando ao menos 1 pessoa morta e outras 38, feridas. As Forças Armadas de Kiev dizem ter derrubado 62 dos aviões-robôs e 4 mísseis.

A ação foi a mais longa da guerra nos céus de Kiev, durando 9h57min, onde 4 pessoas foram feridas, 1 gravemente. Mas o estrago maior ocorreu em Kharkiv, a segunda maior cidade do país, onde 25 pessoas ficaram feridas. Já a morte ocorreu em Odessa.

Na véspera, haviam sido 106 drones e apenas 1 míssil. É um padrão: em setembro, foram lançados 700 drones e 151 mísseis, nas contas de Kiev. Já em outubro, foram 84 mísseis e 2.023 drones, um recorde no conflito.

“A Rússia usa os drones, apesar de sua baixa eficácia, para economizar mísseis”, disse à agência ucraniana Interfax Andrii Kovalenko, chefe do Centro para Conter Desinformação, de Kiev. O objetivo presumido é a esperada campanha de inverno de Moscou contra o sistema energético da Ucrânia.

Um analista próximo do Ministério da Defesa da Rússia diz esperar um golpe duro a partir da estação, que no Hemisfério Norte começa em 21 de dezembro.

Moscou já reduziu a 1/3 a capacidade de produção de energia do rival ao longo deste ano, e deixá-lo no escuro e sem aquecimento com mega-ataques de mísseis de precisão ampliaria a pressão sobre o governo de Volodimir Zelenski.

Drones são relativamente baratos, com os modelos suicidas de desenho iraniano usados pela Rússia custando algo como US$ 20 mil (R$ 113 mil hoje). Já um míssil de cruzeiro Kalibr, por exemplo, sai por qualquer coisa entre US$ 1 milhão e US$ 6,5 milhões (de R$ 5,7 milhões a R$ 37 milhões), dependendo da versão.

Circunavegando sanções, usando países como intermediários e adquirindo material de uso dual, a Rússia manteve sua produção estável ao longo da guerra, contrariando as previsões iniciais.

Modulando o emprego de seus modelos mais preciso e eficazes enquanto degrada capacidades de defesa antiaérea de Kiev, Moscou por ora manteve e até aumentou o ritmo de suas ações nos céus ucranianos.

Nesta sexta, Zelenski voltou a apelar aos parceiros ocidentais na guerra. “Defesa aérea, capacidades de longo alcance, pacotes de armas, sanções contra o agressor. Essa é a resposta que precisamos, não apenas em palavras, mas também em ações”, escreveu no Telegram.

O ucraniano está sob pressão há meses, desde que Putin retomou a iniciativa no leste do país —só na semana passada, tomou 200 km2 de território na região de Donetsk, a maior ação desde a invasão.

A resposta de Zelenski, a invasão da região de Kursk, não deu certo. Se conseguiu humilhar o rival com a primeira ação estrangeira em solo russo desde a Segunda Guerra Mundial, não logrou avanços e suas tropas estão sendo expulsas gradualmente.

O objetivo presumido de desviar recursos da guerra russa na Ucrânia não deu certo, e as negociações de paz que se insinuavam foram congeladas temporariamente. Segundo o canal de Telegram ucraniano Deep State, há sinais de que Moscou já reuniu 45 mil soldados para uma ofensiva final em Kursk.

Entre eles, diz Kiev, estariam os norte-coreanos que Otan, EUA e Coreia do Sul dizem ter sido enviados para treinamento na Rússia, como parte do tratado de defesa mútua assinado este ano por Putin e o ditador Kim Jong-un. O russo sugeriu que poderia empregar as forças do aliado, sem confirmar isso.

Desde então, o tema da Coreia do Norte foi para o topo da retórica de Zelenski. Do lado ucraniano, há mercenários estrangeiros, mas oficialmente nenhuma força aliada —embora todo o esforço de guerra de Kiev dependa de ajuda militar ocidental.

