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Saiba quem é Mello Araújo, vice eleito na chapa de Nunes – 25/10/2024 – Poder

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Saiba quem é Mello Araújo, vice eleito na chapa de Nunes - 25/10/2024 - Poder

“Mello nunca fez política, ele o tempo todo fez polícia”, disse o senador Major Olímpio a respeito do coronel da reserva da Polícia Militar Ricardo Mello Araújo, 53, hoje filiado ao PL e vice-prefeito eleito na chapa de Ricardo Nunes (MDB), indicado por Jair Bolsonaro (PL).

O emedebista conquistou a reeleição neste domingo (27), derrotando o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).

Era dezembro de 2019, e a Assembleia Legislativa de São Paulo homenageava Mello Araújo, que foi comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) de 2017 a 2019.

Desconhecido por 86% das pessoas que declararam voto em Nunes no Datafolha, o coronel fará a passagem definitiva para a política, mesclando de vez os dois universos. É uma vitória significativa na disputa de poder e influência no meio policial paulista que trava com o secretário estadual da Segurança Pública, capitão da reserva Guilherme Derrite (PL).

Desde o final de 2022, quando participaram da equipe de transição do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), os dois representantes da PM duelam por protagonismo. Até a eleição municipal, Derrite liderava com folga, emplacando seus aliados no governo. Mello Araújo não foi nomeado para nenhum cargo importante nem conseguiu indicações.

Embora não se ataquem publicamente e neguem qualquer escaramuça, nos bastidores a queda de braço é notória e produz reflexos. Derrite, diferentemente de Tarcísio, não entrou na campanha para a prefeitura da capital e não pediu voto para o colega de farda.

Entre aliados de Nunes, a (falta de) atitude de Derrite é vista como uma resposta por ter sido preterido por Bolsonaro na disputa municipal. Por essa versão, o capitão sonhava em ser candidato a prefeito ungido pelo ex-presidente, ou no mínimo ter sido indicado a vice.

Mello Araújo afirma à Folha que nunca teve problemas com Tarcísio ou Derrite, pelo contrário, e que não queria ocupar cargos na época, apesar de ter sido sondado pelo governo estadual e pela prefeitura.

Naquela mesma cerimônia em que foi homenageado na Assembleia, Mello Araújo foi elogiado por Derrite, então deputado federal, para quem o então comandante “nunca ficou em cima do muro”. “Talvez o senhor não saiba da influência que teve para a minha geração”, emendou.

A falta de traquejo político do coronel é apontada por ele próprio e por aliados como a causa de uma de suas mais desastrosas declarações, em 2017, quando defendeu abordagem diferente da PM nos Jardins e na periferia, que se tornou munição para a campanha de Guilherme Boulos (PSOL).

“Eu não sou isso, não sou racista. Tem que se policiar com o que fala, estou aprendendo”, diz Mello Araújo.

Oficial de característica operacional —mais de rua do que de gabinete—, o coronel também teve de se explicar sobre as oito ocorrências com mortes, reveladas pelo jornal Estado de S. Paulo, decorrentes de intervenção policial com participação dele, que geram inquéritos militares, mas nenhuma punição administrativa ou criminal.

Nesse aspecto, ele e Derrite estão em sintonia. À frente da Secretaria da Segurança, o capitão foi responsável pelas operações Escudo e Verão, que somaram mais de 90 mortos, além de cinco policiais, entre 2023 e 2024. A Operação Verão é a mais letal da história da PM paulista desde o massacre do Carandiru, em 1992. O número de mortes por PMs no estado explodiu em um ano.

“Nunca fiquei contando”, disse Mello Araújo num primeiro momento à Folha sobre a quantidade de pessoas que matou como policial. Em entrevista nesta quinta (24), para a qual levou sua ficha de ocorrências na PM, admitiu ter participado de sete das operações com mortes que geraram inquéritos (todas em legítima defesa). E ressaltou ter 115 prisões registradas, um número alto.

Orgulha-se ainda de ter recebido o prêmio Polícia Cidadã, do Instituto Sou da Paz, em 2009, por um projeto que ele desenvolveu em cidades do interior de SP, em que policiais formados em educação física davam aulas de ginástica para a população em praças.

Neto (o seu avô integrou a Força Pública na Revolução de 1932) e filho (seu pai comandou o Choque e o policiamento da região metropolitana) de oficiais, é também pai de um futuro policial —um dos seus filhos ingressou neste ano na Academia do Barro Branco.

