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Rússia pede a Trump que não tire EUA do Acordo de Paris – 15/11/2024 – Ambiente

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Kenza Bryan e Attracta Mooney

A Rússia fez um apelo ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para manter seu país no Acordo de Paris. A Arábia Saudita, por sua vez, informou na COP29, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática em curso em Baku (Azerbaijão), que estava comprometida com a transição para o sistema de energia verde.

As declarações dos dois países produtores de petróleo e gás reflete os altos e baixos geopolíticos da conferência, na qual prevalece a incerteza em torno da ameaça de retirada dos EUA do pacto.

Esse componente cresceu com a retirada dos negociadores da Argentina do evento por decisão de seu presidente, Javier Milei, o que levantou temores da renúncia desse país do acordo.

Em Baku, países historicamente vistos como bloqueadores do progresso nas discussões globais defenderam o Acordo de Paris, o pacto assinado por quase 200 países em 2015 em torno dos esforços necessários para evitar o aquecimento global.

Boris Titov, representante especial para cooperação internacional sobre sustentabilidade do presidente russo, Vladimir Putin, afirmou ao Financial Times nesta sexta-feira (15) “ter certeza” que sair do Acordo de Paris não seria a decisão correta de países como a Argentina e os EUA.

“Temos de trabalhar com o Acordo de Paris. Não podemos sair, mas podemos torná-lo mais eficiente”, afirmou.

Em Bruxelas, autoridades da União Europeia mencionaram seus temores de um efeito dominó em caso de Trump remover os EUA do Acordo de Paris, assim como da mais perigosa possibilidade de Trump retirar seu país da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática, assinada em 1992 no Rio de Janeiro.

Tais temores levaram a União Europeia e o governo de Joe Biden, cujo mandato termina em janeiro, a flertar com o setor privado e com a China, em um esforço de fortalecer as ações climáticas.

Embora a Arábia Saudita traga à memória, nas negociações da COP29, sua longa performance como bloqueadora, o enviado de seu governo a Baku, Khalid Almehaid, vice-minitro de sustentabilidade e mudança climática e principal negociador, afirmou que o Acordo de Paris trouxe “um enorme desafio”. Mas seu país decidiu que queria “embarcar nesse trem”.

“Ficou muito claro que, naquela época [do Acordo de Paris], os países mais impactados seriam os produtores de petróleo, especialmente os em desenvolvimento”, afirmou. “Nós embarcamos no trem. Nós temos certeza de que vamos ser um líder”, completou, para sublinhar que a Arábia Saudita tem se concentrado em energia renovável, eficiência energética e captura de gases-estufa emitidos pelo uso de combustíveis fósseis.

Almehaid afirmou que, até o fim deste ano, o país terá acesso a 44 gigawatts de energia renovável. Em 2022, gerava menos de 1 gigawatt. “Se a Arábia Saudita pode fazer a transição, creio que qualquer um no mundo pode também”, disse. “Gostaríamos de ver todos os produtores de petróleo fazerem o mesmo para garantir que eles estão totalmente engajados com a mudança climática e a futura transição.”

No início da semana, a China fez um chamado ao futuro governo de Trump para continuar os trabalhos ligados à mudança climática com os países da Ásia. EUA e China são os dois maiores emissores de gases-estufa do mundo.

Sombras do petróleo

O ex-vice-presidente americano Al Gore descreveu a COP29 como “desafiadora” e que suas discussões estão sob as “sombras do petróleo e da geopolítica”, durante evento da organização Climate Reality Project em Baku.

Gore também alertou que os países ocidentais estão perdendo terreno para mercados emergentes, como a China, quando se trata de mudança climática e transição energética. Em especial, para a acelerada adoção de fontes renováveis.

“Nos próximos anos, espere a China reivindicar a liderança global da aceleração dessa mudança e, de repente, o Oeste estará vulnerável a ser caracterizado como o vilão”, declarou.

Países vulneráveis à mudança climática também sublinharam a importância do Acordo de Paris nesta sexta-feira. Cedric Schuster, ministro de recursos naturais e meio ambiente de Samoa e presidente da Aliança dos Estados Pequenas Ilhas (Aosis, na sigla em inglês) disse: “A Aosis está aqui para defender o Acordo de Paris”.

Gideon Behar, enviado especial de Israel para mudança climática e sustentabilidade, também deu seu apoio ao pacto. “Para nós, o Acordo de Paris é importante, e vemos a Convenção-Quadro como a maior autoridade para a tomada de decisões e o consenso sobre questões climáticas”, disse.