Para completar o cenário sombrio para o ucraniano, Donald Trump foi eleito nos EUA. Espera-se que o republicano force Kiev a aceitar perdas territoriais para encerrar a guerra.





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O que vem depois do fiasco da lei marcial de Yoon? – DW – 12/04/2024

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O que vem depois do fiasco da lei marcial de Yoon? – DW – 12/04/2024

O caos que agitou a política sul-coreana durante a noite continuou até quarta-feira, depois que o presidente Yoon Suk-yeol declarou a lei marcial na noite de terça-feira, apenas para rescindir a decisão seis horas depois, após legisladores rejeitaram a declaração.

Cenas de soldados armados nos degraus da assembleia e em redor do parlamento chocaram a nação e ressuscitaram memórias das ditaduras militares que governaram desde meados da década de 1960 até finais da década de 1980 – muitas vezes com mão de ferro que era regularmente usada contra dissidentes.

Na sequência, o principal partido da oposição entrou com um pedido de impeachment contra Yoon na manhã de quarta-feira.

Yoon já estava na mira do Partido Democrata depois de um ano politicamente difícil que viu seu índice de aprovação cair para apenas 19% no início desta semana.

A oposição, que detém a maioria na assembleia nacional, procura tirar proveito político da súbita declaração de lei marcial de Yoon num discurso transmitido em directo à nação pouco antes das 22h30, hora local.

Presidente da Coreia do Sul enfrenta impeachment

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Yoon mira na oposição democrata

Embora o conservador Yoon possa ter tido queixas legítimas contra o Partido Democrata por utilizar a sua maioria parlamentar para aprovar legislação, os analistas dizem que o presidente planejou mal o seu ataque, um erro que o tornou mais vulnerável do que nunca.

“Tem havido muitas críticas na mídia e no público às ações do Partido Democrata e parece que Yoon entendeu mal que isso era um apoio maior para ele do que ele realmente tinha”, disse Kim Sang-woo, um ex-político do Partido Democrata. Congresso Sul-Coreano para Novas Políticas, de tendência esquerdista, e agora membro do conselho da Fundação para a Paz Kim Dae-jung.

“A oposição tem abusado da sua posição legislativa para forçar a aprovação de projetos de lei que Yoon acredita serem contrários ao interesse nacional, para exigir investigações legais sobre a sua esposa e uma série de moções de impeachment contra membros seniores do seu governo”, disse ele à DW.

A oposição conseguiu tomar essas medidas, uma vez que goza de uma maioria na Câmara depois de emergir triunfante nas eleições intercalares no início deste ano, deixando Yoon em grande parte impotente a meio da sua administração de um mandato.

Poucas horas antes do anúncio de Yoon, um editorial no Horário da Coreia afirmou que o Partido Democrata estava “explorando sua maioria parlamentar para promover sua agenda”, acusando-o de “transformar em armas moções de impeachment contra funcionários importantes e manipular deliberações orçamentárias para minar ministros de gabinete, chefes de agências estatais e outras figuras-chave consideradas em discorda do partido.”

Quatro impeachments foram agendados para quarta-feira, incluindo um contra um oficial que investiga Moon Jae-in, o ex-presidente e chefe do partido de oposição.

Coreia do Sul: tentativa de calma após a emboscada da lei marcial de Yoon

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Erro de cálculo de Yoon

O Partido do Poder Popular de Yoon também ficou irritado quando o Partido Democrata alavancou a sua maioria para forçar cortes totalizando 67,8 mil milhões de won (45,7 milhões de euros) no orçamento da defesa.

Ao declarar a lei marcial, Yoon disse que ela “visava erradicar as forças pró-Norte-Coreanas” do país. dentro da oposiçãosem fornecer evidências ou detalhes.

A medida remetia aos líderes homens fortes da Coreia do Sul no final da década de 1980, que levantariam o ameaça do Norte quando procuram controlar dissidentes e opositores políticos.