Antes de se lançar na política, mas já na reserva da PM, Mello Araújo viveu mais um capítulo controverso de sua trajetória, quando, nomeado por Bolsonaro, foi diretor-presidente da da Ceagesp (Companhia de Armazéns Gerais do Estado de São Paulo), uma empresa pública federal, de 2020 a 2023.

O coronel propaga ter saneado a empresa e combatido corrupção, tráfico de drogas e prostituição no principal entreposto. Sindicalistas com quem entrou em conflito contestam, acusando-o de militarizar o espaço, perseguir funcionários e forçar demissões.

“O tratamento diferenciado nos Jardins e na periferia foi exatamente o que ele praticou também aqui na Ceagesp. Chegou dizendo que ia acabar com a corrupção, mas não foi atrás de nenhum corrupto, porque eram todos parceiros dele, gente que roubava aqui dentro. Ele não prejudicou ninguém nos cargos de alta direção, foi atrás dos pobres”, afirma Enílson Simões de Moura, o Alemão, presidente do Sindbast (Sindicato dos Empregados em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de SP).

Ele e outros sindicalistas dizem que o coronel acusou indevidamente funcionários de furto de energia, interrogando-os com arma em cima da mesa. As demissões de alguns desses servidores, diz Alemão, foram revertidas na Justiça do Trabalho.

“Ele também inventou que havia armas e drogas dentro do Sindicato dos Carregadores, entrou lá com armas e um bando de policial, não encontraram nem um cortador de unha e nada de droga. É um mentiroso que persegue pobre e preto, a periferia. Disse que aqui é um antro de tráfico de droga, pegou um adolescente que mora numa favela ao lado com um pouco de maconha no bolso. É um canalha.”

Ex-metalúrgico que dividiu cela com Lula (PT) em 1980, quando o atual presidente foi preso, Alemão integra hoje o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da Presidência, o Conselhão.

Mello Araújo rebateu Alemão. “Infelizmente, ele trabalha com a mentira”. Segundo o vice eleito, o Sindbast tem raiva dele porque ele conseguiu na Justiça trocar o sindicato de sala —de um espaço maior, que considerava ocioso, para um menor. O coronel processou Alemão, requerendo indenização por danos morais, porque o sindicalista o chamou de “fascistinha”, “criminoso” e “autoritário”. A Justiça negou o pedido.

A gestão na Ceagesp contou ponto para Mello Araújo com Bolsonaro. O coronel segue à risca a cartilha bolsonarista —declara desconfiança da vacina da Covid, por exemplo.

Diz que só topou compor a chapa de Nunes por pressão do próprio Bolsonaro. “Eu não queria. Eu não mexi uma palha. Foi o [ex-]presidente que acabou me convencendo”, disse à Folha.

Bolsonaro, no entanto, acabou ausente da campanha de Nunes. Chegou a gravar uma live com o vice em que recomendava que as pessoas tapassem o olho para votar no emedebista. Mello diz que, apesar disso, não se sentiu abandonado e que o ex-presidente teve participação efetiva.

A indicação do vice foi a condição imposta por Bolsonaro em troca de o PL não lançar candidato próprio. O policial não era o nome favorito nem no partido do ex-presidente nem no MDB, mas, quando foi preciso frear a subida de Pablo Marçal (PRTB) no eleitorado conservador, todo o seu bolsonarismo pareceu muito atrativo.


RAIO-X

Ricardo Augusto de Mello Araújo, 53

Formado em segurança pública pela Academia de Polícia Militar do Barro Branco, em direito pela Faculdade Integrada Guarulhos e em educação física pela Escola de Educação Física da PM. Tem pós-graduação em fisiologia do exercício pelo Instituto de Ciências Biológicas da USP e mestrado em ciências policiais e ordem pública pelo Centro de Altos Estudos da PM.