Ele acrescentou que a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática continua essencial, por trazer juntos ministros e negociadores de toda parte do mundo a construir posições de consenso.

“Sem o mecanismo que temos hoje, estaríamos em uma situação totalmente diferente. Então, as COPs são importantes, e o processo também o é. O diálogo internacional-nacional que acontece nelas é importante”, afirmou.

Apesar de os EUA terem sido o único país a abandonar o Acordo de Paris, durante o primeiro mandato de Trump (retornaram sob Joe Biden), os temores de contágio emergiram. O ministro de Meio Ambiente do Suriname, Marciano Dasai, afirmou: “Se a Argentina e os EUA saírem, o Acordo de Paris estará sobre risco de fracasso completo. Não há plano B.”

Dasai queixou-se de que, como a Argentina, o Suriname está “cansado de ser deixado de lado” e ressentido com a falta de financiamento para a proteção de sua floresta. “A comunidade internacional demonstrou total falta de respeito com a América do Sul e com o papel crucial de nossos países na mitigação da mudança climática.”



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MUNDO

Selton Mello conta como se livrou do vício em cigarro e agradece

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Com 'Evidências', a seleção brasileira de ginástica rítmica conseguiu resultado histórico em Portugal - Foto: Olympics.com

Após 25 anos fumando, o ator Selton Mello celebrou três anos longe do vício em cigarro. E compartilhou no Instagram um relato sincero e inspirador sobre a caminhada.

O depoimento, postado neste fim de semana, emocionou os mais de 5 milhões de seguidores do ator. “Três anos longe do cigarro. Uma vitória pessoal bem grande e falo publicamente porque pode inspirar alguém”, iniciou.

“O início foi muito difícil, desesperador, muita ansiedade, fissura, mas não impossível”. Mesmo assim, Selton enfrentou o desafio e comemorou em grande estilo. Se ele, ao fazer o relato público, tinha a intenção de inspirar, conseguiu. “Amanhã completo 50 dias sem cigarro. Para muita gente pode parecer pouco, mas pra mim é muito demais!”, disse uma seguidora.

Decisão definitiva

Segundo Selton, a decisão de parar com o cigarro veio depois de um cansaço constante.

O ator percebeu que o vício sugava a energia e fôlego dele. Assim, decidiu dar um basta.

E disse que foi um momento libertador: “Era o fim dele na minha vida. Não troquei por vape, não usei adesivo. Decidi que aquela relação tóxica havia chegado ao fim. Espiritualmente aquilo não me pertencia mais”, declarou.

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Batalha desafiadora

Claro, não foi fácil. Nos primeiros meses o ator disse que sentia muita ansiedade e vontade de comer.

“Passei a comer bem mais, engordei bastante, mas sabia que depois eu equalizava isso, tudo valia a pena. Demorei 6 meses pra tomar algum drink, muito medo de uma recaída”, lembrou.

O álcool apareceu depois de seis meses, ao tomar um vinho com amigos e ele comemorou: “Deu certo, zero vontade de fumar.”

Repulsa ajudou

Curiosamente, o maior aliado de Selton no processo foi o mau cheiro.

Ele começou a se aproximar de pessoas fumando para testar a própria reação.

“A percepção de que aquilo fede muito! Quando via alguém fumando, eu me aproximava, para testar se teria vontade e o que sentia era repulsa e isso me ajudou muito mesmo! Se isso vai te impactar e te ajudar a pensar, saiba: Se você é fumante, você cheira mal. Simples e duro assim. Desculpe a sinceridade, mas talvez te ajude a pensar. Não adianta perfume e chiclete, você está impregnado”, disse.

Novo estilo de vida

Hoje, o ator conta que se sente muito mais saudável.

Com fôlego renovado e ótimos exames, ele trocou o “café com cigarrinho” por momentos de prazer mais saudáveis.

“O cigarro ajudava a passar o tempo, esperando para entrar em cena nas filmagens, troquei isso por procurar coisas divertidas na internet. Fôlego renovado, taxas melhores, saúde”, finalizou.

Que vitória do nosso ator, premiado com o Oscar no filme Ainda Estou Aqui!

Veja a postagem de Selton Mello sobre largar o vício em cigarro:

Segundo o ator Selton Mello, a postagem sobre largar o vício no cigarro serve para inspirar outras pessoas na batalha contra o vício. – Foto: Selton Mello

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Ranking mostra países mais baratos para viajar em 2025. Prefere qual?