Mais especificamente, os cortes foram destinados a operações de recolha de informações críticas para detectar e investigar ameaças à segurança nacional e corrupção.

Vários políticos do Partido Democrata foram alvo de recentes investigações de corrupção e outras investigações, incluindo o líder do partido Lee Jae-myung, que foi condenado em meados de Novembro a um ano de prisão, com suspensão de dois anos, por violar as leis eleitorais. Ele recorreu da sentença.

Contudo, sejam quais forem as frustrações de Yoon, os analistas dizem que ele jogou mal a sua mão e enfraqueceu a sua própria posição.

“A declaração de lei marcial de Yoon parecia ser tanto um exagero legal quanto um erro de cálculo político, arriscando desnecessariamente a economia e a segurança da Coreia do Sul”, disse Leif-Eric Easley, professor de estudos internacionais na Ewha Womans University, em Seul.

“Com um apoio público extremamente baixo e sem um forte apoio dentro do seu próprio partido e administração, o presidente deveria saber o quão difícil seria implementar o seu decreto noturno”, disse ele à DW.

Presidente sul-coreano Yoon declarando lei marcial em um pódio
O índice de aprovação de Yoon estava em torno de apenas 19% antes de terça-feiraImagem: Gabinete Presidencial da Coreia do Sul/AP/dpa/aliança de imagens

“Ele parecia um político sitiado, fazendo um movimento desesperado contra os escândalos crescentes, a obstrução institucional e os pedidos de impeachment, que agora provavelmente se intensificarão”.

Yoon fez a coisa certa ao rescindir a declaração da lei marcial imediatamente após ela ter sido derrotada em uma votação na assembleia, acrescentou Easley, pois isso “reduziu a probabilidade de violência ou de uma crise constitucional”.

Coreia do Sul enfrenta instabilidade política

No entanto, Coréia do Sul deverá enfrentar um período de instabilidade à medida que o impasse entre o executivo e o legislativo continua.

“Quando foi eleito, Yoon tinha 26 anos de experiência como procurador, mas absolutamente nenhuma formação política e nenhuma ideia de como governar um país”, disse Kim.

Um grupo de manifestantes à noite em frente ao parlamento da Coreia do Sul
Manifestantes se reuniram em frente à Assembleia Nacional depois que Yoon declarou a lei marcialImagem: Kim Soo-hyeon/REUTERS

A oposição apelou à demissão imediata de Yoon, enquanto a capital, Seul, se prepara para mais manifestações.

“As pessoas votaram nele porque não era um político estabelecido, ele disse que não tinha lealdade aos antecessores políticos e que era independente”, acrescentou.

“A situação é perigosa”, disse Kim. “As pessoas ouviram o termo ‘lei marcial’ e imediatamente voltaram à sua mente imagens traumáticas dos anos sob as ditaduras militares. Se as pessoas ficarem demasiado emotivas, então há perigo.”

Editado por: Wesley Rahn

Escrito usando material da Associated Press



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Garotinha apaixonada por animais comemora aniversário no curral; vídeo

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A menininha Isabela sem dúvida foi a mais autêntica na festa da escola. Ela arrasou demais! - Foto: brunamaiolini/TikTok

A Bibi ganhou uma festa de aniversário no curral, junto com seus melhores amigos, os bichinhos! – Foto: @renatamagalhaes120/Instagram

A garotinha Abigail ama os animais e resolveu fazer sua festa de aniversário no curral, com todos eles! A mãe até tentou fazer a filha mudar de ideia, mas não teve jeito. Que fofa!

Com três aninhos, Abigail é filha de Renata, que mora em um sítio na cidade de Parnamirim, Rio Grande do Norte. Na hora de comemorar a festa, a criança quis porque quis que a celebração fosse dentro do curral.