Foi comandante da Rota entre 2017 e 2019, quando se aposentou da PM. Entre 2020 e 2023, foi presidente da Ceagesp, indicado por Jair Bolsonaro (PL). Concorreu pela primeira vez nas eleições de 2024, como vice na chapa de Ricardo Nunes (MDB) à Prefeitura de São Paulo

Patrimônio declarado à Justiça Eleitoral (2024): R$ 3,63 milhões

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Paquistão v Índia: Champions Trophy – Live | Troféu dos Campeões da ICC

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Paquistão v Índia: Champions Trophy - Live | Troféu dos Campeões da ICC

Tanya Aldred (now) and James Wallace (later)

Eventos -chave

POSTIGO! Babar C Rahul B Hardik 23 (Paquistão 41-1)

Hardik arrasta um de volta e Babar tenta enviá -lo brilhando pelas capas novamente, mas só pode levá -lo a Rahul. Cinco quatros, pois 23 da crescente garantia – mas o Paquistão precisava que ele continuasse.

8º lugar: Paquistão 37-0 (Imam Ul Haq 10, Babar Azam 19) Hora de Axar Patel, todas as alavancas longas e tons enormes. Ele gira a bola de mão gigante a mão gigante – replays do jogo contra Bangladesh mostram -lhe desafiando as duas bordas do bastão. Mas aqui vai Babar, dançando e acolhendo-o no meio do meio para quatro.

7º lugar: Paquistão 31-0 (Imam Ul Haq 9, Babar Azam 14) Hardik substitui Shami, o herói de cinco wicket contra Bangladesh, e que permanece fora do campo. Ele é tão magro quanto um bambu, brincos de diamante em cada lobo. Babar olha sobre os ombros e, em seguida, leva uma oferta do lado de fora do toco através das cobertas por quatro.

6º Over: Paquistão 26-0 (Imam Ul Haq 9, Babar Azam 10) O Imam é virado de dentro para fora por severa repetidamente, os pés enraizados no vinco. Frustrado, ele voa para a quarta bola, mas erra, voa novamente no sexto, mas só pode conseguir uma borda interna. Apenas uma corrida – uma larga – do over.

Shami se apagando

5º Over: Paquistão 25-0 (Imam Ul Haq 9, Babar Azam 10) O Imam é tentado, mordiscando Shami enquanto a bola passa pela borda externa. Outra beleza de Shami tem os escorregões aplaudindo – mas aqui está o fisioterapeuta, massageando a panturrilha direita de Shami. Ele termina o excesso, mas sai do campo, o que pode ser uma grande notícia.

Vemos um clipe dos jogadores que entram no campo no início da partida, Virat dá a Babar um tapinha afetuoso nas costas. Bom ver.

4º Over: Paquistão 22-0 (Imam Ul Haq 6, Babar Azam 10) Vamos Babar, não fique abandonado – e aqui está ele, chicoteando duras por quatro de fora do toco, e depois um passo glorioso e dirige pelas cobertas por mais quatro. O Paquistão levou o Overs para 22 contra a Nova Zelândia – aqui eles fazem isso depois das quatro.

3º Over: Paquistão 14-0 (Imam Ul Haq 6, Babar Azam 2) Shami novamente, e desta vez com mais controle. Imam, os óculos brilhando sob o capacete, brincaram e erram na bola de dardos, mas coleciona um punhado de corridas em ambos os lados do críquete.

2º Over: Paquistão 10-0 (Imam Ul Haq 2, Babar Azam 2) Harshit Rana do outro lado, praticante de uma excelente bola pesada. O Paquistão pega um single rápido do seu primeiro – não totalmente de forma convincente. Harshit se junta à ampla festa com uma na perna à beira da perna, enquanto o cheiro de café se transforma na cozinha. Babar pega um casal de pulso de seus quadris.

1º Over: Paquistão 6-0 (Imam Ul Haq 1, Babar Azam 0) O tom parece aveia enrolada. Mohammad Shami tem a bola, torce e gira no topo de sua marca, a primeira bola está no dinheiro, o segundo é largo e bem parado pelo Diving Rahul. Outro largo, e depois um terço, um quarto, um quinto – tudo isso é muito útil para o Paquistão, que teve um começo de lento contra a Nova Zelândia, com muita pressão doméstica acumulada nos ombros finos de Babar.

O chão não parece cheio – ainda – mas a cor da camisa dominante é definitivamente azul.

Os hinos

Saia sem incidentes. Crianças fofas de camisetas brancas parecem absolutamente emocionadas por serem mascotes. A Índia se amontoou, e Babar e Imam passeiam.

“Manhã pergunte.” Bom dia Krishnamoorthy V!

“Este é o Cricket Classico!