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A atriz Ariel Winter, que brilhou na série "Modern Family", hoje se transforma em adolescente para criar armadilhas e capturar pedófilos que agem na internet. - Foto: Diana King/People

Apesar da desvalorização do real frente ao dólar e ao euro, tem vários destinos atrativos ao bolso, ao redor do mundo. O ranking dos países mais baratos para viajar foi divulgado. Quem sabe as férias tão sonhadas agora se tornam possíveis!

A lista, organizada pelo site Observatório dos Famosos, tem destinos para quem quer explorar novas culturas, paisagens incríveis e gastronomias surpreendentes, mas sem estourar o orçamento.

Em primeiro lugar ficou a Argentina. O país é conhecido pela cultura vibrante, com influências europeias e gastronomia marcante. Lá, é possível encontrar hospedagens a partir de R$50,00 e a comida é barata. Confira todos os outros abaixo!

América do Sul: perto e barato

A América do Sul está cheia de surpresas. A lista traz seis países no continente que vão te encantar.

  • Bolívia: um dos países mais baratos da lista é a Bolívia. O local tem mercados coloridos, cidades coloniais e paisagens naturais. Tudo isso gastando muito pouco.
  • Chile: Chile é considerado o país dos contrastes. Lá é possível encontrar desertos, neve e mar. Os hostels partem de R$ 70 e refeições em mercados locais ficam na faixa de R$ 20 a R$ 30.
  • Colômbia: diversidade é a palavra que define a Colômbia. Com praias caribenhas, cidades históricas e vida noturna animada, o país tem um ótimo custo-benefício para os brasileiros.
  • Equador: pequeno no mapa, mas gigante em experiências. Com até R$ 150, dá pra conseguir uma boa hospedagem e conhecer praias, vulcões e centros históricos.

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Caribe e América Central

Na América Central há também opções para quem quer passear, colecionar memórias e não gastar tanto.

  • Cuba: com hospedagens em casas de moradores a partir de R$ 60 e refeições completas por R$ 15 a R$ 30, Cuba é um país histórico, com ótimas praias e músicas tradicionais.
  • México: México é um país clássico que nunca decepciona. A história é milenar, as praias são paradisíacas, cidades históricas e comida premiada. Com tudo isso, o México é um dos destinos mais completos e econômicos.

Oriente Médio e Europa

Do outro lado do mundo também há destinos incríveis. Apesar da passagem ser um pouco mais cara, a economia no destino final compensa.

  • Indonésia: Bali, a mais conhecida, é só o começo. O país tem hospedagens a partir de R$ 40 e refeições por menos de R$ 10.
  • Tailândia: queridinha dos mochileiros, a Tailândia impressiona pela beleza e pelo custo. Dormir lá não chega a R$ 40 e comer sai ainda mais em conta, R$ 12.
  • Turquia: mescla da Europa e Ásia, a Turquia oferece atrações únicas como Istambul e a Capadócia. Os hostels custam por volta de R$ 60 e as refeições completas saem por R$ 20.

Planejamento é tudo

Seja qual for o destino escolhido, o segredo para economizar é planejar.

Mesmo os países mais baratos exigem uma organização prévia para aproveitar melhor o que cada lugar tem a oferecer.

Boa viagem!

A Colômbia é diversa. As cidades são coloridas e as hospedagens no precinho. - Foto: World Packers A Colômbia é diversa. As cidades são coloridas e as hospedagens no precinho. – Foto: World Packers O Chile é repleto de maravilhas naturais e paisagens de tirar o fôlego. - Foto: Assegurou O Chile é repleto de maravilhas naturais e paisagens de tirar o fôlego. – Foto: Assegurou



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Ginástica do Brasil conquista ouro inédito ao som de ‘Evidências’; veja outras medalhas do fim de semana

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Esse bebê, de Brasília, é o Bruno José. Ele completou 7 meses e ganhou da mãe um bolo de melancia. A carinha dele diz tudo. - Foto: @rafaellaborbas

Esse foi um final de semana para ficar na memória! A ginástica rítmica do Brasil viveu um momento histórico, conquistando, pela primeira vez, a medalha de ouro no all-around da etapa de Portimão, em Portugal, pela Copa do Mundo da modalidade. Mas o que emocionou ainda mais foi a trilha sonora escolhida: a apresentação foi embalada pela icônica música “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó, arrancando aplausos e lágrimas de quem assistia. (vídeo abaixo)

A equipe brasileira – formada por Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pircio, Bárbara Galvão, Mariana Gonçalves, Maria Paula Caminha e Ana Luiza Franceschi – brilhou especialmente na série mista (com três bolas e dois arcos), alcançando 26.150 pontos. No dia anterior, a série simples já havia rendido 25.200, a melhor nota da rodada.