O motivo? Os bichinhos são seus melhores amigos! E detalhe, teve parabéns e tudo viu! “Os parabéns dela são no meio dos bichinhos dela”, comemorou a mamãe Renata.

Bateu o pé

Segundo a mãe, a garotinha foi dura na queda.

Renata insistiu para fazer a festa em outro lugar, mas como Abigail ama os bichos, ela não abriu mão de que eles participassem. Eu amei a ideia, Abigail!

No final, Renata cedeu e resolveu realizar o desejo da filha. A festa foi feita no curral!

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Parabéns com as vaquinhas

O painel foi montado, a mesa estava linda com um bolo e os convidados, as vaquinhas, prestavam atenção em tudo.

No vídeo compartilhado pela mãe, a criança aparece muito feliz enquanto canta parabéns. Ela tudo que ela queria!

“Parabéns pra Bibi! Vamos bater parabéns pra bibi? É pique, é pique, é pique, pique. Aê, viva Bibi!”, disse a mamãe.

Ensinando desde pequena

Um jeito diferente de comemorar, mas com certeza vai ficar para sempre na memória de Abigail, né?

Além disso, mostra como precisamos ensinar às nossas crianças a terem empatia com o meio ambiente e os animais. Vamos ser todos iguais a Bibi!

Internet se diverte

O vídeo viralizou e a garotinha recebeu milhares de elogios.

“Amigos fiéis são eles, Bibi! Você está certíssima, feliz aniversário!”, disse uma seguidora.

Outra, destacou que sempre quis ter uma festa assim.

“Que linda! Eu sempre fui louca por bichos se eu ganhasse uma festa dessa quando criança, estaria no céu.”

Um terceiro disse que Bibi acertou nos convidados.

“Melhor coisa que ela fez. Fazer aniversário e chamar os parentes não dá!”, brincou.

Olha como a festinha da Bibi foi linda. Amor verdadeiro!

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Conheça o padre que resgata cães, cuida e leva à missa para serem adotados; veja

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O cachorrinho sem a pata foi adotado por Tatá e Rafa e já virou o maior xodô do casal. Fofo! - Foto: Rafael Vitti/Instagram

Lá em Caruaru, em Pernambuco, está o religioso brasileiro João Paulo Araújo Gomes, que vem transformando a vida de muitos bichinhos abandonados.  O padre resgata cães nas ruas e aproveita a missa para que sejam adotados.

O gesto conquistou os fiéis também nas redes sociais. Assim, o padre está mudando a vida não só dos dogs, mas de muitos humanos, que descobriram o amor de outra forma.



O sacerdote retira da situação de vulnerabilidade os cães abandonados, oferece alimentação, cuidados e banho.

A missa muito especial

Os cães, já alimentados, vacinados e bem cuidados, são apresentados nas missas. Ali, o padre aproveita para incentivar a adoção.

“Graças a essa iniciativa, muitos desses cães já encontraram um lar”, afirmou o padre nas redes sociais.

Com uma caramelo nos braços, o padre anunciou: “Elisa adotada!”.

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Apoio nas redes

Nas redes sociais, fiéis elogiam a iniciativa e também apoiam o trabalho de resgate.

“Padres, vamos tirar esses anjos das ruas! Apoiem essa causa! Deus ama também seus anjos na terra. Os animais são anjos mais puros entre nós e enviados por Deus”, reagiu uma internauta.

“Que padre abençoado”, afirmou uma seguidora. “Já vou colocar o nome do padre nas intenções do meu terço diário. Linda atitude”, acrescentou uma internauta.

Em Caruaru, PE, o padre João Paulo resgata cães das ruas e os leva para a missa para serem adotados. A iniciativa ganhou aplausos na internet. Foto: @/pe_joao_paulo Em Caruaru, PE, o padre João Paulo resgata cães das ruas e os leva para a missa para serem adotados. A iniciativa ganhou aplausos na internet. Foto: @/pe_joao_paulo



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