“Eu cresci nos anos 80 e 90 para ver o Paquistão vencendo regularmente a Índia com o Wasim Akram, Imran Khan, Waqar Younis e Abdul Qadir e batedores que pareciam ter ficado presos ao campo com um adesivo. Miandad, Abbbas, Raza.

“Então as mesas se viraram e ficaram viradas. Hoje em dia, é considerado uma perturbação se o Paquistão vencer, mas a partida é vista, infelizmente, como uma guerra entre os dois países, graças ao comportamento irresponsável e aos políticos serem políticos de ambos os lados. A morte da Índia, o confronto do Paquistão, visto simplesmente como uma partida de críquete, continuará sendo minha maior decepção na vida. ”

Os comentaristas mastigam as condições. Um tom lento, aqueles que se saíram bem são aqueles que giram a greve. Uma boa pontuação? 250 Um mínimo nu.

“Existe espaço atrás do sofá?” pergunta Michael White. Claro, embora me dê alguns minutos de aviso para um rápido Hoover.

XI indiano

Índia: Rohit Sharma, (Capt), Shubman Gill, Virat Kohli, Shreyas Iyer, Axar Patel, Kl Rahul (WK), Hardik Pandya, Ravindra Jadeja, Harshit Rana, Kuldeep Yadav, Kuldeep Yadav, Mohammed Shamai,

Um lado inalterado.

Paquistão xi

Paquistão: Imam-U-Haq, Babar Azam, Saud Shakeel, Mohammad Rizwan (capitão e WKT), Tayyab Tahir, Salman Agha, Khushdil Shah, Shaheen Shah Afridi, Naseem Shah, Haris Rauf, Abrar Ahmed.

O Imam-ul-Haq substitui Fakhar Zaman, que sofreu uma lesão oblíqua contra a Nova Zelândia.

Rizwan: Parece uma boa superfície. Se você jogar um evento da ICC, todo jogo é importante. Os meninos estão familiarizados com as condições e também nos saímos bem neste terreno. Perdemos o último jogo, mas está no passado para nós. Uma mudança: imã para Fakhar.

Rohit: Não é a mesma superfície, mas se parece com o que jogamos, no último jogo. Pode ficar mais lento. Ótima oportunidade de sair e fazer o que fazemos em equipe. A maneira como jogamos o último jogo … não foi fácil para nós e tivemos que trabalhar nosso caminho. Você quer testar a si mesmo e estar sob pressão. Estamos jogando o mesmo time.

Paquistão vence o sorteio e vai bater

Eles esperam por Ravi Shastri para terminar suas exuberâncias de combinação de boxe. Rohit Sharma, tudo em Royal Blue, tem a mão no bolso; Mohammad Rizwan, em uma blusa verde de limão, calças verdes escuras, coloca as mãos atrás das costas. Rizwan chama as cabeças – e as cabeças são!

Uma rápida olhada oito anos para a final dos campeões de 2017 no The Oval, quando o Paquistão virou as mesas de cabeça para baixo e venceu a Índia na final, graças a um século fabuloso de Fakhar Zaman e um emocionante feitiço de abertura de Mohammad Amir.

O sorteio estará em cerca de dez minutoso dia quente, quente, quente – 33 graus ao meio -dia. O início das 13h significa que não haverá orvalho para os capitães considerarem.

Preâmbulo

Olá! Que melhor razão para sair da cama em uma manhã de domingo do que para a Índia v Pakistan, primo v primo, rancor v reclamar, críquete com paixão.

Hoje, estamos em Dubai, devido à recusa do governo indiano/BCCI em jogar no Paquistão, e a partida está vendida. De fato, foi um esgoto em poucos minutos depois dos ingressos se tornarem públicos – espere um mar agitado de camisas azuis e verdes, ao lado da cacofonia do ruído,

A última vez que os dois países se reuniram em um jogo de 50 anos no ICC foi em Ahmedabad durante a Copa do Mundo de 2023, a Índia acabou com uma vitória fácil de sete postigos no 31º.

Eles são grandes favoritos hoje também e entram no jogo tendo derrotado Bangaldesh na quinta -feira, graças a um século de Shubman Gill e cinco postigos de Mohammad Shami. Enquanto isso, o Paquistão caiu e queimou contra a Nova Zelândia, perdendo por 60 corridas, e o rosto foi nocauteado cedo desde o primeiro evento da ICC que eles hospedam em 29 anos.

Mas esqueça as estatísticas que mergulham profundamente por enquanto. Este é o Paquistão. Este é o Paquistão contra a Índia. Tudo é possível.