Com isso, o Brasil somou 51.350 pontos no total e garantiu o lugar mais alto do pódio, superando seleções tradicionais da modalidade. Um feito que coloca o país entre os grandes nomes da ginástica rítmica mundial

Rumo ao Mundial

A conquista em Portugal veio na hora certa. Em agosto, o Brasil será sede do Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica, que acontecerá no Rio de Janeiro.

Será a primeira vez que o evento acontecerá em uma cidade sul-americana – um marco para o esporte no continente.

A técnica da equipe, Camila Ferezin, comemorou o resultado e reforçou a confiança no time. “Estamos felizes com nossos resultados em Portimão. Trabalhamos duro desde que voltamos dos Jogos Olímpicos de Paris. O Mundial no nosso país é uma inspiração enorme. Nossa estreia na temporada não poderia ter sido melhor: três ouros. Uau!”, vibrou, em entrevista a Agência Brasil.

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Futebol de areia também brilhou

Além da ginástica, o fim de semana foi de festa também no futebol de areia.

A seleção brasileira venceu Belarus por 4 a 3 e conquistou o heptacampeonato da Copa do Mundo da modalidade, disputada em Seychelles, na África.

Os gols brasileiros foram marcados por Lucão, Rodrigo (duas vezes) e Catarino. Mesmo com uma reação dos bielorrussos no fim, o Brasil conseguiu segurar a vantagem e levantou mais um troféu, garantindo a sétima estrela no uniforme.

Mulheres 6 medalhas no Judô

Neste domingo (11), o Brasil encerrou a participação no Grand Slam de Judô de Astana com seis medalhas de bronze, todas conquistadas por mulheres.

Os pódios no Cazaquistão vieram pelas mãos das brasileiras Natasha Ferreira (48kg), Jessica Pereira (52kg), Shirlen Nascimento (57kg), Rafaela Silva (63kg), Luana Carvalho (70kg) e Beatriz Freitas (78kg).

O bronze de Rafaela Silva foi a primeira medalha da judoca em Grand Slam após a mudança de categoria, e a segunda em competições internacionais, já que ela também foi bronze no Campeonato Pan-Americano e Oceania de Judô, em Santiago.

Em Astana, Rafaela superou adversárias da China, Croácia, Espanha e Polônia para subir ao pódio.

Bia Souza entrou no tatame para enfrentar a japonesa Takahashi Ruri pelo bronze na disputa das judocas da categoria mais pesada. Mas, no Golden Score, a brasileira tomou um ippon e não levou a premiação desta vez.

Prata no Tênis

O tenista paralímpico Ymanitu Silva, natural de Tijucas (SC), alcançou um feito histórico neste fim de semana ao conquistar a medalha de prata na Copa do Mundo de Tênis em Cadeira de Rodas, realizada em Antalya, na Turquia.

Esta é a primeira vez que o Brasil chega à vice-liderança do torneio, considerado um dos mais importantes da modalidade no cenário internacional.

Ouro no Karatê

A jovem atleta Kimberly Machado, brilhou na Copa do Brasil de Karatê, realizada na última sexta-feira (9), em Goiás.

Com uma performance de alto nível, ela conquistou a medalha de ouro e colocou o nome de Campinas do Sul em evidência entre os melhores do país.

O torneio reuniu os principais talentos do karatê nacional e contou com a presença de competidores de várias regiões do Brasil.

Mesmo diante de adversárias experientes, Kimberly demonstrou técnica, foco e determinação, e supeerou todas as etapas da competição com destaque.

Veja a atuação brilhante da ginástica do Brasil:

O tenista paralímpico Ymanitu Silva, de Tijucas (SC), conquistou a medalha de prata na Copa do Mundo de Tênis em Cadeira de Rodas, realizada em Antalya, na Turquia. – Foto: Portal Tela/Divulgação

Rafaela Silva, do Judô, faturou o primeiro pódio em Grand Slam na nova categoria. - Foto: Divulgação/ IJF

Rafaela Silva, do Judô, faturou o primeiro pódio em Grand Slam na nova categoria. – Foto: Divulgação/ IJF

O Brasil conquistou um ouro inédito em Portugal neste final de semana. - Foto: Agência Brasil

O Brasil conquistou um ouro inédito em Portugal neste final de semana. – Foto: Agência Brasil

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