O jogo começa às 9h GMT, e há muito espaço no sofá OBO.



Leia Mais: The Guardian

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Milhares para participar do funeral para o líder de Hezbollah morto Hassan Nasrallah | Notícias do Hezbollah

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Milhares para participar do funeral para o líder de Hezbollah morto Hassan Nasrallah | Notícias do Hezbollah

Nasrallah foi assassinado por Israel há cinco meses e seu funeral público atrasou por razões de segurança.

Dezenas de milhares de pessoas no Líbano devem prestar seus últimos respeitos ao líder do Hezbollah’s tardar Hassan Nasrallahque foi morto em um ataque israelense nos subúrbios do sul da capital, Beirute, em setembro passado.

O funeral público, atrasado por razões de segurança, está programado para 13:00 (11:00 GMT) no domingo no Camille Chamoun Sports City Stadium de Beirut, que tem capacidade para cerca de 50.000 pessoas.

Os organizadores do Hezbollah instalaram milhares de assentos extras em campo e muito mais fora, onde os enlutados poderão seguir a cerimônia em uma tela gigante.

Na véspera do funeral, retratos gigantes de Nasrallah e seu herdeiro aparente Hashem Safieddine – morto em outro ataque aéreo israelense uma semana depois – foram rebocados em paredes e pontes em Beirute do sul.

O oficial do Hezbollah, Ali Daamoush, disse a repórteres no sábado que cerca de 800 personalidades de 65 países participarão do funeral, além de milhares de indivíduos e ativistas que vieram de todo o mundo.

“Venha de todas as casas, vila e cidade para dizer ao inimigo que essa resistência permanecerá e está pronta no campo”, disse Daamoush, referindo -se a Israel.

Nasrallah, o rosto de Hezbollah Por mais de três décadas, e Safieddine foi temporariamente enterrado em locais secretos por medo de que seus funerais pudessem ser alvo pelas forças israelenses.

Nasrallah será enterrado em um pedaço de terra perto da estrada do aeroporto nos subúrbios do sul de Beirute. Safieddine será colocado para descansar em sua cidade natal, Deir Qanoun En-Nahr, no sul do Líbano.

Enquanto isso, a mídia estatal libanesa no domingo relatou ataques israelenses perto da fronteira, enquanto os enlutados convergiram em Beirute para o funeral.

“Aeronaves hostis lançaram dois ataques direcionados à área entre Qleileh e Sammaaiyah no distrito de Tire”, disse a agência oficial de notícias nacional.

Os militares israelenses direcionaram lançadores de foguetes no sul do Líbano, que segundo ele ameaçavam civis antes do funeral.

“Há pouco tempo, as IDF (militares israelenses) conduziram uma greve precisa baseada em inteligência em um local militar contendo lançadores de foguetes e armas no território libanês, no qual a atividade do Hezbollah foi identificada”, disse um comunicado militar.

“Além disso, vários lançadores de foguetes que representaram uma ameaça iminente aos civis israelenses foram atingidos no sul do Líbano.”

Um cessar-fogo frágil está em vigor no Líbano desde 27 de novembro, encerrando meses de guerra transfronteiriça entre Israel e Hezbollah, que se transformou em um conflito em larga escala em setembro.

Sob o acordo de cessar -fogo, Israel deveria se retirar completamente do sul do Líbano até 26 de janeiro, mas o prazo foi estendido até 18 de fevereiro, depois que Israel se recusou a cumprir.

O exército israelense retirou -se das cidades libanesas do sul na terça -feira, mas mantém uma presença militar em cinco postos avançados de fronteira.



Leia Mais: Aljazeera

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Como a França liderou uma “repressão militar” real durante a guerra da descolonização

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Como a França liderou uma "repressão militar" real durante a guerra da descolonização

É uma guerra pouco conhecida na França, e ainda assim animada nas memórias camaronesas. Entre 1945 e 1971, a França liderou um real “Repressão militar” contra movimentos de independência dentro da estrutura de “Guerra da descolonização” que ela foi confrontada com Camarões, escreve um relatório para os presidentes de Macron e Biya, no final de janeiro.

Derramar O mundoa historiadora francesa Karine Ramondy, co -cadeira da Comissão Mista, responsável pelo componente de pesquisa retorna a esses eventos e explica o papel da França para nós.

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